Não se apaixone por mim

By PorECollins

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Existe uma linha tênue entre o certo e o errado? Livia Mitchell não contava com todos os seus planos dando er... More

UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E OITO
TRINTA E NOVE
QUARENTA
Ideias...
Avisos
Sr. e Sra. Collins

VINTE E UM

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By PorECollins

Bom dia! Cap novo de manhã? Sim senhores! Acho que vou ficar fora pela tarde então...
Não se esqueça de votar e comentar!
Boa leitura xuxus ♡

______________________________________

David Collins

Acordei com um humor estranhamente animado. O relógio ainda marcava seis horas da manhã e o dia estava agradável. Saí para correr um pouco e liberar a tensão. Correr era quase um vício pra mim principalmente em semanas estressantes, e tudo indicava que essa seria.

Cheguei em casa às sete morrendo de fome. Entrei pela grande porta indo até a cozinha. Meus fones estavam no último volume e tocavam uma música qualquer que eu não identifiquei.

Abri a geladeira pensando no que comer, avistei a jarra com um líquido amarelo. O cheiro de laranja me convidou.

Com um copo de suco na mão eu ia saindo da cozinha quando me choquei contra Livia, que entrava. O líquido no copo derramou sobre nós dois nos fazendo gritar.

- Merda, Livia, me desculpe. Eu não te vi. - Disse enquanto tirava meus fones.

- Tudo bem, David. - Livia sorriu para mim e foi até a pia tirar o suco de seus braços. - Nós temos que parar de nos esbarrar assim.

- O que faz acordada tão cedo? - Perguntei enquanto tirava minha camisa arruinada. Percebi que Livia me olhava e gostei da sensação.

- Eu e Natie queremos chegar cedo hoje.

Percebi que sua blusa molhada deixava transparecer seus seios incrivelmente sexys e engoli a seco. Depois de um certo tempo calado apenas a observando Livia me chamou.

- Está tudo bem, Sr. Collins?

- Seu... - Limpei a garganta. - Seu pijama está meio... transparente.

- Ah, isso? - Ela olhou para sua blusa. - Foi você quem me deixou molhada... - Havia duplo sentido em sua voz e eu acordei dentro da calça.

- Bom dia, pai! Nossa, o que aconteceu com vocês? - Natie caminhou até a cozinha.

- Eu esbarrei em Livia, achei que vocês estariam dormindo.

- Ainda bem que ela ainda não tomou banho. Não podemos nos atrasar hoje.

- Algo importante? - Perguntei ainda com os olhos vidrados nos seios de Livia.

- Provas finais.

- Tenho certeza de que se sairão bem. Quando serão as férias?

- No final do mês. Aliás, estamos planejando ir ao shopping comprar umas coisinhas para festa de encerramento de semestre.

- Vão precisar de mim? - Perguntei olhando diretamente para Livia que mal abriu a boca.

- Bom, do carro sim. - Natie riu. - Mas gostaríamos muito que viesse também, não é, Liv?

- Sim... seria um prazer tê-lo comig... conosco, Sr. Collins. Eu vou... tomar um banho. Tem suco por todo meu corpo. - Livia riu e eu pulsei na cueca, mais uma vez.

Ela subiu e eu me sentei para tomar café com Natie.

- O que vai fazer hoje, pai? - Ela perguntou já acabando o seu café.

- Trabalhar. Tenho algumas reuniões, mas acho que vou buscar vocês para termos uma noite mais divertida. Acho que todos nós estamos precisando aliviar as tensões.

- Sério, pai? - Natalie quase pulou de felicidade. - O que vamos fazer?

- Vocês duas escolhem.

- A Livia vai adorar!

- Vai? - Perguntei com um falso desinteresse, quando o que eu mais queria era agradá-la.

- Com certeza, inclusive acho que vou escolher cinema, faz tempo que não vamos.

- Faz tempo que não vamos onde? - Livia surgiu, linda como sempre e me tirando o fôlego.

- Ao cinema. - Respondi sorrindo pra ela.

