- Dia 8? Já?! - Hyunjin perguntava indignado enquanto estavam sentados na sorveteria.
- Sim, dia 8 - Sophia respondeu olhando para a mesa.
- Não tô acostumado com isso. O máximo de tempo que eu fiquei sem te ver foi... Quatro dias em feriados prolongados?
- Eu não sabia que você era tão meloso assim. Misericórdia.
- Sabia sim e gostou de mim do mesmo jeito.
Sophia pegou uma colherada do sorvete e enfiou na boca de Hyunjin.
- Você tá falando demais! - Ela disse.
- Ei - Hyunjin tentou protestar de boca cheia. - Hmm, gostei do seu sorvete.
- Eu sei que eu tenho bom gosto. Mas não vai ficar pegando meu sorvete de graça, não, seu aproveitador!
Hyunjin riu da situação, mas logo se ajeitou na cadeira, inquieto enquanto Sophia tomava seu sorvete plenamente. Hyunjin se levantou, foi até a lixeira e deixou lá seu potinho vazio (você já reciclou hoje?). Voltou ao seu lugar. Deitou a cabeça sobre a mesa. Mexeu nos guardanapos. E nada de se acalmar.
- O que foi, Hyunjin?
- Você vai me deixar! Já pensou se você acaba querendo ficar na casa da sua avó?! Tipo, pra sempre?! - Hyunjin disparou de maneira desesperada. - Você sempre diz que eles são incríveis e que gosta da cidade... Como eu fico nessa história? Eles ainda tem comida! É muito fácil te subornar e...
- Jinnie, eu não vou te deixar! - Sophia disse, segurando a mão de Hyunjin, na tentativa de passar sinceridade e segurança através desse gesto.
Hyunjin parou o drama e, de desesperado, começou a sorrir todo bobinho. Escondeu o rosto nas mãos, dando espaço entre os dedos para ver Sophia.
- Repete? - Ele pediu sorrindo.
Sophia riu da reação do garoto pela simples frase dita. O amor também causava aquele efeito tão facilmente?
- Hyunj...
- Não foi disso que você me chamou!
- Mas...
Hyunjin se aproximou de Sophia, fazendo um bico com os lábios e piscando os olhos repetidas vezes.
- Se você acha que eu vou ceder só por causa dessa carinha fofa...
E então Hyunjin tombou a cabeça para o lado, tornando sua expressão ainda mais adorável, se possível, ainda encarando Sophia.
- QUE MERDA, HYUNJIN! - Sophia disse, fechando os olhos com força. - Por que você é assim?!
Hyunjin apertou as bochechas de Sophia, a fazendo abrir os olhos.
- Agora, repete - ele pediu sorrindo, apoiando a cabeça em suas mãos e olhando para Sophia de uma maneira tão fofa que Sophia não pode não ceder. Da fofura natural que fazia parte da personalidade do garoto, à maneira como seus olhos brilhavam enquanto esperava que ela repetisse a frase. Sophia pigarreou, deixou o potinho de sorvete, agora vazio, de lado, pegou as duas mãos de Hyunjin e entrelaçou os dedos dele aos seus. Encontrou seus olhos e quase se perdeu nas milhares de estrelas contidas ali dentro. E com toda a sinceridade do mundo, cedeu à vontade do garoto:
- Jinnie, eu não vou te deixar, em hipótese alguma, por nada desse mundo! - Disse sorrindo, o olhando de maneira nitidamente apaixonada. E continuou: - minha presença pode não ser visível pra você sempre, mas em todo o momento em que pensar em mim, apesar de qualquer distância, saiba que eu sempre vou estar pensando em você. Mesmo que não possamos nos ver ou conversar, tenha certeza de que você vai estar sempre aqui - ela disse apontando para o peito - assim como eu sempre vou estar com você, desde que eu também esteja na sua memória ou no seu coração.
Hyunjin levantou uma das mãos de Sophia, que permanecia entrelaçada a sua, até os lábios, deixando ali um beijo delicado. Se aproximou da garota, colocando algumas mechas de cabelo atrás da orelha da mesma.
