O último ano do resto das nos...

By xxliswa

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[Concluída] O último ano do ensino médio era o limite para aproveitar e fazer todas as porcarias que se arrep... More

I - Tudo era bem mais fácil antes
II - Foi ódio a primeira vista
III - Eu não sei que tipo de amor é esse
IV - Jennie Kim é uma mentirosa
V - Pequenos grandes problemas
VI - Qual o meu problema?
VII - Apenas me dê uma noite boa
VIII - Se ela fosse um penhasco, eu me jogaria duas vezes
IX - As duas faces de uma mesma moeda
X - Posso dormir com você?
XI - Inesperado
XIII - Minha vela queima dos dois lados, não vai durar a noite inteira
XIV - A tempestade que chega é da cor dos seus olhos castanhos
XV - O Karma é uma vadia
XVI - Raiva que consome
XVII - Não sabemos quem somos, até perdemos quem éramos
XVIII - Maus Hábitos
XIX - Isso é um adeus?
Prefácio: Depois do fim

XII - Seu amor é brilhante, como sempre

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By xxliswa

De Kim Jisoo:

"E queria dizer que não estava pensando bem quando inclinou-se até estar a poucos centímetros dela, mas seria mentira, queria aquele beijo"





Jisoo encarou a plateia abaixo de si, seu coração apertado no peito, mas de certa forma... feliz. Respirou fundo, o corpo ainda quente pelo fim da apresentação, e no meio de todas aquelas pessoas que se levantaram batendo palmas para a sua despedida, Jisoo só conseguia ver a garota de cabelos platinados e sorriso grande. Lisa era a que mais aplaudia, quase pulava, e era visível o brilho no seu olhar, tão encantador que poderia iluminar uma cidade.

Quando os aplausos cessaram e a luz do palco se acendeu ela ainda olhou para trás uma última vez, dando adeus ao pole dance e a dança. Foi uma das decisões mais difíceis da sua vida, mas não havia arrependimentos.

- Eu ainda estou boquiaberta - suspirou Lisa. - Você fica linda num collant, por que eu não vi isso antes? - Ela veio até si, deixando a roupa de couro no cabideiro para se sentar na poltrona ao seu lado. As duas estavam procrastinando no camarim ao fim da apresentação (na verdade, Jisoo é que estava) enquanto penteava os cabelos lentamente, encarando sua versão polida na frente do espelho de luzes.

- Eu te chamei assim que briguei com Rosé. Fiquei te esperando por horas nesse mesmo collant - rebateu Jisoo, parando de pentear as madeixas castanhas para encarar Lisa.

Era estranho vê-la sorrindo tão apaixonante. Lisa, na verdade, era especial de diversas formas, como ali, dentro daquele moletom com cheiro de perfume de bebê, ao mesmo tempo que nos lábios, um batom vermelho quente brilhava. Ela não tinha medo de ser quem era ou de lutar por quem gostava, e era uma tarefa árdua não acabar se apaixonando por cada detalhe da tailandesa. Por um segundo, ao contá-la o que fazia naquela boate, pensou que teria uma reação igual ou pior que Rosé, mas Lisa apenas arregalou os olhos já maiores e pediu para acompanhá-la num final de semana. Jisoo não poderia estar mais agradecida.

- Você sabe que eu sempre viria ao seu encontro, eu realmente não sei porque as mensagens não chegaram aquele dia.

- Eu sei que sim, de qualquer jeito você está aqui agora... eu não conseguiria fazer isso sozinha - disse por fim.

Lisa riu, o ânimo daquela conversa aumentando com a explosão dela.

- Eu ainda não concordo com isso! Você dançando no palco é a coisa mais sexy que eu já vi na vida! - gesticou, de tanta animação mal se mantinha sentada. - Rosé é uma careta!

- Ela tem seus motivos...

- Motivos de merda! - pontuou a tailandesa.

- E foi por isso que você conversou com ela mais cedo, na escola? - Jisoo se levantou, acabando de guardar suas maquiagens na mochila.

