Ensina-me amar

By alinemoretho

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Sarah Rodrigues era uma bela e jovem garota criada sobre a dura disciplina de seu pai e rígida supervisão de... More

Bem-vindo@:
Epígrafe
Prólogo
Um: Desamparada
Dois: Socorro
Três: Amizade
Quatro: Uma Chance
Cinco: Humilhação
Seis: Nova Vida
Sete: Boas-Vindas
Oito: Reencontro
Nove: Ele
Dez: Quebrada
Onze: Perdão?
Doze: Verdade
Treze: Bagunça
Quatorze: Reconciliação
Quinze: Medo
Dezesseis: Adaptação
Dezessete: Covarde
Dezoito: Sentimentos
Dezenove: Ciúmes
Vinte: Viagem
Vinte e Um: Pai
Vinte e Dois: Fé
Vinte e Três: Família
Vinte e Cinco: Retorno
Vinte e Seis: Confusão
Vinte e Sete: Temores
Vinte e Oito: Tormento
Vinte e Nove: Fuga
Trinta: Confissões
Trinta e Um: O Retorno
Trinta e Dois: Correção
Trinta e Três: Fazer o certo?
Trinta e Quatro: Temor
Trinta e Cinco: Voltar?
Trinta e Seis: Sujeição
Trinta e Sete: Aniversário
Trinta e Oito: Casar?
Trinta e Nove: Mãe
Quarenta: Padrinho
Quarenta e Um: Casamento
EPÍLOGO:
Agradecimentos

Vinte e Quatro: Sufoco

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By alinemoretho

Depois de tanta agitação passando na casa de um e outro, preparando lanches, comprando artigos de banho, nos arrumando e fazendo o mesmo com crianças, finalmente conseguimos aproveitar as graças do famoso ponto turístico de Nova Canaã.

O rio Sião realmente fez jus aos relatos de seu esplendor. As águas eram cristalinas e corriam velozes em uma direção específica, a areia ainda se mostrava úmida devido a chuva do dia anterior, mas o sol brilhando e aquecendo nossas cabeças não demoraria a secá-la. Minha alma se encheu de gratidão a Deus por contemplar tamanha beleza e a correria para chegar naquele lugar realmente valeu a pena.

— E exatamente por isso eu jamais me casaria com um pastor. Não saberia lidar muito bem com pessoas ligando pra ele no meio madrugada — expressei, torcendo o nariz quando Marissol relatou a pouca disponibilidade do marido para passeios como aquele ao qual fazíamos. — Meu pai também é pastor e sei o quanto exigem desses pobres coitados.

Sol e eu estávamos sentadas sob uma toalha de praia conversando e olhando as crianças, no caso Mabel e Nina, ambas estavam envolvidas numa brincadeira divertida, onde a menina mais velha ensinava a mais nova a empilhar areia e não comê-la. Minha filha parecia uma mocinha usando uma blusa UV de mangas longas floridas e um chapéu branco. Na verdade, todas nós achamos divertida a ideia de combinarmos os trajes na hora de comprar, e estávamos parecendo pares de vaso.

— Você diz como se um médico tivesse todo tempo livre do mundo — ironizou Sol e sugou a água do coco ao qual tomava através de um canudo fino. — Apolo costuma passar mais tempo em casa, mas precisa ficar estudando no escritório e também estar disponível a todo momento. E só agora começo a me acostumar com a ideia de não tê-lo só pra mim.

Dei de ombros, sem saber se concordava ou não com os argumentos dela.

— Bem, Victor e eu somos apenas como irmãos em Cristo. Então eu não preciso me preocupar tanto com isso — declarei sem muita convicção e Sol deu uma risadinha. — O que foi?

Ela me olhou de um jeito investigativo e coçou a cabeça.

— Vocês deviam se casar logo, claramente se amam — declarou e não foi preciso muito para perceber que Marissol era direta como uma faca afiada. — É sério! Os dois são cristãos, tem um passado e uma filha. Arrumem uma aliança e acabem logo com isso.

Precisei disfarçar meu desconforto e fiz isso encarando o ponto mais distante do horizonte.

— Dizendo assim parece fácil, Sol. Eu tenho problemas de confiança — admiti, sentindo um nó se formar na garganta. — Principalmente quando o assunto é Victor. Não sei se você entende...

Sol transpassou seu braço ao redor dos meus ombros, dando-me um abraço gentil.

— Se entendo. Sofri muito para perdoar pessoas que me machucaram e confiar nelas novamente. Mas sabe, perdoar é dar a cara a tapa e correr o risco de se machucar novamente. Homens e mulheres são pecadores e somente Deus é completamente confiável, por isso Jesus insistiu tanto em ensinar sobre perdoar. Entretanto, se Victor ama a Deus como tem afirmado e demonstrado amar, ele vai se esforçar para cumprir os papéis dele em relação a você e a Maria Isabel. E se errar demonstrará arrependimento — aconselhou sabiamente. — Ore ao Senhor, Ele não deixa seus filhos sem resposta.

