Harry Potter e a Luz Sombria

By flayuuki

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TRADUÇÃO Após a batalha final, Harry aprende algumas verdades perturbadoras sobre si mesmo e aqueles em quem... More

índice
Os Laços Que Nos Seguram
Potencial Desbloqueado
Um Olhar Sobre A Máscara
o mestre de 3
olá mundo antigo, estou de volta
Querida, estou em casa
cobra no ninho
A vingança é servida fria
labirinto Mágico
Aliados e Inimigos
Amigos Antigos e Amigos Novos
O Julgamento
então havia três
Rita
Valores da Família Black
Novas Experiências
o destino realmente gosta de certos eventos
O julgamento
realidade distante
segundo ano
Um pavão e duas doninhas
Tradições
Construindo Laços
Câmara Secreta e Mapa
Meu Amado Dementador
como se livrar de um pavão
planos tolos de um pavão
Roubo e Compulsões por Toda as Partes
O Diário
Festa Yule
Festas!!!
um círculo interno
O livro
a volta
Atualização???
34
As Conversas
Um bebê senhor das trevas em formação
Não é capítulo
O fim
O fim parte 2
Agradecimentos

Quatro a cada cinco

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By flayuuki

Capítulo 20

Quatro a cada cinco

6 de Agosto de 1992, Grimmauld

Após a explosão de Harry, Sirius se distraiu durante todo o julgamento. Ele tinha ouvido apenas com entusiasmo Peter, o rato choramingar, ser sentenciado a cinco anos em Azkaban, e depois receberia o beijo da morte.

Harry, no entanto, prestou atenção com um olhar de êxtase no julganento ele queria que o rato pagasse por tudo que ele fez. O rato era a desculpa mais patética para um bruxo que Harry conhecia, um covarde que não aceitava nada e vendia sua própria mãe se pensasse que isso o manteria vivo. O rato mereceu um tratamento muito mais severo que apenas cinco anos na prissao.

TOMARRY

Como era o primeiro dia do verão em que Harry não tinha nada que precisava fazer, então o menino vagou pela casa sem rumo. Ele nunca teve a chance de não fazer nada - em sua vida passada, ele sempre trabalhava com os Dursleys pior do que um elfo doméstico ou com os Weasley, se recuperando e sendo constantemente atormentado. Passou o resto do tempo na escola, tentando não reprovar nas aulas enquanto aguentava os planos anuais de Voldemort. Além disso, ele ficou fugindo há dez meses, vivendo como um vagabundo, constantemente preocupado por morrer de exposição aos elementos da natureza, de ser amaldiçoado até a morte ou de enlouquecer. No entanto, a questão era que ele sempre tinha algo a fazer e agora ele honestamente se sentia um pouco estranho. Ele libertou Sirius, encontrou sua cura para Tom, e até conseguiu que Peter fosse punido para sempre.

Com um suspiro frustrado o menino se virou e foi para a biblioteca, um pensamento finalmente na mente agora tendo uma idéia. Ele ainda não tinha todas as horcruxes e pensando nisso, Nagini ainda era um horcrux do Tom? Voldemort tinha usado a morte de Bertha Jorkins para criar a horcrux que era sua familiar, portanto, na verdade, ele só tinha seis horcruxes: o medalhão, o diário, o anel, o diadema, o cálice e ele próprio.

Com isso em mente, o menino pensou no ritual. Ele queria estar no ritual final, pois isso forçaria Tom a aparecer e ele queria estar ao lado da sua alma gêmea para acalmar e explicar o que havia feito, o que estava acontecendo e esperando que Tom entendesse tudo. De acordo com o registro no livro de Corvus Black, o ritual funcionou repentinamente, o que significa que Tom não sentiria sua alma se juntar até que a última parte fosse realizada no feriado final. O último ritual usava um encantamento diferente para reunir todas as peças da alma e forçar elas a entrar novamente na pessoa. Isso também significava que Harry seria capaz de realizar o ritual final sem retornar tudo da alma de Tom, mantendo-se como um horcrux, desde que ele realizou o ritual cinco vezes.

Pensar nas horcruxes de Tom fez Harry perceber que ele ainda tinha que contar a Sirius e Remus sobre onde eles estão. Ele esperava, com Sirius sendo Lorde Black, que ele pudesse entrar no cofre de Lestrange apesar de não ser tecnicamente legal, Harry esperava que sua amizade com os duendes facilitasse o caminho. No entanto, Harry entendia que seria difícil para Ragnok fazer isso, a reputação de Gringotes era infalível e, se surgisse algo que manchasse o nome, permitiria que alguém entrasse no cofre de outra pessoa, as implicações seriam imensas.

Conseguir o anel também seria difícil e Harry sentiu que deveria ser ele quem iria atrás dele apenas para estar ao seu lado, seguro. A maldição que estava no anel não deveria o prejudicar, e se isso acontecesse, ele não morreria sendo o Mestre da Morte.

O diadema seria o mais fácil de recuperar, esperançosamente, estava apenas sentado, esperando na Sala Precisa. Harry poderia recuperar antes de voltar para casa para o feriado de Yule e então eles poderiam começar o ritual. Se eles realizassem o primeiro ritual em Yule, terminariam no verão e Harry estaria presente na ressurreição de Tom.

A constatação de que ele só tinha um ano para esperar o retorno de sua alma gêmea deixou Harry tonto. Ele trabalhou tanto para isso.

TOMARRY

Persuadir Remus e Sirius era a única coisa no caminho de Harry para conseguir as outras horcrux.

- As maldições no anel são mortais - Harry lhes disse. Ele pediu a Monstro para reunir os homens na sala, o menino queria contar a eles sobre os horcruxes e seus planos para o ritual.

Remus franziu a testa - Precisamente por que você precisa ir - disse ele ao pequeno pré adolescente. Mesmo sabendo tudo o que ele fez, ele ainda estava tendo dificuldades para ver Harry como um adulto, alguém que não precisava de cuidados constantes por querer fazer bobagens.

