Notas: Foi muito difícil escrever esse cap, se tiver ficado ruim, me avisem (dedos cruzados).
Era quase amanhecer quando o telefone de Jungkook tocou na mesa de cabeceira. Sabendo que Jimin queria ouvir sobre a condição de Namjoon, assim que essas notícias estivessem disponíveis, Jungkook pigarreou a voz grogue para responder.
Jimin rolou também, piscando os olhos sonolentos para ele.
"Então?" Jungkook disse, sua voz rouca de sono. Ele sentou-se, esfregando os olhos. Ele ouviu Edd dar-lhe o resumo das condições de Namjoon e percebeu que quanto mais demorava, mais agitado Jimin ficava. Ele sentou, observando e esperando, parecendo preocupado.
"Obrigado, Edd", disse Jungkook e desligou.
"Então?" Jimin solicitou.
"Ele fez cirurgia. Eles conseguiram tirar a bala, embora tenha sido uma cirurgia complicada e demorou um pouco. O médico disse que tem muita sorte."
"Mas ele está vivo?" Jimin perguntou com urgência. "Ele vai conseguir?"
Jungkook assentiu. "Ele vai conseguir. Ele só precisa se curar e, com tudo o que passou, pode demorar um pouco até que ele acorde."
Jimin assentiu quando as lágrimas começaram a cair. "Mas ele vai viver?"
"Sim, querido, ele vai viver."
Jimin fungou e saiu da cama. Ele entrou no banheiro, fechou a porta e, alguns minutos depois, voltou com alguns lenços na mão e o rosto um pouco úmido, como se tivesse jogado água nele. Ele também ajeitou o cabelo, os fios acobreados jogados para trás úmidos.
Jungkook levantou-se e entrou para se aliviar e pensar em como abordar o assunto de Namjoon. Provavelmente não agora, já que ainda era muito tarde - ou cedo, dependendo de como alguém olhava para Jimin.
Ele jogou um pouco de água no rosto também e lavou as mãos antes de voltar para o quarto deles.
Jimin estava deitado, mas seus olhos estavam abertos e apenas olhando para o teto. Ele estava mexendo nos lenços de papel em cima das cobertas com a mão do braço bom, e olhou para Jungkook quando ele voltou para a cama e deitou de frente para ele. "Como está seu braço?"
"Está bem. Dolorido, o que é esperado. Vou tomar outro analgésico daqui uma hora."
Jungkook estendeu a mão e acariciou o lado do rosto dele. - Por que você não volta a dormir, querido. Seu corpo precisa se curar.
Jimin balançou a cabeça. "Eu não sei se consigo."
"Você deve estar exausto."
Ele rolou de lado, descansando o braço ruim ao lado e apenas olhou para Jungkook. Que observou os olhos dele varrerem seu rosto como se tentassem memorizá-lo, e se perguntou o que ele estava pensando. Ele queria perguntar se havia alguma parte dele apaixonado por Namjoon, mas ao mesmo tempo teve medo de perguntar. Não apenas porque ele temia sua resposta, mas porque estava consciente do fato de estar com ciúmes.
Jungkook continuava brigando consigo mesmo se devia ou não perguntar quando Jimin se aproximou e o beijou.
Alívio o inundou, e ele gemeu quando pôs a mão em seu quadril, tomando cuidado para não tocá-lo no braço, para atraí-lo para mais perto e beijá-lo.
Lágrimas surgiram em seus olhos e ele quebrou o beijo para aproximá-lo.
"Jungkook?"
"Eu poderia ter te perdido", ele murmurou.
"Você não me perdeu." Ele queria agradecê-lo por dizer isso em vez de 'eu sei', o que provavelmente era o que ele estava realmente pensando. Jimin estava bem ciente de como essa noite poderia ter acontecido. Ele deixou isso muito claro para ele desde que o trouxe de volta para casa, não que Jungkook já não estivesse bem ciente.
Uma vez, Jimin ficaria justamente aborrecido e abalado pelos acontecimentos desta noite, mas, em certo nível, ele teria aceitado que isso fazia parte do mundo em que viviam. A ameaça de morte era iminente. Inevitável. Ele rejeitou ativamente essas coisas agora, e deveria.
Martelava em sua cabeça a pergunta de como ele havia aceitado cegamente e vivido assim por tanto tempo? O que havia de errado com ele?
"Mas eu poderia ter", disse Jungkook, um pouco mais de seu tom. "O que tenho feito na minha vida que isso é algo que acabei de aceitar antes? Você sempre esteve ameaçado e eu sempre soube disso, mas eu apenas o que - colocar mais alguns guardas em você e ficar paranóico toda vez que sair de casa? Namjoon e BamBam foram baleados. Namjoon quase morreu e se BamBam tivesse - se quem fez isso...
