THE LOVE #1 ✓

By autorababi

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(ANTIGA "O AMOR NUNCA MORRE") Mirella Bittencourt não esperava que seu namorado, a acusaria de uma traição. Q... More

sumário estendido
elenco
Book Trailer
Prólogo
01.
02.
03.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
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19.
20.
21.
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38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
Epílogo
FINAL ALTERNATIVO
Agradecimentos
LIVRO DOIS- THE RESTART
CAPÍTULO EXTRA
meu novo lançamento!

04.

15.3K 1K 190
By autorababi

oi gente.
vim aqui colocar uma meta. será que o livro chega a 500k até o dia 27/09? (vulgo meu aniversário).
se chegar até lá, irei fazer uma maratona incrível para vocês.
mas não fiquem tristes, se não chegar até o dia 27, mas uns dias depois, ainda terá a maratona. só gostaria que chegasse no meu aniversário, pois seria uma presentão, haha. então me ajudem a divulgar, por favorzinho :)

Nós guardamos esse amor em uma fotografia
Fizemos essas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecharão
Nossos corações nunca foram quebrados
E o tempo está congelado para sempre

Photograph- Ed Sheeran

Minha vida está uma verdadeira correria. Desde que eu decidi que iria voltar à Nova York, minha vida desmoronou. Suspirei frustrada, e me agachei, pegando um quadro, meu e da Alicia. Sorri vendo a foto, e em seguida a guardei em uma caixa. Escutei passos vindo do corredor, e um sorriso repuxou meus lábios, quando me virei, e vi Alicia.

— Mamãe, eu estou animada. — Ela disse rapidamente, e eu soltei uma risada. — O quê é isso, mamãe? — Perguntou com a testa franzida, e apontou para um álbum de capa branca.

Eu me sentei no sofá, e dei duas batidinhas para que ela se sentasse ao meu lado, e assim ela fez. Peguei o álbum, e o abri. A primeira página era uma foto da Alicia com seis meses. Ela era uma graça, a menina mais linda. Eu me inclinei para o lado, e mostrei a foto.

— Eu era fofa, mamãe. — Ela disse passando seus pequenos dedos, pela foto. — Mas agora sou mais!

Eu ri, e balancei a cabeça em concordância. Virei a página, e a foto que veio a seguir, era uma minha e dela, no aniversário de três anos dela. Alicia estava vestida de Batman, e estava perfeita, e eu vestia uma fantasia idêntica a dela. Ela fazia uma careta na foto, e me abraçava. Essa foto é uma das minhas preferidas.

Virei a página mais algumas vezes, e quando estávamos chegando ao fim do álbum, eu senti meu coração acelerar, quando vi uma foto minha, de de Ethan.

Eu não me lembrava que tinha deixado ela alí.

E agora, Alicia encarava a foto, com os olhinhos curiosos. Na foto, nós dois estávamos abraçados, e nos olhando profundamente. Eu podia ver o seu olhar brilhante sobre mim, e sua mão segurava a minha.

Eu me lembrava daquele dia.

Liza quem tirou a foto, e nós três estávamos na praia. Uma tarde quente, o dia estava perfeito. Nós dois estávamos felizes.

Naquela tarde não havia desconfianças.
Não havia tristeza.
Só havia nós dois.
Juntos. E isso era o que importava.

Mas isso mudou tão bruscamente.
Mudou tão rápido quanto a chuva vai embora em uma tarde de verão.

— Quem é ele, mamãe? — Ela perguntou em um sussurro.— É o meu papai?

Eu parei de respirar nesse momento.
Eu não sabia o que responder a ela.
Eu simplesmente não sabia.

Minha voz não saia, eu sentia minha garganta apertada, e eu só queria queimar aquela foto, e fingir que isso nunca aconteceu. Fingir que eu nunca amei Ethan, e que nunca tivemos nada.

Mas aconteceu.
E eu não consigo esquecer.
Eu nem sequer deixei de ama-lo.