- Não tem como esconder as coisas de você, não é? - sussurrou ela. - Eu só... queria saber qual era a da ruivinha. Ela é alguém muito importante pra você, mas por incrível que pareça o que eu sei de Rosé é por causa das coisas que você falava, foi esclarecedor ter uma própria opinião sobre ela.

- E é uma opinião boa? - perguntou, estranhamente curiosa.

Assim que Lisa abriu a boca para respondê-la duas batidas na porta tiraram a atenção das amigas. Jisoo sorriu ao ver o garoto de cabelos descoloridos na porta.

Jiyong tinha um sorriso torto, e parecia orgulhoso.

- A melhor dançarina da Street está pronta para dizer adeus? - perguntou ele, adentrando no camarim. - Se forem embora agora ganham a minha carona.

- A carona de Jiyong é uma honra. - Jisoo explicou para Lisa. A tailandesa tinha uma expressão encantadora encarando o garoto, se fosse em outro momento, ela e o barman poderia ser grandes amigos.

Ele passou e pegou a sua bolsa, e com um menear de cabeça saiu do camarim, fazendo as duas meninas o acompanharem rapidamente. Jisoo agarrou a mão dos dois quando começaram uma conversa sobre a boate, e ao sair pela porta dos fundos respirou fundo, sentindo todo o peso ir embora.

Ela se sentia leve como poucas vezes sentiu na vida, finalmente juntaria a pequena Jisoo com a Jisoo dançarina, nada de dualidades mais.

Antes de entrarem no carro, puxou Jiyong, perguntando, um pouco constrangida para Lisa, se ela não se importaria de esperar dentro do mustang enquanto se despedia do amigo.

- Despedidas são menos dolorosas quando são rápidas, sabia?

- Eu não me perdoaria se me despedisse rapidamente de você. - Jisoo suspirou, abraçando o homem com força por longos minutos até o aperto cessar, e apenas o conforto do corpo dele ser o suficiente para Jisoo já sentir saudade. Sentiria falta do cheiro característico de Jiyong, de cigarros mentolados, gelo seco e da loção de barbear agridoce, e como se lesse seus pensamentos ele sussurrou:

- Perdi duas garotas lindas de uma só vez... - Jiyong tentava rir, mas sua voz de choro era predominante. - Faça a coisa certa dessa vez, sim? Me prometa.

Jisoo saiu do abraço, ainda com as mãos firmes em volta do pescoço dele.

- Eu sempre faço a coisa certa, esqueceu?

- Arh, como eu poderia?

Eles riram, um sentimento angustiante perpassando entre os dois, que mesmo sendo doloroso Jisoo não deixou que escorressem pelos olhos.

Antes de voltarem para o carro ela pegou o rosto do homem entre as mãos, da mesma forma que ele fez quando se viram pela primeira vez, e deixou um pequeno selar nos lábios rachados. Não foi um beijo com conotação sexual, não a despertou nada além de gratidão, mesmo que soubesse que nele fosse diferente.

- Eu tenho sorte de ser amada por pessoas maravilhosas, que querem me ver bem, e sei que você não teve isso a maior parte da vida...

- Na verdade, mais da metade dela.

Jisoo riu, passando os dedos nos lábios borrados dele graças ao seu batom.

- Mas não é comigo que você vai encontrar esse amor, querido. - ditou, por fim.

﹝•••﹞

Jiyong as deixou na porta de um pequeno bar, no bairro de Lisa. A tailandesa queria comemorar aquela noite e a convenceu de beberem cerveja barata junto a uns homens velhos, sinucas e músicas tristes. Já era a quarta garrafa de soju e elas começaram a se soltar mais, o rosto corado, os toques frequentes e a fala já alta.

- Para onde vamos agora? - Jisoo encarou Lisa, sentada no meio fio com as pernas magrelas abertas, o moletom todo sujo pela calçada do bar, mas seu vestido não estava diferente. - Não é seguro para mim aparecer bêbada em casa, tenho uma reputação a zelar na igreja.

