Coletânea ( Desejos Ocultos)

By vanessabenfatti0

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Série de Contos Eróticos 🔞Proibido para menores de 18. . 4 amigas inseparáveis. 4 homens com gostos peculia... More

Informações
Eu aceito - 1
Eu aceito 2
Eu aceito - 3
Eu Faço

Eu Faço - 1

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By vanessabenfatti0


Vamos lá pra mais um!!!

Capítulo 1

A vida é engraçada. Muitas vezes desejamos muito que algo aconteça, e quando o nosso desejo é realizado, temos a sensação de que não era o momento certo da vida para ele acontecer.
Comigo foi assim, desejei por anos a felicidade da minha amiga Beatriz, desejei mais do que todos em sua volta, para que ela encontrasse alguém que a amasse, e a levasse para o altar. Bia é minha melhor amiga e sócia, o que faz com que eu passe mais tempo com ela do que com minha família, assim, eu via o quanto ela sofria por ser só, eu queria muito que o cara certo chegasse logo e a tirasse da solidão.
E este é o momento certo na vida dela, não na minha.

Afinal, ela já está com uma vida financeira boa e tem muita maturidade para dividir seu banheiro com alguém, pelo resto de sua vida.
Sim, o momento mais que certo na vida dela, porém, na minha vida ele chegou na hora errada, não que eu não quisesse mais que ela se casasse, é tudo o que eu mais queria, no entanto, não estou passando por uma situação agradável para compartilhar a felicidade da minha amiga.
Hoje, não sei se acredito mais no matrimônio e se casar é uma boa opção. Justo eu, que sempre acreditei em casamento, estou duvidosa sobre esse assunto.
O meu casamento não está no melhor momento, tem problemas sérios a serem resolvidos e, não posso esperar passar o de Bia, para decidir o que farei.

E, para ajudar, ela me nomeou como a organizadora da cerimônia e madrinha. Engraçado, não tenho autonomia para resolver o meu casamento, mas o dela eu tenho carta branca para tomar qualquer decisão. Tive que recorrer a "Nossa senhora protetora dos casamentos das noivas amigas", não sei se conseguirei fazer um casamento à altura para Bia e Miguel e, muito menos, pousar de "casal feliz" no altar com o meu marido. Se é que ele vai ser um marido até lá.
Só em pensar nessa palavra "marido", minhas mãos ficam úmidas e volto a me questionar pela milionésima vez:
Será que Pedro não me ama mais?
Será que ele não sente mais atração pelo meu corpo?
Eu não estou acima do meu peso, pelo contrário, meu corpo mudou depois que me casei, mas era para melhor, devido às minhas aulas de Cross fitness.
Será que Pedro está interessado em outra pessoa, que está dando o que não posso lhe dar?
Meu Deus, eu estou enlouquecendo, pois ele resolveu ter aquela conversa comigo há exatamente doze horas, e justo há três dias antes do casamento de Bia.
Ele não poderia ter esperado passar a festa? Ou falar depois do ano novo? Ou quando estivermos velhinhos deitado em meu leito de morte?

