live a life you will remember...

Bởi cindigyc

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Harry Styles, o milionário herdeiro de toda fortuna Styles, estudante de medicina na melhor faculdade de toda... Xem Thêm

00. live a life you will remember
01. he's back, un(fortunately)
02. 99% bitch. 1% sweet
03. disgusting
04. losing your salvation
5. you're fucking spoiled but so good in my mouth
6. i remember when you wanted a family... and damn! i wanted to be your family.
07. break with him maybe it's a start for us
08. your kiss heals me
09. tonigth, i just wanna you be okay with my kisses.
10.1 cry on my dick
10.2 these feelings break me and confuse me
11. art.
12. i'm having our future
13. so much feelings for you
14. i'll try because I love you
15.1 my princess
15.2 love and fire
16.1 you make me feel so good
16.2 boyfriends?
17. love is beautiful but insecure
19. i want to spoil you with my love and desire
20. live a life you will remember
unspoken confessions

18. never leave me again, cuz i love you so much

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Bởi cindigyc

N: Não sou Harry Styles mas apareço de madrugada pra comer o cu de todo mundo. VIEWS EM LIGHTS UP!

Meu Deus, será que é att mesmo ou um surto coletivo?

ANTES DE LEREM A ATT LEIAM O QUE TENHO PRA DIZER, POR FAVOR.

Como vocês sabem, eu disse que esse seria o ultimo capitulo. Mas decidi que não vai ser kkkkkkkkkkkk ''ah, como assim? Vai fazer capítulos extras depois desse?'' Não exatamente. Antes de começar a fic eu já tinha o plot todo pronto e todos os rascunhos dos capítulos, e desde sempre tinha la os acontecimentos do capitulo final e não mudou ate hoje. E como vocês todos sabem, essa fic é de capítulos longos e o ultimo seria maior ainda. E eu disse que não iria dividir, e tecnicamente não vou. Mas então como assim a fic não terminou? Simples, quando comecei a escrever o capitulo final eu percebi que tem muito acontecimento pra um capitulo só, e quando digo acontecimentos não falo de quantidade de palavras. Eu faço o plot dos meus capítulos dividindo em acontecimentos. Um exemplo bem aleatório: Digamos que em um capitulo tem que ter o acontecimento de Harry ter os bebês e ele e Louis foderem,então são dois acontecimentos. Só um exemplo. Só que no ultimo capitulo tem muitos acontecimentos, tipo uns 30 kkk. Não é questão do capitulo ficar grande, porque se fossem 2 acontecimentos e desse 40 mil palavras eu postaria de qualquer forma. Mas novamente, não é questão de palavras, e sim de acontecimentos, o ultimo capitulo ainda tem muita coisa pra acontecer e por mais que ele fique enorme e detalhado eu acho que fica tudo muito em cima, sabe? Então decidi prolongar a fic pra mais 2 ou 3 capítulos. Basicamente é tudo que aconteceria no final, mas achei cansativo ter tanta informação em um único capitulo só. Então é isso, prolonguei a fic até mesmo pra detalhar e deixar tudo bonitinho algumas partes que eu nem detalharia muito se fosse um só.

Sobre quando irei postar os próximos: Não sei, não irei prometer datas. Eu nem ia postar esse hoje, queria dormir porque to morta mas prometi e não queria deixar de cumprir mais uma vez, então aqui estou. Eu to demorando mais que o normal pra atualizar porque peguei sem saber uma matéria fodida na faculdade que parece tcc e ela ta acabando com meu cu mais do que o Louis acaba com o cu do Harry kkkkk. PORÉM, eu vou fazer de tudo pra não demorar porque fiz um compromisso comigo mesma que só iria prolongar mais a fic ao invés de terminar caso eu voltasse a postar com frequência. Até porque to morrendo de ansiedade pra concluir ela e deixar toda bonitinha, e continuar a outra que to fazendo com a Ju, alem de trazer mais plots pra cá.

Enfim. Obrigada de coração por toda compreensão até aqui. Vocês são incríveis.

O capitulo obviamente tem erros, me perdoem. E mesmo não sendo o ultimo, está longuinhoooo. Aproveitem, leiam com calma e bebam água. s2

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Louis não estava chocado com a atitude de Caroline. Não porque eles já transaram, não era esse o motivo, mas sim porque eles tinham uma relação de ficantes antigamente. Era comum entre os dois sempre que se viam se cumprimentarem com beijos ou qualquer tipo de insinuação. Não era de se admirar a atitude dela de ter lhe agarrado assim que ele saiu do carro, achando que ele estava solteiro, o que tecnicamente é verdade. Ainda. E Louis sabia que aquela cena complicaria mais ainda o fato dele e de Harry ainda não serem algo fixo. Pois eles mesmos botavam pedras no caminho.

Aparentemente ninguém ao redor sabia que eles tinham alguma coisa juntos. Louis não culparia Caroline por aquilo, porém suas mãos voaram tão rápido pros ombros dela, a afastando, que a garota ficou confusa. Porque embora ele e Harry não tivessem nada, eles tinham tudo. E ver o mais novo sair dali como um furacão desesperou Louis, como se ele tivesse o traído ou algo assim. Mesmo que o encostar de lábios de Caroline talvez não tivesse durado nem um segundo inteiro.

Mas ele queria que tivesse sido Harry a pular em seu colo, queria até mesmo beijá-lo na frente de todos. A lhe prometer que aquele ano seria o melhor ano para eles. Mas não foi isso que aconteceu. E ele teve que correr atras de Harry, mesmo que esse não tivesse lhe escutado os chamados e tivesse entrado na Lamborguini como uma fera, Louis tendo que ir atras dele em sua moto que era muito mais lenta que aquele carro, resultando em 15 minutos de atraso em sua busca em consertar as coisas.

— Merda! — Foi o que Harry exclamou ao ouvir a porta do quarto ser aberta e batida. Se dando conta que ele não estava na casa de seus pais, onde impediria a passagem de Louis. Aquele quarto era dos dois, e Louis estava entrando impedindo sua vontade de ficar quieto.

Ao contrário que Louis pensou, Harry não estava chorando e querendo lhe tacar as coisas enquanto gritaria até se cansar. Ele estava no banheiro, a porta aberta e a expressão fechada enquanto se desfazia de sua trança em frente ao espelho.

— Harry, você sabe que eu não quis, não é? — Louis comentou com cuidado, se aproximando devagar da porta e o olhando sem entrar no banheiro.

— Eu não quero conversar, Louis. — Ele disse tão seco como em qualquer dia antes deles começarem a se entender.

— Mas precisamos, não podemos ficar empurrando com a barriga tudo que fazemos. —Harry então sorriu como se Louis tivesse contado uma piada, lhe olhando através do espelho.

— Assim como fazemos com o que temos? — Desdenhou.

— O que temos não é empurrado com a barriga, só não damos um passo maior que a perna. — Louis tentou defender a relação deles.

— E olha onde isso nos levou. Nossos passos de tartaruga fazem outras pessoas a darem passos mais largos, como sua amiguinha.

— Harry, eu não quis que ela me beijasse, você viu que eu não correspondi, eu não faria aquilo com você.

— Eu sei que não. — Não na minha frente, talvez. Harry completou mentalmente mesmo que tivesse um lado seu lhe julgando por pensar assim, mas seu lado inseguro estava falando mais alto.

— Então por que não esquecemos isso? Eu lavo minha boca até com álcool, se assim você preferir. — Sorriu um pouco, embora Harry continuasse quieto. Então sua voz começou a sair calma demais, preocupado se Harry realmente iria se magoar, pois não queria que isso acontecesse, queria que ele sorrisse feliz para si. — E então a gente encheria a banheira com todas as espumas e cheiros que você gosta e — Ele se interrompeu quando Harry saiu do banheiro, passando por si e esbarrando em seu ombro, parecendo indiferente ao que ele falava, mas Louis sabia que uma vez que ele está chateado, é uma falsa indiferença para barrar tudo que está sentindo embora soubesse que em poucos segundos ele estaria demonstrando suas chateações. Viu o mais novo ir até o guarda roupa e retirar seus acessórios, guardando eles enquanto ficava de costas para si. — E então eu te faria a melhor massagem de todas. A gente comemoraria da nossa forma esse ano que entrou. — Louis se aproximou, suas mãos envolvendo a cintura dele, sentindo como sempre é tão macia, levou uma das mãos até os cabelos sedosos, afastando os cachinhos de sua nuca, seu nariz passando no local devagar, sentindo aquele cheirinho bom dele, os lábios encostando em uma pintinha que tinha ali, deixando o local molhado ao que viu os pelos se arrepiarem. Harry parecia que iria ceder, a voz calma e melodiosa do mais velho quase perto de seu ouvido. — Eu te beijaria e deixaria minha paixão por você transbordar só pra você ver como eu gosto tanto de te ter por perto.

Os olhos de Harry começaram a transbordar de novo e suas mãos tremeram tentando controlar a angustia que sentia dentro de si, ele pegou nas mãos do mais velho e as desentrelaçou de sua cintura, virando de frente pra ele, Louis sorrindo ao achar que Harry diria sim, mas seu sorriso morreu em câmera lenta quando viu o olhar triste e transbordado diante de si.