- Oras, nunca foi a um encontro, princesa? - rebateu Lisa, tomando todo o conteúdo da garrafa, seus lábios vermelhos e molhados e um sorriso fácil brincando entre eles. - Agora é a hora em eu que eu te levo pra minha casa.

- Isso é um encontro? Achei que fosse uma despedida...

- Pode ser os dois, pode ser o que e a gente quiser.

Jisoo riu envergonhada, encarando a rua deserta, se perguntando pela primeira vez há quantas horas estavam ali, o passeio em volta delas já estava lotado de garrafas vazias.

- Então a resposta é "não"... nunca fui a um encontro, ainda mais com uma garota.

- Eu te ajudo nisso, venha, te explico o resto quando chegarmos no meu quarto.

- Por que isso soou tão malicioso?

Ela não respondeu, se levantou de uma só vez. Jisoo ficou surpresa pela boa coordenação motora dela, pois precisou de ajuda para conseguir se levantar, já arrotando sua última cerveja.

- Não deveria soar, você não é lésbica, certo? - Lisa agarrou sua mão, impedindo que tropeçasse em uma pedra quando começaram a caminhar. Qual era a resistência para bebida dela? Ou era Jisoo que não tinha um fígado bom?

Balançou a cabeça para afugentar as perguntas, batendo nos ombros da amiga, sentindo o álcool subir de uma só vez.

- Não, Lisa. Não sou!

Aquela resposta não foi tão convincente e a respondeu novamente, tentando soar decidida. Mas era impossível quando não tinha muitas experiências para opinar sobre. Jisoo beijou apenas duas pessoas em toda a sua vida, Jiyong, há algumas horas atrás e não sentiu absolutamente nada, e Rosé, mas estava aturdida demais para assimilar alguma coisa.

- Como você pode falar com toda essa certeza do mundo? - Lisa perguntou de novo, parecendo se divertir muito com aquela conversa.

- Eu saberia se fosse lésbica, não acha?

- Não, não acho - respondeu ela, convicta.

Jisoo gargalhou logo em seguida, talvez mais bêbada do que parecia, nem sabia o porquê estava rindo, mas aquilo era um dos poderes do álcool, deixar tudo mais leve e engraçado.

E um silêncio confortável se formou entre as duas enquanto seguiam o caminho para a casa de Lisa. A mão dela era quente e convidativa apertando a sua cintura, e o cheiro natural dos cabelos loiros se sobressaiam aos da cerveja.

- Lisa? - chamou, mesmo que estivesse com a cabeça encostada nos ombros dela. - Eu tenho que te falar um segredo... - sentiu o corpo da amiga retensar, mas não ligou o suficiente. - Eu disse para Jennie não chegar perto de você, por que eu queria te proteger mas... mas sabe o que ela me respondeu? Que é você que não consegue ficar longe dela.

Jisoo não sabia o porquê falou aquilo, mas as palavras já rondavam a sua cabeça e apenas não tinha o momento certo para dizê-las. Lisa apertou com força seus quadris, mas se recusou a lhe devolver o olhar.

- No primeiro ano do ensino médio... - continuou baixinho, a escuridão brincava com os seus sentidos, mas ela notava que estavam chegando. - Jennie pegou minhas roupas no vestiário enquanto eu tomava banho, eu fiquei um tempão lá, sem poder sair até Rosé me encontrar. Ela tomou minhas dores e no dia seguinte saiu no tapa com Jennie. Se você notar, Jennie tem o nariz meio torto até hoje.

- E o que houve depois? - perguntou Lisa.

- Nada. Nem depois disso ela parou de me importunar, então o que quer que tenha feito, obrigada.

Jisoo deu o assunto por vencido, respirando fundo quando tudo que tinha para falar foi dito. Não costumava ser tão aberta e falante daquela forma, era uma novidade boa, mas não queria que os papéis fossem trocados e Lisa ficasse calada pelo resto da noite. Assim que chegaram a residência dos Manoban a tailandesa sussurrou em seu ouvido:

- É um ótimo momento para nadar, o que acha?

