Harry Potter e a Luz Sombria

By flayuuki

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TRADUÇÃO Após a batalha final, Harry aprende algumas verdades perturbadoras sobre si mesmo e aqueles em quem... More

índice
Os Laços Que Nos Seguram
Potencial Desbloqueado
Um Olhar Sobre A Máscara
o mestre de 3
olá mundo antigo, estou de volta
Querida, estou em casa
cobra no ninho
A vingança é servida fria
labirinto Mágico
Aliados e Inimigos
Amigos Antigos e Amigos Novos
então havia três
Rita
Valores da Família Black
Novas Experiências
o destino realmente gosta de certos eventos
O julgamento
realidade distante
Quatro a cada cinco
segundo ano
Um pavão e duas doninhas
Tradições
Construindo Laços
Câmara Secreta e Mapa
Meu Amado Dementador
como se livrar de um pavão
planos tolos de um pavão
Roubo e Compulsões por Toda as Partes
O Diário
Festa Yule
Festas!!!
um círculo interno
O livro
a volta
Atualização???
34
As Conversas
Um bebê senhor das trevas em formação
Não é capítulo
O fim
O fim parte 2
Agradecimentos

O Julgamento

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By flayuuki


Capítulo 12

- O Julgamento -

Nos dias que se seguiram até o julgamento, Harry distraiu Remus fazendo com que ele fizesse planos para o julgamento de Sirius e depois exigindo que o lobo pegasse algum dinheiro emprestado para comprar algumas roupas novas para si e para Sirius.

Harry, no entanto, se distraiu com sua busca, ele não interagiu com Quirrellmort o ano todo, não indo para suas lições de defesa, evitando o homem quase sempre. Ele não queria estar perto dele, não quando ainda estava tão... disperso. O parasita que ele era enquanto estava ligado a Quirrell não era Tom ou mesmo o Voldemort que ele conhecia, ele era uma parte pequena e insana dele. Claro, Harry sentiu o leve puxão, mas ele foi capaz de ignorar completamente. Ele tinha pensado sobre Tom, mas Harry não queria encontrar a pessoa que ele agora sabia que era sua alma gêmea, mas não a parte de trás da cabeça do professor de Defesa.

Em vez disso, Harry usou seu tempo no Caldeirão Furado para visitar o Beco do Trancoeiro em segredo. O beco sombrio oferecia mais em termos do obscuro, bem como o ilegal, que atendia às necessidades de Harry, pois ainda precisava encontrar algo com potencial, e muito menos resultados conclusivos. Depois de passar a tarde escondida nos corredores de um beco sem saída, Harry suspirou derrotado. Ele prometeu a Remus que voltaria cedo para que pudessem passar um tempo juntos, antes de amanhã. O lobo estava ansioso e acreditava que Sirius nunca iria perdoá-lo, mesmo ele.não tendo culpa de suas ações.

Saindo da loja depois de deixar algumas moedas no balcão do lojista escondido, pois não queria ser reconhecido. Saiu da loja com o capuz cobrindo seu rosto.



TOMARRY




- Comprou algum livro hoje? - Remus perguntou quando Harry entrou na sala onde estava hospedado.

O menino sorriu levemente - Não, eles não tinham o que eu estava procurando – O menino havia falado a Remus que ele estava pesquisando livros no Beco Diagonal, dizendo que gostava de magia de ritual e achou interessante conhecer mais um pouco por isso foi atrás de livros no beco, apenas para dicipar seus verdadeiros motivos.

- Bem, eu estou sempre disposto a procurar por você - Remus ofereceu.

- Obrigado, mas acho que será um daqueles livros que assim que eu ver sei que é esse que quero – disse Harry.

