O UNIVERSO ENTRE NÓS - COMPL...

Oleh ailujcoutinho

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(+18) LIVRO DE CONTEÚDO ADULTO. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PLÁGIO É CRIME. Júpiter Witkowski é uma mulhe... Lebih Banyak

DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
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JÚPITER
NEWS E EXPLICAÇÕES
JÚPITER - PARTE I
JÚPITER - PARTE II
JÚPITER - PARTE III
DOMINIC
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
🪐 PLAYLIST 🪐

JÚPITER

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Oleh ailujcoutinho

Estou muito boazinha, cheia de capítulos essa semana pra vocês, hahahaha! Senti falta dos comentários nos dois últimos! Cadê a interação, gente?! 

Amo vocês, mil beijos! Boa leitura. 



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Eu precisava de água.

Essa foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça quando senti a consciência se abater em meu corpo. Eu precisava de água.

Abri meus olhos lentamente, tentando me adaptar a luz forte sobre mim. Teto branco, lençol macio, bipes irritantes. Foram as coisas que consegui captar com meus sentidos. Pisquei rapidamente e agradeci as minhas pupilas por pararem de queimar. Uma sombra parou sobre mim e assim que vi o rosto de Dominic, tudo voltou de uma vez. O sequestro, Eva e os irmãos, o tiro. Levantei em um impulso, querendo olhar para todos os lados, para saber se tudo estava bem. Mas Dominic me segurou, enquanto eu gemia de dor.

- Júpiter, calma! – ele disse, me deitando novamente. – Está tudo bem, está tudo bem, fique calma.

- Água. – Eu disse, testando minha voz e me arrependendo, porque parecia que uma gilete havia descido sobre minha goela. Dominic foi até o canto do quarto e voltou com um copo, trazendo-o até os meus lábios.

- Devagar. – Ele pediu, derramando o líquido dos Deuses sobre minha língua. Depois de quatro goles gloriosos, me vi satisfeita e me afastei, focando em seu rosto cheio de hematomas. Eu também deveria estar parecendo um monstro.

- Você está bem? – Perguntei, alcançando sua mão. Ele me olhou profundamente, segurando meus dedos entre os seus, e pude observar as lágrimas encherem seus olhos. – Amor... – Eu disse, quando ele soltou um soluço estrangulado e me abraçou muito apertado, assegurando que eu estava viva. – Eu estou bem, querido. – eu disse, acariciando seus cabelos macios, os ombros trêmulos, as costas. – Nós estamos bem. Eu prometo.

- Eu fiquei com tanto medo. – Ele disse, com o rosto afundado em meu pescoço. Esperava que eu não cheirasse mal depois de tudo.

- Eu sei, e fico feliz por ter sido eu e não você. – Eu digo, afagando todo o seu corpo. Mas em um segundo Dominic estava longe de mim, os olhos úmidos queimando de raiva.

- Nunca mais repita uma coisa dessas! – ele disse, com tanta intensidade que me encolhi. – Era pra ter sido no seu lugar. – Ele disse, amargurado. – Nada disso teria acontecido se você não estivesse comigo. – Ele diz, tirando os olhos dos meus. Meu coração se acelera e não gosto nem um pouco do rumo da nossa conversa.

- É claro que teria acontecido – eu disse, agora em um tom mais alto, tentando colocar meu coração em um ritmo normal. O bipe infernal estava me deixando mais nervosa. – Poderia ser qualquer outra pessoa, Dominic. – digo, séria. – Eu poderia estar caminhando na rua e ser atingida por uma bala perdida. Não ouse se culpar por isso, você está me ouvindo? – perguntei, minha voz alta ecoando pelo quarto, meu coração acelerado fazendo o monitor ao meu lado disparar. Dominic olhou para as telas, que piscavam em vermelho, preocupado.

- Júpiter, você precisa se acalmar. – Ele disse, segurando meu rosto. – A gente conversa sobre isso depois. – Ele diz, categórico, acariciando meu maxilar. – Respira fundo, eu estou aqui e não vou a lugar nenhum até você estar recuperada. – ele garantiu. Mas para mim, não foi garantia nenhuma. E depois que eu estiver recuperada? eu quis gritar. Mas pelo seu olhar martirizado cada vez que olhava pra mim, achei melhor manter minha boca fechada e focar em fazer as benditas máquinas pararem de apitar. Respirei fundo e fechei meus olhos, repetindo para mim mesma que estava tudo bem. Quando o barulho a minha volta cessou, abri meus olhos e encontrei Dominic me escrutinando.

- Quanto tempo eu fiquei apagada? – Eu pergunto.

- Uma semana. – Dominic diz, baixinho. – Você passou por duas cirurgias e acharam melhor te deixar sedada para seu corpo absorver o trauma e focar apenas em se recuperar. – ele explica, e seu tom de voz parece tão destruído que tenho vontade de chorar.

- Dominic? – eu chamo e ele me olha profundamente, como se pudesse ver através de mim. – Você sabe que eu te amo mais do que tudo e que eu nunca vou te deixar, certo? – pergunto, cravando meus olhos nos seus. Seus ombros caem, em derrota completa.

- Sim, Júpiter, eu sei. – Ele diz, levando os olhos para qualquer canto do carro que não seja eu. Meu coração dói, porque pela primeira vez desde que ficamos juntos, Dominic não diz que me ama de volta.

Engulo o nó que se formou em minha garganta e aperto a campainha para chamar uma enfermeira. De repente, ficar no mesmo quarto que Dominic parece esmagador. A culpa, dor e abandono que se alojam entre nós dois são sufocantes.

Em um minuto ou dois, uma enfermeira e um médico desconhecido entram no quarto e abrem um sorriso ao me ver acordada. Tento sorrir de volta e observo os dois caminharem até meu lado.

- Como se sente, Júpiter? – Ele pergunta, me olhando, enquanto a enfermeira anota algo em uma prancheta.

- Como se eu tivesse tomado um tiro, Doutor... – digo, tentando ler seu jaleco.

- Christopher. – Ele diz, com um sorriso e percebo o quanto ele é bonito. – Imagino que o Dominic já tenha te dito o que aconteceu com você. – Ele diz e eu concordo. E então ele começa a falar e não para mais. Me explica sobre as cirurgias, sobre a recuperação, o coma induzido e quando terei alta. Ele é interrompido por um mar de pessoas que invadem meu quarto. Meus pais, Amélia, Luísa, Gael e até mesmo os pais de Dominic e sua irmã. Todos correm para ficar a minha volta e choram quando me veem acordada e sorrindo. Meu pai está em com uma muleta, mas tem um olhar tão protetor que até me esqueço que ele está doente. Conversamos por meia hora, comigo assegurando a todos que estou bem e terei alta no dia seguinte de manhã. Dominic continuava parado junto a parede, perdido em pensamentos. Assim que todos saíram da sala, e ficamos apenas eu, Dr. Christopher e Dominic, o silencio desconfortável retornou.

- Dominic, você poderia me deixar a sós com Júpiter? – ele pede e Dominic o olho com o cenho franzido. – Está tudo bem, eu só quero esclarecer algumas coisas. Por que você não vai tomar um café e chamar o sue amigo que está aqui para recolher o depoimento dela? – Ele sugere, e Dominic me olha, eu concordo com a cabeça e então Dominic sai. Christopher volta os olhos verdes para mim e o olho, confusa.

- Aconteceu alguma coisa, doutor? – eu pergunto, receosa.

- Júpiter, eu imagino que você não saiba, assim como Dominic e o resto de seus familiares.

- Sei o quê? – eu pergunto, me sentando para poder encará-lo melhor.

- Sobre o bebê. – Ele diz, e eu paro de respirar.

- Q-que bebê? – Eu pergunto, tremendo dos pés a cabeça.

- O que está crescendo dentro de você. – ele diz, com um meio sorriso. – Você está grávida, Júpiter.

- É-é impossível. – Eu digo, tremendo completamente. Os bipes nas máquinas apitando novamente.

