Cap 52

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Saímos do hotel já eram umas 14:30 e tinha que apanhar o voo para Londres, dentro de 2h30min, ou seja, as 17h da tarde.

Quando saímos do hotel fomos em direção a um café que ficava a caminho do aeroporto para comer alguma coisa antes da viagem.

Beatriz: o que vamos comer? - pergunto assim que não sentamos na esplanada

Mariana: não sei, mas tem que ser algo rápido, porque entretanto temos que estar no aeroporto - diz e nós os três concordamos com ela

Passado não muito tempo de nos termos sentado, vem um rapaz para nos servir.

Empregado: boa tarde! Peço desculpa pela demora, desejam alguma coisa? Ou ainda estão a escolher o que vão pedir? - pergunta um pouco apresado mas ao mesmo tempo muito simpático

Gabriel: boa tarde, não, nós já sabemos o que queremos e não tem que pedir desculpa é normal que vocês não demorem sempre algum tempo para conseguir vir atender logo os clientes - diz também muito simpático, o que eu achei um pouco estranho

Mariana: é impressão minha ou o rapaz está a fazer-nos olhinhos - diz-me ao ouvido baixo e eu aceno-lhe que sim

Beatriz: eu também acho que sim - digo baixo para ver se nenhum deles ouvia

Duarte: meninas, o que é que vocês vão pedir? - pergunta, nós ficamos um pouco atrapalhadas e pensativas

Beatriz: eu quero um croissant de ovo e um Compal manga laranja - digo muito rápido

Mariana: eu quero o mesmo - diz o rapaz anota o pedido e vai-se embora

Passado não muito tempo o rapaz trás os nossos pedidos, nós pagamos e quando ele nos deixa o talão estava lá o número de telemóvel dele.

Empregado: pronto aqui está o vosso troco - diz ao chegar-se à mesa - e aqui está uma prenda para as duas meninas - diz baixo e vira as costas

Beatriz: o que é isto Mariana? - pergunto ao agarrar no papel com o número de telemóvel dele e tenho lá outra coisa qualquer escrita

Mariana: não sei e nem quero saber - diz ao agarrar no papel e rasga-o

Gabriel: o que é que era isso meninas? - pergunta ao olhar para nós e nós ficamos um pouco atrapalhadas

Beatriz: achas que devíamos de dizer? - pergunto à Mariana baixo para ver se eles não nos ouviam

Gabriel e Duarte: sim devem e têm que nos contar - dizem ao mesmo tempo e com um olhar muito sério para nós as duas

Beatriz: contas tu Mariana - digo e ela olha para mim

Mariana: está bem - diz mas sem vontade nenhuma de o fazer - bem o rapaz que nos serviu agora, deu-nos o número de telemóvel dele e estava só a fazer-nos olhinhos - diz com um pouco de medo

Gabriel: o que é que disseste! Aquele rapaz que nos acabou de nos servir? - pergunta e nós acenamos que sim

Duarte: e não nos disseram nada porquê? - pergunta ao que parece um pouco chateado connosco

Beatriz: porque já sabíamos que vocês iam reagir assim, por isso não valia a pena, mas pronto .... - digo mas eu reparo que eles se levantam

Mariana: meninos onde é que vão? - pergunta mas eles nem lhe respondem

(Parte do Gabriel)

Isto não pode ser assim, um rapaz a meter-se com a minha namorada é que nem pensem

Gabriel: olha desculpa lá, mas quem é que te disse que tinhas que andar atrás das namoradas dos outros - digo assim que chego ao pé do rapaz

Empregado: estás a falar do quê? - pergunta ao que parecia um pouco atrapalhado

Duarte: ele está a falar do quê? - pergunta ao ser um pouco sarcástico - então vamos fazer assim ... - diz ao aproximar-se dele e enquanto fechava as mãos, mesmo pronto para lhe dar um murro

