Não se apaixone por mim

De PorECollins

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Existe uma linha tênue entre o certo e o errado? Livia Mitchell não contava com todos os seus planos dando er... Mai multe

UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E OITO
TRINTA E NOVE
QUARENTA
Ideias...
Avisos
SAVE THE DATE
Sr. e Sra. Collins
Publicado!

TRINTA

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De PorECollins

Nem acredito que estamos no cap 30! Amo demais a interação de vocês aqui!!!!
Não se esqueçam de votar e comentar.
Boa leitura xuxus ♡

_____________________________________

David Collins

- Bom dia, Laura. - Falei em alto som com o intuito de fazê-la acordar.

- D-David? O que... - Ela fez uma longa pausa parecendo se lembrar de tudo. - Ah, merda. - Laura levou as mãos até o rosto sinalizando uma mistura de ressaca com vergonha.

- Você está melhor?

- Depende do que você quer dizer com melhor... Eu... fiz besteira? - Ela olhou pra mim e deixou um sorriso escapar de seus lábios.

- Não deu tempo. Você vomitou no chão da sala e depois dormiu. - Me sentei na poltrona à sua frente.

- Ah, merda. - Laura escondeu o rosto nas mãos.

- Não se preocupe, eu já vi, e já tive, porres piores. - Sorri para ela em solidariedade. - Pedi a Karen para trazer alguns itens de higiene pra você. Estão em cima da mesa. Acredito que irá querer trocar de roupa também, chamei algumas lojas da região, as opções estão no quarto de hóspedes ao lado do banheiro. Fique à vontade.

Laura me encarou por alguns segundos, eu me levantei e fui até a cozinha pegar um pouco de café. Ela prontamente pegou os itens na mesa e se dirigiu ao banheiro. Me sentei à mesa e comecei a comer. Natalie e Livia desceram uns três minutos depois.

- Bom dia! - Eu disse para as duas, deixando meus olhos demorarem no rosto recém acordado de Livia.

- Bom dia, David! - Livia me respondeu animada e com um sorriso matador.

- Bom dia pai, a louca já foi? - Natalie perguntou sem a menor cerimônia.

- Ela está no banho, Natalie. - Eu respondi calmamente, mas ao mesmo tempo Livia e Natalie me olharam com uma expressão confusa que seria cômica se não tivesse me deixado com um pouco de medo.

- Como assim no banho? - Livia perguntou espantada.

- Pai, você é louco? - Natalie apoiou. - Não é possível, você não tem amor algum à sua vida.

- Ela estava de porre. Suas roupas tinham vômito e ela cheirava a álcool puro. - Não podia deixá-la sair assim. - Um silêncio se fez na sala.

Natalie olhava para mim e para Livia estudando nossas reações. Passei a estudar a reação de Livia, que me olhava desconfiada e raivosa. Merda.

- Bom... eu acho que vou comer no meu quarto... - Natalie disse se levantando da mesa e pegando o máximo de comida que conseguia. Ela subiu as escadas me deixando sozinho com Livia.

- Amor, não me olhe assim. E-Eu... eu não quero nada com ela, mas imagino que ela deve estar constrangida. Quero conversar com ela, esclarecer as coisas, saber o que ela queria...

- O que ela queria? - Livia me interrompeu indignada. - Isso não ficou óbvio?

- Você está com ciúmes, Srta. Mitchell? - A provoquei e logo me arrependi quando vi seu rosto ferver.

- Isso também não está óbvio? Eu achei que fosse mais inteligente, Sr. Collins. - Sua voz era calma como a calmaria antes da tempestade. Ela me jogou um sorriso ironizado e avassalador.

- Como você pode querer me matar e continuar assim tão linda? - Levantei da minha cadeira aproximando-me dela. Livia estava imóvel apenas me observando.

- Não, David. Você não vai virar o jogo com esse seu jeito sedutor e cara de pau. - Sorri achando graça no jeito como Livia sabia que não poderia resistir a nós dois.

Me aproximei da cadeira onde ela estava sentada e tomei seu rosto em minhas mãos. Me inclinei e a beijei docemente. Seus cabelos estavam presos em um coque que soltei quando agarrei-os inclinando a cabeça dela para trás.

- Eu quero você. Só você. - Livia sorriu pra mim com uma mistura de carinho e malícia.

- Você precisa dizer isso para aquela louca no seu banheiro.

- Eu digo, quinhentas vezes se for preciso. Eu só quero você, Livia.

- Temos tempo? - Ela perguntou levantando-se e me conduzindo.

- Não tenho muita certeza diss... - Fui interrompido por Livia, me empurrando na parede e avançando no meu pescoço. - Livia, o que você está fazendo? - Falei com dificuldade pela voz ofegante.

- Mostre como você me quer. - Livia sussurrou em meu ouvido e meu corpo todo arrepiou.