Harry suspirou - Eu sei que pareço uma criança Remus, mas lutei e venci uma guerra. É mais seguro eu ir buscar o anel, pois provavelmente não vou ser prejudicado com as compulsões. Eu já sei que eles estão lá e por algum motivo, estou imune a eles, não posso morrer -

Sirius franziu a testa. Ele odiava se lembrar de tudo que Harry havia passado e sua maneira franca de falar sobre isso não ajudava, mas, também odiava a ideia de Harry ir sozinho horcrux - Deixe-me ir com você. Não na cabana para pegar o anel, mas para Little Hangleton. Dessa forma, eu seria capaz de ajudar se algo der errado -

Harry inclinou a cabeça enquanto pensava na proposta - Ok, mas prometa que não vai me seguir. Não quero que nada aconteça com você -

- Eu prometo -

TOMARRY

Malfoy Manor, Wiltshire

Lucius entrou em seu escritório e considerou tudo o que sabia sobre o mistério que era Harrison James Potter Black. O garoto era realmente um enigma, como o menino conseguiu manter seu poder contido e escondido, ele nunca saberia. Tinha sido pura sorte quando ele olhou para cima e viu a explosão mágica de Harrison antes que Sirius os protegesse. Se não tivesse visto, nunca teria percebido o poder que o garoto pequeno e delicado poderia exercer, que tinha no seu potencial.

Lucius lembrou da cena de como os olhos esmeralda de Harrison realmente brilhou, iluminados por poder, e como seus cabelos negros ficaram voando pelas correntes mágicas que ele emitia. Tal exibição deveria ter sido impossível para uma criança. Lucius sabia que Harrison admitira mascarar um pouco de sua magia, mas nunca pensou que seria uma quantia tão chocante. O garoto era realmente impressionante. Lucius não sentia um poder assim desde os dias de glória das Trevas e mesmo assim o poder de seu Senhor era tingido de fraqueza, causado por sua própria insanidade.

Como alguém podia acreditar que Harrison era o salvador da Luz, ele não poderia saber, mesmo à distância significativa do menino Lucius reconheceu a escuridão em sua magia. O garoto tinha a aparência de um Lorde das Trevas.

Ele teria que observar melhor com Harry, estar lá para ele quando precisasse. De repente, Lucius ficou muito agradecido pelo seu filho. Quando ele leu as cartas de Draco pela primeira vez, ele ficou arrasado, seu filho havia expressado o desejo de fazer amizade com o garoto que sobreviveu, um garoto que Lucius assumiu incorretamente que seria um peão da luz. Agora, em vez disso, seu filho era amigo de um grande aliado em potencial.

TOMARRY

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Albus passeava pelo escritório enquanto esperava Severus se juntar a ele. Como ousa seu espião dar provas para apoiar aquele pirralho! O homem deveria odiar o garoto, por ser simplesmente filho do valentão da escola.

- Criança estúpida, arruinando meus planos - Albus murmurou para si mesmo, sem perceber como um retrato em particular estava prestando atenção totalmente nele.

Ouvindo alguém passar pelas barreiras que tinha criado, Alvo imediatamente sabia que Severus estava vindo ao seu encontro, Albus rapidamente agarrou sua varinha e arrumou seu escritório com um simples feitiço. Não seria bom para Severus ver como tudo estava fora do lugar nesse momento.

Sentado atrás de sua mesa, Albus cuidadosamente construiu sua expressão facial, de um avô carinhoso, logo antes de Severus entrar em seu escritório.

- Severus, obrigado por se juntar a mim - disse ele, antes de estender uma sacola de doces amarelos familiares. - Gota de limão? -

Severus zombou do doce oferecido e sentou diante do diretor - Você pediu para me ver, diretor? - Ele disse mais do que perguntou em seu sotaque habitual. Ele suspeitava que era porque o velho gaga havia descoberto sobre seu envolvimento na vida do garoto Potter.

- Você tiver certeza - disse Albus, largando os doces, mas não antes de colocar um na boca - Acabei de chegar do julgamento de custódia do Harry Potter -

Severus permitiu que uma sobrancelha se levantasse como se estivesse surpreso - Oh? -

- Estou surpreso que você não apareceu no julgamento, considerando as evidências que você deu. Evidências que, posso apenas dizer, não só me permitiram ser removido como guardião mágico de Harry, mas também que enfraqueceram meus títulos e seu status de espião, quando o Lorde das Trevas voltar -

Severus escondeu um sorriso. Coml ousa Albus culpar ele. Ele ajudou o garoto, o único filho da sua melhor amigo, a escapar de sua família abusiva e a se reunir com pessoas que ele amava e que cuidava dele, embora as pessoas que obviamente Severus odiavam.

- Registrei minhas ações. Estou surpreso que você tenha sentido a necessidade de contestar a corte, certamente o garoto está melhor com o vira-lata do qie os monstros de que ele estava. No entanto, se eu soubesse do seu envolvimento, eu teria avisado sobre isso - Severus mentiu, ele sabia de tudo e ficou em silêncio.

Ele não sabia o que o velho havia planejado, mas duvidava que gostasse do plano maluco. Albus estava muito interessado no garoto e em suas ações até agora, não importa o que ele havia planejado, nunca tinha sido do interesse de Harry, mas do velho. Ele mentiu sobre ele e sua vida, falava que o menino estava crescendo em um lar adorável, como se fosse um princepe. Severus não conseguia entender o raciocínio do velho ainda, mas ele seria condenado se deixasse esse velho tolo prejudicar mais o filho de Lily.

Alvo, felizmente os pensamentos do Severus.

O diretor ficou aliviado, ele pensava que Snepe ainda estava ao seu lado. Ele temia ter perdido o homem quando soube que havia dado provas para apoiar Harry.