"Jungkook"
"Eu te arrastei de volta aqui e te coloquei de volta em perigo. Isto é minha culpa."
"Me arrastar de volta para cá foi sua culpa, mas não fui baleado."
"Foi", disse ele com voz rouca. "Eu sabia que você estaria em perigo novamente, mas não me importei. Não me importei porque queria você comigo e teria feito qualquer coisa para tê-lo de volta. Então, o que eu faço? Eu faço isso para que haja outra maneira de ter você sendo tirado de mim? Fazer com que dessa vez você possa realmente morrer."
"Por favor pare. Não posso..."
"Sinto muito", ele sussurrou. "Me desculpe por isso. Por tudo isso. E eu vou tirar você disso. Vou tirar nós dois disso..."
Jimin o beijou novamente, desta vez com mais força, provavelmente apenas tentando calá-lo. Seja qual for o motivo, Jungkook deixou. Ele estaria a caminho de outro ataque de pânico se não se desviasse.
Ele o cutucou, e Jungkook pegou a dica e deitou de costas. Jimin subiu em cima dele com cuidado, e as mãos de Jungkook foram instintivamente aos quadris dele para segurá-lo no lugar enquanto Jimin o montava. Este era um novo desenvolvimento, e Jungkook se perguntou o que ele estava fazendo. Certamente não quis dizer...?
Jimin se levantou e olhou para ele, ofegando levemente, seu peito subindo e descendo e empurrando contra a blusa fina que usava. Jungkook sentiu-se ficando duro. "Jimin?"
Ele mordeu o lábio e empurrou a barra da camisa pela mão do braço bom. Jungkook pegou a dica e sentou-se um pouco para ajudá-lo a removê-la. Então Jimin começou a levantar a blusa com uma mão e ele o ajudou a descartá-la. Jungkook não apenas ficou totalmente duro, mas ele pensou que poderia morrer ali mesmo na cama.
"Jimin", ele ofegou ao ver seus mamilos endurecidos e rosados.
Ele se inclinou sobre ele e o beijou. Jungkook enterrou as mãos no cabelo dele. Ele podia sentir o cheiro do shampoo que usou anteriormente no cabelo de seu esposo, e o beijou mais profundamente. Mais duro.
Ele quase gritou em protesto quando Jimin começou a se afastar dele. Ele não podia aguentar agora, não podia aguentar a promessa de estar conectado a ele da maneira mais primitiva e íntima que lhe fosse tirado. Ele precisava dessa conexão com ele agora mais do que nunca. Sua pele estava tensa e suas mãos doíam com o desejo de tocá-lo em todos os lugares.
Mas, em vez de se afastar dele, Jimin estava dando beijos no peito, os cabelos dele roçando sua pele e fazendo-o tremer.
Jungkook murmurou o nome dele, o poder da fala real escapando dele enquanto seu corpo tremia sob suas ministrações. Ele queria tudo de uma vez rapidamente, e queria saborear isso e ir devagar, para que pudesse se lembrar de tudo.
Quando ele chegou ao seu estômago, parecia que as borboletas haviam sido libertadas lá dentro. Ele resmungou, e então quase disparou da cama quando Jimin se arrastou ainda mais sobre suas panturrilhas e pescou seu pênis através da fenda de sua cueca com uma mão.
"Jimin, Cristo, eu não - se você - cacete!"
A boca de Jimin estava nele. Isso foi tudo o que Jungkook conseguiu pensar. Depois de tanto tempo, sua boca estava nele novamente. Seu pênis estava sendo sugado pelo amor de sua vida, sua razão de existir, e ele nunca esteve tão perto de gozar em sua vida.
"Jimin", ele engasgou e moveu as mãos de volta ao cabelo dele. Se deveria afastá-lo ou mantê-lo perto, ele não tinha certeza.
Jimin cantarolou em torno de seu pênis, sua língua achatada contra a parte inferior de seu pênis, e seus olhos reviraram em sua cabeça. Ele chupou a cabeça e as mãos de Jungkook apertaram seus cabelos. Jimin lhe deu uma garganta profunda e ele teve que afastá-lo.
Ele sentou-se, as mãos trêmulas enquanto desenhava o rosto no dele e o beijava desesperadamente. Jimin se afastou dele e Jungkook perseguiu na cama, beijando-o repetidamente enquanto deslizava a mão pelo seu corpo e por cima de suas coxas e por dentro de sua calça.
Jungkook afastou sua boca da dele para amaldiçoar. "Porra, Jimin, você já está tão molhado."