E antes que que Harry falasse qualquer coisa que tivesse que falar, que dissesse os motivos de estar se sentindo tão chateado, seu estomago embrulhou e ele correu de volta pro banheiro, a tempo de levantar a tampa do vaso e se ajoelhar perante a privada, vomitando por se sentir mais uma vez das inúmeras vezes enjoado por conta da gravidez . O que antes ele rezou para que não acontecesse durante aquela noite, para não estragar a diversão de Louis. E não demorou muitos segundos para sentir os dedos de Louis em seus cabelos, segurando eles e a mão em sua cintura acariciando enquanto ele lhe dava total apoio. Era sempre assim nos últimos meses. Quantas vezes Harry acordou Louis de madrugada sem querer por conta de seus barulhos de vomito? Depois de Louis ter várias noites mal dormidas por trabalhar tanto. Mesmo que Harry não quisesse acorda-lo, mas ele sempre escutava os barulhos. Quantas vezes Louis deixou de se divertir com os amigos por que Harry não conseguiria se divertir com seus uma vez que estivesse enjoado? Quantas vezes Louis aguentou o drama de Harry, as oscilações de humor, o jeito mimado triplicando? Não que Harry achasse que Louis não tivesse fazendo mais que a obrigação dele. Afinal, ajudar ele passar por isso era o minimo quando era Harry que carregava duas crianças que aumentava cada vez mais de tamanho, era ele que tinha o maior estresse emocional, era seu corpo que estava começando a mudar. Mas o fato de pensar que era aquilo, a obrigação de Louis, chateava Harry.

Quando ele deu descarga, se sentiu mais ainda angustiado. Ele deixou como sempre Louis lhe ajudar, pegar seus pijamas, uma toalha e esperar ele tomar banho. Harry demorou mais do que deveria, as cenas daquele misero beijo passando diversas vezes na sua mente. Ele poderia simplesmente esquecer aquilo e partir para cima do mais velho quando tivesse limpo e com a boca escovada, podia reverter seus ciumes em uma foda longa para suprir aquelas angustias. Mas do que adiantaria, afinal? Se no dia seguinte eles continuariam não sendo nada, apenas pais das mesmas crianças, dois ex melhores amigos, voltando a serem amigos, dois ex rivais que agora são apaixonados, mas os mesmos dois caras que por suas inúmeras diferenças tem medo de mergulhar de cabeça em algo incerto e acabar magoando de vez um ao outro. Ele entendia aquilo, mas outras Carolines teriam brechas pra aparecer, outras mulheres, outros homens, outro alguém. Harry quer viver o momento com Louis, ele realmente quer, sem precipitações. Ele não quer outro alguém agora, acredita que Louis também não. Mas o que aconteceria em outro momento?

Quando estava definitivamente limpo e trocado ele só queria dormir e esquecer de suas paranoias e inseguranças, esquecer daquele selinho que estragou sua noite.

— Boa noite. — Foi o que ele disse quando voltou para o quarto.

— Boa noite? Harry, ainda temos que conversar.

— Eu não quero conversar.

— Mas temos! Ficar guardando as coisas dentro da gente só piora tudo. — Louis resmungou e Harry cruzou os braços realmente não querendo falar daquilo, mas encarou Louis e ele parecia destemido, ainda mais quando se sentou em sua frente na cama.

— O que você quer conversar, Louis? Eu entendi, okay? Foi ela quem te beijou porque genuinamente achou que você ainda fosse solteiro, eu sei que você não continuou o beijo. Eu entendi. Não estou te culpando.

— Então por que ainda está chateado? Você voltou tentando soar indiferente, depois vi seus olhos tristes e agora está com uma ligeira raiva, se entende por que não esquecemos isso? Ainda é cedo, é um novo ano, poderíamos continuar essa noite ao invés de irmos dormir frustrados. — Harry diria que Louis estava se saindo razoavelmente bem, não o suficiente pra acalmar seu peito apertado, mas talvez o convencendo mais tarde para esquecer aquilo, é claro, se não fosse as palavras seguintes. — Caroline apenas achou que eu estivesse solteiro, solteiro, tipo... realmente, sem estar saindo com alguém, nem ela mesma teve culpa.

Harry deu um sorriso para ele, não um sorriso doce, mas como se estivesse o ameaçando de morte ou algo assim.

— Ah! Ela não teve culpa... — O tom era repleto de ironia. — Então só porque uma pessoa acha que a outra não tem nenhum tipo de relacionamento que ela vai sair agarrando assim. Então qualquer um que te beijar está certo só porque achou algo? — Não era isso que Louis quis dizer, ele iria falar aquilo mas Harry tinha outro ponto. — E não use esse termo ''saindo'', você não está ''saindo'' comigo. Vamos ter dois bebês, isso não é ''sair'' com alguém.

— Só foi uma forma de falar, Haz. Mesmo que eu falasse que estivesse te ''pegando'' seria maior do que qualquer coisa que tive com alguém, babe. — Louis disse sereno, ele não queria tornar aquela conversa uma discussão. Ele ainda queria aproveitar o ano novo, queria cuidar de Harry e seus enjoos e queria que ele parasse de pensar naquele beijo. — E não, não estou dizendo que qualquer um pode me beijar só porque acha que não estou em qualquer tipo de relacionamento com você, só estou dizendo pra não levar esse caso de hoje tão a sério. Eu não a vejo tem tanto tempo, ela só teve uma reação que tinha antes ao me ver, mas agora ela já está ciente do que acontece entre a gente.

Harry olhou pra Louis enquanto ele tinha as mãos em seus cachos, Harry achava que aquilo era golpe baixo dele uma vez que se sentia como um gatinho e aquilo o fazia querer se aninhar no mais velho.

Mas então se lembrou da conversa que teve com Zayn, como queria ter falado o que sente pra Louis ao invés de guardar para si, se lembrou de todas as vezes que lhe subiu uma questão na cabeça e não perguntou para Louis com medo de estragar o que eles estavam construindo, lembrou o que a própria Caroline disse pra ele quando o encontrou antes de beijar Louis. A frustração e insegurança estava lhe consumindo e ele precisava falar para não explodir.

— Ela parecia ciente desses fatos desdo começo, Louis. Não estou te culpando pelo beijo mas não tente amenizar o ato dela como se fosse inocente, quando ela jogou um monte de veneno pra cima de mim, como se estivesse sendo amigável enquanto debochava de você ter me engravidado. Como se eu fosse idiota de não distinguir o que é veneno ou não. — Harry desdenhou ao lembrar de algumas coisas que Caroline lhe disse mais cedo e Louis parecia surpreso porque não sabia do encontro dos dois. — Não é apenas o fato dela ter te agarrado, é ela falar que você nunca controlou seu pau e que uma hora iria acabar engravidando alguém mas que ficou surpresa de ter sido eu, dizer que você sempre foi viciado em sexo e que nossos bebês são apenas os seus primeiros, insinuando que você vai engravidar outras pessoas, que não é pra eu ficar te prendendo com a gravidez porque você deve estar ficando louco com tudo que está acontecendo.

Louis fechou a expressão, não exatamente para Harry, mas pela Caroline. Ele não mentiria em dizer que sua vida foi repleta de pessoas ao seu redor e que ele sempre amou ter essa disponibilidade de se envolver com quem quisesse, mas ele sabia que deveria rever com quem ainda mantém amizade. E que mesmo que ele não queira, certas coisas interferem em seu relacionamento com Harry sendo diretas ou indiretas. As coisas em sua vida de repente se tornaram tão corridas que ele não teve tempo de rever quem merecia ter laços com ele, quem eram seus amigos ou não. Harry sempre lhe olhou como o cara que transava com os próprios amigos, e aquilo não era uma mentira, mas nem todas pessoas que transou eram suas amigas e Louis sabia que tinha que prestar atenção nisso. Se tivesse cortado seu laço com Caroline talvez aquilo não teria acontecido, porque ele já transou com Zayn e Liam e nem por isso eles falavam merda para Harry.

— Eu não sabia disso, Harry. Eu não fazia ideia de que vocês tinham se encontrado. Me perdoa por alguém que não tem nada a ver com a gente ter interferido na nossa noite. A culpa pode não ser minha diretamente mas sei que indiretamente é. Eu não quero que você passe por essas situações novamente. E eu te garanto que não irei ter mais algum tipo de contato com ela.