Eu inspirei profundamente sentindo uma pontada no peito.

— Já o perdoei, mas não sei, talvez não seja uma ideia boa transpor a barreira da amizade outra vez. — Soltei a rajada de ar pela boca e juntei minhas pernas ao corpo, deitando a cabeça sobre os joelhos. — Seria tão mais fácil se tivéssemos feito as coisas certas.

Sol acariciou minhas costas, tentando me passar algum conforto.

— Há sempre uma chance para mudar e fazer o certo, Sarah. Nisso consiste o arrependimento — animou-me com compaixão.

Encarei ela e franzi o cenho, deixando claro minha confusão.

— Sim, mas qual é o certo? Devo ficar sozinha ou confessar meus sentimentos por ele? Ah! É tudo tão confuso! — Bufei irritada.

Sol arregalou os olhos repentinamente.

— Não, não confesse seus sentimentos! — aumentou o tom de voz e pediu desculpas por me assustar. — Digo, é melhor deixar nas mãos de Deus mesmo.

Fiquei uns segundos em silêncio refletindo e agradeci a Deus pela forte ligação surgindo entre eu e aquela moça piedosa.

— Você tem razão. Eu devo perseverar em oração — assumi massageando minha nuca.

— E eu farei questão de anotar seu nome no meu caderninho, assim te ajudarei em oração — comprometeu-se e nós fizemos alguns segundos de silêncio, refletindo sobre tudo.

Nina havia ido buscar mais água em seu balde e quando algo lhe chamou atenção, ela veio correndo nos contar.

— Titia! Olha lá, eles estão voltando. — Apontou para trás e nos mostrou os dois homens nadando ligeiros em uma competição acirrada de natação.

Apolo era bom e rápido no nado, mas Victor sabia técnicas diferentes e alternava as modalidades, ganhando assim vantagens sobre o seu oponente.

— Aí, aí, aí! Meu marido vai voltar não só com o ego ferido, mas também com muitas dores musculares — constatou Sol ao notar Victor já chegando às margens do rio, comemorando sua vitória com os braços erguidos. — Pobrezinho.

E realmente, ela estava certa, os dois voltaram até nós discutindo sobre a competição. Apolo deitou exausto na areia, apoiando a cabeça no abdômen da esposa. Victor também ofegava e sentou-se ao meu lado, tirando Mabel do meio da lama e a colocando em seu colo.

— Estou fora de forma, minha querida — Apolo se explicou, fechando os olhos, se concentrando em respirar.

Sol riu e beijou a testa do rapaz algumas vezes.

— Não está não, Apolo. O círculo também é uma forma — lembrou Sol e nos fez cair na gargalhada.

O homem franziu o cenho e fez um bico para a esposa. 

— Muito obrigado, viu! Fico muito feliz em ser humilhado pelo amor da minha vida — revidou mal-humorado.

— Coitadinho! Não fique assim, carrancudinho. Você se esforçou e foi um forte oponente — Vic exaltou o primo, mantendo o esforço esportivo e o beliscou na barriga.

Apolo se ergueu rapidamente, acertou o braço do outro com um soco e voltou a deitar de novo.

— Ah, fica quieto você também, senhor Medalhista de Natação. A competição foi injusta, eu não sabia dos seus treinos extras — forjou um tom de irritação e os dois logo voltaram a disputa para decidir quem era o melhor.

Após algum tempo percebi pelo comportamento inquieto o desgosto de Sol com a atitude dos rapazes.

— Estou cansada dessa briga entre os dois patetas. Você não, Sarah? — ela perguntou e mirou meu rosto.

Assenti veemente, certamente eu não aguentava nem mais um minuto daquela competição boba.

— Já passaram da cota de chatice pra uma tarde só — completei e não fiquei surpresa com aqueles olhares masculinos de indignação.

Sol de maneira delicada deitou a cabeça do marido no chão e levantou-se.

— Quer saber? Agora vocês podem ficar aí descansando e brincando com as meninas até chegarem a conclusão de quem é o melhor, enquanto Sarah e eu vamos nadar bem plenas e tranquilas — avisou e esticou o braço para me auxiliar a levantar.

Aquela ideia não me pareceu assim tão boa. Eu não sabia nadar e para aumentar ainda mais minha insegurança o rio estava com um nível alto e a correnteza se mostrava veloz. Neguei de todas as formas o convite e só acabei concordando após Marissol me convencer a usar a bóia em formato de flamingo das crianças como apoio.

Nós caminhamos de braços dados como amigas de longa data e fomos até um ponto onde as águas cobriam nossos ombros e era necessário ficar nas pontas dos pés. Ela sabia nadar, por isso me segurava, mantendo-me perto de si.