Jisoo riu.

- Espera... está falando sério?

- Ué? Por que não?

Jisoo não teve tempo para protestar, Lisa desistiu de abrir a porta principal da casa e puxou suas mãos, dando a volta pelo caminho de pedras para chegarem aos fundos, na piscina.

O céu estrelado refletia na água, e mesmo com a brisa fria Lisa tirava a blusa, como se soubesse exatamente como mexer com Jisoo, que tentou desviar os olhos para outro lugar mas eles sempre voltavam para o corpo da tailandesa, fazendo um calor subir pelo seu ventre até as bochechas.

Lisa pulou na piscina assim que tirou a calça, fazendo um relevo bonito na água enquanto emergia, rindo de uma forma genuinamente bela. Jisoo subiu o vestido rapidamente para se juntar a mais nova. Tudo se resumia as duas, naquele pequeno mundinho nos fundos da casa da tailandesa.

Jisoo sentiu a brisa fria atingir seu corpo seminu, se arrependendo por não ter escolhido uma calcinha mais bonita do que a que usava ali.

- Venha rápido! A água está ótima.

- Não sei não... quer dizer... tá frio - parou na beirada da piscina, decidindo se valia a pena pular ou não, mas Lisa não a deu escolha, e com um puxão desequilibrou Jisoo, que sentiu todo o seu corpo ser preenchido por água. Um choque momentâneo a alcançou e só passou quando conseguiu sustentar seus pés nos fundo da piscina, respirando fundo quando emergiu.

- Sua maluca! Eu poderia ter morrido afogada! - gritou, tentando tirar as mechas molhadas de cabelo do rosto, aquilo trouxe um pouco da sua sobriedade de volta.

- Não me xingue! Se você entrasse pela escada perderia a coragem, o bom é pular de uma vez só - ela sorriu sapeca, agarrando a cintura de Jisoo e puxando para perto de si.

- E qual a desculpa para isso? - sussurrou, indo com os olhos para baixo, onde os dedos finos apertavam sua cintura, e voltando até os olhos grandes de Lisa.

- Não tem desculpa, eu só queria te tocar, e estou bem feliz que você não me deu tapas até agora.

A sinceridade de Lisa fez Jisoo arregalar os olhos, piscando mecanicamente. Esqueceu-se que ela não costumava rondar um assunto por muito tempo, seus quereres estavam na ponta da língua, para quem quiser ver.

Jisoo perdeu o ritmo da respiração quando percebeu o quão perto estavam, com a mais nova aproximando o rosto a cada segundo. Talvez não tenha sido algo planejado, talvez ela tenha chegado mais perto também, mas só percebeu quando sentiu os seios de Lisa encostando nos seus, as mãos dela, mesmo debaixo d'água brincando com a barra da sua calcinha, os dedos finos chegando perigosamente perto da sua virilha.

- O que sente com isso? - ela perguntou baixinho.

- Que você é uma puta, mas isso eu já sabia - respondeu, e as duas riram baixinho, a respiração de Lisa batendo como um jato, misturando-se a sua.

- E você quer se afastar?

- Não. - Foi sincera, sentindo os dedos de Lisa trilhando um caminho mais perigoso, chegando até a sua bunda, trazendo um choque gostoso que deixava tudo quente.

Estar tão perto assim da loira não era ruim, não queria se afastar. Jisoo podia observar as pequenas gotinhas de água descer pela bochecha macia, a franja molhada para trás, permitindo que visse todo o rosto da mais nova como raramente via. E queria dizer que não estava pensando bem quando inclinou-se até estar a poucos centímetros dela, mas seria mentira, queria aquele beijo, queria provar algo que não sabia direito o que era ainda, e lentamente fechou os olhos, esperando que a tailandesa findasse aquele contato.

Conseguia ouvir a respiração dela, sentir uma brisa leve e uma ansiedade na boca do estômago. Quando pensou em abrir os olhos sentiu um leve toque nos lábios, e suspirou, recebendo sem aviso a língua quente de Lisa, num beijo calmo e singelo que não durou muito tempo.