Não, Pedro decidiu jogar tudo isso nos meus braços ontem à noite. E pensar que a tal conversa começou com uma brincadeira estranha minha, eu propus que fôssemos naquele clube Cast, o mesmo que minha amiga Bia começou a visitar meses atrás, o que fui festejar minha despedida de solteiro, pois ele é de um amigo meu da faculdade.
E essa minha curiosidade besta em praticar voyeur com o meu marido, resultou em descobrir toda a verdade.
Verdade essa que eu preferia que fosse mentira, que me deixa desesperada e totalmente insegura em planejar um casamento, enquanto o meu está quase acabando.
No entanto, eu estou tentando mostrar para a pessoa mais interessada nele, que o casamento está correndo bem.
Pelo menos, até agora.
As flores já foram encomendadas, a banda está contratada e a fazenda, no interior de São Paulo, onde ocorrerá a festa, já está reservada.
E, por sinal, é de um velho amigo meu, o mesmo que é o dono do Club Cast e o que me ajudou muito com o meu casamento, ou com a minha despedida de solteiro.
Rubens, o conheci na universidade enquanto cursávamos Administração na Fundação Getúlio Vargas. Ele foi um grande amigo, e também o cara mais lindo da minha turma, o estereótipo que qualquer mulher olhava e já sentia tesão imediatamente. Forte, alto, moreno bronzeado, e todo musculoso, sem deixar de falar do seu rosto perfeito e másculo, com um queixo quadrado e olhos castanhos marcantes.
Não sei por que todo moreno grandão faz sucesso, ou era apenas Rubens com sua bomba ninja de testosterona?
E, para completar, ele é rico, muito rico, só cursava Administração para cuidar de sua herança, mas enquanto ela não vinha, ele brincava com seu irmão mais novo no Club para maiores de 18 anos, no centro de São Paulo, e alguns bares espalhados pela cidade. Agora ele também é amigo da minha melhor amiga, Bia, que, por sinal, irá se casar com Miguel, que também é o melhor amigo de Rubens.
Assim, como uma família feliz, o meu colega de faculdade também será padrinho deste belo casamento. Como este mundo é pequeno.
Mais um casamento que ele ajuda a realizar, pois ele está empenhado na realização da cerimônia na sua fazenda no interior. Tomara que, pelo menos, este casamento dure.
Tudo nesta semana me recorda o meu casamento, que foi o dia mais feliz da minha vida.
Pensando bem, ele já começou diferente, meu marido era uma pessoa diferente, ousado, feliz, corajoso e aventureiro.
Conheci Pedro em Amsterdam, em um curso de "Como cultivar tulipas", não que ele estivesse fazendo o curso, era eu quem fazia, mas ele estava em um Pub no centro da cidade, no qual, no final de um dia cansativo, parei para tomar uma cerveja.
Não era difícil de notar aquele homem que aparentava estar na casa dos trinta anos, no meio do restante do bar. Ele não era um cara forte, mas dava para perceber que por trás daquela camiseta branca, havia um corpo atlético, ombros largos, bíceps redondos e firmes, o moço com a barba serrada também se destacava pela sua altura, ele era alto, diria que acima de um metro e noventa.
O bom que de onde eu estava sentada sozinha, conseguia ver perfeitamente o sorriso por trás de sua barba impecável, seus lábios possuíam um magnetismo imensurável, que quanto mais eu os admirava mais minha boca formigava por sentir aqueles lábios. O som do seu sorriso penetrava nos meus poros e fazia com que meu sexo pulsasse a cada gargalhada sensual que ele emitia. Nessa noite, olhando aquele cara conversar com seus amigos eu pude entender o quanto o sexo casual era importante na vida de uma mulher.
Porque eu o queria muito entrando no máximo de buracos que ele conseguisse no meu corpo, dava para perceber nitidamente que o cara com aquela mochila à minha frente, era apenas um forasteiro e não daria nada a mais que uma boa trepada de banheiro a qualquer mulher que estava ali.
E olha que eram muitas, de onde estava eu podia ver, todos os olhares estavam sobre o moreno despenteado que emanava feromônios. Eu era uma delas e não consegui tirar meus olhos de cada movimento seu.
E foi aí que ele me viu, e eu vi que ele era brasileiro e isso foi o suficiente para eu arriscar e sentar ao seu lado e puxar um papo bobo.
— Olá, desculpa o atrevimento, mas percebi que você é brasileiro e eu estou meio perdida por aqui.
Isso foi o bastante para ele passar a noite toda contando sobre suas férias pela Europa e terminamos essa noite não no banheiro daquele bar, mas sim, no quarto do meu hotel.
Por duas semanas, não nos desgrudamos mais, e nossa paixão mútua por Paris fez com que ele ficasse mais próximo de mim.
Pedro Henrique tinha um apetite voraz por sexo, e isso meio que prejudicou os passeios que tínhamos planejado para o fim da minha estadia pela Europa.
No último dia de nossas "férias", estava deitado nu em um hotel no centro de Paris, eu ainda estava ofegante e com a cabeça encostada no peito de Pedro, quando ele decidiu revelar de fato quem era:
— Eu sou juiz.
Continuei deitada, brincando com os dedos em seu peito, não entendi o que aquilo significava naquele momento.
— De quê? — Dei um pequeno beijo em seu tórax malhado e me sentei na cama, não me preocupando em cobrir meu corpo.
— Eu sou juiz trabalhista em um fórum da Barra Funda, em São Paulo.