- Sim, eu queria continuar sendo o guardião do Harry. No entando sua evidência fez parecer que o garoto foi abusado. Claro, ele pode ter levado uns tapas na infância, mas todos os garotos precisam disso - disse Albus. Ele precisava de Snape ao seu lado agora, pois sabia que Tom voltaria, ele se certificou disso.

As palavras fizeram Severus querer atacar o velho, seu próprio pai tinha sido um bêbado abusivo e o fato de Albus estar tirando sarro disso e dar desculpas o deixou doente de tanda raiva - De fato - respondeu simplesmente.

- Você terá que tomar cuidado no próximo ano, no ano passado você foi quase legal com o garoto. Se isso continuar quando o Lorde das Trevas voltar, você não poderá se juntar a ele -

- Vou ter que tentar corrigir a situação -

- De fato professor, eu odiaria que você ficasse em perigo. Realmente não deveria ser tão difícil. Estou surpreso, sério. Quero dizer, Harry é exatamente como James era quando criança -

Severus estava agradecido por seu domínio da oclumência - como o velho podia dizer uma coisa dessas com uma cara séria. Se não fosse pelo fato de que ele sabia que Lily nunca trairia o marido, Severus não ficaria surpreso se Harry fosse filho de outra pessoa com o quão oposto ele era de um jovem James Potter. James tinha sido arrogante, cruel, um valentão enquanto Harry era quieto, de fala mansa, inteligente.

- Se o Lorde das Trevas voltar, tenho certeza de que poderei recuperar qualquer posição -

- Bom homem - disse Dumbledore, os olhos brilhando. Agora ele só precisava encontrar uma maneira de colocar Filius e Poppy do seu lado. Seus planos para Harry seriam muito mais simples se ele estivesse na Grifinória...

TOMARRY

09 de agosto de 1992, Gaunt Shack, Little Hangleton

Harry aparatou a si e a Sirius para Little Hangleton, como o animago nunca havia estado ali antes e portanto, era incapaz de aparatar para o lugar, então o menino que tinha que fazer isso. Foi uma experiência nova para Harry, pois ele não aparatava há mais de um ano como uma criança, tornando quase impossível se safar fos perigos.

Aterisando Harry fechou os olhos e respirou fundo, embora ele odiasse o transporte mágico, ele preferia estar no controle, pois não o deixava enjoado.

- É estranho ver você fazer mágica assim tão facilmente. Você parece uma criança - Sirius disse depois de se endireitar.

Harry deu de ombros não se importando - É estranho estar em um corpo tão jovem, mas eu me acostumei com isson- Olhando em volta avistou o caminho que levava ao barraco e caminhou em direção a ele.

- Então você ainda tem todos os seus poderes de quando ainda era um adulto? -


- Sim, mas eu estou limitado no que posso fazer. Eu tenho trabalhado minha resistência mágica, mas ainda assim esse corpo é o de uma criança. Acho que me canso mais facilmente do que o do meu corpo adulto. Também não ajuda quando estou na escola, pois tenha que voltar a usar apenas a magia apropriada à idade, e qualquer progresso que eu tenha feito em casa seja nulo e sem efeito - explicou

- Não há nenhum lugar onde você possa praticar? Sirius perguntou, assim que o barraco apareceu na frente deles.

- Eu tenho alguns lugares que vou conferir este ano pra isso - falou pensando na Sala Precisa e até na Câmara Secreta.

Harry parou quando na frente da cabana - Fique do lado de fora - ele disse, virando para Sirius e certificando de ver o quão sério ele estava.

Sirius assentiu - Eu vou, mas se você precisar de mim, me chama -

Harry assentiu e entrou na cabana. Ele podia praticamente sentir a magia maliciosa no ar. Todo o lugar vibrou em torno dele. Lembrando o que havia sido mostrado por Dumbledore no passado, Harry se aproximou da cozinha onde sabia que o anel estava, que era embaixo das tábuas do assoalho.

Andando devagar com todos os sentidos apurados, o menino podia sentir a magia chegando até ele no entanto, quando o alcançou, pareceu parar. Examinando ele, parecia reconhecer a alma de Tom nele e no medalhão. Tenso como a magia continuou a empurrar contra ele, Harry estava prestes a recuar quando a magia recuou de repente.

Soltando um suspiro, Harry se agachou e afrouxou as tábuas do chão. Vendo o anel, o menino não teve o desejo de colocar. Em vez disso, ele o levitou e colocou em uma pequena bolsa de veludo que ele trouxe. Afastando o anel, Harry soltou um suspiro.

- Parabéns Mestre, você recuperou uma das minhas Relíquias - disse uma voz profunda, fazendo Harry girar rapidamente para trás.

De pé, bem, mais como flutuando, atrás dele estava a Morte.

Harry levou um segundo para controlar seu batimento cardíaco acelerado e lançou um olhar furioso à morte - Você está tentando me matar? - Ele perguntou à entidade.

A morte riu, os sons saindo arranhados da sua boca - Você é incapaz de morrer, mestre, então não. Não tenho planos de te matar -

- Bem, isso é algo que suponho - Harry resmungou sarcasticamente.

- Você fez bem - disse a Morte novamente - agora tudo que você precisa é da varinha -

- Assim será fácil. Você esqueceu quem tem a varinha? Duvido que o velho possa entregar ela pra mim -

- A varinha conhecerá seu verdadeiro mestre. Você ficará surpreso com o quão bem ele sabe. Eu vou agora - disse a Morte antes que ele desaparecesse lentamente, sem sequer esperar que Harry falasse algo.

- Bem, isso não foi nada enigmático - Harry murmurou baixinho enquanto voltava para Sirius.