— Não, Lou. Não são desculpas que eu to pedindo. — Harry olhou para o mais velho, se aproximando mais dele e tentando ter uma conversa franca sobre tudo que está sentindo com suas inseguranças. — Não é só sobre o selinho. Eu só tenho tanto medo de tudo de repente mudar, sabe? Eu sei que estamos indo devagar, porque nunca nos encaixamos direito e não é o fato de estarmos apaixonados e tendo dois bebês que muda isso, afinal, nem quando eramos melhores amigos crianças que isso fez estarmos 100% bem todos os dias. Mas agora a questão é diferente, não estamos tentando ser amigos, não somos mais inimigos, estamos criando uma família, então sei que temos que caminhar com cuidado, eu concordei com isso. Mas eu não vou mentir dizendo que isso me da alguma segurança, porque não dá. Somos completamente diferentes e levamos vidas diferentes, que não deveriam importar se essas vidas ainda não tivessem tão presentes com a gente. Estamos tentando nos encaixar mas nossos estilos de vida ainda estão presentes, e tudo bem, é o nosso jeito, e eu sou apaixonado pelo seu jeito, Louis, por mais que eu já tenha implicado tanto com ele. Mas todo dia uma insegurança enorme bate dentro de mim, sobre se eu estou sendo grudento demais ou não, se você irá enjoar do meu jeito mimado do qual você já tanto reclamou, se eu mereço ter você ao meu lado, se você está feliz trabalhando tanto, Lou. Porque as vezes você fica tanto fora de casa que é como se não morássemos juntos, e me pergunto se é isso que você quer, essa preocupação de receber o mesmo que eu recebo. Pois eu sei que você ama nossos bebezinhos mas também sei que não era isso que você planejava agora. Me pergunto o quão estressante é você ter que parar com o cigarro tão rapidamente, o quão cansado você fica de me ajudar com os enjoos ou de sair de madrugada pra atender meus pedidos de desejo da gravidez. E eu sei que você não está fazendo mais que sua obrigação, mas me pergunto se é só isso, obrigação, Louis. Mas aí você sorri e me beija, me toca e eu sei que você ainda é apaixonado, ainda quer viver esse momento comigo. E eu concordei em dar passos pequenos, ainda concordo. Mas momentos mudam, Louis. E se amanhã não for isso que você quer? E se esses passos pequenos nos der brechas pra outras pessoas como deu pra Caroline? Afinal, você não a correspondeu, mas e se corresponder outra pessoa amanha? E eu nem poderei falar nada porque não temos nada. Pior, e se você já corresponde? Todas as madrugadas que você demora a chegar dos seus grafites eu morro de medo de você aparecer com outro cheiro, Lou. E sabe o que é o pior? É que se você aparecer, eu não poderei falar nada. Foi o que a gente escolheu para esse momento.

Louis arregalou os olhos para as palavras de Harry, olhando para ele, bem ali a sua frente, conseguia ver o quanto ele estava inseguro não só por todos aqueles motivos, mas também ao revela-los. Ele tinha uma pequena noção sim que Harry poderia se frustrar com algumas coisas, assim como ele próprio se frustra, não ter algo realmente oficial entre os dois causa ciumes em ambos, mas nunca achou que era uma insegurança tão grande. Pois Harry sempre foi muito confiante em tudo. Sim, Louis sabe que quando envolvia romance no meio ele não era o mesmo garoto de nariz em pé, ainda mais quando se envolve a história de autos e baixos deles, porém, a forma que Harry se abria era como se a qualquer momento aquela paixão entre eles pudesse acabar, fosse passageira, e aquilo fez a barriga de Louis gelar.

Ele pegou nos dedos de Harry e os segurou junto a si, lhe dando o melhor olhar reconfortante que poderia dar, Harry lhe olhou mais inseguro que antes, os cabelos antes trançados meio amassados justamente por conta das tranças e Louis passou a mão neles, ao mesmo tempo que massageando a pele da bochecha que felizmente estava seca. Não queria que o caso infeliz que resultou naquela conversa virasse um dialogo triste ou raivoso.

— Não pensa dessa forma, Haz. Tudo que eu faço que tem a ver com o bebê não é apenas porque é o meu dever, mas também porque quero. Eu quero passar todos os momentos da gravidez junto a você, te ajudando. Perdendo noites de sono com você, durante a gestação e fora dela, você não fez esse bebê sozinho, Haz. Eu amo eles, independente se eu planejei te-los nesse momento ou não. Não é essa questão. Sermos muito novos, termos planejado ou não, ser a minha obrigação ou não te ajudar, nada disso entra em questão. Eu faço porque amo ver o crescimento da sua barriguinha, Haz. Eu não me importo nem um pouco de perder minhas noites de sono pra te ajudar com os enjoos, pra comprar comidas que você deseja. Eu estou aqui com você.

Harry sorriu minimamente porque confia em Louis naquela questão, ele era muito carinhoso com os bebês e com ele. Mas Louis sabia que não era só isso que incomodava Harry.

— Eu sou apaixonado por você, Harry. Eu não estou vendo ninguém e nem quero. Outras pessoas não terão brechas como Caroline teve porque não vou deixar. E eu não penso apenas no momento que estamos vivendo embora estejamos indo com calma, isso não significa que amanhã eu estarei com outro alguém e só me importarei com você em relação ao ser o pai dos meus filhos. Eu não o vejo apenas dessa forma. E se estou com você agora, eu não quero outro alguém amanha.

— E como você pode garantir isso, Louis? — Não era essa a reação que o mais velho esperava, tanto que suas mãos vacilaram perante ao corpo do mais novo. Ele esperava que eles conseguissem se entender ali, mas parecia que o passado de Louis era algo que realmente incomodava Harry e aquele beijo faria eles falarem sobre isso a noite toda. O beijo foi apenas o gatilho para abrir tudo dentro de Harry. — Não somos namorados, esqueceu? — Harry lembrou a frase que eles falavam pra implicarem um com o outro.

— Você quer ser?

Louis não perguntou de uma forma romântica, na verdade, nem um pouco romântica, porque agora seu tom não era mais tão compreensivo assim.

Ele entendia Harry ter inseguranças, pasmem, Louis também tem, embora Harry não tivesse ciente das suas. Porem, se tudo está esclarecido entre eles, por que eles apenas não encerram o assunto e ficam bem?

Harry torceu os lábios com a pergunta feita daquela forma.

— Dessa forma? Não. E eu concordei em irmos com calma, não é essa a questão.

— As questões foram todas as que você citou e eu entendo, mas se você concorda que não tive culpa do beijo e entende que amo os nossos bebês e quero viver um dia de cada vez com você, que só estou com você, por que não esquecemos essas infelicidades e acabamos essa noite de uma forma melhor?

— Você foi o primeiro a querer conversar. Não estamos tentando dar certo? Fingir que algo não nos chateia apenas piora tudo. — Harry reclamou do começo da impaciência de Louis.

— Mas então do que você está com medo, Haz?

— Do amanhã, Louis! Se amanhã seus pensamentos serão os mesmos, ou até mesmo os meus. Porque nem todos os dias são iguais, os momentos mudam, os sentimentos também. E se amanhã você acordar e ver que tentar se encaixar comigo não dará em nada? Ou então que até mesmo poderá dar certo comigo no futuro, mas é isso, no futuro, então como está tecnicamente solteiro querer se divertir por uma ultima noite com outro alguém? Sei que o que estamos tendo é maior que todas as inseguranças, mas pequenos pensamentos também machucam, sabe?

— Não são pequenos pensamentos, Harry. São grandes. Você praticamente me vê como se eu tivesse sido algum pervertido em toda a minha vida, e como se eu preferisse essa vida ao invés de estar com você. Como se eu fosse te trocar a qualquer momento. — O tom de Louis era um pouco decepcionado.

— Se fosse ao contrario, você não pensaria o mesmo? Um beijo não ativaria sua insegurança mesmo que eu não correspondesse? Se um amigo meu fizesse o que você tem vontade fazer mas não faz porque não está comigo, como você reagiria? Você conseguiria bloquear seus pensamentos inseguros e apenas continuar com a noite fingindo que isso não te deixou triste?

Harry tinha um ponto.

E Louis iria responder, mas antes que o fizesse Harry interveio.

— É claro que não deixaria por que quais são as chances disso acontecer? — Harry sorriu meio triste. — O máximo que poderia acontecer seria alguém dar em cima de mim, mas não agiria como se fossemos ficantes de longa data. Porque meu passado é diferente do seu. Você não tem motivos pra ficar inseguro comigo quando sabe que você foi meu primeiro e único. Foi o único a me ter e tem plena convicção que eu não sou de me deitar com várias pessoas, então não faria isso amanha. Você não entenderia o que eu estou tentando te dizer. — Harry concluiu mais para si mesmo do que pra Louis e não era como se estivesse o condenando ou achando sua vida mais digna do que a dele, apenas estava chateado com possíveis possibilidades futuras. E respirou fundo pronto para apenas esquecer aquilo e dormir, pois o amanhã é um novo dia, primeiro dia de um ano novo e tudo ficaria bem.

Mas Louis agora parecia levemente irritado.

— Não aja como se eu fosse um grande filho da puta que pode mudar de ideia a qualquer hora e como se eu fosse super confiante com o que estamos tendo e que não tenho nenhuma insegurança, Harry.

— E você tem? Porque diante desse caso eu não consigo visualizar a mesma situação, acontecendo comigo ao invés de você.

— Como se fosse só situações assim para ter insegurança, não é Harry? Como se você ter transado só comigo garante algo. E eu nunca transei contigo para que garantisse, eu não me importaria se você tivesse feito com outros antes de mim e entendo ser inseguro comigo não só por causa de coisas carnais mas com tudo, já que não somos fáceis e temos um histórico de desavenças enormes. Mas não aja como se eu fosse desesperado por sexo ou que eu prefira mil vezes me divertir com minhas loucuras do que estar com você.

Louis parecia bem em seu argumento, mas seu tom indignado estava aumentando e embora ele soubesse que coisa boa não viria daí, ele continuou a falar.

