ᴍᴀʀᴊᴏʀɪᴇ | ᴋʟᴀᴜꜱ ᴍɪᴋᴀᴇʟꜱᴏɴ

By BabyBeatus

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𝐌𝐚𝐫𝐣𝐨𝐫𝐢𝐞 "Onde Marjorie Mordaggi acorda 500 anos depois de ser empalada, com uma sede de sangue e de... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13

Capítulo 1

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By BabyBeatus

— Achamos um caixão! — o historiador ruivo gritou para o outro que estava fora da tumba, chamando-o para dentro do local. — 1549 — ele leu a data gravada na madeira de carvalho envelhecida.

— Esse caixão deve valer mais que 50 quilos de ouro! — o colega de trabalho bradou animado. Ambos estavam ricos e ansiavam para levar o achado até o museu mais próximo.

O homem ruivo e o moreno eram amigos de longa data, haviam escolhido a profissão de historiadores, procuravam tesouros em pontos remotos do mundo. O ruivo, chamado Carl, descobriu através de um mapa que existia uma levava a uma tumba na cidade de Roanoke, Virginia.

— Abre logo esse caixão. — Pierre, o amigo de Carl, silabou, ansioso. Os dois deram um pulo de susto ao notar o que estava intacto dentro do móvel de mais de 500 anos. — Como é possível? — gaguejou, surpreso com a descoberta.

Dentro do caixão de madeira velha, estava uma bela jovem com uma adaga cravada no peito e a pele acinzentada. Suas vestes antigas denunciavam que certamente a moça havia sido morta há séculos.

— O frio do local preservou o corpo. — argumentou, pegando seu pequeno caderno para anotar a descoberta. — Parece ter sido morta ontem, é totalmente incrível.

Enquanto Carl anotava toda e qualquer informação importante sobre a donzela empalada, o seu companheiro de aventuras se focou em remexer no corpo da garota atrás de pistas sobre ela. Enquanto virava a saia da morta, acabou retirando a adaga do corpo gélido dela.

— Essa adaga não parece ser barata. — Pierre disse, olhando o objeto. — Com certeza ela era inimiga de alguém muito rico na época — Riu para si mesmo, como se o que dissera fosse alguma piada.

Lentamente, ele começou a notar que a aparência mórbida da morta estava mudando. Sua pele acinzentada já estava branca novamente e as veias escuras em voltas dos olhos já não existiam mais, era como se a garota estivesse viva.

— Pierre, eu não acredito que você tirou a faca do peito dela! — exclamou, bravo com o colega. — E se os órgãos dela estivessem preservados? Acabamos de perder milhares de dólares por sua causa! — ele gritou, olhando para a garota. — O que há com ela?

Carl tocou no rosto da garota, vendo que sua aparência mudou e poderia acrescentar isso na lista de informações sobre a descoberta.

Ambos soltaram um grito abismado quando a jovem, que estava anteriormente morta, se levantou com uma velocidade sobre-humana e segurou Carl pelo pescoço. As veias escuras voltaram para o rosto da mulher e ela abriu a boca, revelando presas afiadas e grossas, as quais fincou no pescoço do historiador.

Após segundos, o corpo do ruivo estava jogado no chão sem vida e a garota que dentro do caixão já estava se alimentando de Pierre. Suas mãos seguravam o rosto dele com força, o empurrando para o lado e sugando todo o sangue que podia.

A garota jogou o corpo do aventureiro no chão, segurando a barra de seu vestido para caminhar por entre os cadáveres. Ela olhou para o céu após sair da tumba, imaginando em que século estava e em como encontrará sua família novamente.

— Espero que tenha me vingado, Nik. — disse, com uma expressão séria no rosto.

1001 d.C.

A garota corria pela floresta, com um enorme sorriso estampado pelo rosto. O vestido fino da garota a atrapalhava e tinha que segurá-lo para não cair no chão.

