INVERNO ARDENTE | Bucky Barne...

By DixBarchester

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Guerra. Hidra. Assassinatos. Pronto para obedecer... O mundo de James Buchanan Barnes estava congelado em vio... More

✎ INTRO
▶ MÍDIA
❝EPÍGRAFE❞
01. SOZINHO
03. JAMES
04. VIZINHOS
05. SAM
06. CELULAR
07. STEVE
08. ALPINE
09. ABBY
10. QUEBRA-CABEÇAS
11. GUS
12. SOLDIER'S
13. MÚSICA
14. VERDADES
15. AMIGOS
16. JOALHERIA
17. PESADELO
18. MUDANÇAS
19. CONVERSAS
20. ADEUS
21. RECONCILIAÇÃO
22. AMOR
23. IMPREVISTO
24. LUCIA
25. BEVERLY
26. PRISIONEIROS
27. FOGO
28. ARDENTE
29. TREINAMENTO
30. HERÓIS
31. PEDIDO
32. COMPENSAÇÃO
33. FIM

02. SAVANNAH

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By DixBarchester


Olá! Aqui estou com mais um capitulo Vocês receberam IA tão bem que eu fiquei ainda mais empolgada pra postar, é isso.

A música que "toca" nesse é "Bad Guy" da Billie Eillish, tá aqui em cima na mídia, caso alguém não conheça. 

Bora conhecer a Savy?


Saudade. Enferrujado. Dezessete. Aurora. Fornalha. Nove. Benigno. Regresso à pátria. Um. Vagão de Carga.

Bom dia, Soldado.

"Pronto para obedecer".

Missão. Armas. Sangue. Morte.

Gritos tão altos como se não existisse outro som no mundo.

Os gritos das vítimas.

Os gritos de Bucky...

Então vinha o frio, os pulmões paravam, o gelo congelava seus ossos, como adagas em seus órgãos.

De novo, de novo e de novo.

Um ciclo infinito de dor e morte.

Pronto para obedecer.

Sempre pronto para obedecer...

O azul frio dos seus olhos estava no espelho, contrastando com todo o sangue rubro que o cobria.

O sangue era dele ou das vítimas?

O soldado não sabia. Ele nunca sabia...

Encarou as próprias mãos apoiadas da cerâmica da pia, estava escuro, sujo, claustrofóbico.

O metal do braço esquerdo quase desaparecia sob o sangue.

Dedos alvos tocaram sua pele, unhas compridas pintadas de vermelho. Um sorriso que causava arrepios.

O Soldado estava sempre a mercê, mas Bucky queria correr e se esconder no fundo de si mesmo. O toque queimava. Não como fogo. Queimava como apenas o gelo podia fazer.

Bucky sentia nojo, fúria e medo. Mas o Soldado não sentia nada.

O terror que ela provocava quando vinha era ainda pior do que aquele nos olhos das vítimas.

Ele esperou pela voz que lhe corromperia corpo e alma. Esperou pela ordem que cedo ou tarde sempre vinha... Mas batidas ritmadas preencheram a cela pútrida vindas de todo o lugar e de lugar nenhum. Aquilo o puxou. Não havia mais sangue. Não havia mais o toque de gelo. Não havia mais o sorriso do próprio demônio.

Tudo se desfez...

Bucky acordou em um salto, o corpo suado, o cabelo comprido grudado em sua pele, o peitoral definido subindo e descendo de forma descontrolada... Ainda estava em seu apartamento no Brooklyn, ainda estava em sua própria cama. Tinha sido apenas outro pesadelo.

Respirou devagar, tentando controlar o ritmo em que o ar saía e entrava por seus pulmões, seu coração continuava disparado, a mão direita tremia em descontrole, enquanto o vibranium da esquerda parecia doer, mesmo que não houvesse lógica naquela dor, afinal era apenas uma prótese.

Aquele tipo de sonho quase macabro era constante, exceto que não era apenas um sonho, eram lembranças vívidas das atrocidades que tinha comedido e das torturas que havia sofrido. Eram episódios constantes, nem sempre com as mesmas cenas, mas sempre deixavam aquele gosto amargo de impotência, se sentia violado, seu corpo usado como instrumento, sua mente corrompida.

