Assim que chego ao quarto da Bea, ela estava sentada no chão a chorar
Gabriel: oh meu amor, não ligues aquilo que a mãe te disse, ela foi mesmo muito parva contigo - digo ao sentar-me ao lado dela e ao abraçá-la
Bea: ela não foi parva, ela foi mesmo muito má para mim - diz ao abraçar-se a mim - eu ainda não ultrapassei a 100% aquilo que se passou na escola de verão, isso choca-me muito quando tocam no assunto, mas a mãe bateu no fundo - diz e eu concordo com ela
Gabriel: eu sei disso e tu tens toda a razão, mas sabes que ao mesmo tempo não podemos fazer grande coisa quanto a isso, a mãe sempre foi assim connosco, por isso é que hoje em dia talvez tenhamos receio de algumas coisas - digo e ela concorda comigo
Bea: mas sabes uma coisa, eu vou para a universidade na mesma, quer que ela queira ou não, eu ando a poupar para isto já à 3 anos e eu consigo pagar a universidade e a minha estadia contigo - diz ao levantar-se e ao mesmo tempo muito determinada
Gabriel: mas mesmo assim era melhor tentares resolver-te com a mãe, para que eles pudessem ajudar nem que fosse na renda da casa - digo e ela mesmo contrariada acaba por concordar comigo
Nesse mesmo momento batem à porta, era o nosso pai. Ele estava com uma cara muito estranha, mas isso já era normal
Pai: mesmo que a tua mãe não queira, eu vou pagar a tua estadia e a universidade Bea, tal como se paga ao teu irmão e caso queiras seguir depois o tal curso de biologia, fala comigo que eu trato disso - diz ao entrar no quarto e ela abraça-se a ele
Bea: obrigada pai por tudo - diz ainda abraçada a ele