— Eu não preciso chegar a ver outro alguém te beijando ou você querendo transar com outros pra ser inseguro. Só o seu jeito já me deixa inseguro. Você tem tudo, e como posso confiar que você quer mesmo trocar seu tudo por um nada? Estar nesse apartamento que é gigante pra mim é muito, mas sei que pra você é um cubículo, você cresceu naquela mansão e as vezes tenho a sensação que vai voltar correndo para lá a qualquer instante após os bebês nascerem. Independente se está ou não apaixonado por mim, Harry, porque você é mimado e isso talvez ainda fale mais alto pra você. No momento pode estar curtindo estar ao meu lado, mas quando a situação apertar, não só sentimentalmente mas talvez financeiramente, quem garante que sua paixão falará mais alto? Quem garante que você não vá correr atrás do seu papai daqui a alguns meses, quem sabe dias? E se um cara lindo, com status aparece pra querer ter um vida de contos de fadas com você? Você irá mesmo querer ficar comigo que sou apenas o filho da empregada dos seus pais? Ou você irá correr para o que te dá mais conforto?

Eram sentimentos verdadeiros de Louis, mas que pela sua indignação e um tanto de raiva súbita fez ele falar de uma forma que não planejou, fazendo Harry arregalar os olhos e abaixar a cabeça.

Eles ficaram em um silencio desconfortável e Louis respirou fundo, fechando os olhos e percebendo a maneira alterada que havia falado aquilo, assim como Harry também havia falado de si. Se arrependeu e pôs as mãos na cabeça de Harry.

— Haz, me desculpa, não era exatamente assim que eu queria falar... não com essas palavras como se você fosse tão mesquinho como antes... não era dessa forma que eu queria me expressar.

— Mas foi, e tudo bem. Eu entendo. Você se exaltou e eu também ao praticamente te definir como um pervertido. — Harry disse e ele estava sendo sincero, embora ainda triste com toda aquela situação.

Louis o olhou e no fundo ele sabia onde aquilo iria dar, mas não queria.

— Haz...

— E talvez eu não seja tão mesquinho e você não seja mais tão sexualmente ativo com outros, mas ainda somos Harry e Louis. Você ainda vive o momento e eu ainda sou mimado. Eu não quero ter futuras brigas com você sobre isso, não agora que estamos conseguindo nos darmos bem.

— Não precisamos ter, é só esquecermos tudo isso.

— Da mesma forma que não entramos de cabeça em um relacionamento porque não queríamos dar um passo maior que a perna e estragar todo nosso progresso, nossos eu's ainda são presentes demais e pode estragar o que a gente tem.

— Não vai estragar, Harry. Mesmo quando eramos pequenos e amigos brigávamos por coisas bobas e batíamos na mesma tecla sobre nossas personalidades divergentes, no entanto eramos amigos e só nos tornamos idiotas quando crescemos e viramos adolescentes e depois adultos. Mas agora, nesse momento, voltamos a ser o Harry e Louis crianças, babe. Não tem o que temer.

Louis enroscou seus dedos nos cabelos sedosos e como sempre seu amor se enroscou ali como um gatinho, fechando os olhos e sorrindo.

— Não somos mais duas crianças amigas, Lou. Nossas brigas de antes não eram nada demais. Agora estamos tento filhos, você quer arriscar isso em algo incerto? — Sua voz incrivelmente não tremeu ao perguntar, embora sentisse o nó na garganta o incomodando tanto, o choro sendo segurado de uma forma sufocante, os olhos prensados com força e quando os abriu e olhou para Louis este sentiu seu coração doer ao ver eles tão dolorosos com aquela decisão.

— Não faz isso, Harry... por favor... — Louis pediu também quebrado, juntando sua testa na dele, e o abraçando.

— Ano passado eu estava te xingando por você ser o filho da empregada, hoje eu me derreto com seus toques gentis, Lou, eu não quero voltar pro passado. — Harry falou enquanto sentia suas lagrimas salgadas em seus lábios e Louis encostou a cabeça no ombro dele, o mantendo perto e lhe dando carinho assim como Harry retribuía, e Harry não viu, mas Louis deixou uma lagrima cair quando assentiu concordando com ele. — Eu quero dar certo com você... muito!
Mas não quero me magoar e nem te magoar até ficarmos maduros. Então acho que temos que fazer isso sozinhos...

Louis ficou quieto apenas agarradinho consigo e Harry sabia que era porque mesmo que doesse ele concordava.

— E então, quando aprendermos a nos encaixar, eu vou estar aqui se você quiser um mimado idiota.

— Promete? Por favor?

— Prometo.

— Então eu vou estar aqui quando você quiser um troglodita idiota. — Harry riu entre as lagrimas e Louis o apertou mais ainda em seu abraço reconfortante.

— Promete?

— Prometo.

Harry sabia que eles cumpririam a promessa. Eles ficaram agarradinhos durante minutos, e mesmo assim não se soltaram. Harry só não queria nunca mais sair dos braços do mais velho porque temia caso o fizesse, e Louis temia não poder mais toca-lo daquela forma tão acolhedora e intima que eles vem se permitindo durante muitos dias.

— Você quer que eu passe a ficar na sala? — Harry negou prontamente, fazendo um bico manhoso em negação que Louis sentiu em seu ombro, então sorriu minimamente. — Eu não sei quanto tempo isso irá durá, dias, um mês ou vários meses. Mas não se esqueça que eu sou apaixonado por você, okay? — Louis sussurrou doce no ouvido de Harry e esse tremeu de amor.

— Por favor, não se esqueça que eu sou perdidamente apaixonado por você também, Lou.

E eles encostaram os lábios como uma promessa que aquilo não acabaria ali, demorando a separa-los porque realmente não queriam que acabasse e temiam aquilo. As lagrimas que escorreram no segundo seguinte eram tristes mas que prometiam se tornarem de felicidade em um futuro não tão distante.

_______________________________

Acordar com a sensação de perder alguém que nunca foi seu fez o peito de Louis doer no dia seguinte. Pois quando ele abriu os olhos e mirou Harry em seu braços todo encolhidinho e ainda dormindo, ele sabia que era o que eles precisavam ter feito. Quando olhou aquela bochecha fofa espremida em seu peito, entendeu que eles veio tendo um relacionamento problemático durante os anos e que começar algo oficial sendo ainda tão explosivos um com outro não era nada saudável, ainda mais que eles vão ter filhos juntos. Não foi o beijo em si, foram eles mesmos.

Mas quando o olhou ali, doeu. Mesmo entendendo, mesmo concordando.

Apesar disso, o primeiro dia foi normal. Não era como se fosse nada alem do usual de antes. E eles não brigaram, eles continuaram a se tratar da mesma forma doce, eles só preferiram amadurecer primeiro antes de engajar sério em um relacionamento.

Quando se passou uma semana, Louis já sentia falta de toca-lo o tempo todo, e não era nem de uma forma sexual que ele pensava. Ele só sentia falta de dizer com todas as letras o quão era louco por Harry de todas as formas possíveis, e sentia falta de ouvir aquele mimadinho passando em cima do orgulho e falando coisas bonitas pra ele também.

Na primeira semana, Louis percebeu que ele não era mais o Louis adolescente antes de descobrir sentir qualquer tipo de atração ou sentimento por Harry, porque aquele Louis, o Louis raivoso que terminou a amizade com Harry ainda sim quando estava sozinho pensava em como seria bom se eles retornassem a amizade. E agora eles meio que são amigos, eles não estão sendo estúpidos um com o outro só porque tiveram uma desavença na semana anterior, mas Louis ali percebeu que não ficaria satisfeito só com a amizade de Harry. Por isso, naquela semana, ele decidiu olhar pros seus pontos negativos, não era questão de mudar quem ele era, porque não queria que Harry mudasse também, mas era questão de saber onde amadurecer e Louis tentou olhar para aquilo dentro de si e se perguntou se Harry estava fazendo o mesmo.

No começo da segunda semana Louis não conseguiu evitar de voltar a tocar o corpo de Harry. Ele apenas tinha voltado muito tarde de mais um grafite cansativo e achou que Harry estivesse dormindo, mas ele estava sentado na cama, vestido com aqueles pijamas de seda de qualquer cor pastel que o deixava parecendo um anjinho, com um livro da faculdade na mão. Louis fingiu não perceber o olhar preocupado que Harry lhe deu ao entrar no quarto, como os olhos verdes inseguros percorreram seu corpo com medo de ter alguma marca de um outro alguém, e que olhos diminuíram aliviados ao notar que não havia nada alem de manchas secas de tinta. Louis não evitou em deitar e beijar aquela barriga relevante de Harry, o que era comum, ma então subiu os beijos doces pra aquele pescoço cheiroso, afundando seu rosto ali porque meros dias distante de sentir seu cheiro tão de perto era uma tortura, e então deixou um beijo doce, igualmente em suas bochechas adoráveis, em forma de cumprimento, rolando pro outro lado da cama em seguida. Harry lhe encarou envergonhado e tocado durante alguns segundos, abriu a boca e a fechou varias vezes e tentou voltar a concentração em seu livro mas gaguejou ao dizer implicante que Louis lhe sujou de tinta, o que era mentira, e que era pra ele tomar um banho. Mas Louis sabia que era só uma desculpa pra ele não percebe-lo tão abalado e pra ficar sozinho enquanto tenta acalmar o coração, Louis sabia porque ele tentou acalmar o seu no banho. E porque durante o começo da segunda semana eles voltaram a terem aqueles toques doces.

Mas no final da segunda semana, eles perceberam que tinham que parar. Porque eles sentiam muita falta um do outro, e Harry ficar sentadinho no colo de Louis, ou esse sempre lhe beijando todo corpo, eles trocando palavras carinhosas demais, os faziam terem vontade de se agarrar. Como das vezes que depois de estarem tão perto um do outro, eles ficaram encarando os lábios no breu da noite com extrema vontade de se roçarem nem que fosse um pouco, e Louis sabia que seus toques na cintura do mais novo já não era tão doce assim quando o apertava e o trazia mais pra perto, seus olhos azuis diziam claramente querer devora-lo todinho e os olhos de Harry eram pidões demais. Aquele mimadinho manhoso!

Na terceira semana, Louis testou literalmente seu auto controle.

Pois embora eles não estivessem tendo algo mais intimo ainda dormiam na mesma cama, e Harry durante todos os dias dormia com seu pijamas de ceda e Louis não dormia mais apenas de cueca. Bom, isso mudou a partir da terceira semana.

Porque Harry voltou a usar as lingeries, a dormir com elas.

E todo dia foi uma batalha diferente para Louis quando ele chegava do trabalho e olhava para a cama. E sempre fazia o mesmo percurso de não continuar encarando e apenas tomar um banho gelado antes de dormir. Mas não adiantava, porque quando saía do banheiro e via aquele corpo tão lindo vestido daquela maneira, Louis só sentia vontade de beijar ele da cabeça aos pés. Ele até tampava Harry com lenços e virava de costas para ele, mas parecia que o mais novo fazia de proposito. Ainda mais no dia seguinte quando Louis teve que se deitar ao lado dele com ele vestindo a calcinha que Louis havia lhe dado na viagem que Harry engravidou. Vestindo somente ela. De costas para si, de ladinho com aquela bundinha empinada, a carne farta sendo apertada pelas tiras. E Louis constatou que era um pervertido porque foi ele quem lhe deu aquela pequena peça tão ousada, que mal cabia aquela bunda que Louis tinha vontade de deixar rosada com seus tapas. E ela era apenas sexual demais, não tampava nem um pouco a bunda de Harry, pois era aberta e com um lacinho, ah, ele ficava extremamente lindo, Louis se sentiu possessivo por Harry estar a usando, na cama com ele, ao seu lado, praticamente peladinho e tão cheiroso. Louis nunca sentiu seu pau doer tanto de tesão.

Ele teve que dormir no sofá naquela noite e bater uma punheta que não durou malditos 3 minutos, pois dias sem ter nada com Harry estava o deixando um adolescente na puberdade.
Na quarta semana, eles brigaram.

Louis não sabia exatamente o porquê, na verdade não importava. Ele achava que eles iriam brigar por qualquer motivo idiota, então não dava bola para aquilo, não era algo grande, era apenas eles sendo frustrados por quererem se tocarem mas não fazerem e por justamente não estarem juntos ativar os seus ciumes. Como quando foram no mercado e um engomadinho idiota deu em cima de Harry, o mais novo lhe sorrindo porque não percebia mas Louis lançava olhares mortais para o cara que entendeu e parou. Ou quando os amigos de Louis iam lhe visitar e Louis lhes davam atenção, ou para Niall e Gemma, e Harry era simplesmente tão mimado e manhoso que fechava a cara e cruzava os braços. Eles resolviam quando Louis me mimava lhe dando atenção para qualquer minima coisa e Harry parava de fingir ser ácido e lhe sorria de um jeito fofo.

Louis não fingiria dizer que não percebeu se passar um mês, ele queria dizer que o mês havia passado rápido, mas foi como uma tortura, porém, ao menos aquele dia era algo para se relaxar, era aniversário de Harry, de 21 anos.
E era óbvio que Harry Styles planejou uma festa gigante e cara na casa dos seus pais com todos os amigos e pessoas de auto status. Como sempre fizera.Bem, nem sempre, porque daquela vez tinha pessoas diferentes dele pela primeira fez por sua livre espontânea vontade, não porque Louis as convidou para implicar com ele como da ultima vez, e Harry havia surtado. Agora tinha Zayn e Liam ali, e todos os outros quatro que Louis não desgrudava.

Talvez fosse a unica coisa de diferente dali porque a festa era como todas as outras, muitas luzes, muitas roupas caras, muitos champanhes e muitas musicas lentas e classicas que Louis sempre jurou odiar, mas como era aniversario de Harry, e ele estava bem com o mais novo, não ousou reclamar.

Ele não estava entediado afinal, era engraçado ver seus amigos sempre comentando sobre tudo que viam ou puxando conversa com toda gente rica, ou fingindo serem chiques de uma forma brincalhona e dançarem aquelas musicas tão antigas. Louis não duvidaria que eles estivessem tentando acabar com todo champanhe, já que Harry proibiu de trazerem cachaça. Então eles tomavam cada taça como água porque sabiam se o champanhe acabasse Harry teria que servir os Whiskys caros dos seus pais, gostosos e difíceis de se pronunciar.
Louis perdeu as contas de quantas vezes riu em alguma palhaçada deles, agora estava sentado comendo algum doce difícil de pronunciar o nome, mas que não era tão ruim assim de se degustar. E tendo uma visão geral, não era tão diferente de quando Harry fez 18. Porque da mesma forma daquela noite, Louis o olhava como se tivesse corações no lugar de seus olhos. Louis está feliz por vê-lo feliz.

Estava o achando deslumbrante naquela blusa preta transparente e calça da mesma cor de cós alto, ele usava apenas um brinco perolado e dava pra ver suas costas, seus mamilos e tatuagens pela camisa, era extremamente lindo. Louis sentia se derreter por dentro a cada sorriso que ele abria sempre quando conversava com alguem ou se divertia.

Quando Harry fez 18, Louis foi obrigado por sua mãe a comparecer, e como era totalmente implicante com Harry e vice-versa, estava achando tudo um saco, a musica, a comida, a forma que Harry tinha irritantemente o nariz em pé o tempo todo e todas aquelas pessoas. Ele se embebedou o suficiente para aturar tudo aquilo, e aturou até demais, pois foi pra cama com ele. Porém, teve um momento daquela noite, antes de todo sexo acontecer, que Louis ficou minutos observando como Harry estava feliz e radiante e como ele era lindo daquele jeitinho. Então ali sentado, em uma situação diferente ao mesmo tempo parecida, Louis pensa que não mudou nada, pois ele olha pra Harry como o olhava quando o mais novo tinha 18, e agora com 21 continua o mesmo sol brilhante e com todos os olhares pare si.

Harry conversava com alguma amiga dele e Louis não tirava os olhos de si e sabia que o mais novo sentia mesmo não estando perto dele. Harry lhe olhou por um momento enquanto a menina falava, de canto de olho, e empinou mais ainda aquela narizinho ao ver que estava sendo observado por ele. Elevando seu jeito metido porque eles estavam se provocando mais que nunca na ultima semana, e estavam a beira de explodir de ansiedade, ciumes por qualquer coisa e saudades. Mas Louis viu quando Harry voltou a olhar para a amiga e sorriu, sabendo que não era pra ela e então Louis negou com a cabeça sorrindo junto e recebeu mais um olhar prepotente daquele mimadinho, ele lhe dando língua de uma forma fofa e voltando a prestar atenção na amiga, e Louis simplesmente continuou a encara-lo sorrindo bobo enquanto tinha o queixo apoiado em sua palma e já havia esquecido completamente o doce que comia.

— Quer dançar?

Uma moça perguntou, os cabelos com tranças indo até o final de sua cintura enquanto ela cultivava um vestido bonito até suas coxas e saltos tão altos que doeu os pés de Louis só de olhar. A mão estendida para ele como princesas fariam, fazendo Louis rir por dentro porque era tipico de pessoas como aquela na festa, não que ele estivesse julgando, ele apenas sorriu e aceitou porque sabia pelo olhar dela que ela não estava fazendo aquilo porque queria algo a mais, era realmente uma dança e ele não era tão mal educado e indiferente assim. Talvez se fosse na festa de 18 anos de Harry teria revirado os olhos, mas ele não ta tendo mais tão mau humor assim pra qualquer coisa que envolva o mundo do mais novo.

Ah, mas Harry... Harry gostava de atenção. Sempre amou ter todos os olhos em si, até mesmo quando vivia brigando com Louis. Harry ainda era um mimadinho e fechou a cara quando viu Louis dançar com sua amiga. Não era questão de achar que Louis ou ela iriam dar em cima um do outro, era questão dele ser manhoso e querer os olhos azuis em si.

Por isso puxou algum amigo seu pra dançar também. Porque, qual é, era musica clássica, ele sabia o que estava fazendo. Mas Louis estava a conduzindo como o conduziu no dia que Louis lhe levou com ele em sua moto pela primeira vez, quando ainda estavam brigados e Louis decidiu morar com Zayn e Liam. Louis sabia aqueles passos porque Harry o ensinou naquela noite.

Ele desdenhou quando Louis a jogou em sua coxa, e fez seu amigo fazer o mesmo consigo, seus olhos em Louis. O ciumes batendo ali mas Harry sendo orgulhoso porque foi ele com quem Louis dançou daquele jeito pela primeira vez, e Deus, Harry achava que estava começando a achar qualquer coisa que não fosse Gucci bonita pela primeira vez, porque qualquer coisa que Louis vestisse era bonito nele. Ele estava apenas com calças jeans claras que realçava suas coxas fortes e uma camisa vermelho sangue, seus inseparáveis vans. E se fosse na sua festa de 18, Harry estaria o praguejando por não vir vestido como todos os outros. por não fazer a barba e por ter aqueles cabelos tão bagunçados, mas mesmo com 18 diria aquilo com implicância, porque ele era lindo daquele jeitinho, como está agora e Harry jura que só queria ficar junto a ele e contempla-lo em como se sente bem só de olha-lo.

As tranças dela cobriam a cintura e não permitia ver até onde as mãos de Louis estavam pousadas, e seus olhos ate se estreitavam tentando enxergar onde aqueles dedos estavam, Louis sorriu com a situação mas não por muito tempo.

Porque Harry também dançava com outra pessoa, tinha dedos em sua cintura macia, ele com certeza sentia aquele cheirinho bom de Harry tão perto, ele podia ver os mamilos de Harry durinhos por conta do vento, podia visualizar os lábios cheios de gloss bem diante de sua frente e contar todas as pintinhas delicadas de seu rosto e pescoço. Ah, Louis pensava que se ciumes tivesse cheiro, o dele estaria exalando em todo o jardim dos Styles.

Mas seu sorriso apareceu porque sabia que era com sua boca perdida no peito de Harry que o mesmo lacrimejava por ser tão sensível ali. O amigo dele poderia olhar quantas vezes quisesse, sentir seu cheiro e o desejar, mas ele não era Louis.

E mesmo que seja o caso dele não ver Harry dessa forma, Louis tem vontade de que algo do nada caísse na cabeça dele. E Harry desejava que sua amiga vomitasse todo o champanhe nos sapatos de Louis só pra acabar com aquele clima.

Ah, eles estavam tendo inúmeros pensamentos sobre o que poderia acontecer para ambos seus pares saírem de seus braços, mesmo que eles não fossem namorados. Mas eles não queriam ver um ao outro nos braços de outras pessoas.Eles sabem que são complicados juntos, praticamente um desastre, que não podem ter tudo o que desejam de uma vez só, mas são tão apaixonados que se verem outras pessoas com mínimos toques tão de perto, mesmo que seja inocente, eles tem medo de se perderem um do outro mais ainda.

Mesmo que até quando brigam ser de uma forma apaixonada.

Louis quer colocar suas mãos apaixonadas naquela cintura bonita e é isso que ele faz quando todos os casais de dança são trocados no meio da musica e Harry gira para seus braços. A mão cheia de anéis de prata caindo delicadamente em seu ombro, a covinha aparecendo quando ele maneia a cabeça pro lado e os cachos caem lindamente sobre os ombros mostrados pela renda.

Louis quer elogia-lo, não com palavras, mas sim com toda sua boca. Passar seus lábios arrastando-os por toda a pele, como se fosse Louis a fazer aniversário ali e Harry fosse seu presente.

— Não acha que está na hora de me dar meu presente, Louis? — Harry sugeriu com um sorriso travesso. Ele amava presentes, mas se Louis não tivesse comprado nada para si então tudo bem, só de tê-lo pertinho já era bom, mas gostava de implicar com ele. — Ao invés de dançar com outras pessoas por aí.

E ele movimentava aqueles lábios encharcados de gloss quase pingando, rosinhas e cheirosos. Ah, Louis queria morder aqueles lábios cheios. As mãos delicadas de Harry estavam pousadas em seus ombros com aquelas unhas vermelhas ousadas, Louis estava desejando até mesmo elas. Elas o arranhando todinho. Eles estavam tantos dias longe um do outro que qualquer aproximação ativava todos os sentidos de seus corpos. Harry fechou os olhos em deleite quando Louis segurou sua cintura firmemente e o puxou pra colar seus corpos, em um solavanco firme, fazendo um baque audível, viu ele lhe olhar cada detalhe de seu pescoço e ali cheirar, a ponta do nariz perfeitinho passando pela sua garganta, o fazendo tombar a cabeça levemente pra trás pra ele cheirar o quanto quisesse. Louis suspirou ali, apertando forte sua cintura, Harry teve que morder os lábios porque sentiu tanta falta dos toques dele. Se sentiu tão dele naquele momento. Seu corpo ficando todo arrepiado quando Louis olhou seus mamilos expostos de um jeito avassalador. Parecia que os olhos azuis estavam queimando, as mãos possessivas firmes ao pensar que outros poderiam olhar, mas só ele poderia tocar se pedisse com jeitinho pra Harry, ele se derreteria tanto. Harry o olhava e imaginava que ele nem precisaria pedir. A música era lenta demais, o que fazia seus quadris se roçarem bastante de uma forma tão calma, Louis fazia de propósito, eles estavam se esfregando juntos e Harry se sentiu manhoso ao deitar a cabeça no ombro de Louis e morder seus lábios melados, e soltar um ''hum'' bem dengoso e longo no ouvido de Louis que ativou todo descontrole dele. Era pra ser uma dança, eles meio que estavam dançando, e começaram naquele momento mas já estavam naquele nível, e Harry sabia que provavelmente tinha olhos em si. Ele viu alguns olhares diante deles, sentiu suas bochechas queimarem assim como o meio de suas pernas, escondeu o rosto no ombro de Louis mas estar pertinho dele era tão bom. Se Louis o fizesse gozar daquele jeitinho na frente de todos, Harry pensa que não se importaria.

Sentiu a mão de Louis subir pelo seu corpo, esbarrando de proposito em seus mamilos durinhos e cada vez mais sensíveis com a gravidez, Harry tremeu todinho e respirou fundo quando Louis agarrou delicadamente seu maxilar.

— Lou... o que—

— Vou te dar seu presente sim. Mas, que eu me lembre, você guarda eles no quarto. Vamos? — Harry teve os olhos baixos, quase fechados imaginando o que Louis estava insinuando, e se estava realmente insinuando. Porque a ultima vez que Louis esteve em uma festa de aniversario sua onde eles estavam em um quarto cheio de presentes foi nos seus 18 anos e eles transaram a noite toda.

Harry assentiu e pegou no pulso de Louis, entrando com ele dentro da casa e subindo as escadas.

A verdade era que Louis não falou pra eles irem pro quarto porque queria transar com ele. Na verdade, queria muito, mas tinha ciência que talvez aquele momento tivesse sido passageiro e eles voltassem pra festa assim que falasse qual é o seu presente. Porque ele realmente tinha um e queria estar sozinho com Harry sem uma musica tão alta tocando em seus ouvidos.

Quando chegou no quarto de Harry, sentiu um ar nostálgico bater em si, não apenas por conta daquela noite, mas por tudo. Era enorme como sempre foi, tão limpo e organizado como sempre foi. E sem a cama de príncipe que Harry tinha pois esta ele levou para o apartamento.

Mas muitas das suas roupas ainda estavam ali, muitos presentes no chão. Louis passou em um momento os dedos em um terno rosado da Gucci pendurado, cheio de brilho, tao extravagante como Harry sempre foi, cheirando o tecido e sorrindo em seguida. Só faltava Safira e o coelho de pelúcia de Harry ali para ser igualzinho como antes, mas estes estavam no apartamento também, o que fez Louis sorrir de novo.

— Então, cadê meu presente? Não estou te vendo com nada em mãos. — Harry desdenhou brincando enquanto sentava no sofá grande que ainda estava ali. Agora que o clima tinha mudado um pouco, Harry estava com o coração mais calmo.

Louis desviou dos inúmeros presentes pelo chão e se sentou na frente de Harry.
Seu olhar foi para um quadro na parede relativamente grande do mais novo, quando era uma criancinha fofa e engomadinha, Louis sorriu com aquelas bochechas de Harry mais novo, e sorriu novamente ao olha-las atualmente, quase não mudando nada.

Deus, ele não acha que é apenas apaixonado por Harry.

— Não é nada demais... não é comparado a todos esses presentes caros que você ganhou. — Realmente eram muitos e Louis tornou a olha-los. — Mas você lembra de como eu sempre amei seus olhos, desde quando eramos crianças? De como eu conseguia me ver dentro deles e de como gostava que você me olhava? Seus olhos são tão lindos, Haz. Quando você me olha nem que seja por um segundo eu vejo toda a verdade dentro deles. Foi através deles que me apaixonei por você pela primeira vez, quando vi que você não era realmente ruim, porque olhei pros seus olhos e vi quem você realmente é. E eu não sabia o que te dar... eu fiquei semanas tentando descobrir o presente perfeito mas não há presente perfeito que possa suprir sua grandeza. E eu percebi que queria te dar algo que você visse e lembra-se o que me fez ser apaixonado por você primeiro. — Louis tirou do bolso de sua calça uma caixinha de veludo retangular e abriu para Harry. — Eu sei que não vale muito, talvez nem um desses seus anéis, mas eu realmente gastei muito com ele. — Era uma correntinha de prata com duas esmeraldas pequenas penduradas, tão delicadas como Harry era. — A primeira vez que te vi você mal tinha dias de vida e já tava com essa correntinha de ouro que carrega sempre em seu pescoço e duas bolotas verdes arregaladas, o Louis de 2 anos mal sabia que anos mais tarde se apaixonaria por elas. Eu quero que você se lembre disso, não importa o futuro, mas quando olhar, se lembre, por favor.