TOMARRY

Sirius estava andando do lado de fora da cabana e foi apenas por sua força de vontade que ele não foi atrás de Harry. Cem cenários diferentes passaram por sua cabeça enquanto ele ficava ali sem fazer nada. E se algo tivesse dado errado? Harry não deveria ter terminado tudo agora?

Vendo Sirius andando, Harry se sentiu mal por ele, pois sabia que o animago e Remus estavam preocupados, mas honestamente não havia necessidade de toda essa preocupação.

- Sirius, pare, você vai abrir um buraco até a China - brincou chamando a atenção de Sirius. Ouvindo a voz de Harry, Sirius girou e olhou para cima e para baixo, procurando por qualquer dano ou ferimento em seu corpo.

Vendo isso, Harry bufou - Eu estou bem, Siri e tenho o anel -

Sirius soltou um suspiro. Embora ele ainda tivesse suas reservas sobre a ressurreição, ele sempre apoiaria Harry no que ele queria.

- Isso é bom - disse - Você quer ir para Gringotes agora? -

Harry considerou a ideia e assentiu - Por favor -

Sirius ficou chocado quando Harry lhe disse a localização do cálice horcrux, mas novamente, Bella sempre foi muito dedicada ao Lorde das Trevas.

Aparatando no beco, Harry e Sirius foram para o banco. Harry sentiu falta de ver seu amigo e só falou com ele através de coruja na última semana.

Entrando no banco, Sirius seguiu Harry enquanto caminhava pelas passagens traseiras, não mais chocado com o respeito demonstrado ao seu afilhado. Vendo Harry parar e esperar para entrar no escritório que ele reconheceu como Ragnok, Sirius esperava que o goblin fosse capaz de ajudar nesse momento.

TOMARRY

9 de Agosto de 1992, Gringotes

Ao entrar no escritório de Ragnok quando ele foi permitido entrar, Harry ficou feliz em ver seu velho amigo novamente.

- Ragnok - ele cumprimentou, sentando na sua frente.

- Harrison. Lorde Black - disse o chefe dos duendes em troca.

- Eu acredito que os negócios estão indo bem -

Ragnok sorriu abertamente para o menino - Nosso ouro continua a aumentar -

- Excelente - exclamou animado pelo amigo.

Ragnok olhou para ele então e decidiu renunciar a mais gentilezas - Embora eu goste da sua presença Harrison, prefiro que você me diga o que trouxe você aqui. Nosso negócio com a Dodge está firmemente estabelecido por enquanto, acredito -

Harry sorriu - Você nunca foi de conversa fiada - ele disse - Muito bem. Como você sabe, minha alma gêmea foi tola o suficiente para criar vários horcruxes. Em sua tentativa de proteger, ele deu um a seu seguidor, Bellatrix LeStrange Black umas dessas horcruxes. Bellatrix aceitou sem saber o que era, mas sabendo que era importante, colocou a horcrux, que fica dentro da xícara de Helga Hufflepuff, dentro de seu cofre aqui em Gringotes -

Ragnok assentiu e percebeu por que o jovem bruxo estava querendo - Você deseja entrar no cofre dela - afirmou.

- Como lorde Black, acredito que Sirius possa entrar no cofre de um membro da família - disse Harry, - especialmente um que está tão indisposto -

Ragnok suspirou. Se descobrisse que ele havia permitido tal ação, a reputação de Gringotes poderia ser arruinada. No entanto, ele confiava em Harrison para manter o ato em si em secreto.

- Entendo. O copo foi dado a ela quando ela ainda era uma Bleck? - ele perguntou, encontrando um trecho nas brechas.

Harry não tinha certeza, mas, como sabia que suas chances seriam melhores, ele mentiu - Sim -

Ragnok sabia que Harry não estava sendo sincero, mas permitiu que ele mentisse - Muito bem eu irei acompanha-lo. Você não removerá nada além do copo, Lorde Black - ele disse.

TOMARRY

Ao entrar no cofre LeStrange, Harry viu Ragnok anular as maldições de Flagrante e Gemino, fazendo com que os tesouros lá dentro não queimassem e desaparecessem.

- Você pode pegar a taça - disse Ragnok, observando com olhos afiados enquanto Sirius entrava no cofre.

Sirius não brincou e praticamente correu para a taça ele queria que isso terminasse o mais rápido possível. Pegando a xícara, Sirius mal reteve seu arrepio quando a magia negra tomou conta dele. Como ele não estava mais renunciando à sua afinidade mágica, Sirius achou a presença da poderosa magia negra quase intoxicante. Não foi uma experiência exatamente agradável, mas foi avassaladora.

Vendo Sirius lutar, Harry estendeu as mãos enquanto se juntava a ele e Ragnok às portas do Vault.

- Deixe eu pegar Sirius, a magia não me afeta - Harry disse ao padrinho que respirou funfo e entregou a xícara. Como ele não estava mais tocando, sua presença não era tão ruim de sentir, ele ainda podia sentir é claro, mas em menor quantidade.

Colocando a taça no bolso depois jogar um feitiço de encolhimento sem varinha, Harry virou para Ragnok - Obrigado, meu amigo. Entendo que fazer isso foi difícil para você, mas sei que aprecio isso e tudo que você fez por mim. Que seus cofres nunca se esvaziem e o sangue de seu inimigo esfrie - disse Harry agradecendo.

Ragnok inclinou a cabeça - Agradeço a você e que seu ouro transborde. No entanto, nunca mais falaremos sobre isso - disse com finalização.

Harry lançou um olhar para Sirius - Nunca - ele prometeu.

Em vez de retornar ao escritório de Ragnok, Harry e Sirius se despediram e voltaram para Grimmauld Place. Ter as duas horcruxes extras nele tinha feito Harry se sentir quase tonto, a presença deles o acalmava.

Indo para o quarto, Harry dispersou cuidadosamente os encantos e feitiços em volta da caixa que continha o diário e colocou o anel e a taça dentro.