Jimin beliscou seus lábios, provocando-o, e ele o beijou novamente enquanto deslizava dois dedos dentro dele. Seus quadris se contraíram e Jimin engasgou com o beijo. Ele agarrou o braço dele. "Jungkook, por favor..."
Com os lábios pressionados contra a têmpora e o outro braço sob a cabeça dele como um travesseiro, ele usou os dedos para dedilhar seu buraco. Seus quadris levantaram, procurando mais. Jungkook estava preparado para lhe dar tudo e qualquer coisa que ele queria.
Ele puxou os dedos e os levou à boca. Jimin o observou calorosamente enquanto ele lambia os dedos e gemia, saboreando o seu gosto. Seu esposo estava quente e suado embaixo dele e Jungkook estava sobrecarregado com tudo o que queria tocar, provar e acariciar.
Ele precisava de mais. Precisava de tudo.
Ele começou a descer pelo corpo de Jimin, começando com beijos no pescoço. Ele lambeu o pulso dele, que flutuava sob sua língua, e se moveu para baixo, dando beijos na clavícula e, finalmente, em seus mamilos. Ele sacudiu a língua para fora, e Jimin suspirou o nome dele. Ele então o tomou na boca e chupou, enquanto jogava a língua contra a ponta endurecida, e seu esposo gemeu e passou uma mão pelo cabelo dele. As pernas se moveram inquietas contra as dele.
Ele tratou o outro mamilo com a mesma atenção e depois continuou sobre a barriga, os quadris e, finalmente, alcançou o topo da calça. Ele podia cheirar o desejo dele e era o perfume mais doce. Ele se sentou de joelhos ao lado, puxou a calça e jogou-a no chão. Então ele puxou a cueca e jogou-a no chão com a calça.
Ele ficou louco, olhando para a carne nua dele. Quando Jimin tinha ido embora e ele não podia mais conjurar sua imagem corretamente, isso o deixou louco. Foi como lamentá-lo novamente.
Agora, ele descobriu que, tanto quanto queria prová-lo e afundar seu pau dentro dele e nunca o tirar, ele não conseguia tirar os olhos dele. Não queria esquecer como ele era.
Jungkook ficou entre as pernas dele e passou a mão trêmula pelos quadris e pelas coxas. Jimin o observou, os olhos semicerrados de desejo.
Não queria esquecer o quão sedosa sua pele estava sob suas mãos.
Ele então se deitou de bruços e, sem perder o ritmo, Jimin colocou as pernas sobre os ombros, como costumava fazer.
Jungkook inclinou a cabeça e lambeu a fenda da cabeça de seu membro ao buraco pulsante, juntando os sucos em sua língua.
Não queria esquecer como era seu gosto. Doce e azedo e Jimin.
Ele enrolou a língua ao redor primeiro e depois chupou enquanto passava a língua repetidamente contra ele.
"Jungkook", ele ofegou, passando uma mão pelo cabelo dele. Deus, ele sempre adorou fazer isso com ele. Os sons que ele fez. O jeito que disse seu nome. O gosto dele em sua língua. O jeito que ele puxou seu cabelo. As pernas trêmulas envolvendo seus ombros.
- Isso é bom, querido? - ele murmurou e deslizou um dedo dentro dele novamente.
Jimin assentiu, a mão deixando o cabelo dele e tocando seus próprios mamilos - os envolveu e os apertou.
Porra, inferno.
Jungkook curvou os dedos dentro, esfregando contra o local que o fez gritar por ele enquanto brincava e chupava seu pênis.
Quando ele sentiu as coxas dele se levantarem, e os calcanhares de seus pés cravaram nas costas dele, ele soube que Jimin estava perto.
E quando ele gritou, soluçando seu nome, Jungkook o lambeu com fome.
"Jungkook", ele ofegou. A cabeça quase enterrada no travesseiro ao lado.
Ele moveu a boca e limpou as bochechas na parte interna da coxa dele, enquanto suas pernas tremiam de seu orgasmo.
Jungkook afastou as pernas dele e rapidamente descartou sua cueca antes de passar por cima. Jimin o puxou com uma mão no ombro dele e ele se inclinou e o beijou com fervor.
"Você tem alguma idéia do quanto eu quero você?" Jungkook perguntou suavemente.
"Acho que sim", disse ele, as bochechas coradas, os cabelos ruivos grudados na testa.
Ele riu sombriamente, suavemente: "Eu acho que você correria gritando desta sala se soubesse quanto", ele disse enquanto agarrava seu pênis e o esfregava contra suas dobras.
"Jungkook, agora, por favor", ele implorou e ergueu os quadris.