- Meu pai quer levar a gente pra comemorar depois das provas.

- Isso é muito gentil, Sr. Collins. - Livia se sentou para tomar café.

- Posso chamar o Bryan, pai?

- Claro, seria ótimo. Fale com ele. Bom, eu preciso ir, se me dão licença, senhoritas. - Me levantei e beijei o topo da cabeça de Natie.

Me virei para ir embora, mas no mesmo segundo voltei, caminhei até Livia, peguei sua mão e a beijei. Livia olhava fundo em meus olhos e eu sorri de canto de boca. Senti sua respiração falhar. Natie ria da situação.

- Tenham um bom dia, meninas. Até mais tarde.

Saí pela porta desejando ainda um beijo da minha garota. Desejando tê-la sem restrições. Sem ter que esconder algo, mas contar para Natie estava fora de cogitação pra mim. Pelo menos nesse momento. Só de pensar meu coração acelera e o ar me escapa. Eu ainda não estou pronto para isso.

Enquanto dirigia para a empresa comecei a pensar que em algum momento Livia vai se cansar de viver esse proibido. Ela vai querer contar, e se eu não estiver pronto pra isso, eu correrei sérios riscos de perde-la. Meu coração ardeu ao pensar nisso.

Entrei no meu escritório e foquei no trabalho o resto do dia. Entre reuniões e papeladas as horas foram passando. Uma mensagem de Natie me alegrou, alertando que meu expediente acabara.

- Oi, pai. Saímos um pouco mais cedo. Te esperamos aqui em casa.

Finalizei meus trabalhos, peguei meu paletó e verifiquei se Bryan já estava disponível. Entramos no elevador e conversamos algo sobre basebol que eu não prestei atenção. Enfim chegamos ao térreo.

Fomos em direção ao estacionamento. Entramos no carro e o meu coração acelerou: eu iria sair com Livia. Tudo bem que Natie e Bryan estariam juntos, mas ainda assim, eu estaria perto dela. Interagindo com ela. Cada dia eu me sentia mais perdidamente apaixonado por Livia.

No quarteirão de casa as meninas já nos esperavam. Livia usava uma saia que deveria ser proibida fora do quarto. Ela estava incrivelmente sexy e eu não fiquei nada feliz em dividir essa visão com outras pessoas.

Saí do carro para recebe-las cavalheiramente. Natalie beijou Bryan e eu me encostei perto de Livia.

- Você vai usar isso? - Sussurrei.

- Algum problema, Sr. Collins?

- Não me provoque, Livia. Está muito curta.

- Eu achei que você gostasse de me olhar. - Livia encostou sua bunda em mim. Sem perder tempo choquei minha mão contra ela com força, causando uma sensação levemente dolorosa.

Livia me olhou com raiva, mas não conseguiu esconder seu sorriso de desejo. Ela me enlouquecia. Entramos de volta no carro, Natalie do meu lado e Bryan atrás junto com Livia. Eu dirigi até o cinema sendo observado por aquele par de olhos castanho-mel todo o tempo.

Escolhemos um filme de ação e entramos com algumas pipocas e doces. Haviam quatro poltronas, porém separadas de duas em duas, com um espaço considerável de um par para o outro. Natie se sentou ao lado de Bryan de forma que Livia ficasse ao meu lado. Estremeci. Três horas de filme com Livia ao meu lado, com um cheiro que despertava em mim os pensamentos mais sacanas e uma saia que me fazia querer trancá-la em um quarto e fodê-la até ela me pedir pra parar.

Livia mal olhava pra mim. Ela conversava com Natie enquanto as luzes estavam acesas. Eu observava o movimento ao redor de mim. Por ser um dia de semana o cinema estava consideravelmente vazio.

As luzes se apagaram e eu tive um leve sobressalto. O filme começou, e pelas partes que consegui prestar atenção, estava muito bom. Mas a presença de Livia ao meu lado tirava toda a minha concentração. Olhei fixamente para seu rosto, mas ela parecia não dar a mínima para minha presença. Decidi me concentrar na tela.