Olhando para o diário, ele teve um momento de desejo intenso. ele poderia falar com Tom....

Ele rapidamente enterrou o desejo o mais profundo, o pedaço de alma no diário não era realmente sua alma gêmea, ele tinha que se lembrar disso e também era um sanguessuga de alma. Se Harry usasse o diário, ele teria que ter cuidado, os feitiços do diário o drenariam facilmente de sua magia e de sua vida.

TOMARRY

Passando a maior parte do tempo na biblioteca, Harry logo encontrou livros que atraíram e chamaram sua atenção, principalmente um livro sobre Parselmagic. Por que a biblioteca da família Black tinha um livro assim quando não havia um Orador conhecido da família Black, Harry não sabia, mas estava agradecido. Embora o livro fosse pequeno, Harry achou os feitiços muito interessantes. Eles não eram necessariamente Escuros, mas o menino duvidava que eles fossem legais neste governo pró-Luz. A maioria dos feitiços do livro era básico tudo o que eles exigiam era que o usuário falasse língua das cobras. No livro tinha principalmente amuletos de proteção e algumas pequenas azarações.

No entanto, havia alguns feitiços muito mais sombrios que Harry reconheceu vagamente desde a última guerra. Havia feitiços que deixavam a vítima sem sangue enquanto os deles ferviam por dentro, feitiços que prendiam uma pessoa em seus pesadelos incapazes de escapar, feitiços que faziam o cabelo crescer para dentro. Esses feitiços que Harry aprendeu, apesar que ele não tinha planos reais de usá-los, mas nunca se sabe quando vai precisar.

Esse sistema de feitiços de aprendizado preguiçoso continuou durante todo o verão, interrompido apenas por viagens com Sirius e Remus e visitas a seus amigos. Harry nunca teve uma pausa tão pacífica.

TOMARRY

20 de agosto dd 1992, a Mansão Malfoy, Wiltshire

Quando Harry recebeu o convite de Draco para visitar ele durante o dia, aceitou sem preocupação. O menino realmente havia gostado desse Draco do que da última vida, ele ainda tinha suas opiniões sobre nascidos trouxas o que precisava de mudanças, mas ele gostava do menino. Ele tinha um humor seco que Harry apreciava, ele era inteligente e não estava obcecado com a fama de Harry. Oh, Harry não duvidou que inicialmente tinha sido o status de Harry do garoto que sobreviveu que atraiu Draco, mas se conhecendo melhor, eles realmente se tornaram verdadeiros amigos. Surpreendentemente, Neville e Draco se deram ridiculamente bem também o sarcasmo mais extrovertido de Draco se misturando bem com a astúcia astuta de Neville. Eles estavam escrevendo um para o outro e trocando idéias sobre como fazer brincadeiras para Ron este ano.

Chegando à mansão via Floo, Harry saiu cambaleando e depois de se endireitar, viu que era um pouco menos perfeita do que tinha sido da última vez.

Draco, que estava esperando, viu o olhar de Harry e rosnou - Os malditos tolos do ministério vieram novamente e revistaram a mansão por inteira -

A fala atingiu Harry e ele se lembrou da ameaça de ter Grimmauld revistado - Acho que eles não encontraram nada? -

- Não, mas é a segunda vez neste verão. É por causa de Dumbledore e suas doninhas de estimação eu juro que o homem está piorando -

- Espero que o velho galinheiro pare quando voltarmos à escola, ele tem problemas suficientes em ser diretor sem se intrometer nos assuntos de nossas famílias -

Logo Harry distraiu Draco a esquecer a perseguição do velho galã contra as famílias das Trevas e os dois meninos passaram a manhã voando em vaçouras e conversando sobre o próximo ano escolar.

- Papai está tentando descobrir quem será o novo professor de Defesa, mas aparentemente Dumbledore ainda não o anunciou oficialmente - Draco resmungou enquanto eles sentavam nos jardim, bebendo um chá gelado que um elfo havia pego para eles.

Mais uma vez, Harry ficou surpreso por não ter visto Dobby - Se eles são horríveis, eu vou fazer o que fiz no ano passado e me próprio ensinar - disse Harry.

Vendo o olhar intrigado de Draco, Harry expandiu sua frase - Fiz um grupo de estudo no ano passado. Todos nós ensinamos a nós mesmos e nos ajudamos. Você pode se juntar a nós, geralmente nos encontramos na biblioteca depois das aulas -

Draco sorriu levemente - Eu gostaria de participar. Talvez eu possa trazer alguns dos meus amigos sonserinos - ele disse cautelosamente.

Harry não permitiu que seu rosto mudasse, mas por dentro ele era cauteloso. Ele realmente não conhecia nenhum dos outros sonserinos, mesmo como inimigos, como ele tinha estado com Draco, ele não conhecia nenhum deles. No entanto, ele não queria excluir ninguém, então ele assentiu - Claro, traga eles juntos. Eu realmente não conheço muitos sonserinos para ser honesto -

Draco acenou com a cabeça uma vez - Bem, há Vincent Crabbe e Gregory. Goyle você deve ter notado eles, são os terminais sem cérebro que tendem a me seguir. Eles estão bem, suponho, mas você não pode ter nenhuma forma de conversa com eles pelo menos não quando obtém qualquer resposta. Depois, há Theodore Nott ele realmente não fala com ninguém e se guarda para si mesmo. Eu realmente não posso dizer muito por ele, ele nem sequer fica muito na sala comunal. Finalmente Blaise Zabini ele é meu melhor amigo na Sonserina, você gostaria dele. Ele é meio italiano e de uma família neutra. Ele é o garoto que você provavelmente notou sonhando acordado nas aulas, mas é provavelmente uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. Ele também é o rei fofoqueiro de Hogwarts qualquer coisa que você queira ou precise saber, Zabini pode descobrir. Mesmo eu não sei como ele obtém algumas informações. Não se preocupe, ele é um grande amigo, muito leal -

Harry sorriu com as descrições de Draco. Ele nunca tinha realmente falado com Zabini algumas ameaças e palavras resmungadas aqui e ali, no entanto, ele viu como nos últimos anos ele e Draco se tornaram próximos, especialmente após o retorno do Lorde das Trevas. Apesar de ele nunca ter notado até a guerra, o garoto realmente era quieto e os outros dois... bem, Harry honestamente não tinha vontade de conhecer.