— Querida — consegui, finalmente dizer — acho melhor guardarmos isso, tudo bem?

Ela assentiu, mas eu podia ver em seu rosto a curiosidade e a esperança.

Esperança que eu respondesse sobre o pai.

Esse era um assunto que eu evitava a todo custo, mas eu sabia que não poderia evitar para sempre. Eu sei que ela sente falta de ter um pai, mas ela não pergunta muito sobre, pois sabe que isso me chateia.

Mesmo tão pequena, ela me entende.

Alicia envolveu seus braços pequenos em meu pescoço, e eu sorri a abraçando de volta. Eu fechei meus olhos, sentindo seu doce cheiro de bebê, e suas mãozinhas macias passaram em meu rosto. Ela deu um sorriso tão verdadeiro, tão verdadeiro quanto meu amor por ela.

Tão verdadeiro quanto a nossa conexão.

Me joguei na cama, completamente exausta, e através da janela, observei o dia dando lugar à noite.
Aos poucos o sol se pondo, e o céu escurecendo. As estrelas tomando suas forma, brilhantes como sempre, e a lua mais uma vez estava lá.

E eu fechei meus olhos por um segundo, e me permiti imaginar como ele estava.

Estaria bem?
Estaria feliz?
Ele teria encontrado outra pessoa?

Esse último pensamento fez meu coração se partir. Pois eu não conseguia imaginar ele com outra pessoa. Isso me machucava profunda e dolorosamente.

O simples fato de pensar nele com outra pessoa me causava uma dor absurda. Uma dor quase que impossível de se sentir.

Eu senti as lágrimas salgadas escorrerem pelo meu rosto. Meu coração estava destroçado. De todas as dores, a do coração era pior.

A emocional era pior.

Me virei, e abri a terceira e última gaveta, dentro havia uma foto nossa. Eu guardava, para todas as vezes que a saudade viesse, eu tinha isso para me reconfortar.

Eu tinha ao menos seu rosto em uma foto.

E todas as vezes que o questionamento do que tinha o levado a duvidar de mim vinha, eu simplesmente olhava para a foto, e via seu sorriso de lado.

E aquilo bastava.

Pelo menos, por alguns instantes. Aquilo era o suficiente. Apenas olhar para o seu rosto, seria suficiente por um tempo.

Ele também pensava em mim, da forma que eu penso nele?

Às vezes eu me pego pensando nisso, mas é algo que parece quase que impossível. Ethan me acusou de traição.

Ele deve me odiar.
E não pensar em mim.

Respirei fundo, e meus dedos deslizaram pela foto. É como se eu ainda sentisse seu toque quente na minha mão. Como se eu ainda lembrasse da sensação de seus lábios nos meus.
Era como se os anos não tivessem passado.

Como se tudo estivesse absoluta e completamente igual a anos atrás.

Mas muita coisa mudou.
Eu mudei.
E, ele provavelmente mudou.

Nossas vidas mudaram, afinal foram anos.

Não dias, não meses, mas sim anos.

E em anos, milhares de coisas podem mudar.

Uma pena, que, meus sentimentos não tenham mudado nesses anos.
Eles não diminuíram, e nem sumiram.

Eles aumentaram, conforme a saudade aumentava.
E eu não conseguia odia-lo.

Acho que odiar uma pessoa, é algo que não devemos fazer. Pois o amor nos consome como rio, mas o ódio, o ódio nos consome como o mar turbulento, e uma vez que você sente, você não se liberta mais.

É como se você fosse consumido cada vez mais, pelo rancor, e entrasse em um vazio profundo.
Em uma escuridão sem fim.

E eu peço, para que Ethan não tenha entrado nessa escuridão.
Que ele não tenha deixado a raiva e o ódio o consumir.

Que o homem doce e gentil que eu conheci, ainda esteja vivo. Que esteja lá, em algum lugar.

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