Sem privacidade, sem livre-arbítrio, uma sombra de si mesmo.

Em inúmeras ocasiões tinha pensado que a morte teria sido mil vezes melhor.

Acima do sangue, do gelo e das mortes, os piores pesadelos sempre tinham aquela mulher, não que houvesse de fato alguma informação neles, eram sempre as unhas bem cuidadas tocando seu braço e o sorriso quase diabólico, era tudo que Bucky via dela, sempre. Não sabia quem era, não se lembrava de fato, porém a desconhecida trazia consigo uma sensação que era pior que todas as outras, era mais aterrorizante do que ver a morte de todas as vítimas do Soldado Invernal em looping, era pior do que recordar das torturas e sentir a dor de todas elas ainda muito vívidas, ela fazia a criogenia parecer um alento...

Com a mulher de toque gelado vinha algo que Bucky não compreendia totalmente, era um terror diferente, uma sensação de impotência maior, um enjoo visceral que muitas vezes o fazia acordar e vomitar tudo que tinha no estômago.

Talvez se lembrasse de mais pudesse entender aquelas sensações horríveis, no entanto, não tinha certeza se queria mesmo lembrar de tudo. Às vezes a ignorância podia ser uma benção...

Todavia, naquela noite foi diferente, Bucky não acordou pelo impacto do pesadelo, foi o som de algo diferente que o fez despertar...

Ainda estava ecoando pelo apartamento na verdade, a batida ritmada de graves pesados vinha acompanhada de estraladas de dedos e de uma voz feminina que cantava com pausas quase irritantes.

As músicas modernas podiam ser muito confusas...

Levantou-se em busca de um copo de água e assim reparou que o som vinha do apartamento da frente. Pelo visto o vizinho estava de volta.

A luz estava acesa e a bagunça parecia ainda pior, um violão vermelho se destacava no caos de roupas espalhadas. Bucky negou algumas vezes em desaprovação e lavou o copo em que tinha bebido água, guardando tudo antes de voltar para o quarto.

Se deitou novamente e passou a mão no rosto para alinhar os fios rebeldes, as sombras dançavam no teto, mas em um ritmo diferente da música que ainda tocava, Bucky se pegou prestando atenção na letra:

"Então, você é um cara durão?
Um cara que gosta de pegada bruta?
Daqueles que não se satisfazem?
O cara com o peito sempre estufado?
Eu sou do tipo malvada
O tipo que deixa sua mãe triste
O tipo que deixa sua namorada louca
O tipo que talvez seduza seu pai
Eu sou a vilã, dã!"

Ele riu sem qualquer humor, porque a música era ousada demais, o tipo que nunca se ouviria nos anos 40... Se deu conta que não lembrava da última vez que tinha ouvido música, ouvir de verdade, escolher aquilo que queria e então desfrutar da canção.

Antes de tudo, antes do gelo e do sangue, Bucky gostava de música, gostava de convidar belas senhoritas para dançar... Mas aquilo fazia muito, muito tempo.

E claro que jamais dançaria uma música como aquela que o vizinho estava escutando...

A quem estava querendo enganar afinal? A verdade é que não dançaria coisa alguma, não mais, não com aquele braço.

Soltou um suspiro pesado e passou a mão direita sobre o rosto em um gesto de frustração. Às vezes sentia ódio; do que tinham feito com ele, do que ele tinha feito com as pessoas, de tudo e de todos, ódio da vida, uma raiva tão visceral que podia destruir qualquer coisa em seu caminho, mas na maior parte do tempo era apenas o vazio, talvez sua mente estivesse acostumada a não sentir coisa alguma...

A verdade é que estava exausto.

Até nisso Steve fazia falta, porque Bucky se esforçava para estar melhor perto dele, não queria que o melhor amigo se sentisse mal. Tentava piadas e histórias do passado, abusava do humor, evitava falar das atrocidades que vivera e presenciara como Soldado Invernal. Ao lado de Steve era o garoto do Brooklyn novamente, ou ao menos fingia ser.

A influência de Steve sobre si era tão grande que algumas vezes Bucky chegou a acreditar que se fingisse o bastante tudo se tornaria real, ele podia ser alguém digno novamente... Ao lado de Steve sentia que talvez ainda houvesse um lugar no mundo para si mesmo.

Mas Steve se foi, primeiro para o passado e depois para além disso, para um lugar que no fundo Bucky queria ir também...

A morte do melhor amigo lhe fez encarar uma grande e cruel verdade: aquele lugar que pensou ter ao lado de Rogers era apenas uma ilusão em sua mente, ele não existia de fato. Steve seguira a vida, Steve se encaixava... mas Bucky não. Era apenas um peso, uma sombra, uma mancha negra na reputação do Capitão América.

Ele era aquele que tinha aberto uma rachadura irreparável entre os dois líderes dos Vingadores, ao menos era isso que ele acreditava do fundo de seu coração congelado.

A música no apartamento vizinho seguia, Bucky notou que a canção estava tocando em looping e lá pela terceira ou quarta vez ele já podia sentir a raiva correndo gelada por suas veias sem pedir permissão.

— Que merda de vizinho, ele não está vendo que já é tarde?! — Praguejou, dando um pulo da cama antes mesmo de pensar sobre isso.

Na verdade, sequer tinha olhado no relógio, ele apenas se deixou levar pela raiva. Menos de dois minutos depois já estava vestido totalmente, sem esquecer a jaqueta de moletom e a luva na mão esquerda, marchando para o apartamento do vizinho com uma expressão vazia e assassina no rosto.

Não parou para ponderar por que estava tão bravo com o barulho, afinal sequer conseguiria dormir de novo mesmo, apenas desceu as escadas, atravessou o gramado malcuidado e subiu os andares do outro bloco de dois em dois degraus.

Só notou o quanto estava alterado quando seu punho metálico coberto pela luva quase derrubou a porta na primeira batida, mesmo assim não desistiu, usou a mão oposta para voltar a socar a madeira insistentemente até que uma voz feminina respondeu, gritando acima da música:

— Já vai! Não precisa derrubar minha porta.

Ouviu a risada e soube que a pessoa se aproximava.

— Porra cara, eu é que devia estar interessada em comer a pizza quente e você que está aí... desesperado. — Bucky escutou o trinco enquanto a moça falava e última palavra morreu na boca dela quando o viu ali.

A raiva de Bucky se foi e ele piscou algumas vezes sem encontrar palavras. Esperava por um cara idiota pra socar, mas na sua frente havia uma jovem de pouco mais de um metro e meio.

Um longo cabelo ruivo ondulado emoldurava um rosto alvo pingado com sardas muito discretas e os olhos — impressionantes olhos cor de avelã, ora verdes, ora acastanhados — mediram Bucky de cima a baixo de forma confusa.

— Cadê a minha pizza? — Tinha uma voz melodiosa e levemente rouca, que naquele momento estava carregada com um timbre impaciente e alto, afinal o som a impedia de ser mais discreta.

— O que? — Bucky franziu as sobrancelhas, confuso com aquele diálogo.

Notou que a jovem tinha o celular e alguns trocados na mão esquerda, obviamente estava esperando alguém.

— Você não é o entregador, não é? — Ela riu de si mesma e se encostou no batente, jogando o cabelo para o lado. O gesto foi tão casual e gracioso que todo o semblante de Bucky suavizou.

— Não. — Respondeu, tirando um ou dois segundos para medir ruiva de cima a baixo.

Ela usava uma camiseta preta, cortada de modo irregular, que deixava seu ombro esquerdo de fora, assim como parte de sua barriga onde havia a tatuagem de uma raposa que acabou prendendo a atenção de Bucky.

Era feita em tons de laranja e amarelo, como se estivesse em chamas, estava deitada na cintura da garota, seguindo a curvatura do corpo feminino de modo natural, sua calda subia em direção as costelas, se perdendo dentro da camiseta preta, assim como as patas, cruzadas com elegância, terminavam quase dentro do cós do shorts jeans desfiado que a jovem usava.

Era bonita, muito bonita, e por um momento Bucky ficou em dúvida se tinha pensado isso da raposa ou da garota, talvez das duas.

— Então...? — A ruiva perguntou puxando as vogais e ele se deu conta que estava calado a mais tempo que o aceitável.

— Eu sou o... — Apontou a direção do apartamento, mas não precisou terminar.

— Ah, você é o novato que se mudou faz uns dias. — A jovem completou, estralando os dedos e apontando para ele, como se tivesse acabado de fazer uma grande descoberta.

— Isso. — Bucky concordou com um aceno curto e voltou a sua postura militar.

— Mas e aí, Vizinho, o que é que eu posso fazer por você? — Ela, por sua vez, tinha uma postura totalmente despreocupada, bem amigável até, e isso desarmou o Soldado ainda mais.

— A música... — Ele moveu sutilmente a cabeça, apontando o interior do apartamento com o queixo.

— O que tem? — A jovem ruiva olhou para trás também, como se não tivesse vendo nada demais.

Impossível que ela não percebesse o volume exagerado.

— Ela não me deixa dormir. — Bucky contou uma meia verdade e enfiou as duas mãos nos bolsos da jaqueta de moletom.

— Ah, merda, está muito alta, não é? — Ela mordeu o lábio inferior quando fez uma careta quase engraçada. — Caralho, desculpa mesmo, às vezes eu me empolgo.

Acendeu a tela do próprio celular e teclou algo que fez a música parar imediatamente. Bucky não ligou para a tecnologia por trás daquilo, apenas ficou aliviado pelo silêncio que se espalhou como uma brisa fresca.

— Você dorme cedo pra porra, não é? — A ruiva constatou ao ver o horário no visor do celular.

Bucky pôde ver também. Tinha acabado de dar nove da noite. Era cedo realmente...

— E você fala muito palavrão. — Ele retrucou, movendo os ombros com descaso, como se essa fosse mesmo uma resposta válida para a situação. — Além disso, eu trabalho.

Obviamente seus horários de sono não tinham muito a ver com o serviço, a verdade é que não tinha nada melhor pra fazer, então dormir era a atividade que fazia o tempo passar mais rápido até o outro dia. Infelizmente na maior parte das vezes o tiro saía pela culatra, já que tinha pesadelos.

— Não?! Jura? — O tom carregado de sarcasmo da jovem era também muito bem-humorado. — Eu pensei que você era um bilionário tipo Christian Grey e que estava de férias aqui nesse prédio de luxo.

Bucky até entendeu a ironia na resposta, afinal aquele prédio não tinha nada de luxo, e ele até teria achado graça, se não estivesse confuso com outra parte:

— Christian quem?

— Grey. — A ruiva repetiu como se fosse óbvio, mas ele continuou com cara de paisagem. — Algemas, chicotes... "Eu não faço amor, eu fodo com força."

Ela enumerava como se isso fosse despertar alguma lembrança em Bucky, mas só serviu pra deixá-lo mais confuso e talvez um tanto chocado.

— Sadomasoquismo e leitura duvidosa, que virou um bestseller, depois um filme polêmico e que todo mundo já ouviu falar pelo menos uma vez. — Ela continuou a explicar, como se isso fosse fazê-lo entender alguma coisa.

Entretenimento moderno, Bucky revirou os olhos e deu de ombros, achando toda aquela conversa muito estranha.

— Onde você estava nos últimos anos, Novato? — A ruiva perguntou de forma debochada e, o que era para ser uma piada, jogou Bucky de cabeça em memórias turbulentas

— Trabalhando... — Ele murmurou, tentando focar no presente e deixar o passado para trás.

Não chegava a ser uma mentira, de certa forma aquilo que fazia era um trabalho, um trabalho cruel e forçado... Um tipo de escravidão.