- Posso te contar uma coisa? - Ele disse, baixo o suficiente para somente Sophia ouvir. Ela assentiu e, olhando em seus olhos, enquanto pousava a mão sobre a bochecha rosada da garota, disse a frase como um segredo precioso:
- Eu te amo do tamanho do céu.
•
O céu incrivelmente estrelado até fazia com que Sophia se esquecesse de que estava cercada por prédios. Quanto mais impulso era aplicado sobre o balanço, mais perto ela se sentia de céu, como se, inclusive, fosse possível tocá-lo.
E a presença de Hyunjin apenas aumentava o sentimento de que tudo era possível. Que o céu era tocável, que o amor era real e que os sonhos podiam, magicamente, se realizar.
Sonhos. Sonhos estes que Sophia havia deixado de conhecer. Os únicos que ganharam espaço em sua vida, foram os pesadelos. Na tentativa de afastar esse pensamento tão infeliz, Sophia desviou seu olhar perdido, o permitindo encontrar direção nos olhos que tinham lhe servido de faróis por toda a estrada que percorrera aquele ano. Ela se perguntava se ela tinha mesmo noção de tudo o que ela vivera. Se ela sabia o quão grata devia ser. Mas suas desconfianças e inseguranças a impediam de desfrutar plenamente daquilo. Era uma luta constante e diária.
Ela sabia que, por mais que quisesse muito passar as férias com seus amigos a visita à casa da avó era mais que necessária. Aquele lugar lhe mudava tanto pra melhor... Ela sempre voltava com uma perspectiva diferente, sobre tudo! Sua família a apoiava tanto que ela pensava que era apenas excesso de amor. Naquele lugar tão simples e, de certa forma, pacato, ela se encontrava várias vezes dentro das possibilidades de um futuro melhor pela perspectiva de quem ela sabia que a amava e realmente queria seu bem. Por isso, nunca hesitava em aceitar passar as férias lá.
Perdida em pensamentos, nem havia percebido que desacelerara o balanço, que agora estava quase parado. Pousou seu olhar sobre um banco vazio e, por algum motivo ele levou a garota de volta ao dia em que Minho tinha lhe proposto o plano. Sophia sorriu ao lembrar de como Minho se preocupara tanto com ela, se importara tanto a ponto de se oferecer pra que ela, de certa forma, "usasse" ele pra fazer Hyunjin acordar. Por um momento ela sentiu falta do jeitinho travesso do garoto, que, aquela altura do campeonato já teria a empurrado do balanço.
Olhou novamente para Hyunjin, que parecia tão perdido quanto ela nos próprios pensamentos.
- No que você tanto pensa, Hyunjin? - Perguntou girando o balanço.
O garoto desviou sua atenção do escorregador, abrindo um sorriso para Sophia.
- Em você.
- Gosta de me deixar sem graça, hein. Fala sério...
- Ué. Eu só respondi sua pergunta. Também tô falando sério.
- Vamos dizer que seja isso mesmo, estava pensando exatamente o que sobre mim? - Sophia perguntou enquanto não parava quieta no balanço.
- Passei o dia todo tentando descobrir o que aconteceu quando você foi beber água. Você voltou toda perdida e fazendo perguntas sem sentido.
Sophia não respondeu. Não sabia como responder. E ele a conhecia muito bem para saber isso.
Sophia cansou de ficar no balanço. Se levantou e foi até Hyunjin, estendendo a mão para ele, que segurou a mão da garota, a qual o conduziu até o banco vazio do parque.
- Hyunjin, eu posso te perguntar uma coisa? - Sophia disse, após se sentarem.
- Sim.
Sophia respirou fundo. Ela sempre quis fazer aquela pergunta.
- Eu juro que eu não queria perguntar isso, mas isso fica martelando na minha cabeça e...
Hyunjin observava com certa diversão a confusão da garota. Não de uma maneira ruim, mas porque acabava sendo engraçado quando ela se desesperava. Não o motivo pelo qual ela se desesperava. Era satisfatório saber que ele era o motivo da confusão dela.
