— Todos de acordo ? — Leya pergunta.
— Vocês tem certeza que isso dará certo ? O Seungcheol vai enlouquecer la dentro com aquela doida. — Hansol tentou ter certeza.
— Ela não é doida, só é...
— Fria ? Sociopata ? — Seokmin interrompe sua colega.
— Diferente, Seokmin, diferente! — Hayoon conseguiu terminar sua frase.
— Mayeon passou por muitas coisas que acabou a tornando assim, não é culpa dela. Ela só está se protegendo. — Leya a defendeu.
— Mas Seungcheol deu tudo dele e ela continuava fechada, qual é Leya, eles tinham um relacionamento, a garota não falava nada ao Seungcheol, ele ficava paranóico. — Hansol disse, tentando defender o amigo.
— Ela está diferente, ela é muito mais aberta conosco. Você não viu no dia que ela viu Seungcheol ? O olhar dela era de quem sentia falta e culpa. — Sung disse.
— Isso é verdade. — Wonwoo respondeu. — Acho que deveríamos tentar esse plano, se não nunca vamos poder trabalhar em paz.
— Então, iremos começar! — Leya disse.
— Começar o que ? — Mayeon surgiu e todos se assustaram.
— Começar....é...Começar o jantar! Os meninos estão sem alimento nos dormitórios, então vieram nos ajudar com o jantar! — Sung respondeu rapidamente.
— Ah...e onde está o Seungcheol ? — Mayeon perguntou.
— Ele foi na empresa resolver algumas coisas, deve chegar daqui a pouco. — Seungkwan respondeu.
— Entendi. Bom, eu irei para o meu quarto, comi no caminho! — Mayeon sorriu falsamente e foi para o seu quarto.
Todas as meninas se olharam preocupadas com sua amiga, os garotos puderam notar que estava acontecendo algo.
— Por que estão com essas caras ? — Jihoon perguntou.
— Mayeon mudou o humor completamente desde que viu Seungcheol, ela se comunicava mais, odiava ir para o quarto, demonstrava estar mais aberta pro mundo. Ela se sente culpada por tudo! — Leya explicou triste.
— Então vamos iniciar o plano amanhã! — todos concordaram.
....
Ouvi batidas na porta, tirei meus fones ao ver Sung entrando no quarto com uma bandeja.
— Eu sei que você não comeu, então trouxe isso para você. — ela se aproximou.
— Obrigada, Susu! — sorri limpando meu rosto.
— May...eu odeio lhe ver com os olhinhos tão inchados. Você ainda não tem coragem de falar com ele ? — ela ficou ao meu lado.
— Ele tem toda razão de estar com raiva de mim Sung, eu fui uma péssima namorada para ele, o fiz sofrer tanto...Aquela cena ainda passa pela minha cabeça me torturando cada vez mais, eu o amava sim, mas tinha tanto medo de me entregar e não conseguia contar nada para ele. — sentia as lágrimas caindo novamente.
— Não consigo falar com ele sem chorar. — disse depois de secar meu rosto.
— Esqueça isso, hum ? Espere um pouco e talvez você volte com a coragem para falar com ele. Mas, não se torture assim, todos estamos preocupados com vocês. — ela me abraçou.
— Vai ficar tudo bem, não é ? — perguntei.
— Vai May, vai sim! — a abracei de volta.