O UNIVERSO ENTRE NÓS - COMPL...

By ailujcoutinho

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(+18) LIVRO DE CONTEÚDO ADULTO. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PLÁGIO É CRIME. Júpiter Witkowski é uma mulhe... More

DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
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JÚPITER
JÚPITER
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
NEWS E EXPLICAÇÕES
JÚPITER - PARTE I
JÚPITER - PARTE II
JÚPITER - PARTE III
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
DOMINIC
JÚPITER
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
🪐 PLAYLIST 🪐

DOMINIC

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By ailujcoutinho


Amor.

Olhando Júpiter que está sentada do outro lado da mesa de reunião, falando confiante com Golveia, tudo em que consigo pensar é que isso é amor. Meu corpo chama pelo seu. Eu me sinto inteiro. Pela primeira vez em três anos, eu me sinto inteiro novamente. Eu nem sabia o quanto precisava falar sobre Clara até seu nome sair por minha boca. Liberar tudo foi... desafiador, mas definitivamente havia valido a pena. Júpiter foi tão altruísta e paciente que não sei o que fiz para merecê-la. O luto havia me consumido por tempo demais. A culpa, a mágoa... E deixar tudo ir, havia sido a minha melhor decisão. Todos os homens tem seus olhos fixados nela enquanto ela fala e é hipnotizante, ela faria os mais rabugentos dos homens se transformar em um gatinho carente. Sei disso porque foi exatamente o que ela fez comigo. Sorrio de leve e me concentro em sua voz.

- Eu realmente gostaria que nós fechássemos mais um contrato. – Golveia diz, me olhando. – Todos sabem que vocês são os melhores e quero minha empresa trabalhando com os maiores. – Ele declara, com respeito reverente. Sem seus filhos aqui, o ambiente é calmo e respeitoso. – Não há dúvidas de que algo grande pode se formar se nos unirmos.

- Eu não me envolverei ou envolverei minha empresa em negócios ilícitos e que isso fique muito claro. – Declaro, sabendo que todos na sala sabem de Rodrigo e Giovanni e sua tendência a fazer coisas por debaixo dos panos.

- Eu não poderia concordar mais, e peço desculpas pelos meus filhos. – Ele diz, e soa sincero. – A partir de agora, sou eu quem gerencio toda a parte financeira e legal dos projetos. Não vou deixar os dois fedelhos estragarem meu legado. – Ele diz, amargo. – Eu trouxe um projeto novo para vocês analisarem. – Golveia fala, entregando uma pasta alta. Gael a alcança e passa as folhas rapidamente. Seus olhos se alargam quando chega em uma folha especifica e ele passa a pasta em minha direção. É o valor dos serviços que fez seus olhos se arregalarem, é quase o triplo do ultimo projeto.

- Vocês terão mais tempo para fazer esse, não estamos apertados em tempo como no anterior. – Golveia explica. – Eu ficaria honrado se pudéssemos trabalhar de novo juntos.

Empurro a pasta em direção a Júpiter para que ela veja o projeto, principalmente porque espero que possamos trabalhar juntos novamente e sua opinião é importante. Ela folheia o projeto e seus lábios estremecem num sorriso, quando minha mão encontra sua coxa embaixo da mesa.

- É incrível. – Ela diz simplesmente, dando um tapinha em minha mão disfarçadamente. Sorrio.

- Podemos fechar? – Ele pergunta e eu sorrio.

- Vou pedir para o meu advogado analisar e te dou uma resposta ainda essa semana. – digo e me levanto, demonstrando que a reunião acabou. Golveia concorda e se levanta também.

Todos saímos de perto da mesa e conversamos a caminho dos elevadores, Júpiter entretém algumas pessoas e Gael conversa animadamente com alguns investidores. Golveia se aproxima de mim e fala baixo, para que eu seja o único escutando.

- Ela é uma boa mulher. – Ele diz, olhando para Júpiter.

- Sim, ela é. – respondo, meus olhos cravados nas costas suaves e nos cabelos cacheados que passam de seus ombros.

- Não me lembro de já te ver sorrir, Dominic. – Golveia fala, me olhando. – Espero que dê tudo certo. – Ele diz. Eu agradeço, aperto sua mão e nos despedimos de todos. Gael beija Júpiter na bochecha e sussurra alguma coisa em seu ouvido, a fazendo gargalhar e fecho minha expressão. Bastardo. Começo a andar em sua direção e ele corre para longe, deixando uma Júpiter sorrindo para trás. A seguro por sua cintura e deposito um beijo cálido na pele delicada de seu pescoço. Ela apoia a cabeça em meu peito e posso sentir o sorriso em sua voz, conforme ela entrelaça os dedos sobre os meus.

- Oi. – Ela diz, e meu coração se aperta.

- Senti sua falta essa noite. – eu digo, ainda a apertando contra mim.

- Eu também. – Ela fala, ainda sorrindo.

- O que o bastardo do meu primo falou pra você? – Pergunto, virando seu corpo de frente para o meu. Seu rosto marcante é provavelmente a coisa mais linda que eu já vi. Seu cheiro me abraça.

- Nada que seja da sua conta. – Ela diz, me dando língua, como uma criança de dez anos.