— L-Lou... você... —

— Não precisa falar nada. — Louis pediu e Harry tinha suas mãos tremendo, olhando pra caixinha no colo de Louis, era tão lindo. Se Louis lhe tivesse dado uma folha de planta ele já se emocionaria se ele se expressasse da forma que se expressou.

Harry sentiu seus lábios tremerem e apenas se virou de costas para o mais velho, pegando em seus cachos e os colocando de ladinho enquanto expõe seu pescoço para Louis. Sentiu os dedos delicados tocarem a pele e fechar o cordão em si, Louis deixando um beijo em sua nuca e pronto pra se afastar, mas Harry o manteve consigo quando segurou em seus pulsos, as mãos dele em sua barriga redondinha e a respiração em seu pescoço. Harry estava tão carente de carinho, a gravidez o deixava mais sentimental que o normal e ele sentiu seus olhos úmidos de amor por Louis. Tão... tão... tão apaixonado.

— É tão lindo, Lou... eu não vou tira-lo. Foi o melhor presente que recebi hoje e em todos os meus aniversários, nada de marca é melhor que seu carinho, obrigado por nunca ter me abandonado como eu temi quando deixamos de ser amigos, obrigado por ter me aguentado e estar aqui comigo, mesmo eu não merecendo você. Porque antes eu te xingava só pra não admitir o quanto você é perfeito, o quanto sempre mexeu comigo.

Louis estava de joelhos atras de Harry e beijou as bochechas úmidas dele, beijou todo seu pescoço e no final o abraçou por trás.

— Não agradeça a alguém ser apaixonado por você, Haz. Porque se eu sou, é justamente culpa sua, pelo seu jeitinho que me cativou, não é algo que eu fiz, é o que você fez comigo.

Harry assentiu de olhos fechados e se virou lentamente para Louis, ficando de joelhos também, seus rostos próximos e ele não aguentava mais aquela distancia que eles empurraram um para o outro.

Há 3 anos atras eles eram apaixonados e não sabiam como dizer aquilo, agora eles sabiam dizer mas não sabiam o que fazer.

Harry olhou pros lábios finos que tanto sabiam lhe levar a loucura e um clima pesado se estalou entre eles, Harry quase esbarrando a boca melada na de Louis, mas sussurrando apenas perto o suficiente para Louis sentir o cheirinho de morango do gloss.

— O presente que a Gemma me deu ficaria perfeito com o seu presente. — Harry sussurrou baixinho e olhou dentro dos olhos dele. E Louis o conhecia perfeitamente para saber como ele ficou nervoso, as bochechas ganhando cor, o clima ficando extremamente pesado, porque era aniversário de Harry, Louis sabia provavelmente o que viria a seguir, como aconteceu em seus 18 anos. O mais velho apenas mordeu os lábios e assentiu, Harry continuou o olhando durante alguns segundos, seu corpo todo ficando mole diferente de seu membro porque uma massa de ar quente começou a percorrer pelo quarto e uma onda de paixão e prazer da noite de seus 18 anos se instalou ali com flashbacks e dejavu passando em suas mentes, Harry poderia gemer só de pensar.

E Harry se levantou e praticamente cambaleou de nervosismo até o banheiro de seu quarto depois de se agachar e pegar a caixa com o presente de Gemma do chão. Quando ele entrou no banheiro, Louis se levantou e trancou a porta do quarto. Voltando a se sentar no sofá e imaginando como queria foder Harry devagar, beija-lo enquanto segura naquela bundinha e se enfiar nela com toda doçura do mundo. Como quer mostrar pra ele o quanto lhe deseja sexualmente e amorosamente, não aguentava mais aquela distancia. Ele se via na mesma situação de 3 anos atras, e faz 3 anos desde tocou Harry pela primeira vez, não aguentava mais não te-lo literalmente ao seu lado. Precisava dele, e se Harry quisesse, ele se tornaria seu mundo a partir daquela noite.

Todo seu coração acelerou de amor quando Harry saiu do banheiro, tão tímido como a primeira vez, da mesma forma que a primeira vez, vestindo uma lingerie e mostrando pra Louis. O mais velho jogou as costas contra o sofá e esparramou mais as pernas, as abrindo porque não tava aguentando o incomodo no meio delas, seu membro crescendo durante poucos segundos e apertando tanto em sua calça quando ficou completamente duro com aquela visão. Deus, Louis quer contemplar Harry. Ele estava tão lindo. Da primeira vez, ele estava tão fofo todo envergonhado, com uma lingerie tão adorável, nunca nem se quer tendo tantos beijos assim em toda sua vida, ele mal tinha coragem de enfiar a calcinha entre suas nádegas, Louis que teve que fazer por ele. Mas agora Harry é tão mais safado, ainda envergonhado, ainda com as bochechas corando, mas tendo ciência que estava provocando Louis com aquela lingerie tão pequena, tão mais ousada como nunca outra já vestida. O tom azul claro como os olhos de Louis combinava com o colar em seu pescoço que Louis havia lhe dado. Sendo a unica coisa que ele vestia junto com aquela lingerie minuscula, as meias continuavam a lhe apertar junto a liga como da primeira vez, ainda mais porque suas coxas estão maiores, mas aquela calcinha... aquela calcinha é tão pequena, Louis sente que poderia gozar só de olha-lo. As meias iam ate o fim de suas coxas, o que a apertava mais e fazia a bunda dele saltar, a parte da frente mal aguentava seu membro durinho, quase escorrendo de tão pesado que ele era pra aquela peça delicada, Harry não o escondia e deixava Louis ver a cabecinha pra fora toda encharcada, Louis gemeu querendo chupar ela todinha até Harry gritar. E quando ele virou, Louis teve que apertar o próprio pau pela pontada forte que recebeu, era apenas uma tira minuscula entre o vão de suas nádegas, a bunda farta dele toda de fora bem na frente de seu rosto. Louis tem certeza que aquela tira mal cobre sua entradinha.

— Tão lindo, bebê. Você sabe como me deixa se mostrando assim pra mim, não sabe? Como você fica lindo sendo tao delicado, como eu quero afastar essa calcinha e me enfiar dentro de você e foder você tao devagar, bebe, te amar de um jeito tão gostoso que você vai soluçar pra mim, quero sentir essas suas unhas lindas nas minhas costas e você melando minha boca com esse gloss. Você sabe disso, não é? Então por que ta me provocando assim se sabe que eu quero tanto meter em você, hum? — Louis sussurrou sentindo seu pau babando de pre gozo, sua calça marcava bem ele, Harry podia visualizar e sentiu seu próprio membro não aguentar se segurar mais na calcinha e pular todinho pra fora, molhando a calcinha de tanto pre gozo que espirrou, gemendo surpreso e bem dengozinho com aquilo. — Harry... — Louis gemeu com a visão e abriu o botão de sua calça, assim como o ziper e abaixou um pouco junto com a cueca, deixando seu pau pular pra fora e segurou mostrando pra Harry, o mais novo quase se ajoelhou ali mesmo pra chupa-lo. — Ah, bebê, eu sinto que posso gozar só olhando você desse jeitinho. Você não imagina quantas vezes quis te foder quando você dormia só de lingerie do meu lado.

— E por que não o fez? — Harry sussurrou, não aguentando mais não ter seu corpo perto de Louis, se aproximando e se enfiando no meio das pernas dele, agarrando seus cabelos. — Eu fiz só pra te provocar... só pra chamar sua atenção. —Harry passou uma coxa pro lado de Louis a a outra também, sentando em seu colo, em cima do seu membro, fazendo os dois gemerem. — E-Eu não aguento mais ficar longe de você, Lou. É-E tão bom ficar assim... — Disse ao rebolar no pau duro dele, sua bunda farta esfregando no cumprimento longo e grosso, fazendo Louis agarrar sua bunda. — Toda noite eu coloquei uma lingerie diferente esperando você me tocar, querendo que você me desejasse, achei ate que você não me achava mais bonito com elas porque minha barriga ta crescendo. — Se acanhou no colinho dele.

— Jamais. Mesmo quando você tiver com 9 meses eu vou querer te ver desse jeito, fica tão lindo. Como pode pensar isso quando tenho meu pau tão duro por você? — Louis afastou a tira da entradinha de Harry e esfregou a cabecinha de seu pau ali, molhando o local todinho e deixando Harry todo manhoso. — Sente ele, Haz, sente como eu ficou com tanto tesão de te ver assim. Você é safado demais, me propõe que a gente não tenha mais nada por um certo tempo mas me provocava desejando ser comido? É isso?