Caramba, enquanto eu estava pensando que ele poderia se um juiz de futebol ou coisa assim, ele me diz que é uma autoridade. O cara despojado e safado, era uma Vossa Senhoria. E eu estava transando com ele por uma semana seguida.
— Você tá brincando comigo? — Foi à única coisa que consegui dizer, não acreditava que um cara como ele, nada engomado, com um espírito aventureiro e totalmente desregrado com horário, comida e rotinas poderia ser um juiz.
Ele tinha o dom de disfarçar sua realidade e camuflá-la em seus jeitos.
— Não estou. — Ele se sentou na cama como eu fiz, só que puxou o lençol para cobrir seu sexo. Ele podia esconder tudo de mim, porém, eu já percebi que era um pouco tímido quando o assunto era seu corpo.
— Eu juro que achei que era algum artista, cantor, ou até alguém que trabalhasse com marketing, mas juiz?
Pela forma insegura que ele me olhava, eu podia adivinhar que estava inseguro, deduzindo que eu não gostei desse fato.
— Algum problema por transar com um juiz?
Tentei me segurar, mas ao olhar naqueles olhos azuis, eu não consegui comandar o meu corpo em me jogar em cima dele, envolvendo minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço.
Seus olhos penetraram nos meus e ele obteve ali sua resposta. Era excitante transar com o poder supremo da lei.
Meus lábios encostaram os dele e eu sussurrei em sua boca.
— Não há problema algum, desde que você seja bem feroz em sua sentença.
Aquelas palavras foram o bastante para que Pedro me jogasse de costas na cama e me penetrasse, apenas com uma estocada brusca e deliciosa. Então, isso foi o motivo para não sairmos mais daquela cama pelo resto do dia.
Digamos que passávamos mais tempo sem roupas do que com elas,
até o dia em que viemos embora.

Nossos voos eram separamos e, essa separação só serviu para nos mostrar que não queríamos mais viver longe um do outro. Então, em pouco tempo eu já estava me casando, com direto a despedida de solteiro em boate e casamento na igreja mais famosa de São Paulo.
Era quase impossível conseguir datas naquela igreja, mas a influência dos pais de Pedro na sociedade paulistana, fez com que se tornasse fácil um casamento de princesa em pouquíssimo tempo.
No ano seguinte, Pedro se mostrou ser uma pessoa discreta, calada e introspectiva, bem diferente do Pedro que conheci em Amsterdam. Eu achei que era o tanto de trabalho que ele carregava nas costas, e por causa desse trabalho, ele não estava mais dormindo todas as noites ao meu lado ou transando com a mesma frequência. Mas o meu achismo foi para o espaço, depois de ontem à noite, quando ele jogou o motivo no qual ele viveu sufocado por esse tempo casado.
E eu não sei o que faço para resolver esta situação.
— Dani, o telefone.
Eu vi o meu telefone vibrando em cima da mesa, enquanto eu trabalhava nos últimos ajustes do casamento de Bia.
— Dani, seu telefone está vibrando.
O berro de Camila me fez perceber de fato onde eu estava, e me fez olhar para o visor do celular, que mostrava uma mensagem de WhatsApp de Pedro piscando na tela.

"Mor, esquece todas as besteira que te disse ontem .. me desculpa, vamos resolver as coisas de uma outra forma.
Te amo. doidinha! "