Gabriel: tem calma, não é preciso irmos para esses lados - digo ao agarra-lo - o que eu estou a dizer é que tu não tens que te andar a atirar-te às namoradas dos outros. E não te venhas fazer a despercebido, porque elas acabaram de nos contar e nos mostrar que lhes destes o teu número e que escreveste outra coisa qualquer - digo ao apontar para a Mariana e para a Beatriz

Empregado: ah aquelas duas raparigas? Desculpem lá, mas elas são todas boas e se vocês são namorados delas, não andam a aproveitar as raparigas que têm! - diz e a mim só me dá vontade de lhe dar um enorme murro

Gabriel: porque é que disses isso? - pergunto para ver o que havia de fazer com o rapaz

Empregado: porque acreditem, se elas fossem minhas não se sentavam durante dias, comias todas - diz e eu sem pensar dou-lhe um murro

Beatriz: Gabriel! O que é que tu fizeste? - pergunta ao chegar-se ao pé de mim

Gabriel: foi este gajo que andou a dizer e a pensar em coisas que não devia contigo com a Mariana - digo ao agarrar na Beatriz e o Duarte agarra na Mariana

Mariana: Duarte, isso é verdade? - pergunta ao olhar para ele e o Duarte acena-lhe que sim

Beatriz: então está bem - diz ao largar-me e aproxima-se do empregado mais a Mariana - diz-nos lá o que é que andaste a dizer sobre nós - diz com um olhar não lá muito simpático, aí como eu ti há medo daquele olhar, cada vez que ela me olhava assim e falava assim como está a falar com o rapaz, as coisas nunca corriam bem para o meu lado

Empregado: disse que se vocês fossem minhas que não se sentavam durante dias e que vos comia a todas - diz e assim que acaba de o dizer a Beatriz agarra e dá-lhe outro murro, mas enquanto eu lhe dei um murro na cara a Beatriz deu-lhe um murro na parte intima, que até a mim me doeu, que com o murro o rapaz encolheu-se e automaticamente o rapaz foi parar ao chão

Beatriz: para a próxima já sabes não te metas com algumas raparigas porque isso pode correr mal para o teu lado - diz ao virar-lhe costas e vai buscar as coisas para nós irmos embora

Fomos andado para o aeroporto e eu reparei que ela tinha ficado com a mão, com que deu o murro, um pouco vermelha

Gabriel: amor, estás bem? - pergunto ao aproximar-me dela

Beatriz: sim estou, porque é que não haveria de estar? - pergunta um pouco curiosa

Duarte: digamos que a tua mão não está em muito bom estado - diz e ela olha para a mão

Beatriz: pois é normal com a força com que ele levou o murro, não é para ser má mas acho que ele não vai ter filhos tão cedo como pensa que vai ter - diz e eu assusto-me um pouco com isso

Gabriel: já vi que tenho que ter cuidado - digo ao tapar a minha parte intima

Beatriz: não é preciso tapares isso, a menos que sonhes em trair-me - diz ao aproximar-se mim muito séria

Gabriel: isso nunca me passaria pela cabeça, nem pela de cima e nem pela de baixo - digo ao agarrar-lhe na cintura e colocá-la junto à minha intimidade

Beatriz: pois espero bem que não - diz com um sorriso - ah e já agora, tens que ir acalmar isso - diz e dá-me um beijo

Gabriel: que tal vires fazer isso comigo para a casa de banho e assim acalmas-me tu isto - digo ao aproximá-la mais de mim e ela sorri novamente

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Olá meus amores
Aqui está mais um capítulo, a partir de agora vou começar a publicar capítulos com mais frequência para vocês lerem, em princípio hoje ainda vou meter outro capítulo

Espero que gostem ... e se gostarem deixem o vosso favorito ⭐️ e não se esqueçam de comentar o que acharam

Bjs e até ao próximo capítulo

Apaixonei-me pelo meu irmãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora