Mariana
Continuo sentada na cama, pensando no que aconteceu nos últimos minutos, até que Thomas volta para o quarto e me olha com alívio.
— Estava te esperando, e nada de você. Pensei que tivesse ido embora — diz, observando-me.
— Thomas, eu... — começo a falar, mas estou sem saber o que dizer.
— Não. Não vamos começar isso de novo.
— Vamos ter que falar disso uma hora, então que seja agora — digo com uma calma que eu não tenho.
— Eu sei que temos que conversar, mas não agora. Vamos dar uma trégua só por hoje?
Respiro fundo e penso no que responder. Eu estou confusa, mas agora as coisas já aconteceram, não adianta fugir.
— Tudo bem, só por hoje.
Puxo-o para a cama.
— Uma ruivinha devassa, assim eu não aguento.
— Aguenta, sim — falo, subindo em cima dele.
— Você está com mais fogo do que seu cabelo, eu gosto assim — diz passando a mão no meu corpo.
Ele ainda está nu, só que agora ostentando uma enorme ereção.
Não sei por quê, mas com ele eu tenho vontade de experimentar tudo, de fazer tudo. Talvez eu esteja virando uma pervertida ou algo do tipo.
Desço até ficar de joelhos. Tomando coragem, levo seu membro à minha boca e o beijo, para logo em seguida prová-lo de leve.
— Para de me torturar — pede com voz rouca.
— Algumas coisas devem ser apreciadas.
Então abro mais a minha boca, tomando mais dele, e começo a sugar. Ele não aguenta e segura meu cabelo, seus quadris se arqueando em minha direção.
— Que boca gostosa! — diz enquanto penetra minha boca e geme. — Ruivinha, não vou aguentar mais... Se não quer que eu goze na sua boca, tira agora.
Continuo sugando, acelerando meus movimentos, aranhando a sua carne com meus dentes, e então ele se perde, e logo jatos do seu prazer me invadem.
Vou engatinhando até ele e o beijo. Esfrego-me nele até o sentir rijo novamente.
— Como você consegue ficar assim tão rápido? — pergunto rouca de tesão.
— É o efeito que você causa em mim. Você me deixa louco — ele diz, dando beijos na minha barriga.
Em um movimento rápido ele me ergue e me desce com tudo, entrando de uma vez em mim. Dou um gritinho surpreso, mas ele não se prende a isso e começa a me levantar e descer devagar.
— Ai, meu Deus! — geme alto.
— Não coloca Deus no meio da fornicação — repreendo.
— É quase impossível — diz, mordendo minha orelha.
Assumo o controle e começo a cavalgá-lo com força. Estamos suados e ofegantes, e tudo está tão bom.
Mordo seu ombro e dou um outro chupão forte no outro lado de seu pescoço.
— Vai me deixar todo marcado se continuar desse jeito.
— É isso que eu quero. Assim você não se esquece de mim — falo, lembrando o que ele disse.
— Eu não vou esquecer tão cedo, isso você pode ter certeza.
Beija-me e acaricia meu sexo com urgência, e isso é o suficiente para eu me perder em mais um orgasmo, só que dessa vez Thomas vem junto comigo.
Estamos nus, suados, ofegantes e agarrados, e esse momento não pode ser mais perfeito!