- Para as meninas da Sonserina, há Bulstrode, ela é a ... bem ... ela é a garota boa - A hesitação de Draco em sua descrição de Millicent deixou lutando contra o riso. É verdade que Millicent não foi abençoado com grande beleza física, mas ouvir Draco se esforçar para não falar isso era algo engraçado.

- Ela tem um ,ótimo senso de humor para uma garota. Depois, há Tracy Davis, ela é mestiça, mas você não notaria isso ela e Daphne Greengrass estão sempre juntas, são irritantes para ser honesto, sempre sussurrando e rindo. Finalmente, há Pansy Parkinson, ela é minha melhor amiga. Ela finge ser uma garota feminina total nas aulas e na escola, mas na verdade é ridiculamente inteligente e muito prática. Ela diz que age assim para que as pessoas a subestimem, o que é verdade, como eu sei que todo mundo pensa que ela é uma tola. É como eu me veem, eu sei que todo mundo pensa que eu sou um sonserino frio e sem coração que depende do meu nome de família, o que é bom, pois eles vão me subestimar também -

Harry ficou surpreso com Pansy, ele honestamente acreditou na máscara que ela retratou, mas, novamente, ele também acreditou em Draco em sua última vida, então não estava tão surpreso.

- Acho que vou gostar de seus amigos, mas por que você finge ser é? -

- Todo mundo espera que os sonserinos sejam maus, sejam automaticamente Comensais da Morte. As outras Casas nos excluem e nos intimidam, temos que agir dessa maneira para nos proteger. Até os professores nos tratam de uma maneira diferente e com certeza alguns tentam não tratar de forma diferente, mas ainda está tratam. Nós somos automaticamente vistos como sendo Escuros, então agimos para ser subestimados. Dessa forma, se formos intimidados ou atacados, podemos surpreender. Eu não vou mentir nós somos sorrateiros e astuto, enganamos e manipulamos, mas não somos mal - explicou Draco.

Harry assentiu - O chapéu ficou em dúvida entre Corvinal e Sonserina quando me escolheu a casa. Escolhi Corvinal porque sabia que Dumbledore não me deixaria em paz se eu fosse verde -

Os olhos de Draco se arregalaram de surpresa - Então o menino de ouro da Luz poderia ser uma cobra? -

- Sim, o chapéu me achou muito esperto e que me daria bem na casa das cobras -

Draco riu - Você teria sido bom na Sonserina, mas suponho que a Corvinal esteja melhor pra você - Ele sabia que não devia dispensar a Grifinória e Lufa-Lufa, tendo conhecido o resto dos amigos de Harry e agora seus amigos, ele podia ver os benefícios das outras casas até da Grifinória.

Harry ficou satisfeito por Draco estar aprendendo e não pensa mais que as outras Casas eram automaticamente piadas. Agora ele só tinha que trabalhar em suas visões trouxas....

- É estúpido o que as pessoas pensam sobre os sonserinos. Você não é tão ruim. Julgar você apenas porque o Lorde das Trevas estava na Sonserina e muitos Comensais da Morte vieram de lá é ridículo. Quero dizer, vamos lá! Olhe aquele rato Pettigrew, ele estava na Grifinória -

"Eu sei, mas todo mundo vê um sonserino e pensa mal. Dumbledore não ajuda; Quero dizer, ele continua falando sobre o bem maior e a chamada justiça, mas ele nunca faz nada para realmente ajudar - Draco reclamou.

Harry ficou surpreso que o loiro tivesse notado ou talvez ele estivesse ouvindo Lucius reclamar sobre o venho e sua obsessão por ele.

- Espero que Dumbledore não fique por aqui por muito tempo ou, pelo menos, sua influência no mundo comece a desmoronar -

Draco viu o olhar sombrio de Harry e escondeu seu arrepio. Seu amigo pode ser assustador às vezes, principalmente quando quer.

Eventualmente, o assunto terminou e os dois voltaram a brincar de pegar o pomo de ouro. Um jogo que Harry venceu oito em dez vezes seguida perdendo agora pois estava perdendo o interesse. Ele ainda amava voar, mas sua paixão por isso não era mais a mesma de antigamente.

TOMARRY

Harry finalmente convenceu Draco a parar de voar e foram ao quarto do loiro, que era mais uma suíte do que qualquer outra coisa, tinha um banheiro, vestiário e uma pequena sala de estar anexada.

- Legal - Harry disse, olhando em volta e realmente descobrindo que ele gostava do estilo do quarto. O quarto tinha paredes brancas com uma parede pintada de azul da meia-noite e um tapete macio azul claro cobrindo o chão. Todos os móveis combinavam e eram de madeira de mogno escuro. A cama era azul escuro e verde pálido e os travesseiros eram verdes. Era um pouco maduro para um garoto de doze anos, mas era muito confortável e agradável. Também era bastante relaxado com sofás e bugigangas de aparência desleixada em um canto. Harry até viu alguns brinquedos de quando Draco era mais jovem escondido entre os outros.

- É a suíte Heir - Draco disse como uma explicação para o tamanho.

Harry assentiu e foi até a estante de livros para ver que tipos de livros tinha por ali. Havia os habituais que você esperaria encontrar no quarto de uma criança mágica, como contos de fadas, enciclopédias e livros de quadribol. No entanto, o que chamou a atenção de Harry foi o número de livros mágicos de animais e ainda mais guias de poções.