Tagarelamos sobre diversos assuntos e eu achei incrível ver a semelhança da moça comigo em muitos pensamentos. Ela sentiu liberdade para me contar sobre algumas coisas de seu passado como quando andou em rebeldia contra Deus, seu processo de conversão e como iniciou o seu relacionamento com Apolo. Considerei extraordinário a maneira bíblica com a qual o casal conduziu o período de namoro até o altar e tomei a decisão de ser radical em minhas atitudes, caso algum dia o Senhor me desse permissão de me relacionar com um homem novamente.

— Fico pensando como seria bom ter um casamento abençoado como o de vocês, mas como te contei, fiz tudo errado — comentei triste e olhei para trás, observando Victor erguendo Mabel em suas brincadeiras.

— Não tomamos a decisão de fazermos o que é correto pelas bênçãos, Sarah. Apenas tínhamos o desejo de honrar a Deus sobre todas as coisas, cumprindo seus mandamentos. Pela graça de Cristo, as bênçãos vieram — garantiu Sol com tranquilidade. — Além do mais, estamos no início do casamento, aprendendo um sobre o outro. Não somos perfeitos e as intrigas acontecem com uma frequência assustadora. — Ela uniu os lábios e pareceu refletir em suas próximas palavras. — Pra você ter uma ideia, uma vez Apolo estava dormindo tranquilamente e a Tulipinha, nossa cachorrinha, subiu na cama e o acordou com beijos bem molhados em todo o rosto. Ele ficou bravo porque eu não fiz nada para impedir e durante a nossa briga, me acusou de não ser tão romântica com ele de manhã quanto a cachorra.

Coloquei as mãos na boca para suprimir o urro e espanto e foi inevitável gargalhar.

— Não acredito nisso!

— É sério! Meu marido é o melhor do mundo, mas não deixa de ser estranho as vezes. — Ela riu tanto que precisou secar uma lágrima dos olhos.

Minutos depois jogando conversa fora e rindo sem parar, eu senti a face arder e Marissol pareceu ter notado as queimaduras se tornando evidentes em minha pele, pois se ofereceu para buscar o protetor solar por mim. Eu neguei, é claro. Não queria de jeito algum ficar sozinha com risco de me afogar ou algo assim e até quis ir junto, mas ela alegou querer continuar nosso papo, por isso prometeu ser rápida. Antes de sair para o local onde nossas coisas estavam, ela me instruiu a permanecer onde dava pé e segurando na bóia.

Obediente, permaneci parada o máximo de tempo possível e mantive meus olhos fixos nos movimentos de Marissol. Acompanhei de longe o momento em que ela mexeu em sua bolsa, retirou dali o item ao qual buscava e já se aprontava para voltar quando sua atenção foi toda sugada para a sobrinha a quem ela começou a explicar algo.

Victor também se encontrava ali por perto, acenou para mim e levantou Mabel bem alto,  mostrando como ela estava bem. Sorri de volta e dei um rápido tchauzinho na direção deles e resolvi aproveitar aquele momento para relaxar. Eu vivia reclamando sobre o fato de estar cansada e das noites mal dormidas, por que não simplesmente aceitar o descanso oferecido pelo Senhor naquele dia divertido?

Apoiei minha cabeça na bóia e deixei a água relaxar minha musculatura, notando-a cada vez menos tensa. Fiquei observando as nuvens passando no céu azulado e em seguida fechei os olhos por alguns momentos, sentindo a brisa fria fazendo cócegas em minha pele. Me perdi naquela sensação e estava pronta a admitir que entrar na água tinha sido uma ideia maravilhosa, quando notei como meus pés não tocavam mais o chão. Tentei soltar um pouco meu apoio em busca da areia segura, mas só encontrei a imensidão de muitas águas. Um calafrio passou pela minha espinha e eu me agarrei com toda força possível, tentando não ser dominada pelo desespero iminente, denunciando que, ou eu morreria afogada, ou precisaria pagar um mico e pedir ajuda.

Aos poucos tentei movimentar minhas pernas, lembrando-me de Apolo e Victor nadando com tanta facilidade, contudo, tudo que consegui foi me afastar ainda mais da margem... A margem segura. Olhei a minha volta em busca de alguém, contudo, todos pareciam alheios ao meu problema. Ninguém se ateve ao fato de que uma grande tragédia estava prestes a acontecer.

Reparei na leve correnteza perto demais do local onde eu me encontrava e tudo pareceu mudar de repente.

O pânico surgiu, deixando-me inerte. Minha mente dizia que eu deveria buscar ajuda, porém, meu corpo simplesmente não obedecia. Ao contrário, quanto mais eu me debatia, mais perto da correnteza eu chegava.