Tenho medo de imaginar como poderemos resolver aquilo, mas o bom de trabalhar com duas amigas histéricas, é que não tenho a chance de refletir por muito tempo.
— É o mor? — Camila zomba, fazendo um fusquinha, que realça seu piercing no lábio superior.
— É. — Não me importei com a sua desdenha com o meu apelido romântico a Pedro, isso não é importante agora.
— Qual é, Daniela, dormiu de calça jeans?
Ela se aproxima com um vaso de crisântemo nas mãos.
— Se dormi, não é da sua conta, você deveria se preocupar com as entregas nos dois funerais e os preparativos do casamento da nossa amiga ali — apontei o lápis na direção de Bia, que estava entretida em uma coroa de flores — e não com que calças eu dormi.
Cami não me olhou, ela virou rapidamente e me deu às costas.
— Ainda bem que você foi primeiro, minha amiga, porque se tivesse sido primeiro a minha chefe, não existiria amizade.
— Trabalhe, Camila.
Voltei para as contas e afazeres do casamento, já está tudo pronto só precisamos da chave do local.
— Está tudo bem? — A voz calma de Bia sempre me fez bem, e por mais que não estivesse nada bem, quando a escuto, tenho a impressão que vai ficar.
Levantei o meu rosto a ela, a examinando atrás da bancada, ela fez o mesmo comigo.
— Está bem. — Sorri revelando o "nada bem".
— Eu te conheço.
Bia parou o que fazia e caminhou até minha mesa, enxugou suas mãos em seu avental branco.
Lá vem!
Eu sei, era para eu estar feliz com seu casamento, essa foi a melhor notícia que Bia me deu por meses. Mas eu não estava, não que não estivesse feliz por minha amiga, era com o meu casamento, e olhar para ela, me faz lembrar de que irá se casar em três dias, isso me traz toda a realidade à tona. — Está — minto.
Ela não acreditou muito, mas entendeu meu recado e mudou de assunto.
— Ok. Como é a vida, ? Se não fosse você, nada disso teria acontecido. — Bia voltou a trabalhar no arranjo enorme de tulipas.
— Eu não tenho nada com isso. É o seu casamento, é o seu noivo, não me meta nesta história.
— Mas se você não tivesse escolhido aquele lugar, ou aquela boate, nada disso estaria acontecendo
Ela deu um grande suspiro, relembrando, atrás das flores
— Então, isso é graças a Rubens, porque se não fosse ele, eu não teria aquela despedida, naquele inferninho.

Bia me contou que lá também é uma casa de swing.
— É por isso que ele também será nosso padrinho.
— Eu que digo como são as coisas, ele era meu amigo e agora será o seu padrinho.
Saí das minhas contas e comecei a prestar mais atenção na conversa.
— Ele é amigo de Miguel, e você sabe muito bem que cedeu à fazenda para a cerimônia.
— E como sei. — Só eu sabia o quanto realizar um casamento a cem quilômetros de distância me custava. — Legal da parte dele.
Ela virou-se na minha direção e caminhou até a minha mesa, ficou ali me olhando estranhamente.
— Você esta com ciúme?
Eu com ciúme?
Nunca.
— Está doida? — Desviei meus olhos dos dela. — Só estou passando... Deixa pra lá.
— Amiga, se o casamento estiver te sobrecarregando, me fala que daremos um jeito.
Ela é minha sócia e melhor amiga, ela merece um pouco da verdade.
— Não é o seu casamento, é o meu.
Bia se sentou à minha frente, esperando que eu continuasse.
— Acho que um ano e meio já foi o bastante para desgastar. — Verbalizar isso foi difícil.
— Por que vocês não inovam?
Porra, não me fala isso, eu tentei inovar, mas as coisas pareceram mais inovadoras do que pretendia que fossem.
— Como você e Miguel conseguem? Quero dizer, eu tentei propor o Club ao Pedro, mas ele não aceita.
Um grande suspiro saiu da minha amiga.
— Vá aos poucos, Pedro é amigo de Miguel e ambos de Rubens, ele pode ir apenas para olhar, vocês dois olham.
Aquela palavra "olhar" me apavorava.
— Bia, não quero ver você e nem o seu marido trepar, e muito menos o meu amigo de faculdade.
Ela começou a rir
— O que foi?
Ela negou.
— Não é assim que as coisas acontecem, quem quer dividir pode entrar em um quarto ou ter uma proteção para não se expor, eu mesma nunca vi Rubens transando e nem ele viu a mim, eu sei que a fama dele é pegar todas no salão principal, mas eu não vou nas noites de jogos. É só você saber o dia certo a ir.
Eu neguei, embora quisesse muito tentar, e a ideia de ver Rubens nu era excitante, afinal, ele era o garanhão da universidade, todas as meninas que saiam com ele diziam que o cara era mais do que dotado.
— Você nunca viu o Rubens nu? — Coloquei as mãos na minha boca abafando a conversada.
Bia sorriu e mordeu os lábios, depois fez que sim com a cabeça.
— Já vi, mas nunca o vi em ação.
Meu Deus, aquilo era muito excitante. Se, ao menos, Pedro tentasse, quem sabe poderíamos dar um jeito na nossa situação?
— E ele é mesmo dotado?
— O maior que já vi. — Agora foi à vez de ela tapar a boca.