— Você não me alcança, Nik! — ela bradou, rindo e olhando para trás. Ela conseguiu avistar o homem de cabelos loiros e longos a seguindo.

— Você está se achando muito, Mar. — citou o apelido dela, fazendo-a sorrir.

Marjorie e Klaus sempre foram companheiros um do outro, era difícil achar um sem que estivesse em companhia do outro.

— Quem chegar até o lago ganha o maior pedaço da torta. — ela cantarolou, correndo mais rápido até a margem do rio. Klaus conseguiu alcançá-la, chegando primeiro no rio e sorrindo vitorioso para Marjorie. — Você trapaceou. — argumentou, se sentando no chão e olhando para o rapaz.

— Sou bom em corrida, não posso fazer nada sobre isso. — ele riu, passando seu polegar pela bochecha corada da garota. Marjorie tombou a cabeça para o lado no intuito de receber mais carícias de Niklaus. — Você é tão linda. — disse, com um olhar apaixonado e bobo.

— Sou maravilhosa, não posso fazer nada sobre isso. — riu, imitando a fala do companheiro.

Mar pegou os doces e os pães do pequeno saco de tecido feito por Esther, colocou-os sobre a grama e os saboreou com o noivo.

— Mamãe quer que você jante em casa hoje à noite. — Niklaus disse, após eles passarem a tarde juntos. Eles se apontavam para voltar a aldeia.

— Penso que vivo mais na sua casa do que na minha. — ela gargalhou, passando os dedos pelos cabelos do homem. — Tenho que ajudar minha mãe com os feitiços. — completou, andando por entre as árvores.

— Você ajuda amanhã, hoje mamãe preparou um jantar especial. — declarou, sorrindo para a morena.

— Diga a Esther que vou. — exclamou. — Já sou quase da família mesmo.

[...]

Marjorie analisava seu vestido de seda, procurando algum defeito para não o usar. Hoje era um dia especial e ela não queria estar mal vestida.

— Será que já dá para notar? — questionou, alisando a barriga e procurando ver se dava para perceber um certo volume. — Ainda é muito cedo para isso. — disse para si mesma, andando até a porta de sua casa.

A casa dos Mikaelson era praticamente na frente da sua, o que fez com que ela e os filhos de Mikael passassem a infância juntos, como uma grande família.

Durante muitas brincadeiras com Klaus, Rebekah, Elijah e Kol, a garota percebeu que sentia algo pelo garoto loiro. Com o gosto de Esther e de seu pai, Marjorie e Klaus ficaram noivos.

— Olá, Mar. — Rebekah sorriu, abrindo a porta para a amiga de longa data. Ela usava um vestido liso preto, com um pano de cetim branco nas mangas, o que dava um charme na aparência da jovem.

— Você está tão bela, Bekah. — sorriu, entrando na casa. A garota se sentiu acolhida ao ver que a maioria dos moradores já se encontrava na mesa do jantar.

— Deveria se mudar para cá, Marjorie. — Kol brincou.

— Concordo. — o patriarca da família argumentou, fazendo as bochechas da garota corarem. Mikael adorava a menina, o que era de se estranhar, pois, o homem mal gostava de seus próprios filhos.

A morena sentou-se ao lado de Klaus e de Rebekah, vendo Henrik sorrir para ela.

— Já aprendeu a caçar, Henrik? — Marjorie questionou o caçula Mikaelson, que assentiu para a menina. — Me mostre mais tarde, okay?

— Hoje não, querida. — Esther respondeu pelo filho. — É noite de lua cheia, é bom que fique em casa para não ser machucada pelos homens-lobos — a mulher servia uma sopa de legumes para todos os presentes.

Os residentes da casa consumiram a refeição, enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios e se esquentavam com o calor familiar. Klaus e Marjorie se contentaram em conversar sobre as aventuras que tiveram recentemente.

— Obrigada pelo jantar, Esther. — Mar agradeceu, pegando a tigela em que havia comido e levou até o pequeno lavatório. — Estava divino, como sempre.