- Me dê língua de novo e eu vou dar um fim muito útil a ela. – Eu digo malicioso e observo seu rosto esquentar. Ela desvia os olhos dos meus e não resisto, a puxando para perto e depositando um beijo suave em seus lábios.

- Nós estamos na empresa. – Ela diz, me olhando.

- E daí? – Eu pergunto. – Não é como se alguém pudesse me demitir. – brinco, piscando para ela, que ri.

- As pessoas vão achar que nós estamos juntos. – Ela diz baixinho, olhando fixamente para um quadro abstrato atrás de mim. Franzo o meu cenho, sem entender sua preocupação. Ela parece subitamente nervosa e eu estou completamente perdido.

- E? – Pergunto, tentando compreender a situação. Ela não queria ficar comigo? Era isso? A solto, levemente e dou um passo para trás para conseguir enxergar seu rosto. Ela parece constrangida. – Júpiter? – chamo.

- Aqui não é lugar para falar disso. – Ela diz, simplesmente.

- Você tem razão. – Sussurro, meio dormente. – Podemos ir até o meu escritório? – Pergunto e ela concorda com a cabeça. Caminhamos juntos e tudo em que consigo pensar é que Júpiter me ama, mas não me quer. E sinto meu coração doer a cada batida. Assim que entramos e a porta se fecha atrás de Júpiter eu a encaro.

- Agora você pode me explicar porque você não me quer? – Pergunto, sentindo minha voz queimar. Júpiter parece genuinamente surpresa.

- Do que diabos você tá falando? – Ela indaga, colocando as mãos sob os quadris. – É claro que eu quero você. – Ela diz e eu volto a respirar.

- Então porque as pessoas não deveriam saber que nós estamos juntos? – Eu pergunto, frustrado. – Eu amo você e você me ama, não consigo entender. – declaro e Júpiter tira os olhos dos meus de novo. – Olha pra mim, Júpiter. – Eu peço e ela olha.

- Eu achei que isso era o que você quisesse. – Ela diz, baixinho. – Sei que você ainda está de luto e imaginei que você não iria querer um relacionamento ou ser cobrado por outras pessoas agora. – conta, e eu entendo. O medo. – Achei que nós fossemos manter as coisas abertas por enquanto. – Ela diz e eu quase tenho um infarto.

- Que diabos você quer dizer? – Eu pergunto, com raiva. – Você quer sair com outras pessoas? – indago, quase cuspindo.

- Para de ser ciumento. – Ela diz, rindo. – E não, não quero sair com mais ninguém. Eu amo você. Mas talvez você queir... – Ela diz, tirando os olhos de mim de novo e ando até ela e tampo sua boca com meu dedos.

- Vou para você bem aí. – digo. Recebendo um olhar castanho quente em minha direção. – Você é a única mulher que eu quero. Na minha vida, no meu coração, na minha cama. – declaro e ela pisca rapidamente. – Só você. Eu nem sabia que podia sentir isso por alguém, nessa intensidade, até você chegar. – falo. – É só você, Júpiter. – digo, baixinho, enquanto ela me observa surpresa. – Então não, não ligo se você é minha namorada, minha esposa, minha melhor amiga, minha amante, não ligo se até o papa sabe que eu estou de quatro por você, não ligo se você quer manter isso entre apenas nós dois. Eu só quero você. De qualquer forma. De todas as formas. – digo, e seus olhos se enchem de lágrimas, beijo um olho e depois o outro e ela sorri. – Quero você inteira, amor.

- Então nós estamos juntos? Como namorados? – Ela pergunta, meio rindo, meio chorando.

- Chame do que você quiser chamar, minha linda. – Eu digo, entrelaçando seus dedos nos meus. – Desde que eu ainda seja seu e você seja minha todos os dias. Acho que namorados facilita o processo. – Eu brinco, e ela ri. Seus olhos se esquentam e eu sei exatamente o que ela quer.

- Posso ganhar um beijo, namorado? – Ela pergunta, os olhos cravados na minha boca. O humor em sua voz se perdendo em meio a luxúria.

- Você pode ter quantos beijos quiser. – Eu digo, e em um segundo minha boca está sobre a sua. As duas se devorando. Mordisco seu lábio e deslizo minha língua sobre a sua, a fazendo gemer. Eu aprofundo o beijo e a aperto contra mim, sentindo cada parte do seu corpo estremecer. E então algo muda, e toda a fome desaparece, deixando pra trás uma suavidade tão delicada que eu perco o ar. Nós nos adoramos e tudo que eu consigo pensar é que puta que pariu, puta que pariu, puta que pariu, eu a amo, eu a amo, eu a amo. Nossos lábios deslizam um sobre o outro com suavidade e quando nos separamos e Júpiter abre os olhos eu estremeço, ela treme e beijo cada um de seus dedos para acalmá-la.

- Eu nunca... – Ela diz, com a voz embargada. E sei exatamente o que ela quer dizer. Ela nunca sentiu aquilo antes.

- Eu sei, minha linda. – digo, beijando seus lábios devagar. – Eu também não.

Júpiter me puxa para baixo para me beijar de novo, mas antes que nossos lábios se toquem uma voz anasalada familiar enche o meu escritório.

- Agora está tudo explicado. – Eva diz, venenosa e eu fecho os meus olhos. Vou matá-la.  

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