Pronto para obedecer, sempre pronto para obedecer.

— Você trabalha demais e dorme muito cedo, parece uma vida tediosa pra caralho. — Ela estava certa outra vez, mas Bucky não disse isso.

Sentiu o olhar de avelã da ruiva sobre si, o analisava com interesse e atenção, pensou que ela o reconheceria a qualquer momento e isso o fez se retrair, mas ao invés disso a garota riu de uma forma jovial e divertida. Foi como se as nuvens negras na mente de Bucky finalmente dessem lugar ao Sol.

— Até que pra alguém que só trabalha e dorme você não está tão ruim assim, Novato. — Ele finalmente entendeu o olhar analítico dela. — Relaxa, acho que ainda tem salvação pra você.

Bucky esboçou um meio sorriso, tinha se esquecido da sensação de flertar com alguém, costumava gostar disso antes de tudo ser roubado dele... Por um segundo se sentiu vivo, muito mais humano do que uma arma assassina e então deixou essa sensação ser consumida pela amarga verdade: não podia mais ter nada daquilo, uma parte sua nunca mais seria totalmente humana. Tinha um braço de vibranium para se lembrar disso.

Um assassino descontrolado vivia dentro de si. Era, como tinha dito a Steve uma vez: um homem de cem anos semi-estável. E "semi" era a palavra chave ali, porque mesmo depois de toda ajuda que tivera em Wakanda, no fundo ainda sentia que não podia confiar na própria mente.

Deu um passo para trás, pronto para voltar para a solidão de seu apartamento, quando os dois foram interrompidos por um entregador.

— Savannah Devenport? — O rapazinho perguntou, com uma caixa de pizza nas mãos.

— Euzinha! — A ruiva recebeu a entrega toda sorridente. — Graças a deus, eu já estava aqui morrendo de inanição, Ligeirinho.

O menino riu do apelido e do tom usado para a piadinha, então recebeu por seu serviço.

— E aí, Novato, pizza? — A jovem se voltou para Bucky enquanto o entregador se afastava.

O convite o pegou totalmente desprevenido e deixou-lhe sem-jeito, o que era estranho porque não conseguia se lembrar se alguma vez na vida tinha ficado sem-jeito na frente de alguém, principalmente na frente de uma garota.

Era um convite sério, ou apenas educação?

— Não... — Negou devagar. — Obrigado.

O Soldado Invernal não precisava de nenhuma educação, ele só precisava obedecer, mas Bucky se esforçava para ser educado desde que se livrara do controle mental.

Ainda era difícil, parecia pouco natural, mas ele continuaria tentando até que voltasse a ser um hábito.

— Melhor, sobra mais pra mim. — Ela deu de ombros de um jeito leve.

— Obrigado por abaixar a música. — Bucky deu três passos para trás, pronto para dar meia volta.

Então a ruiva, Savannah, sorriu. Um sorriso brilhante e honesto, como o Sol em pleno verão.

— Relaxa, vou usar fones pra não atrapalhar seu soninho de beleza, Belo Adormecido. — Ela já estava fechando a porta. — Até mais, diz bom dia para o galo por mim amanhã de manhã.

Bucky soltou um riso abafado, balançando a cabeça enquanto se virava. Voltou para seu próprio apartamento muito mais leve, a raiva nublada havia desaparecido em meio ao Sol.

Quando fechou a porta atrás de si seus olhos automaticamente procuraram o apartamento da frente, onde uma ruiva baixinha estava jogada no sofá comendo um pedado de pizza com a atenção toda no aparelho celular.

Um furacão ruivo no meio de todo o caos que era sua casa e ainda assim tão, tão leve... Bucky desejou ser como ela, desejou ser sol de verão e não inverno eterno.

— Savannah Devenport... — Testou a sonoridade e gostou de como soava na ponta de sua língua.

O nome definitivamente combinava com ela.


Imagina você de boas em casa e de repente Bucky Barnes aparece na sua porta? 
Seria meu sonho?

Nos vemos em breve com o terceiro capitulo chamado "James".
Beijos e até!

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