Livia desceu sua mão por meu abdômen até chegar em meu membro já ereto dentro da calça. Ela o apertou levemente enquanto mordia meus lábios e eu lutei muito para nos separar. Meu corpo todo me odiou naquele momento.

- Meu amor, a casa está cheia... - Livia colou novamente nossos lábios. - Eu preciso trabalhar daqui a pouco... - Tentei falar entre os beijos. - Eu... eu... merda Livia. - Desisti de tentar.

Com uma mão a agarrei e com a outra empurrei qualquer coisa que estivesse sobre a mesa. A coloquei em cima da superfície ignorando completamente onde estávamos. A beijei com certa força, tomado pelo desejo que me consumia. Livia estava ofegando em minha boca e seus leves gemidos me fizeram arder ainda mais.

- É assim que eu te quero. - Pressionei meu membro completamente duro contra sua pele úmida coberta apenas pelo pijama. - Está sentindo? É o que você faz comigo, Livia. - Sussurrei em seu ouvido.

Ela envolveu minha cintura com suas pernas nos colando ainda mais. A sensação de que poderíamos ser pegos deixou tudo ainda mais quente. Nossas bocas se encontraram novamente. A respiração de Livia estava pesada. Suas mãos geladas entraram em contato com as minhas costas quentes. Mais uma vez, tremi.

Todo esse contato parecia ainda não ser o suficiente para Livia. Ela começou a rebolar seu quadril, buscando maior contato entre nós. Ela estava completamente entregue, seu rosto era suplicante.

- Porra, Livia... - Suspirei com a voz entrecortada. - Você quer gozar? - Perguntei em seu ouvido. Ela mordeu o lábio. - Responda, você quer?

Livia me olhou nos olhos ainda mordendo seu lábio. Sua visão era excitante demais, achei que não fosse possível ficar mais duro, até ver seu rosto coberto de desejo. Por alguns segundos fiquei paralisado observando-a. Ela parecia não aguentar mais, precisava se aliviar.

- É só pedir e eu te faço gozar gostoso, Livia. - Sussurrei para ela. - Eu estou com muita saudade de te ver gozar.

- Eu quero, David... - Ela mal terminou de falar e foi interrompida por minha boca tomando-a.

Minha mão prontamente desceu por seu corpo até entre suas pernas, por cima do short. Comecei a massageá-la e logo notei que ela estava sem calcinha. Merda. Ela já estava esperando por isso? Perdi o ar ao pensar em quanto tempo ela estava desejando isso desde que voltara.

Livia se mexia descontroladamente tentando acompanhar os movimentos da minha mão. Finalmente entrei por debaixo do seu short encontrando sua pele encharcada. Salivei ao lembrar de seu gosto, seu cheiro. Lembrei que eu não tinha muito tempo, não poderia saboreá-la com calma. Mas eu queria fazer minha garota gozar.

Aumentei os movimentos a fazendo gemer um pouco alto. Tomei sua boca com a minha, na tentativa de abafar os sons viciantes que ela fazia. Ela estava quase lá, seu desejo escorria em minha mão.

- David, por favor... m-mais... - Livia suplicou por mais contato, eu derreti com sua voz.

Introduzi suavemente dois dedos que deslizaram com facilidade para dentro dela, sua cabeça pendeu para trás e ela se apoiou nos cotovelos, ficando totalmente entregue a mim. Livia gemia alta e descontroladamente.

- Não faça barulho, meu amor. - Sussurrei inclinando sobre ela para beijá-la.

Bastaram poucos movimentos e ela se derreteu em meus dedos, caindo completamente sobre a mesa. Com a respiração pesada Livia sorriu para mim. A beijei mais uma vez, desejando que estivéssemos sozinhos para terminarmos o que começamos.

A levantei gentilmente pela mão tirando-a da mesa. Seus cabelos bagunçados me lembravam de tudo o que acabara de acontecer. Meu pau ainda duro evidenciava meu desejo de tê-la por completo.

- Vou passar o dia inteiro pensando em você. - Confidenciei a ela, em sussurro olhando em seus olhos.

- Eu acho melhor pensar mesmo. - Ela fez uma pose de mandona que me derreteu.

O som da porta do quarto de hóspedes se abrindo me fez saltar de susto, lembrei-me que Laura ainda estava lá. O som de seus saltos caminhando na madeira mostraram que ela já se aproximava.

- David, obrigada por... por tudo isso. - Ela apontou para as roupas que estava usando. Assenti com a cabeça. - Podemos conversar? - Ela perguntou.

Olhei para Livia que fingia não estar interessada. Ela não me devolveu o olhar, apenas tentava arrumar a mesa, fiquei calado por um tempo constrangedor.