O filme na verdade era bem interessante. Eu já estava me aprofundando na trama quando aconteceu.

Me engasguei com meu suco quando senti a mão de Livia escorregar por minha coxa. Ora, ora, ora. Livia ainda olhava pro filme, mas agora sorria maliciosamente.

- Pare. - Sussurrei entre os dentes cerrados. - Tem muita gente aqui.

Minhas palavras soaram para ela como um incentivo e ela subiu ainda mais a mão. Minha mente queria que ela parasse, mas meu corpo me traía. Meu pau se endureceu com o simples contato da mão dela por cima da minha calça. Tentei chamar seu nome, mas minha voz não saiu. Limpei a garganta mais uma vez.

- Livia, pare. - Ela finalmente olhou para o meu rosto, em meus olhos, e sorriu, um sorriso que me tirou o pouco fôlego que ainda me restava. Seu rosto se voltou para a enorme tela à nossa frente.

- Você não quer que eu pare. - Ela disse sorrindo em um sussurro quase inaudível.

Sua mão me acariciou mais e mais até que eu me vi louco. Coloquei minha mão sobre a dela e me apertei. Guiei seus movimentos e percebi ela mordendo seus lábios. Dei a ela o balde de pipoca que estava em minhas mãos para que ela colocasse em seu colo, procurando esconder nossa movimentação.

Subi minha mão por suas coxas e agradeci por ela estar de saia. Com minha mão apoiada em seu ventre, meu dedo pôde se movimentar por sua pele úmida. Massageei seu clitóris e Livia suspirou alto. Rapidamente parei o movimento com medo de alguém nos pegar.

- Livia! - Adverti em sussurro para que ela ficasse quieta.

Ela tirou sua mão da minha ereção e guiou minha mão de volta para entre suas pernas.

- Não pare. - Ela mexeu os lábios.

Sua mão voltou para mim. Ela me apertava cada vez mais até que abriu meu zíper e o botão. Sua mão macia e delicada entrou por dentro da minha cueca e a minha respiração falhou. Eu já estava lubrificado com a excitação e a vontade de saber se ela também estava me sufocou. Afastei sua calcinha e pude senti-la escorrendo.

Enfiei de leve a ponta do dedo nela e a cabeça de Livia pendeu violentamente para trás. Alguém teria percebido se no mesmo momento a grande tela não tivesse se apagado. Pudemos ouvir "o que!?" em um coro formado pelas poucas pessoas que estavam no cinema.

Rapidamente recolhemos nossas mãos e eu fechei o botão da calça. Segundos depois os lanterninhas acenderam as luzes do cinema. Meu coração estava disparado. Uma falha no monitor nos atrapalhou de ver o resto do filme e tivemos que nos retirar. Eu estava assustado, mas ainda estava duro e a minha mão ainda cheirava a Livia.

A gênia do mal agia normalmente, saiu ao lado de Natalie e Bryan e eu caminhei logo atrás. Um dos funcionários me encaminhou até a recepção para pegar uma cortesia pelo transtorno. Um cupom de cinquenta por cento de desconto para a próxima visita. Agradeci e voltei a andar.

Esperei o funcionário buscar meu carro no estacionamento e me encostei na parede. Livia estava encostada na parede à minha frente e me comia com os olhos. Fiz uma expressão confusa pra ela, que sorriu. Mexi os lábios perguntando "gostou de algo que viu?", uma alusão a quando tudo começou.

Ela se aproximou de mim lentamente sorrindo e quando chegou bem perto sussurrou.

- Seu zíper está aberto. - Corei instantaneamente. MERDA.

Me virei para trás para fechá-lo e Livia não parava de rir.

- Acha isso divertido? - Livia assentiu com a cabeça. - Espero que também ache divertido o que eu vou fazer com você mais tarde. - Percebi Livia engolir a seco. Caminhei com um sorriso vitorioso até o funcionário que chegou com meu carro.