- Na verdade, é um milagre que após o tiro e as cirurgias você não tenha sofrido um aborto espontâneo. – Ele diz, me olhando com zelo. – Você está grávida de dois meses. E pelo visto, você não sabia mesmo. – Ele diz.

- Não. – Eu digo, tentando engolir o nó que se formou em minha garganta. Eu estava grávida. Puta que pariu. Eu. Estava. Grávida.

- Parabéns, querida. – Ele diz. – Vou te deixar descansar agora.

- Você poderia chamar a Luísa, por favor? – eu peço, assim que ele alcança a porta. Ele concorda com a cabeça e sai, me deixando sozinha. E então o pânico me abate. Eu iria ser mãe. Dominic iria ser pai. PUTA. QUE. PARIU. Tinha um bebê crescendo dentro de mim, um ser completamente dependente, e pequeno, e que já havia enfrentado tanta coisa comigo, sem eu nem saber de sua existência. Eu penso, e então, sem reservas, começo a chorar. Choro tanto, que sinto os soluços saindo de mim. A porta do quarto se abre e Luísa entra, parando assim que vê o meu estado.

- Jú? – Ela chama, correndo até mim. – O que aconteceu? – Ela pergunta, me abraçando. Aperto minha melhor amiga contra mim, como se ela fosse a única coisa que me prendesse nesse mundo. Eu soluço mais um pouco, e com medo que Dominic chegue, me afasto e seco meu rosto. Luísa afasta meu cabelo do meu rosto e afaga meus braços.

- Você acabou de se tornar madrinha. – Eu digo, olhando em seus olhos. E ela os arregala tanto que eu rio.

- V-você – ela fala, colocando a mão na minha barriga. – Você tá grávida? – Ela sussurra e eu gargalho. Como eu amava essa mulher.

- Sim. – Eu digo, simplesmente, e então ela me tem esmagada em um abraço apertado, enquanto dá pulinhos de alegria, eu gemo de dor e ela se afasta na mesma hora.

- Desculpe, desculpe. – Ela pede. – Eu estou tão feliz! – Ela diz, e eu acredito.

- Ninguém sabe ainda, então mantenha esse bico fechado. – Eu digo, apontando meu dedo pra ela. Ela finge que trancou os lábios e jogou a chave fora e eu rio com seu gesto infantil. – Agora me ajude a ir até o banheiro, preciso escovar os dentes e tentar dar um jeito nesse cabelo. – Eu digo, puxando uma mecha embraçada. Ela concorda e me ajuda a ficar de pé. Mas assim que dou um passo em direção ao banheiro a porta se abre e um Dominic seguido por Diego me olha com raiva.

- Que porra você tá fazendo fora da cama? – Ele pergunta, raivoso. – E por que diabos você permitiu? – Ele questiona Luísa que o olha com raiva.

- Cuidado com o tom, seu filho da mãe. – Ela diz, se colocando na minha frente. – Abaixe a sua bola porque Júpiter não precisa de gente gritando no ouvido dela.

- Sempre tão educada, Luísa. – Diego fala, com a pose intocável de sempre. Ele parece um Deus grego, vestido de preto dos pés a cabeça, o cabelo cortado curto.

- Sempre um filho da puta intrometido, Diego. – Luísa rebate, com um sorriso tão falso que eu gargalho. Diego me queima com os olhos. E levanto minha mão, em um gesto de desculpas. Ele quase sorri e considero isso uma vitória.

- Eu vou no banheiro escovar meus dentes e tentar dar um jeito no ninho que se formou na minha cabeça. – Eu aviso, dando passos lentos, testando meu peso. – Com sua licença. – Eu digo, voltando a caminhar, mas em um segundo, Dominic está ao meu lado, segurando todo o meu peso com delicadeza.

