MATTEO VIEIRA
Hoje exatamente hoje é o dia de ir visitar minha madre eu estou tão nervoso que acho que vou desmaiar, credo estou parecendo o Lucca falando.
Vamos sair cedo já são sete e meia da manhã, vamos viajar só as nove mas eu não paro de pensar na reação da minha madre quando ver a girrasol, a mesma me perguntou se minha madre iria gostar dela acredito que esteja tão nervosa quanto eu.
Minhas malas já estão arrumadas, desci pra colocar as mesmas na sala e me deparei com a cena do Lucca pulando em cima de uma das suas malas, ele estava indignado, ue.
- Atrapalho? - perguntei e o mesmo gritou de susto.
- Você quer tentar me matar do coração antes de irmos para onde vou encontrar o amor da minha vida? - revirei meu olhos.
- Decidido mesmo, uau. - ele ainda estava em pé da sua mala e franzi a testa.
- Que foi? - me perguntou.
- Não sabia que você gostava de altura. - falei irônico apontando pra mala.
- Muito engraçado você, acho que coloquei roupas demais. - falou ainda em cima da mala com a mão no queixo.
- Acha? - indaguei.
- Tá Matteo, vou tirar algumas. - falou descendo da mala e abrindo a mesma nesse meio tempo escutei meu celular tocar no visor brilhava a foto da minha girassol.
- Alô, Mat. - falou na linha com a voz mais doce.
- Girassol, bom dia. - vi Lucca parar de tirar as roupas da mala e se virar pra me olhar. - tudo bem? - perguntei preocupado.
- Bom dia, me desculpe se lhe acordei, vamos sair que horas? - me perguntou curiosa.
- Passo na sua casa as nove, tudo bem pra você? - perguntei a ela.
- Sim, estarei te esperando então, até logo Mat. - fiquei com vontade de dizer as três palavrinhas mas me contive.
- Até girassol. - ela desligou e me voltei pra Lucca que já tinha terminado de arrumar a mala.
- Então? - ele olhou pra mim. - ela vai mesmo ne? Porque eu acordei muito cedo seria um desperdício desistir agora. - falou e achei graça, ele queria muito ir.
- Ela vai Lucca, agora vou comer. - falei e o mesmo correu pra cozinha.
[...]
- Matteo, eu acho que minha mala é pra ficar lá uns três meses, credo. - Lucca falou colocando sua mala no táxi.
Já estava saindo de casa era mais ou menos oita e quarenta da manhã o Lucca não parava de falar, fomos de táxi buscar a garota que me faz ficar nervoso apesar de não ser longe achei adequado.
Assim que chegamos na frente da casa dela, bateu um frio na minha barriga parecia que eu nunca tinha visto ela, toquei a campainha e a senhora Amália atendeu a porta.
- Olá querido, Emma já está descendo. - falou comigo. - EMMA! - gritou e eu me assustei.
- AMÁLIA! - o senhor Joseph apareceu na sala - Matteo, como vai? é...vou ajudar a Emma. - subiu constrangido por ter gritado o nome da sua esposa tão alto, a senhora Amália ria do meu lado.
Não demorou muito até Emma surgir no pé da escada com um sorriso incrível nos lábios, ela estava linda, me questionei se não estava sorrindo feito um idiota, não importa ela era linda.
- Desulpe se demorei. - suas palavras me tiraram do sonho que eu estava.
- Não girrasol, não demorou nada. - falei e lhe dei um abraço.
- É só isso? - perguntou senhor Joseph olhando a mala e a bolsa de Emma, ela assentiu. - nossa, achei que você ia levar o seu quarto todo.
- Pai. - Emma falou constrangida e eu ri e logo recebi um tapa no ombro da mesma.
- Ela já começou a te agredir igual a mãe Matteo, cuidado. - brincou senhor Joseph.
- Acho melhor vocês irem. - senhora Amália disse rindo. - se não o bonitão aqui não vai parar de falar. - comentou ela.
- Eu sou o bonitão. - senhor Joseph apontou para si mesmo, peguei a mala de Emma e coloquei a mesma no táxi.
Ela se despediu dos pais e do nonno falei com todos depois dela e seguimos para o táxi onde estava um Lucca no banco do carona babando o vidro, assim que entramos e eu bati a porta o mesmo acordou assustado.
- Você só me assusta, credo, babei. - falou limpando a boca. - Olá ruivinha, muito bom dia, será um enorme prazer segurar vela pra vocês nessa nossa aventura. - ele falou gesticulando os braços e até o taxista riu dele.