Jisoo abriu os olhos, vendo a mais nova um pouco distante, um sorriso gentil brilhando nos lábios. Ela não tinha mais as mãos na sua cintura, e a fez sentir falta dos dedos ali.

- E então? Pode me responder com tanta confiança a pergunta que te fiz mais cedo?

- Porque não me beija de novo? Quem sabe posso responder depois. - sorriu, a excitação do flerte ainda deixando tudo quente.

Lisa se aproximou de novo, fazendo um esforço perceptível para não tocá-la novamente.

- É um convite tentador, mas... não é o meu beijo que você quer, Jisoo-yah.

Encarou a amiga num misto de surpresa. O clima foi cortado depois da constatação que a atingiu depois da fala da tailandesa.

Sua mente foi levada a praia, há anos trás com uma garota ruiva, sol e primeiras experiências. A Rosé a sua língua inexperiente e doce, e na mentira que contou depois de ter recebido o beijo dela.

Amava Rosé como não amou nenhum garoto ou garota em toda a sua vida. Um sentimento que ultrapassava a simples excitação de beijar uma amiga na piscina. Não havia medo, receio ou mágoa, só fugiu durante anos de Rosé, mas ali, viu que era impossível.

- Já está um pouco tarde... então é melhor ir rápido, talvez consiga encontrar Rosé acordada - cochichou Lisa, trazendo Jisoo de volta para a realidade.

Um sorriso incrédulo se desprendeu dos seus lábios, caminhou ainda letárgica para a escada da piscina, como se seu corpo estivesse trabalhando sozinho. Todas os momentos com Rosé passavam em um loop em sua mente. Quando acabou de vestir a roupa, voltou sua atenção a piscina, vendo uma Lisa pensativa, parada no mesmo lugar que a deixou.

- Também não é meu beijo que você quer, então corra, talvez consiga encontrar Jennie acordada.


﹝•••﹞

Jisoo sentia um bolo de ansiedade se formar em seu estômago, parada na frente da casa de Rosé, ainda com as roupas molhadas e um pedido de desculpas nada ensaiado para dizer. Depois de quase desistir e achar que era melhor ir para casa, uma força que ela não sabia de onde veio a fez apertar a campainha do apartamento da ruiva.

- Olá, Jisoo, querida! - A mãe de Rosé lhe deu um grande sorriso, igual ao da filha, e sem dar importância a se molhar lhe ofereceu um grande abraço. - Há quanto tempo não te vejo por aqui...

- Eu... nós, nós estamos sem tempo - sorriu acanhada. - Rosé está?

- Sim! Ela não anda muito bem nesses últimos dias, talvez conversar com você resolva.

Jisoo concordou com um acenar.

Entrou no apartamento que lhe era tão familiar quanto sua própria casa, respirando fundo antes de seguir o corredor escuro até o quarto de Rosé. A porta estava entreaberta e a ansiedade quase saltou pela garganta ao empurrá-la.

A ruiva foi com os olhos até a porta, seu semblante mudando drasticamente ao perceber que não era a mãe no batente.

Rosé usava o óculos de aros redondos que tinha vergonha de usar no colégio - que na opinião de Jisoo a deixavam adorável - os cabelos amontoados em um coque no alto da cabeça e ela ainda vestia um pijama do Rilakkuma rasgado, que lhe deu em seu aniversário de 13 anos.

Jisoo quis chorar e rir ao mesmo tempo, quis ir embora e correr para os braços de Rosé. Precisou de um verdadeiro empurrão para conseguir perceber que sim, a amava, e não era um amor de amigas.

Não deu tempo para indagações, atravessou o quarto a passos largos e se jogou na cama, abraçando-a. Aquele corpo era quente e famíliar. Depois de um tempo Rosé passou, devagar, os braços envolta de Jisoo, apertando forte a mais velha.

Poderia explodir de felicidade, agora tudo fazia tanto sentido em sua mente que se achava uma idiota por não ter percebido antes.

- Eu te amo, Rosé.

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