Seu Nome
Abracei os meus próprios joelhos enquanto lágrimas e mais lágrimas insistiam em cair pelas minhas bochechas por causa das imagens que passavam como flashes em minha mente, lembrando-me que ele não estava mais aqui.
Nunca imaginei que algum dia eu iria amar tanto alguém como eu amo o Clark e só de pensar que nunca mais ele iria me acordar com uma chuva de beijos, nunca mais dançariamos a música Always On My Mind do Elvis e nunca mais iria ve-lo, meu desespero aumentava.
Uma batida em minha porta fez com que eu me levantasse do chão frio e caminhasse até lá. Enxuguei os meus olhos com a palma de minhas mãos e respirei fundo, vendo um homem completamente estranho do outro lado. Com muita cautela eu abri a mesma, observando-o. Ele apenas me cumprimentou com um aceno de cabeça, colocando os seus braços para trás do corpo.
— Senhorita Queen — ele disse sério — O senhor Wayne deseja vê-la.
***
— Então você está querendo me dizer que Bruce Wayne e um bando de super heróis irão trazer Clark de volta porque não conseguiriam derrotar esse tal de Lobo da Estepe sozinhos? — perguntei a Alfred, que havia me explicado todo o plano do homem Morcego no caminho até onde eles estavam.
— Sim. — ele olhou-me, respirando fundo — Seu Nome, se não fosse tão necessário, acho que seria a última coisa que Bruce faria. Clark é o único capaz de derrota-lo. Com as três caixas em mãos, o Lobo da Estepe destruirá o mundo.
Eu apenas assenti, olhando pela primeira vez para algo além da janela. Nós havíamos parado em um quarteirão qualquer e eu simplesmente não sabia o que estávamos esperando para que eu pudesse finalmente ter o Clark de volta. Alfred estava quieto, talvez tentando de alguma forma manter a calma com toda essa situação.
— Estamos a caminho. — ele disse e o carro começou a se locomover de novo.
Não demorou para que parassemos mais uma vez, só que agora eu conhecia perfeitamente onde estávamos. O rosto do Superman que pertencia a sua estátua no centro de Metrópoles estava posionada já alguns metros de nós, indicando que alguém havia removido ela dali.
Meu olhar fora levado para dois homens que travavam uma briga entre si e eu os conhecia muito bem. Quando eu abri a porta do carro, pude ver que Clark estava asfixiando Bruce e poderia chegar a mata-lo.
— Clark, não faça isso! — elevei o meu tom de voz, não chegando a gritar completamente. Sua atenção se virou para mim e sua expressão se suavisou — Por favor, solte-o.
Ele jogou o corpo fraco de Wayne para trás e voou até mim, parando a minha frente. Suas mãos foram de encontro ao meu rosto e a ponta de seus dedos dedilharam minha pele, produzindo aquele choque que sentia somente com ele. Não demorou muito para que seus braços rodeassem o meu corpo, fazendo com que eu fechasse os olhos. Quando percebi, nos estávamos voando pelo céu e em questão de segundos Clark soltou-me na entrada de sua antiga casa, no Kansas.
— Você lembrou daqui? — perguntei e seus lábios se curvaram em um sorriso simples.
— É o meu lar e tudo o que eu preciso está aqui. — respirou fundo, observando a casa em que ele crescera.
— Como é voltar? — joguei os meus cabelos para o lado, fazendo com que o meu anel de noivado reluzisse na luz do sol.
— Bem, coça para ser sincero. — sorriu, olhando para minha mão esquerda e segurando a mesma — Você ainda o usa?
Segui seu olhar para o objeto singelo em meu dedo e respirei fundo, abrindo um sorriso.
— Nunca deixaria de usá-lo, Clark. — me enrosquei em seu abraço — Desculpe-me, eu tentei seguir em frente como você sempre havia me pedido, mas eu não consegui. Simplesmente falhei.
Clark uniu seus lábios nos meus e trouxe-me para mais perto do seu corpo, beijando em seguida o meu pescoço.
— Estou feliz que você esteja aqui. — comentei, afastando-me — Mas agora eu terei que mandar você embora. — estendi a ele sua velha camiseta xadrez e ele a colocou — O mundo precisa do Superman e eu não posso negar que você vá. Bruce e todos os outros necessitam de sua ajuda, Clark.
Ele apenas assentiu, olhando para trás e vendo a caminhonete de sua mãe estacionando em frente ao rancho. Ela saiu do mesmo e caminhou apressadamente até onde estávamos, abraçando o filho o mais forte que pode. Vendo aquela cena dos dois se reencontrando, eu percebi que também poderia usar os meus dons para ajudar.
Quando eu tinha aproximadamente seis anos, estava acompanhando meus pais a uma expedição científica, onde os dois seriam ps cientistas responsáveis pela nova descoberta da humanidade. A nave que hoje configura a fortaleza da solidão, fora encontrada por escavadores de minério que contataram o governo e assim, deu se o início de toda a minha "historia".
No meio da noite, eles receberam uma ligação, avisando que a nave estava querendo acionar os propulsores e isso seria catastrófico naquela região, visto que todo os equipamentos e trabalhadores permaneciam ali. Como não tinham ninguém para ficar comigo, minha mãe me fez prometer que eu não mexeria em nada e que ficaria quieta na sala de descanso. Eu apenas concordei, não sabia onde estávamos indo e eu estava com muito medo.
Quando chegamos até o acampamento, meus pais me deixaram no complexo de alojamentos e saíram pelo gelo afora. Eu tentei ficar calma, tentei manter toda a minha sanidade naquele momento, mas eu simplesmente não consegui quando um estrondo gigantesco soou e a terra toda tremeu. Vários buracos começaram a surgir por toda a parte e eu decidi que a melhor solução seria correr para o mais longe dali.
Não foi o suficiente.
Durante a minha corrida em busca de saída, uma fissura abriu-se acima de mim e uma luz amarela muito clara cegou minha visão, logo me atingindo e me jogando muito longe. No momento em que eu caí no chão, o rosto de minha mãe apareceu no meu campo de visão, puxando-me para cima. Ela pegou-me no colo e começou a correr, entrando dentro do nosso carro e me colocando no banco traseiro. Meu pai já pestava ao volante e dirigiu feito um louco, tentando fugir daquele caos.
No dia seguinte foi noticiado que o experimento havia dado errado e que a nave fora destruída por caças americanos. Minha vida mudou completamente duas semanas depois. Primeiro foi a super força, em seguida a telecinese e por último, a manipulação. Eu tinha o poder de fazer qualquer ser vivo me obedecer.
— Seu coração está acelerado. — Clark disse, parando ao meu lado — Você está querendo fazer o que eu estou pensando?
— Bruce não pode recusar ajuda em um momento tão crucial como esse. O futuro do planeta está em nossas mãos. — caminhei até ele e agarrei sua cintura — Vamos, temos que salvar o mundo.
Seus olhos pairaram em mim e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. Clark segurou minha cintura com uma de suas mãos e com a outra, apontou para o céu, pronto para partimos.
— Como quiser, senhorita Queen.
Oi meus amores, tudo bom?
Faz um tempinho que eu não faço algum imagine com o filho de Krypton, mas estava assistindo a Liga da Justiça esses dias e decidi que ele seria um dos contemplados.
PORÉM, ENTRETANTO, TODA VIA, o próximo da lista será ninguém mais ninguém menos que STEVE ROGERS.
Fiquem ligadinhas nas notificações que o loiro mais amado do pedaço chegará com um capítulo baphonico.
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Um beijo e até a próxima!
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