-E...? - Hyunjin a incentivou a continuar a frase.
Sophia fechou os olhos antes de soltar a pergunta do milhão:
- OqueaconteceuentrevocêeaKim? (O que aconteceu entre você e a Kim?) - Disparou de uma só vez, de forma que até ela duvidava se teria entendido o que sua boca pronunciou se seu coração já não conhecesse a questão de cor.
Hyunjin sorriu calmante. Aquele não era um assunto de 7 cabeças para ele, assim como, de certa forma, era para Sophia. Ele buscou a mão da garota, que acabara de criar coragem para abrir os olhos e o encarar, como uma criança com medo de tomar injeção. Entrelaçou seus dedos aos da garota, colocando suas mãos unidas dentro do bolso do seu casaco, enquanto brincava com seus dedos.
- O que você já sabe? - Ele perguntou.
- Que vocês tiveram alguma coisa. E que, pelo que parece, ela foi muito importante pra você - Sophia respondeu de forma honesta e simples, apesar da última frase poder ser usada para cutucar Hyunjin, ela não usou esse tipo de tom. Apenas respondeu de forma sincera a pergunta.
- Certo - disse ponderando suas palavras. - Sophia, o que exatamente faz você pensar que uma pessoa, no caso, a Kim, foi muito importante na vida de outra, no caso, eu?
- Você tá me deixando ainda mais confusa.
- Vamos tentar responder uma pergunta de cada vez.
- Ok - Sophia fez uma pausa, pensando numa maneira de ser sincera sem parecer uma ciumenta desesperada. - Bom, eu nunca vi vocês tendo uma conversa séria desde que conheci vocês. Nada que fugisse do cotidiano acadêmico. Até a festa. Tudo bem que eu percebia os olhares trocados, não posso negar. Mas concluí que, o que quer que tenha acontecido entre vocês, não foi esse ano. Então o que me faz pensar que você marcou alguma parte da história da Kim, foi ela ter ido atrás de você de novo.
- Certo. Mas o que te faz pensar que ela me marcou muito?
- As f... - e aí Sophia lembrou que precisava contar a história sem que parecesse que ela tinha besbilhotado o armário de Hyunjin.
O garoto lhe observava curioso para saber qual seria sua resposta.
Sophia suspirou e voltou a responder:
- Lembra do dia da festa? Onde eu acabei dormindo na sua casa na noite anterior?
Hyunjin concordou e Sophia continuou a história.
- De manhã, as meninas me ligaram pra saber se eu estava bem e, enquanto a gente se falava por telefone, eu notei que a porta do armário, que havia no canto do quarto, estava entreaberta e me levantei pra fechar. Fui até lá só pra fechar a porta, mas vi que tinha um canudo de formatura e, então, fui guardar dentro do armário, quando eu acabei... Encontrando algumas fotos de vocês...
Hyunjin, que não soltara a mão de Sophia, se perguntava porque não tinha dado um jeito naquelas fotos. E então ele se colocou no lugar de Sophia:
Ela não fazia a menor ideia de que ele gostava dela. Na verdade, só no dia anterior ele foi admitir para ele mesmo o que sentia por Sophia e decido não ser um covarde.
Nesse dia eles tinham tomado um susto enorme. Depois a Sophia achou as fotos e, pra completar, Kim havia inventado de beijar Hyunjin bem na hora que Sophia foi procurar por ele.
Hyunjin olhou de forma ainda mais atenta para Sophia e seu coração se partiu em mil pedacinhos por ter colocado a garota em tal situação. Ela merecia, sem dúvidas, todo o amor do mundo, além das respostas de quaisquer dúvidas que tivesse. Mesmo que ela não lhe desse uma resposta positiva sobre o relacionamento deles, ele não tinha dúvidas da sinceridade dos sentimentos da garota, por tê-los mantido até então.