— É você continua gentil, como sempre. — Elijah disse, fazendo com que a morena olhasse para o cunhado e sorrisse.

A matriarca dos Mikaelson a chamou para conversar no quarto das magias, algo normal, pois ambas eram bruxas e já haviam trabalhado juntas antes.

— Querida, preciso da sua ajuda. — Esther bradou, olhando suplicante para a nora.

— Qualquer coisa. — disse, pensando ser alguma magia que precisasse de duas bruxas para ser realizada.

— A aldeia é muito perigosa para meus filhos e para você. — a mulher começou a argumentar, sentando-se em uma almofada bordada. — Já pedi ajuda à sua mãe, mas ela negou. — explicou, encarando a menina. — Quero proteger meus filhos!

— Você quer algum feitiço de proteção? Você sabe realizá-los muito bem. — Marjorie exclamou.

— Li em alguns grimórios sobre a magia da imortalidade, pode ajudar meus filhos. — Esther voltou a dizer, caçando o livro em meio a bagunça de folhas que havia ali.

— Magia negra. — a Mordaggi sussurrou. — A senhora sabe que os ancestrais não tratam bem as bruxas que mexem com magia negra.

— Eles entenderam que quero proteger meus filhos! — Esther gritou. — Me ajude, eu quero tornar meus filhos e você imortais. — disse em um tom baixo, para que só a garota ouvisse.

— Não posso te ajudar, não sei como. — bradou, levantando as mãos em sinal de rendição. Marjorie e sua mãe eram bruxas muito poderosas, mas não lhe foi ensinado nada sobre ensinado magia negra. — Eu só sei feitiços de cura e proteção.

Ambas foram interrompidas por um grito agudo de Rebekah, que parecia estar horrorizada com algo. Elas correram até o lado de fora da casa, vendo a loira apontar para um corpo no chão.

— Henrik! — gritou, correndo até os filhos e caindo de joelhos. — Meu amor, o que aconteceu? — exclamou, chorosa. Esther passou a mão pelo pescoço do garoto, atrás de algum sinal de vida.

— O que houve? — a noiva de Klaus questionou Elijah, que olhava a mãe com pena.

— Niklaus e Henrik foram escondidos ver os homens virando lobo. — o mais velho dos irmãos disse. — Um deles acabou ferindo gravemente Henrik e o matou. — a voz de Elijah soava controlada, mas a menina sabia que ele estava com muita dor.

— Isso é tudo culpa sua, Niklaus! — Mikael gritou, indo rapidamente na direção do filho mais novo. — Você sempre fez tudo errado! — resmungou, apontando o dedo na cara do filho. — Tenho nojo de você, seu imprestável.

O rosto de Klaus se transformou. Ele sempre fora um homem maduro e de expressão alegre, que combinava com o sorriso lindo dele, mas naquele momento os olhos verdes-azulados do loiro estavam cheios de lágrimas.

Marjorie tinha vontade de correr e abraçar o noivo, dizer que não era culpa dele e que ia ficar tudo bem.

— Não é culpa do Klaus. — Marjorie argumentou, fazendo com que todos olhassem para ela. — Quem matou Henrik foi o homem-lobo, não Nik. — completou. — Klaus amava muito Henrik, ele nunca o faria mal.

— Ela está certa. — Esther silabou, levantando-se do leito do filho e olhando para os demais. — Isso foi o bastante, protegerei os meus filhos a qualquer custo! — gritou, entrando na casa em seguida. Mar ficou preocupada, pois, ela sabia o que a sogra iria fazer para proteger seus filhos.

«O CAPÍTULO NÃO FOI REVISADO»

Oi, espero que tenham gostado do capítulo 1.
Os primeiros capítulos serão focados em "flashbacks" para mostrar a história da Mar e dos Mikaelson's.

Não esqueça de votar e comentar, pois assim eu sei que vocês gostaram <3
Beijinhos, até o próximo capítulo 🖤

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