- Filha, ligue para nossa pizzaria favorita. Hoje nós vamos comemorar.

- Pai, o resultado nem saiu ainda.

- E vocês tem alguma dúvida de que serão aprovadas?

- Com certeza não! - Natalie riu orgulhosa de si mesma.

Chegamos em casa e fomos esperar as pizzas. Bryan também estava presente. Ultimamente ele estava sempre presente. 

As pizzas chegaram e eu sugeri um brinde com nossos copos de refrigerantes e sucos. Elas riram de mim por aquilo parecer formal demais.

- Certo, então qual brinde vocês sugerem?

- Vamos brindar a não ter mais que ver o rosto de alguns professores. - Natalie riu. - Pelo menos por alguns meses.

Natalie e Bryan falaram algo ao mesmo tempo que os fizeram cair na risada, mas minha visão estava congelada em Livia.

Acabamos o jantar e Karen cuidou da louça antes de ir embora. Decidimos assistir um filme na grande TV da sala. Nos sentamos no enorme sofá em formado de C. Eu estava na ponta, de frente para Livia. Bryan e Natalie estavam no meio.

Eu não sei dizer o nome do filme, nem mesmo sobre o que era. Eu assistia a Livia e a todos os seus movimentos. Seu olhar concentrado, sua boca entreaberta, seus grandes cílios se movendo a cada piscada, sua mudança de posição no sofá, seu peito se movendo com a respiração. Cada mínimo movimento fazia meu coração acelerar.

Em um certo momento ela olhou para mim. Eu estava tão vidrado nela que não percebi que ela me olhava. Quando sua cabeça deitou um pouco para o lado e ela me olhou confusa eu percebi que tinha sido pego observando-a. Olhei para ela sem reação, ela desviou o olhar de volta para o filme.

Quando ela retirou a almofada de seu colo, tive a bela visão de suas pernas cobertas apenas por aquela saia minúscula. Livia as cruzou de um jeito totalmente erótico. A sala toda estava escura, mas sua calcinha ficava visível quando uma cena mais clara se passava na TV.

Me perguntei se eu estava ficando louco ou se ela estava fazendo de propósito. Decidi me virar pela primeira vez para o filme e tentar ignorá-la. De canto de olho percebi que Livia se mexia cada vez mais. Da última vez que olhei ela estava jogada no sofá de forma que toda sua coxa e sua bunda estavam expostas. Suei frio.

Bryan se recostou no sofá e Natalie deitou em seu peito. Aparentemente eram os únicos prestando atenção no filme. Livia então pôs a almofada de volta e estendeu um pé para a quina de um pufe que estava à sua frente. Ela estava me olhando agora. Seus olhos grudados prenderam os meus.

Percorri meus olhos por todo seu corpo. O peito de Livia subia e descia cada vez mais rápido. Minha ereção já estava se apertando violentamente contra a calça. Resultado do acúmulo de excitação.

Os olhos de Livia não desgrudavam de mim. Ela queria que eu a visse. Queria que eu prestasse atenção. Eu estava morrendo lentamente. Ela sorriu com o canto da boca de uma forma maliciosa e eu me senti como quem acabara de levar um tiro. 

- Natie, eu vou tomar um banho e me deitar, tá? Estou com sono. Você vem?

- Tá bem, Liv. Acho que vou madrugar com Bryan vendo essa trilogia.

Alguns minutos depois de Livia subir eu ainda estava em choque.

- Bom, filha, também vou me deitar. Karen deixou o quarto de hóspedes pronto. - Disse, mesmo sabendo que eles dormiriam juntos. - Boa noite. - Dei um beijo no topo de sua cabeça e subi.

Chegando ao corredor fui direto para o quarto de Natalie, que Livia dormia. Meu coração estava disparado e minha boca seca. Minhas mãos suavam, eu estava tremendo e mais uma vez eu estava duro. Seu showzinho realmente havia mexido comigo.

- Livia. - Chamei seu nome mais alto do que gostaria e agradeci pelo volume alto da TV. No mesmo momento ela abriu a porta parecendo já esperar por mim.