- Eu vou te contar tudo, Sophi. Pra começar, estudamos juntos por um tempo antes de eu me mudar de escola. Kim costumava ser minha dupla, mas não era como você. Até porque são pessoas diferentes. O que nos uniu não foram nem as carteiras, mas sim a dança. Kim sempre foi muito fechada, principalmente sobre relacionamentos e, o único momento em que a Kim era ela mesma, livre de seus medos e amarras, era quando ela dançava. Através do amor dela pela dança, ela expressava tudo ali. Seus medos, suas verdades, sua personalidade. Ela se apresentava através da dança. E cada vez em que eu a via sendo tão livre quando dançava, queria fazer com que ela se sentisse livre e fosse livre em qualquer outra circunstância. A gente foi se aproximando cada vez mais e ela se mostrava uma pessoa cada vez mais encantadora. Mas ela nunca havia conseguido se resolver em suas questões pessoais. Nisso, ela me afastou, mas nunca me deixava ir. E eu, de certa forma também não deixava ela ir. Ela me pediu um tempo. Disse que precisava definir seus sentimentos, que não sabia se realmente gostava de mim pra termos algo sério. Aquilo me deixou em mil pedaços, mas eu tinha esperança de que as coisas fossem se resolver. Consequentemente acabei me apegando a resquícios do passado que deveriam ter ficado no passado. Nesse meio tempo, você chegou e eu comecei a perceber que eu me encontrava apegado às memórias do passado e não às pessoas que construíram essas memórias comigo.
- Sophia - Hyunjin continuou, - você me intrigou desde a primeira vez que eu te vi no corredor - o garoto confessou. - Quanto mais eu conhecia a garota contraditória que se sentava ao meu lado, mais você me cativava. Você juntou um grupo de pessoas que já se conhecia, transformando uma roda de amizade inteira sem saber. Você parecia frágil, ao mesmo tempo que sua bravura era perceptível. Os momentos em que você achava que tinha chegado no fundo do poço, eram os momentos em que a sua força mais me surpreendia. Você sabia abraçar as pessoas sem ao menos tocá-las. Você transmitia segurança e esperança quando você mesma não sabia se tinha forças o suficiente pra aguentar mais um dia. Você conquistou a admiração de todos e, mais que a minha admiração, você foi me conquistando pouco a pouco. Em meio ao mar de tristeza que você enfrentava, você transmitia doçura. A cada dia você me mostrava um céu mais estrelado, um pôr-do-sol mais colorido e um jardim repleto de borboletas. Em um dos seus momentos mais críticos você foi capaz de colorir os meus dias. Comecei a valorizar cada um dos poucos sorrisos que você dava, inicialmente, e comecei a fazer de tudo pra que esses preciosos momentos se repetissem. Eu poderia ficar o resto da noite falando de você. Esse se tornou o meu assunto preferido. Mas sobre a sua pergunta, Kim foi uma pessoa muito importante, mas essa história já teve seu ponto final que, na verdade, foi colocado quando ela pensou estar colocando uma vírgula.
Antes que Sophia pudesse pensar em responder qualquer coisa, seus olhos se encontravam transbordando rios, mares e riachos. As palavras ditas por Hyunjin eram tão simples, mas tinham um grande peso. Houveram dias em que ela só queria desistir de tudo. Houveram dias em que nem ela sabia como estava de pé. Houveram dias que ela queria dar um fim em tudo. O que ela não sabia, até então, é que nesses dias alguém lhe observava atentamente, de forma empática, doce e sem julgamentos, vendo além da carranca muitas vezes expressa pelo rosto, encontrando um coração frágil, apesar da grossa cobertura de gelo. Antes de Hyunjin conquistar seu lugar no coração de Sophia como qualquer coisa, ele precisou se esforçar para conseguir ser seu amigo. Ele conseguiu ver atrás da cara fechada da garota. Ele não viu uma garota mau humorada. Ele viu uma garota que precisava que a trouxessem para fora de seus medos e inseguranças.
Tentando se virar sozinha a todo custo, ela só precisava de alguém de quem ela pudesse depender um pouquinho. E Hyunjin se permitiu ser essa pessoa. Lhe permitiu chorar, sorrir, gritar.
Sophia ainda tinha muito em que melhorar, mas desde o começo do ano até o momento atual, foi um grande salto.