Vendo o número de livros de poções, Harry sorriu - Você realmentr gosta de poções? -

Draco deu de ombros e pareceu um pouco constrangido - Elas são interessante - ele murmurou, chocando Harry pois ele nunca tinha visto o herdeiro Malfoy murmurar antes.

- Eu acho legal. Eu estou bem no assunto, mas por alguma razão eu simplesmente não consigo sentir a paixão, sabe? -

Draco de repente pareceu muito mais feliz ' Mesmo? Eu acho que eles são fascinantes. Quero dizer, você pode fazer quase qualquer coisa com poções -

Harry sorriu com o entusiasmo de Draco - Eu lembro que o discurso de Snape do início do ano disse a mesma coisa -

- Severus está certo. Quero dizer, duvido que eu posso fazer metade dessas coisas, mas ele pode. Ele é um gênio das poções - Draco disse a familiaridade e a felicidade em que ele disse o nome de Severus, fazendo ele se lembrar de que eles eram próximos.

- Você conheceu o professor Snape antes da escola? - perguntou

- Ele é meu padrinho. Ele e o pai eram amigos na escola e bem, você conhece a guerra e tudo mais - Draco disse, parecendo um pouco estranho em falsr sobre o assunto.

- Eu não sabia disso, mas eu gosto de Severus. Ele me ajudou no ano passado, ele preparou poções para mim e até ajudou no meu julgamento, dando provas. Ele é um homem bom, mesmo que ele assuste a magia de Neville e faça as pessoas chorarem de verdade mesmo por causa do Snape. Harry brincou antes de reconhecer o resto da sentença de Draco - Além disso Dray, você deve saber que não me importo com a última guerra. Quero dizer, sim, mas não confio nas pessoas. É hora de seguir em frente; a maioria das pessoas fez o que achou melhor para si e suas famílias, para o mundo bruxo. "

"Bem dito, Harrison."

Harry se virou e viu Lucius parado na porta. A máscara do aristocrata estava firmemente no lugar, não revelando nada do que ele sentia sobre o que ouvira.

- Pai, o que você está fazendo aqui? - Draco perguntou.

- Está quase na hora do almoço e, quando eu estava passando, pensei em pegar você sozinha em vez de enviar um elfo. Acredito que sua mãe quer comer fora no terraço - disse Lucius.

Harry assentiu. "É um dia adorável."

- De fato. Vamos, rapazes - disse Lúcio.

Seguindo Draco, Harry sentiu mais do que viu Lucius olhando para ele e se perguntou o que ele havia feito dessa vez para atrair sua atenção.

- Você realmente se sente assim, Harrison? - Lucius perguntou suavemente enquanto caminhavam.

- Sim, eu não falo coisas que não quero dizer - respondeu

- São poucos os que estão dispostos a seguir em frente com tanta facilidade. Muitos guardam rancor ainda da guerra não seria chocante se você o tivesse, pois perdeu muito na guerra -

- Sim, mas guardar rancor só tornaria impossível para seguir em frente. Também não acredito em odiar aqueles que não fizeram nada comigo pessoalmente, muitas pessoas podem ter lutado na guerra, direta ou indiretamente, e por muitas razões diferentes, quem sou eu para julgar? Só tenho ressentimentos contra aqueles que se opõem a mim e aos meus planos, que tentam fazer mal a mim ou aos meus entes queridos -

Era a melhor maneira de Harry revelar seus sentimentos sem dizer muito sobre ele. Isso também explicava sua vontade de perdoar Lucius e outros Comensais da Morte, mas não pessoas como Ron e Dumbledore. A maioria dos Comensais da Morte estava simplesmente seguindo ordens e suas crenças, poucos realmente desfrutavam de suas ações. Eles eram soldados lutando pelo que acreditavam. No entanto, havia alguns que Harry odiava e mantinha rancor Pettigrew era um exemplo, ele era traidor e fraco, o rato não acreditava em nada além de salvar sua vida. Bellatrix era outra, embora ele talvez pudesse simpatizar mais com ela já que Sirius disse que a mulher estava honestamente doente mentalmente. Ainda assim, ela era uma sádica que gostava de machucar pessoas, até crianças. Depois havia a sapo rosa, Umbridge sua ideias vingativa de ódio e preconceito era doentiu.

Então havia Hermione, que era uma enigma. Harry ainda não a perdoou é claro, ela era inocente nesta vida, mas ela o havia manipulado no passado, fazendo ele acreditar que tinha amigos e depois conspirou para roubr e o matare. Ela e Ron haviam destruído completamente seu coração em sua última vida, eles o traíram junto com Molly e Ginny. No entanto, a única pessoa que ele sabia que nunca perdoaria era Dumbledore. Aquele homem destruiu a vida de Harry, ele planejou e manipulou até o menino não ter nada e por quê? Para qual propósito? Harry ainda não sabia ao certo.

- Você tem objetivos, então? - Lucius perguntou, trazendo Harry de volta ao tempo.

Harry inclinou a cabeça - Eu acho que todo mundo tem planos, Lucius -

Lucius sorriu com a resposta um tando que sonserino - De fato - ele concordou.

TOMARRY

Depois do almoço, Harry e Draco jogaram algumas partidas de xadrez e explosões enquanto conversavam à toa. Draco era um jogador melhor que Harry, mas ele podia se defender.

Vendo uma oportunidade de perguntar algo que o incomodava há um tempo, Harry falou - Draco, eu estava pensando, você tem um elfo doméstico chamado Dobby? -

Harry viu o rosto de Draco franzir em confusão antes de responder - Sim, mas ele não está aqui no momento, ele ainda está em treinamento. No entanto como você sabia sobre ele? -

- Eu não tenho certeza talvez você ou alguém o tenha mencionado sobre ele? -Harry dispensou rapidamente a pergunta - Enfim, onque é treinamento? -

Draco não parecia que queria desistir da sua pergunta, mas deu de ombros um pouco antes de continuar - Bem, ele é um jovem elfo doméstico e para ser honesto é um pouco maluco. De qualquer forma, ele foi enviado para treinar sob os elfos mais velhos para encontrar sua designação, para ver se ele seria melhor no jardim ou cuidar de crianças, por exemplo -

Harry assentiu entendendo - Onde eles fazem esses treinamentos? - Ele perguntou, uma suspeita crescento em sua mente.