- Boa noite, Sr. Collins. - Livia estava de toalha e com os cabelos soltos sobre os ombros.

- Que merda foi aquela?

- O que? - Ela perguntou inocente.

- Livia...

- Eu não fiz nada. - Ela sorriu e eu congelei.

- Você está tentando me deixar louco?

- Talvez. Talvez eu queria que você desista dessa ideia idiota de esperar.

- Você não vai conseguir o que quer. - Paguei a língua quando vi sua expressão vingativa ao me ouvir.

Livia puxou a toalha expondo seu corpo perfeito. Foi suficiente para eu ir pra cima dela. Nos beijamos intensamente. Ela mordia meus lábios e lambia minha boca. Juntei tudo o que me restava de força para me afastar. Tomei seus braços e a joguei na cama. Tirei minha gravata lentamente e amarrei seus pulsos para trás. Livia gemia de excitação por estar amarrada e nua.

A virei de costas, sentei na cama e prendi suas pernas nas minhas. Sem contar tempo comecei a depositar tapas em sua bunda, não para machucar, mas forte o suficiente para que ela pudesse me sentir, sentir o que faz comigo.

- David... - Livia gemeu o meu nome.

- Está doendo, Livia? - Aumentei a força, queria ouvi-la gemer mais.

- Meu Deus. - Ela suspirou alto.

- Eu não vou parar até você implorar por mim.

- David, por favor... - Livia mal conseguiu falar por conta de sua excitação.

- Você tem sido uma diabinha, Livia... - Eu dizia enquanto continuava a bater em sua bunda. - Você está acabando comigo... - Livia gemia ainda mais com minhas palavras. - Eu quero tanto foder você, amor.

A coloquei de quatro na cama e separei seus joelhos. Introduzi dois dedos nela e percebi o quanto ela estava molhada. Aquela visão era incrível. Livia de quatro com os pulsos amarrados e gemendo meu nome, enlouquecendo em meus dedos.

Quando ela chegava em seu ápice eu diminuí os movimentos fazendo-a reclamar entre gemidos. Livia mexia os quadris loucamente na tentativa de ter mais contato.

- Por favor. - Ela gemeu e eu obedeci entrando e saindo mais forte de dentro dela.

Livia desabou na cama quando se desfez em seu orgasmo. Me deitei ao seu lado e beijei suas costas desamarrando seus pulsos. Ficamos ali um longo tempo deitados. Minhas mãos acarinhavam seus cabelos e as dela passeavam sobre meu braço. 

Percebi que Livia adormeceu, alguns minutos depois. Me levantei lentamente na tentativa de não acordá-la, mas fui pego.

- Não vá. - Ela disse com voz sonolenta.

- Meu amor, Natie vai chegar a qualquer momento.

- Isso é uma droga.

- O que?

- Viver assim, escondido, inseguro.

- O que você quer dizer com isso? - Livia abriu os olhos e me fitou.

- Que talvez nós devêssemos contar sobre nós...

- Contar? - Senti minha mão suar de novo. - Eu... - Limpei a garganta. - Eu não sei se é uma boa ideia.

- Por que não? - Livia perguntou parecendo ofendida, mas também curiosa.

- Eu... eu não... eu não sei Livia... - Não consegui reproduzir sequer uma frase decente. - Não podemos contar.

- Jura que é só isso que você vai me dizer? - Apenas fiquei em silêncio encarando-a. - Certo. Eu realmente preciso dormir. Boa noite, Sr. Collins. - A voz de Livia era decepcionada, ela se levantou para vestir seu pijama e deitou-se novamente, sem olhar para mim.

Apaguei a luz do quarto e fui para o meu. Nem preciso dizer que não dormi o resto da noite. A sensação de que eu a magoei era incrivelmente dolorosa, mas o meu medo de contar sobre nossa relação me prendia demais. Eu me senti perdido.

Um casal complicado como esses uma hora entraria em conflito... será que vão se resolver?
Até amanhã ♡

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