Era aliviador saber que alguém enxergou mais do que uma garota arrogante e fechada. Enxergou uma pessoa com capacidade de mostrar o quão incrível ela era, da maneira dela.
Ao olhar para Hyunjin, Sophia acrescentou mentalmente que não merecia aquele garoto e todas as coisas boas que lhe acompanhavam. Ela não se sentia merecedora de um coração tão puro e bom como o seu. Não se sentia merecedora de seu carinho. Como ele poderia ter gostado dela? De tantas pessoas...
Sophia enxugava as lágrimas que rolavam pelo seu rosto, que logo era preenchido por outras lágrimas que surgiam. Era um misto de emoções e ela não sabia exatamente o que sentir primeiro.
Hyunjin passou os braços em volta da garota. No começo, ele nunca sabia o que fazer quando ela começava a chorar. Em certa ocasião ela disse que, em momentos assim, o melhor a se fazer era abraçar. E era isso que ele fazia todas as vezes. A abraçava e a acalmava mexendo em seu cabelo.
Com os olhos perdidos nos pontos luminosos que preenchiam o escuro céu, Sophia disse baixinho:
- Obrigada, Hwang.
Em resposta, o garoto depositou um beijo em sua cabeça.
- Sabe, Hyunjin, - Sophia iniciou, sem olhar para o garoto - antes de eu te conhecer eu era como um céu noturno coberto por nuvens, onde nem a lua podia ser encontrada. À medida que você foi alcançando meu coração, essas nuvens foram sumindo e, então, quando te permiti ser mais do que "o garoto da carteira ao lado", você começou a decorar esse céu, criando constelações só suas. Não havia mais espaço para as nuvens espessas que tentavam apagar o brilho que meu céu havia ganho. A cada dia você pendurava uma nova estrela. Eu já era imensamente grata por isso e parecia meio sem cabimento quando meus sentimentos mudaram. O céu continuava estrelado e, quando eu achei que não havia mais espaço para você acrescentar mais nenhuma estrela, você me deu uma chuva de meteoros. Foi inesperado, fora da realidade e eu me encontrei num estado de felicidade que jamais imaginei existir. Tem horas que eu tenho vontade de te beliscar só pra saber se você não é um anjo, porque é inegável o fato de que você tem um pedaço do céu em você. E, por acaso, se tornou o meu pedacinho de céu.
Sophia, então, encarou o garoto com um sorriso no rosto:
- Antes, a pergunta que eu me fazia era "como que isso foi acontecer? Como que eu fui gostar dele?", porque éramos amigos. E ainda somos. Mas, olhando por outro ângulo, a verdade é que seria impossível não ter gostado de você. Isso já era previsível e seria estranho se isso não acontecesse, se meu coração não tivesse feito essa escolha.
Naquele momento, o coração de Hyunjin se encontrava completamente derretido e sem previsão de voltar ao normal enquanto aquela garota estivesse por perto. O garoto se permitiu se perder pela milésima vez nos olhos chocolates de Sophia. Aquela troca de olhares tão simples era o suficiente para parar o tempo e todas as músicas românticas do Ed Sheeran começarem a tocar em sua cabeça.
Hyunjin se aproximou de Sophia, segurando seu rosto, depositando um beijo em sua testa e, em seguida, na ponta de seu nariz. Se afastou o suficiente para encontrar os olhos sorridentes da garota, antes de acabar com qualquer espaço que os separasse, unindo seus lábios num beijo que transbordava sentimento.
Novamente o mundo que os cercava evaporou no ar. Era como se eles estivessem perdidos no meio da galáxia. Nada mais importava que aquele momento. Que aqueles corações batendo no mesmo ritmo, ou que a importância que aqueles sentimentos carregavam.
O futuro era incerto, mas uma certeza pairava no ar: eles pertenciam um ao outro.
✨
Postando esse capítulo o mais rápido que pude porque eu amo vocês e pra uma pessoinha mega especial ler durante a viagem que ela vai fazer hoje.
PS.: Amo vocês do tamanho do céu. ❤️🌠