"Aonde eu fui me meter?" Pensei aflita.

O desespero me fez pensar na assustadora possibilidade de morrer afogada naquele instante.

Não! Eu não podia morrer ainda!

Quem cuidaria da minha filha? Ela cresceria sem mãe assim como eu cresci! Minha ovelhinha nem mesmo lembraria da existência daquela que a carregou e cuidou por tantos meses.

Minha ovelinha!

No mesmo instante olhei para a margem cada vez mais distante e percebi a movimentação de Victor. Ele entregou Mabel para Sol, pulou na água e veio nadando com agilidade até mim. Quando chegou perto o alívio misturou-se ao desespero.

— Ei, não se preocupe, Sarah. Eu estou aqui —ele afirmou já rodeando a boia e se posicionando ao meu lado. — Segure firme em mim, tudo bem?

Balancei a cabeça afirmativamente, sem consegui dizer nada e apenas obedecendo aos comandos dele.

Victor foi nadando ao meu lado. Com uma mão empurrava a boia e com a outra segurava em minha cintura firmemente. Minha boca estava completamente seca e o corpo trêmulo como uma gelatina. Mesmo assim, eu me senti amparada por aqueles belos olhos que não saíam de mim nem por um segundo.

— Estamos quase lá — assegurou com firmeza.

As braçadas fortes dele nos levaram em segurança a encosta do rio e quando meus pés encontraram a areia novamente, a adrenalina deuxou meu corpo, deixando em seu lugar a exaustão. Ao chegarmos a parte rasa, onde a água batia na altura da minha cintura, nós paramos um de frente para o outro.

— Você está bem? — ele questionou preocupado analisando meu rosto, que provavelmente deveria estar branco como um fantasma.

Eu balancei a cabeça em afirmativa, sem muita segurança. Abracei os meus próprios braços, tentando encontrar segurança.

— Eu quase me afoguei — constatei rapidamente e averiguei o ambiente ao meu redor. Ninguém parecia alarmado, levando-me a crer que meu mini-incidente havia passado despercebido.

Victor concordou comigo e soltou um curto suspiro. 

— Sim, eu percebi que você estava com sérios problemas — Meus olhos se arregalaram em espanto, e claro, ele percebeu minha confusão. — Ora, Sarah, eu te conheço o suficiente para saber quando está em perigo.

Engoli em seco, desejando acabar com a secura da garganta e acalmar meu coração por perceber a sensibilidade dele comigo.

— Vamos, acho melhor você sair da água.

Eu fiz que sim e nós caminhamos, muito próximos, até onde nossos amigos estavam. Eu me sentei na toalha e Victor se prontificou em sair em busca de algum quiosque onde pudesse comprar água para mim.

Aproveitando a oportunidade o casal se aproximou, mostrando-se extremamente apreensivos. Sol foi a primeira a vir até mim. Ela abraçava Mabel contra si e quando sentou-se ao meu lado e não poupou seus pedidos de desculpas por ter me deixado sozinha. A pobrezinha parecia completamente arrependida e abalada e eu precisava deixar claro como não a culpava por nada.

— Oh, Sarah, perdão! Eu não deveria ter te deixado sozinha. Nina quis me mostrar as pedrinhas as quais estava juntando e eu me distraí...

Notando o desespero dela, forcei um sorriso e levantei os braços, buscando minha filha.

— Está tudo bem, não foi nada — respondi tentando me convencer que aquilo era verdade.

Peguei Mabel, coloquei ela em meu colo e a abracei com força, aliviada por ter sido apenas um susto mesmo. Sol deu espaço para eu ficar sozinha com minha filha e usei a oportunidade para proferir repetidas vezes o quanto a amava.

— Ah, minha ovelhinha, eu pensei que nunca mais fosse vê-la novamente — murmurei, salpicando beijinhos em toda a face dela enquanto chorava.

Victor voltou rapidamente e praticamente me obrigou a tomar água. Ele sentou-se ao meu lado e ficou um bom tempo nos observando, calado.

— Jesus! Se você não tivesse aparecido... Se alguma coisa comigo... — murmurei sentindo uma angústia terrível em meu peito, enquanto admirava nossa bebê. Ele entendeu e colocou a mão nas minhas costas tentando me passar calma.

— Mas não aconteceu — Victor tranquilizou-me e eu flagrei aqueles olhos serenos.

Jamais me esqueceria dos feitos dele naquele dia. Ele foi um instrumento de Deus enviado no momento certo e eu me sentia muito agradecida aos seus esforços para me salvar.

— Obrigada, Victor! Obrigada mesmo!

O sorriso manso brotou nos labios dele e com cautela, ele afagou meus cabelos molhados e me surpreendeu ao garantir:

— Eu daria minha própria vida por vocês duas, Sarah. Não tenha a menor dúvida disso.

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