- Eu ainda te mato. – Ele diz, grosso. – Ou mato a Luísa, vocês juntas só podem dar problema. – Ele continua, e eu o ignoro. Assim que entro no banheiro, ele tranca a porta atrás de nós dois. E me ajuda a ficar de pé em frente a pia. Observo meu reflexo e quase tenho vontade de chorar de novo. Tenho roxos espalhados por todo o meu corpo. Meu rosto parece uma bagunça inchada. Respiro fundo e me concentro no que vim fazer. Escovo meus dentes duas vezes, lavo meu rosto e meu pescoço com sabonete, e uso água e uma xuxinha que estava sobre a pia, para prender meu cabelo em um rabo de cavalo comportado.

- Eu preferia um banho, mas já que não vou conseguir, isso vai ter que servir. – Eu digo, dando de ombros.

- Por que você estava chorando? – Ele pergunta, me olhando pelo reflexo do espelho.

- Por que você está distante? – Eu pergunto. E ele desvia os olhos dos meus. Fico subitamente irritada. – Parece que nenhum de nós vai ganhar respostas então. – Eu digo, malcriada. E caminho sozinha até a porta, agora com mais confiança em meu peso e em minhas pernas menos dormentes. Dominic me segura mais uma vez e absorvo seu toque quente. A gravidez lateja em minha cabeça, mas decido esperar até pelo menos a poeira de tudo abaixar. Imagino que ele esteja se culpando muito, por isso tudo isso. Respiro fundo e permito que ele me coloque sobre a cama, levantando meus pés, e me cobrindo com o lençol. Luísa me olha, a indagação clara em seu semblante, ela quer saber se eu contei, e balanço a cabeça em negativa rapidamente.

- Tem certeza que está bem para isso? – Diego pergunta, tirando o celular do bolso. O cara era lindo demais.

- Sim, mas eu quero Dominic e Luísa lá fora. – eu digo, olhando para Diego.

- Não! –Os dois dizem ao mesmo tempo. E eu reviro os meus olhos.

- Eu não estou pedindo. – digo, com raiva. Mas então respiro fundo, lembrando que preciso relaxar por causa do bebê – Não vou fazer vocês dois reviverem isso tudo de novo. Então, os dois para fora, agora. – Eu digo, apontando para a porta e vejo Diego sussurrar algo para Luísa que o olha com tanta raiva que ele cairia morto no chão se ela tivesse uma arma. Ele tenta segurar um sorriso mas ela sussurra algo com tanta raiva de volta pra ele que ele perde o sorriso e a encara com horror.

- Eu poderia te prender por isso. – Ele diz em alto e bom som, completamente autoritário e Luísa lhe estende o dedo do meio.

- Se fosse evitar que eu continuasse olhando pra essa sua cara feia, eu me renderia com prazer. – Ela diz, estendendo os pulsos para ele. Diego rosna. Ele literalmente rosna. Luísa me olha uma ultima vez para se certificar que eu estou bem e concordo com a cabeça, e então ela sai feito um furação do quarto. Esses dois ainda dariam muita dor de cabeça. Olho para Dominic e encaro a porta. Ele cruza os braços, como uma criança de oito anos.

- Por mim, tudo bem? – Eu peço. – Não vou conseguir fazer isso com você aqui. – Eu digo, o olhando. Ele respira fundo e concorda com a cabeça, se dando por vencido. Ele caminha até mim e deposita um beijo simples em minha testa, que estremece meu corpo, e então sai, batendo a porta atrás de si.

- Manda bala. – Eu digo, olhando para Diego, e então passamos a próxima hora, passando por cada detalhe desde o estacionamento onde a van preta nos sequestrou, até o momento em que apago nos braços de Dominic. Tento não chorar, e me manter forte até o momento que ele desliga o gravador e diz que acabamos. Eu concordo com a cabeça, subitamente cansada. Meus olhos pesam e me vejo cochilando. Ouço uma movimentação no quarto e sinto alguém parar ao meu lado. Pelo cheiro, sei que é Dominic. Estou quase dormindo quando sinto seus lábios sobre os meus, quentes e macios. Não tenho forças para retribuir.

- Eu amo você, não se esqueça disso, por favor. – Ele pede, e percebo sua voz embargada, não tenho tempo de dizer que o amo também, porque o sono já me engoliu. 

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