- Hogwarts, é claro. Hogwarts tem mais elfos domésticos em qualquer lugar da Grã-Bretanha -

- Entendo. Então ele é um elfo de Hogwarts ou um elfo de Malfoy enquanto está treinando? -

- Bem, ele é oficialmente um elfo Malfoy, mas ele tem que seguir as ordens de Hogwarts até terminar o treinamento -

Ah, agira faxia sentindo.

Harry pensou nos eventos que aconteceram antigamente graças a Dobby e honestamente? Ele não estava surpreso que Dumbledore os tivesse manipulado. No entanto, deixou a questão de quanto controle o velho tinha sobre Lucius. Se ele simplesmente manipulasse Dobby, isso era uma coisa, mas manipular o chefe da família Malfoy era outra. Talvez Harry precisasse trazer o Malfoy mais velho em alguns de seus segredos. Se ele estava encantado com compulsões o menino o queria livre, apenas para fortalecer sua aliança recém formada.

Harry também gostava genuinamente de Dobby, o pequeno elfo havia morrido resgatando ele e o resto deles. Mas se o elfo havia sido manipulado no começo, ele não tinha certeza do quanto podia confiar em seu velho amigo.

- Por que você está perguntando sobre os elfos, Harry? -

- Não há razão específica apenas interesse, eu acho - mentiu.

Desde que Harry se aproximou dos Malfoy, ele notou que os elfos eram realmente bem tratados claronque Lucius os tratava como servos humildes, mas ele não era excessivamente violento ou cruel e Narcissa parecia simplesmente ignorá-los enquanto Draco era uma mistura de ambos. Ele não tinha visto nada parecido com o abuso que testemunhara com Dobby em seu segundo ano.

20 de Agosto de 1992, Grimmauld Place

Ao voltar para casa via Floo o menino entrou na sala apenas para ver o velho de túnicas alaranjadas. Parecia que Dumbledore de alguma maneira havia falado sobre Grimmauld.

Olhando em volta, Harry viu que Sirius tinha um olhar de raiva no rosto e Remus não parecia melhor muito atrás.

Se preparando, o menino estampou um sorriso falso no rosto - Olá diretor, o que o traz aqui hoje? - perguntou calmamente.

Dumbledore se virou e olhou para o garoto. Ele odiava a facilidade com que Harry parecia estar vestindo mantos bruxos, mostrando quem ele realmente era, ele deveria ser como um nascido trouxa.

- Olá meu querido garoto, eu estou aqui apenas para ver você e Sirius. É um bom momento que você chegou, eu mesmo acabei de chegar há alguns momentos atrás -

Harry lançou a Sirius um olhar discreto antes de assentir. Remus, vendo isso, levantou e deu ao diretor um sorriso tenso. Ele nunca esqueceria suas palavras durante o julgamento e como o homem que havia permitido tudo aquilo.

- Entendo. Bem, então, por que não vamos para a sala? -

Sirius assentiu rigidamente - Sim, por que você não me segue Albus - disse ele, com raiva mal escondida. Harry seguiu atrás e lançou um olhar para Remus se controlar.

Entrando na sala, o menino se juntou a Sirius no sofá e sentou em frente a Dumbledore. Ele estava se perguntando como ele tinha entrado, pois as enfermarias eram muito impressionantes e chegou a conclusão que Sirius deveria ter deixado ele entrar.

- Por que você está aqui, Albus? - Sirius perguntou, sua voz ficando mais fria do que antes.

Albus reteve seu rosnado com o tom que ganhou quem era o ex prisioneiro para falar assim com ele? - Eu pensei que seria uma boa idéia vir e limpar o ar, por assim dizer, antes do jovem Harry voltar para a escola na próxima semana -

- Não há necessidade disso diretor - disse Harry.

Albus sorriu, pensando que ainda tinha algum controle sobre o garoto. - Sim, muito bem. No entanto, houve outra razão pela qual eu vim -

Sirius mal parou de revirar os olhos. Claro que havia outra razão.

- Sim, eu pensei que após um verão tão agitado, você poderia querer ser classificado novamente quando voltar à escola -

Harry quase reprimiu seu bufo essa era uma desculpa excepcionalmente fraca. Ele se perguntou se o velho estava realmente ficando tão desesperado.

- Obrigado diretor - disse calmamente permitindo por um momento pensar que ele havia vencido - No entanto, terei que recusar. Eu amo estar na Corvinal -

Albus sentiu sua alegria chegar mas logo estreitou os olhos - Entendo, você tem certeza filho? -

- Sim -

- Muito bem, então eu vou indo. Aproveite o restante das suas férias - disse Albus, sua voz cortada enquanto pensava em como o garoto se recusava a fazer o que ele disse.

Levando o velho de volta para a sala, Harry lançou a Sirius um olhar que fez o animago morder os lábiod para não rir alto. Ele adorava enrolar o velho tolo.

N/A: oie filhotes, desculpa por ficar essas duas semanas sem postar, mas realmente não pude fazer muitas coisas sobre isso, mas agora voltei e vou postar normalmente, bem só na próxima semama.

Mas talvez se eu conseguir postarei um novo capítulo esse sabado, ou só no outro mesmo.

Vou responder cada comentários ainda um por um tentar kkkkkk.

Obrigada a vocês por comentar e lerem.

Lambidas de lobinhos no rosto e até o próximo capítulo.

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