- Bom dia Lucca. - girassol falou do meu lado rindo.
[...]
Quando chegamos na estação de trem fui pegar as três passagens e nosso trem já ia chegar, fico aliviado porque não vamos demorar de chegar quer dizer são algumas horas até chegar lá, mas tudo bem.
Fui até Emma que estava sentada com Lucca rindo de alguma coisa que meu amigo louco estava dizendo a ela por uma fração de segundo o olhar dela de cruzou com o meu e els sorriu e uau que sorriso, já tinha visto várias vezes mas nunca me canso.
Nosso trem chegou, me encarreguei de ajudar ela a levar sua mala Lucca só repetia "Eu estou cansado" parecia uma criança, não que ele não seja, quando entramos ela ficou encantada e correu pro lugar da janela me sentei ao seu lado e Lucca logo em seguida.
- Nunca tinha andando de trem? - perguntei a ela.
- Não, é tão lindo. - falou com os olhos brilhando, os trens daqui são realmente lindos. - Obrigada. - ela falou e eu fiquei sem entender.
- Obrigada por qual motivo? - perguntei curioso.
- Por me trazer. - falou sem graça, peguei na mão dela e senti um choque.
- Tudo que eu puder fazer pra te fazer feliz eu irei fazer. - lhe dei um beijo na testa e ela deitou em meu ombro.
Lucca estava com sono então passou a viagem toda dormindo e ele murmurava coisas como "Estou com fome" não entendi muito bem as outras, mas foi hilário.
Quando o trem parou percebi que fui o único de nós três que estava acordado, Emma dormia calmamente e eu acordei ela com muito dó, dei um beliscão em Lucca que gritou chamou atenção de todos dentro do vagão.
- Eu sofro viu. - falou Lucca se levantando.
Eu fui o primeiro a sair procurando pela pessoa que estava tão ansiosa quanto eu por essa viagem, então vi a senhora um pouca baixa de olhos parecidos com os meus e cabelos castanhos escuros.
Deixei as malas no chão e corri para abraçar ela, a mesma quando me viu sorriu abertamente, abraçei ela e me senti tão bem.
- Madre. - Falei.
- Matteo, meu menino. - falou passando a mão no meu rosto, ela estava sozinha provavelmente toda a família estava na casa da minha nonna.
Emma estava olhando curiosa e Lucca estava quase caindo segurando suas malas e tentando pegar as minhas, fui ajudar ele se equilibrar e minha madre veio logo atrás.
- Bom, esse aqui é o Lucca madre, a senhora já viu ele pelas chamadas de vídeo. - apresentei o mesmo que jogou o cabelo pra trás.
- Olá "senorita" muito prazer em conhece-lá. - falou com um sotaque que tinha acabado de inventar, revirei os olhos e ela riu.
- E essa aqui é Emma. - fiquei do lado da mesma e peguei a sua mão. - minha namorada. - minha madre ficou olhando pra ela sem dizer uma palavra então Emma se pronunciou.
- É bom conhecer a senhora. - sorriu simpática, minha madre porém continuou sem falar nada, logo Lucca falou no meu ouvido.
- Foi uma boa idea? - indagou.
- Claro que... - ia terminar minha resposta pra ele minha madre gritou.
- LINDA! ela é linda. - agarrou Emma e lhe deu um abraço. - bem-vinda minha linda. - ela falou um pouco mais controlada.
-Obrigada. - Emma falou sorrindo
- Uau, acho que foi uma idea incrível. - falou Lucca.
- Vamos. - minha madre nos chamou para irmos para o Carro. - suas primas estão ansiosas para conhecer a Emma, Matteo. - a girassol estava entrando no carro e lançou um olhar de "socorro" fui até ela e o Lucca entrou no Carro correndo.
- Não precisa ficar nervosa, ok? - abraçei ela.
- E se... - interrompi ela.
- Não existe "e se" todos vão amar você, assim como eu. - eu disse isso mas meu coração almejava dizer as três palavrinhas ela me olhou e sorriu, dei um breve "beijo" nela e entramos no carro rumo a casa da minha nonna.
Estou de volta nenês💛, me desculpem pelo horário estava revisando esse capítulo.
Vocês gostaram?
Será que o Lucca vai mesmo encontar o amor ds vida dele? E o Matteo vai dizer as três palavrinhas?