- S-sim... Lá fora, chamarei um taxi para te levar. - Finalmente respondi, conduzindo-a.

Seguimos para fora de casa. Laura me esperou em pé perto do grande cercado que ficava envolta da casa enquanto eu ligava para a companhia de taxis. Desliguei a chamada e caminhei até ela, que me observava sorridente.

- Bom, David... eu nem sei por onde começar. - Ela sorriu. Novamente.

- Você pode começar me explicando o que veio fazer aqui. - A olhei sem devolver o sorriso.

- Ah, David. Eu queria te ver. Estava com saudades... o álcool só me deu a coragem necessária. - Laura acariciava meu braço de forma insinuativa.

- Eu... - Limpei a garganta olhando para sua mão que ainda me acariciava. - Diria para você se cuidar mais quando for beber.

- Só o suficiente para não vomitar na sua sala. - Ela riu. - A noite teria tido outro rumo...

- Não teria. - A interrompi.

- Eu posso te convencer. - Ela disse com um sorriso malicioso, e sem esperar que eu respondesse avançou em mim, faminta.

Segurei seus braços rapidamente e me inclinei para trás impedindo o contato de nossas bocas, que ela procurava. Laura me olhou confusa e um pouco decepcionada.

- Eu... eu pensei que...

- Pensou errado, Laura. - Afastei-me dela. – Eu estou namorando a Livia. – Disse estranhando um pouco as palavras que saíram da minha própria boca.

- E tudo isso? Tudo o que você fez?

- Chama-se gentileza. Não poderia deixá-la ir para casa naquele estado. Nada além disso. - Laura levou a mão até o rosto parecendo frustrada.

- Bom... eu acho que confundi um pouco as coisas então... - Ela sorriu para mim. – Então... a Livia, né?– Ela riu parecendo se lembrar de algo. - Mulher sortuda.

- Acho que o sortudo da história sou eu. - Respondi firme. 

O taxi se aproximou de nós me salvando daquele momento constrangedor. Laura entrou e se aconchegou no banco. Quando o carro estava prestes a partir ela pôs a cabeça para fora.

- Até qualquer dia desses, David. Espero te encontrar numa oportunidade... melhor. - Ela piscou para mim e depois sorriu mais uma vez.

Meu corpo ardeu ao pensar em Livia assistindo a toda essa cena. Deixei claro algumas vezes que não estava interessado, tanto pra a mesma quando pra todos ao meu redor, mas Laura parecia não enxergar.

Entrei novamente em casa, mas já não havia ninguém na sala. Me sentei na poltrona para digerir toda essa manhã conturbada.

- Oi, pai. Ela já foi? - Natalie descia as escadas.

- Já sim, filha. Chamei um taxi. Onde vai? - Falei reparando em sua aparência mais arrumada que o habitual de férias.

- Livia e eu vamos a um evento de férias no campus principal. Estamos muito animadas pra conhecer.

- Esqueci completamente disso. Vão precisar de carona?

- Não precisa se incomodar, vamos de taxi. Mas o senhor não tem que trabalhar, David Collins? - Natalie falou num tom autoritário.

- Merda! Mais uma coisa que esqueci completamente. - Finalmente voltaria a empresa desde tudo o que aconteceu. Estava até ansioso, mas toda aquela confusão me distraiu.

Natalie ria de mim enquanto eu subia para pegar minhas coisas e sair. Entrei no meu quarto apressado, peguei tudo o que iria precisar, passei um pouco de perfume e saí. Fechei a porta do quarto e comecei a andar. Livia estava no quarto de Natalie, penteando seus cabelos. De repente eu não me importava mais com o horário.

Encostei na entrada do quarto para observá-la, cada vez que a olhava parecia ser a primeira. Livia se virou para mim e sorriu ao me ver bobo olhando cada detalhe dela.

- Gosta do que vê, Sr. Collins? - Ela perguntou sorrindo. Me desencostei da parede caminhando até ela.

- Estou apaixonado pelo que vejo. - Segurei em sua nuca e a beijei, seu gosto era doce e viciante.

Livia me trouxe mais para perto, tornando nosso beijo mais quente. Ela era como um imã, me atraía de um jeito completamente louco.

- Você vai acabar me atrasando. - Disse entre os beijos. - Preciso voltar para a empresa. - A olhei nos olhos.

- Queria ficar aqui com você. - Ela respondeu deitando a cabeça em meu peito.

- Dorme comigo hoje? - Perguntei apreensivo e desejoso.

- Mal posso esperar.

A beijei mais uma vez e saí, estando mais feliz do que nunca, e completamente pronto pra voltar ao trabalho. Minha alegria havia voltado. Literalmente.

Será que a noite tão esperada se aproxima? Até amanhã!

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Gente eu sou escritora do último livro mais perdia conta então troquei vou continuar a história nessa Concluído