Ri alto, sem querer.
— Quem é dotado, hein, suas safadas?
Camila, com seu cabelo vermelho feito fogo, surgiu curiosa, como sempre.
— Um cara do clube.
Bia saiu da minha frente e voltou aos seus afazeres.
— Ai, queria tanto ter coragem para ir com um homem comigo ao clube, eu iria ficar doida, tenho tanta curiosidade, mas tenho vergonha, ao mesmo tempo. Pensando bem, se eu fosse muito corajosa, queria dois homens.
— Tarada — gritei. — Não consegue um, quanto mais dois, vá terminar suas coisas.
Ela saiu correndo, fazendo uma careta para mim, me mostrando o quanto era divertido trabalhar com melhores amigas.

— Não entendo por que ela vive sozinha, ela é a mais linda de nós. — Bia acompanhou com os olhos, Camila saindo. — Já me perguntei isso também, Bia. Uma hora ela acha.

No mesmo momento que Camila saiu o sininho da porta tocou, anunciando que algum cliente entrava.
— Dani, seu amigo está aqui. — Ela entrou correndo na sala novamente, eufórica.
Era nítido o interesse que ela tinha por Rubens, mas Rubens era Rubens e ele não se interessa muito tempo pela mesma mulher. Acho que é porque gosta de dividir. E assim, não se apega a elas.
— Já anunciaram minha chegada?
Antes que eu ou Bia o mandássemos entrar, o cara mais lindo que já vi na vida, já está no fundo da loja.
Todo imponente, com suas roupas de marcas e seu cabelo escuro bem penteado, tão cheiroso, que inundou a sala com seu perfume, deixando o aroma das rosas imperceptível.
Era inevitável não encarar aquele homem alto, moreno com olhos castanhos marcantes. Ele se fazia presente até mesmo em um estádio de futebol lotado. Era impossível não perder alguns minutos examinando o seu poder de atração.
— Amigo — gritei, tentando me controlar, mas sempre fui escandalosa.
Saí dos meus papéis sobre a mesa, me levantei abrindo os braços e indo em direção ao abraço cheiroso e confortável dele.
— Você está linda, Dani. — Ele colocou atrás da minha orelha uma mecha castanha do meu cabelo.
— Obrigada, você está muito elegante também.
Escutei Camila engasgar atrás de nós, já sabia que ela o queria dizer com aquele engasgo.
— Veio trazer as chaves da casa principal?
Ele negou e caminhou em direção de Bia, dando um pequeno beijo em seu rosto.
—Não, os funcionários já as têm. Se preparem, teremos grandes surpresas na festa, para os mais chegados.
Eu tinha medo de pensar nas surpresas que ele se referia.
— Não gosto de surpresas, Rubens, ainda mais se tratando de um evento com minha administração.
— Relaxa, Daniela você está muito tensa. — Ele olhou ao nosso redor, e depois fixou seu olhar em Camila, dando uma piscadinha para ela. — Bom, garotas, só passei para ver como estava o andamento das coisas, querem me acompanhar a um happy no começo da noite?
Ele olhou para mim e neguei, mordendo meus lábios, depois os olhos tentadores foram para Bia e ela também negou, mostrando as flores.
Por último, ele olhou para Camila, que ficou vermelha como o seu cabelo, ela demorou a negar, dava para ver que estava indecisa, mas com a careta que Bia fez, ela viu que também não poderia aceitar.
— Tenho ioga — Camila lamentou.
Rubens deu o seu sorriso fatal e virou às costas, indo em direção à porta. Dando uma boa visão de sua bunda redonda e perfeita.
Santa bunda.
— Vejo vocês em três dias, garotas.
Quando ele falou três dias, meu coração apertou e eu me lembrei de que também terei uma surpresa esta noite e acho que isso não será nada bom.
Igual à surpresa que Rubens se referiu.
Não sei o que será pior esperar, à noite de hoje ou a de sábado. Não que eu espero que o Maroon Five apareça no meio da cerimônia, mas eu sinto que este casamento será tenso para mim, igual a esta noite.

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