A cabeça de seu pênis entrou e Jungkook estremeceu. Ele se perguntou como iria durar quando parecia estar pronto para gozar e nem mesmo estava completamente dentro dele ainda. "Jimin", ele engasgou. "Cristo."
Ele o alcançou e Jungkook estava impotente para fazer qualquer coisa, exceto ir até ele. Ele empurrou completamente dentro dele, e no instante seguinte capturou seus lábios completamente. Ele fechou os olhos e depois rasgou a boca e cheirou a bochecha de Jimin. Ele precisava respirar e se concentrar, e atualmente, ele sentia como se tudo estivesse centrado na entrada quente de Jimin pulsando em torno de seu pênis. Ele o estava pressionando na cama, mas Jimin não parecia se importar. Ele podia sentir seus mamilos duros contra o peito, as pernas dele envolvendo sua cintura, e o braço bom em volta de sua cintura, empurrando-o ainda mais. O outro braço estava acima da cabeça, os dedos frouxamente ao redor dos trilhos da cabeceira da cama.
Tudo era isso. Tudo era Jimin. Tudo eram eles juntos.
Ele podia sentir o suor escorrer por sua têmpora e simplesmente não se importava. Sexo quente e suado com Jimin era exatamente o que ele precisava. Era disso que ambos precisavam. Não apenas pela libertação, mas pela intimidade, a conexão, a garantia de que eles estavam vivos, juntos novamente, e que daqui para frente eles ainda estariam juntos. Eles seriam uma equipe, aconteça o que acontecer.
"Me desculpe", ele murmurou enquanto deslizava para fora dele. Jimin estava ficando duro novamente... Ele empurrou de volta, mais forte desta vez. "Me desculpe, eu já fiz você sentir que não era amado ou desejado. Eu nunca vou fazer você se sentir assim novamente. Prometa que vai me dizer se eu fizer."
Ele assentiu, empurrando a testa contra a dele.
"Diga isso, Jimin. Você vai me dizer. Você vai me contar tudo."
"Eu prometo", ele sussurrou.
Jungkook puxou a cabeça para trás para poder olhá-lo enquanto continuava se movendo, empurrando, bombeando dentro dele. Ele queria dar a Jimin tudo o que ele era, tudo o que ele tinha.
Jimin encontrou o olhar dele e Jungkook viu lágrimas derramando dos lados dos olhos dele. Ele parou. "Estou machucando você?"
Ele balançou a cabeça. "Não. Não pare, Jungkook, por favor."
"Porque você está chorando?"
"Porque eu te amo", disse ele, com a voz trêmula.
Jungkook sentiu as lágrimas virem com essa declaração emocional. Jimin não tinha dito isso tão diretamente antes e isso jogou as emoções já esmagadoras de Jungkook em excesso. Ele pressionou seus lábios nos dele e o beijou com reverência. Ele lambeu dentro de sua boca e Jimin ofegou e enfiou os dedos em sua cintura.
Jungkook começou a se mover dentro dele novamente quando quebrou o beijo. Ele manteve o rosto perto, fixando o olhar no de Jimin. Sentiu sua respiração se misturando à dele. Ele nunca quis devorar outra pessoa do jeito que ele queria devorá-lo. Ele sentiu como se não pudesse chegar perto o suficiente, enquanto ao mesmo tempo sentia que isso era demais, e ele ia se separar bem aqui nos braços dele.
"Goze para mim, meu garoto doce", ele murmurou enquanto deslizava uma mão entre eles e esfregava em seu membro duro. Ele estava no limite e queria que Jimin gozasse antes dele.
Sua boca se abriu em um grito silencioso, a cabeça arqueando sob o braço dele que ainda estava embaixo dele. Jungkook afastou os dedos e enterrou o rosto no pescoço dele enquanto empurrava uma vez, duas vezes, e depois se continha dentro dele quando gozava. Ele rugiu através dele, seu corpo tremendo.
Ele caiu contra Jimin, cheirando a bochecha dele enquanto tentava recuperar o fôlego. Jimin estava na mesma situação, e pressionado tão firmemente quanto eles, Jungkook jurou que podia sentir o coração dele batendo contra seu peito.
"Oh meu Deus", disse Jimin.
Jungkook riu um pouco rouco. "Você pode dizer isso de novo."
"Isso foi bem épico."
"Vale a pena esperar." Ele o beijou languidamente. "Como está seu braço, querido?"
Jimin moveu o braço acima da cabeça e estremeceu. "Está tudo bem." Jungkook começou a se afastar dele, mas Jimin apertou o braço em volta dele. "Fique", ele murmurou. "Só mais um pouco."
Ele beijou a ponta do nariz dele. "OK."
Logo, os dois cochilaram.