Harry corou tanto pelo jeito pervertido de Louis, a maneira como ele falava, como lhe olhava. Mas era tao excitante, era pura verdade, por isso Harry lhe beijou ferozmente, não aguentando mais ter a boca dele longe da sua.

Louis queria chorar por finalmente sentir aqueles lábios melados lhe sujando, sentir a língua dele de volta com a sua. Um mês pareceu anos e Louis não quer nunca mais que aquilo aconteça. Sua mão ainda no seu pau pesado e esfregando ele na entradinha gostosa de Harry, enquanto esse esfregava o próprio membro em sua barriga, e gemia todo sensível em sua boca.

Louis só a tirou de la para puxar o garoto mais pra cima e abocanhar aqueles mamilos que foram observados por todos a noite inteira, mas só Louis podia chupa-los, sentindo eles mais inchadinhos ficando bem cheiinhos com a gravidez, e Louis queria gozar com aquilo, puxando o corpo de Harry e fazendo ele mete-los em sua boca, o mais novo se agarrando em seus cabelos e pressionando Louis ali, esfregando a boca dele nas bolinhas sensíveis, Louis sabia que poderia faze-lo gozar só com aquilo mas puxou ele novamente para sua boca, não aguentando não te-la junto a sua.

O mais novo estava quase de quatro em seu colo e olhou pra Louis quando se empinou pra trás, fazendo a glande pressionar forte sua entrada, Harry foi e veio de novo até sentir a pontinha da cabecinha entrando totalmente encharcada de pre gozo, Louis fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás, o mais novo soltou um miado fofo quando fez de novo e pôs sua cabeça na altura da de Louis, fazendo ele abrir os olhos e ver a carinha pidona de Harry, os olhinhos cheios de prazer pedindo pra ele enfiar a cabecinha mais. Louis então deixou que Harry ficasse sentando na glande, se deliciando ao tira-la e coloca-la, mesmo que tivesse ardendo. Louis viu a carinha de choro dele e pegou no pau batendo com ele naquele cuzinho gostoso, fazendo arder mais ainda só porque Harry estava sendo safado demais.

— S-Sim, Lou... Eu queria que você me tocasse. Eu não aguentava passar um dia sem você, desejava que fizesse amor comigo. Quando você não estava em casa eu colocava meus dedos em mim e vinha tão rápido, Lou. Ficar sem você me deixou tão mais sensível. Eu gozei só de me esfregar nos lençóis. — Harry confessou baixinho no ouvido dele. — Eu quero gozar agora só de ter a cabecinha do seu pau entrando em mim, mas eu to me segurando porque eu quero que você meta em mim primeiro. Mete em mim, Lou. Me come, por favor. Só um pouquinho, Lou? Por favor?

Louis não aguento ver seu bebê ser tão safado, aquele mesmo garoto que escondia o rosto pra gemer na primeira vez deles, sendo tão gostoso ali, não se importando de falar putaria quando antes só falava fazer amor, Louis se segurou pra não gozar ao ter aquela vozinha tímida sussurrando coisas sujas pra ele, bem no seu ouvido, choramingando como o gatinho que era.

Louis enfiou todo seu pau dentro da entrada dele, fazendo Harry soltar um gritinho gostoso e espremer os olhos, mas tudo estava tao molhado e eles não vinham se tocando tem tantos dias que ninguém se importou com a dor, Harry logo levantou a bunda e sentou rebolando no pau de Louis, fazendo sua entrada comer o pau dele bem devagar.

— Você é uma princesa tão putinha, bebê. — Louis gemeu ao ver aquelas bochechas rosadas mesmo que estivesse engolindo seu pau. — Como eu senti falta de sentir esse seu cuzinho quente no meu pau. Vou comer ele bem devagar pra você sentir o quanto ele deixa meu pau pulsando, hum?

— Por favor, por favor, por favor...

Louis foi jogando seu quadril pra cima, fazendo bem devagar enquanto sentia em suas mãos a bunda de Harry tremer, os gemidos dele soando tão lindos em seu ouvido, mas Louis queria ter a boca dele na sua então o puxou e o fez gemer ali.

Se pudesse, teria um sexo longo e forte com Harry, mas sabia que ambos não durariam porque eles sentindo tesão de adolescentes virgens, eles sentiam fome do corpo um do outro, possessividade, sentia vontade de não se largarem, por isso faziam devagar, fodiam enquanto faziam um amor gostoso pra sentirem todas as partes devagar, toda o prazer que eles reprimiram.

E não era só o prazer, era a necessidade de estarem juntos, era a glorificação que Louis fazia a ter Harry vestido daquele jeito e com seu colar em seu colo, mais uma vez deixando o luxo do lado de fora pra ficar com ele. Era a necessidade que Harry tinha em estar nos braços de Louis, de sentir os lábios dele, de sentir a proteção dele, por isso que quando sentiu Louis acertar seu pontinho especial, se encolheu todo no colo dele e ficou sensível, segurando nas coxas dele e jogando a cabeça pra trás, os gemidos saindo mudos, sua boca aberta enquanto ia de encontro com o quadril do mais velho, sem pressa alguma, sentindo sua entrada dilatar a cada metida lenta e intensa, sentindo como todo o pau grosso ia fundo na profundidade de sua entrada, como a glande ia com fome em sua próstata e se grudava ali deliciosamente, como aquilo estava o delirando.

Louis olhava o mais novo com as costas arqueadas e apoiado em suas coxas, a cabeça pra trás e o silencio gritante de sentir tanto prazer, em como ele tremia, a clavícula funda, as tatuagens bonitas em sua pele, o perfume cheiroso, aquele cordão que ficava lindo nele, a lingerie em contraste, o gloss borrado, as unhas fincando suas coxas, os lábios abertos em deleite, a entradinha descendo e subindo em seu pau pulsando, o pau dele todo meladinho, a barriga grandezinha sendo linda daquela vista. Louis o fodia, mas ainda o amava com os olhos. Não queria que Harry nunca mais saísse de perto de si.

— Harry... — Respirou fundo. Metendo mais preciso — Você acha que não sou inseguro com você? Você acha que não tenho medo de você encontrar outro alguém amanha também? Você disse que eu não tinha o que temer porque você não era igual a mim, mas uma pessoa é um numero muito pequeno. E se eu não for o suficiente? Esses pensamentos me deixam enciumado. — Ele começou a meter mais forte, Harry abaixou o olhar em puro prazer e apenas se permitiu sentir. — Quando eu disse que você era mimado e poderia me deixar eu não quis dizer daquela forma, eu só realmente tenho medo de não ser o suficiente pra você. Você é tão lindo, garoto, você é tanto... eu não aguento mais te ter longe, eu já te perdi tantas vezes... tantas, meu bebê. Eu quero tanto ficar com você de agora em diante... p-porra... e nesse um mês eu percebi que você não precisa mudar em nada porque eu te quero desse jeitinho, sendo mimado, dengoso e manhoso... — Louis não parava de meter na próstata de Harry, vendo ele espirrar a porra branquinha da cabecinha do seu pau e molhar a calcinha todinha, os olhos abrindo e a voz dele voltando em soluços deliciosos. — Tão, tão manhoso...

— E-Eu só quero v-você, Lou... Só você... Meu Deus, a-ahn, só você, amor... você é o suficiente, tão suficiente, t-tão, t-tão bom, tão g-gostoso, tão doce... eu só preciso de você assim dentro de mim, dentro do meu coração, não me deixa mais nem se eu pedir, a-an Lou... — Harry gemeu em seu ouvido quando voltou a abraça-lo, não parando de sentar no pau dele enquanto se derretia todo, ao mesmo tempo que soava sincero.

— E-Então namora comigo? — Louis pediu, olhando em seu olhos e Harry tremeu todinho, suas bochechas já estavam molhadas de prazer e ele estava sensível demais enquanto ainda sentava após gozar e Louis estava ali lhe pedindo em namoro enquanto isso.

Harry apenas sentou forte, quicando tanto no pau de Louis que o mais velho gemeu alto por aquela bunda estar acabando com ele de uma forma tao gostosa, não aguento nem um minuto com Harry quicando daquele jeitinho e gozou, espirrando na entradinha vermelha e sensível, Louis gemeu como nunca antes, jogando sua cabeça no encosto do sofá e sentindo seus olhos lacrimejarem também

Harry parou aos poucos, tremendo o corpo todo, segurando nos cabelos de Louis e fazendo ele abrir os olhos pra lhe olhar.

— S-Sim... — Respondeu depois de alguns segundos, sua barriga ainda tremendo e se contraindo por gozar e a de Louis também, eles ofegavam bastante mas não deixaram de sorrir quando ambos os olhos estavam encharcados de lagrimas de felicidade, Harry abriu aquele sorrisinho de coelho radiante. — Sim, sim sim! — E se jogou nos braços dele todo contente, Louis não estava diferente, abraçando seu amor.

Finalmente eles estavam deixando os sentimentos falarem mais alto que qualquer outra coisa, as lagrimas que rolaram em ambas as bochechas, eram testemunhas de que não tinha nada no futuro que eles devessem temer, nada, nenhuma diferença, status, nem algo, nem alguém iriam os atrapalhar, porque eles eram apaixonados um pelo outro do jeitinho que um e outro são.

Eles eram suficientes. 

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