Remus riu levemente de como Harry conseguiu soar de como queria o livro – Eu ainda não posso acreditar que Prongs produziu  corvo, ele estava convencido de que você seria um leão - disse Remus. Ele estava mais disposto a falar sobre os pais de Harry enquanto a semana passava, abrindo-se para o menino mais do que ele tinha em sua vida passada - Mas sua mãe, ela teria amado isso. James também teria, depois de ter superado o choque -

- Você quer comer aqui ou embaixo? - Harry disse depois de alguns instantes querendo mudar de assunto.

Remus considerou por alguns minutos antes de sorrir - Que tal sairmos para Londres trouxa? Eu conheço um bom lugar chinês. Você já comeu comida chinesa? - Ele perguntou animadamente.

Harry sacudiu a cabeça - Não. Os Dursleys o comia ocasionalmente, mas eu nunca comi - Ele achou estranho que isso fosse verdade, ele tinha 18 anos mentalmente e nunca tentou muitas coisas, como comer comida chinesa.

Remus franziu a testa ao mencionar os Dursleys - Bem, coloque algumas roupas trouxas e vamos em frente - Ele nunca diria isso em voz alta, mas Harry poderia dizer que o lobo se sentia culpado pelo tratamento que Dursleys deve com ele. O lobo queria que Harry experimentasse o que era uma família real e estava tentando agir sutilmente como um pai ou pelo menos como um guardião. Era bom, e um pouco chato, Harry não estava acostumado com figuras paternais se intrometendo na sua vida e, embora parecesse uma criança, ele não era uma, pelo menos mentalmente.
Harry sorriu para o significado por Remus realmente estava tentando. Abrindo o baú, ele encontrou um par de calças cinza e um suéter verde-escuro. Era verão, mas as noites inglesas de verão eram geladas.

Andando pela porta em Londres trouxa, Remus conduziu Harry pelas ruas, apontando lugares que ele havia visitado ou trabalhado. Após cerca de 20 minutos, chegaram a um pequeno restaurante chinês decorado com lanternas e serpentes tradicionais. Entrando, eles foram recebidos e sentados rapidamente em uma mesa vaga.

- Então, o que devo pedir? - Harry perguntou, olhando para o cardápio, inseguro sobre o que queria comer, pois ele nunca tinha ouvido falar de metade das coisas que tinha no cardápio.

Remus sorriu enquanto observava Harry franzir o cenho no menu, provavelmente irritado por ele estar inseguro. Ele havia notado como Harry se deleitava em sua independência e capacidade de sobreviver.

- Por que eu não peço apenas uma variedade e podemos comer um pouco de cada? - Remus ofereceu.
- Isso soa bem, obrigado -

Depois que eles pediram, Remus e Harry conversaram sobre coisas inconsequentes, mas eventualmente isso parou para começar uma nova conversa mais importante.

- Você está preocupado? - Remus perguntou.

- Preocupado? - Harry perguntou confuso.

- Sobre o julgamento. Sobre o que você fará se Sirius conseguir a custódia eventualmente? - perguntou novamente.

- Eu não acho que o julgamento será um problema, não mais. Dumbledore e o ministério não podem fazer muito para atrapalhar isso agora. Ele é inocente - disse Harry - E quanto à custódia, não estou preocupado, apenas cauteloso. Eu nunca tive uma família real ou guardião, eu não acho que eu iria lidar bem com a minha independência, então eu espero que Sirius não tente isso. Então não” não estou preocupado -

- E se Sirius não puder obter a custódia? – Remus perguntou excitante.

Harry sentiu seus olhos escurecerem, isso provavelmente só aconteceria se Dumbledore interviesse - Então duvido que me voltem para minha família, não vou permitir voltar a focar com eles. Como eles me tratam está errado e severamente duvido que o mundo bruxo permitiria isso, uma vez que se torna conhecido o meu caso e eu vou deixar conhecido. Na pior das hipóteses, será uma corrida maluca sobre quem poderia receber o precioso Menino-Que-Sobreviveu em alguma família – Harry disse, usando o título que odiava para mostrar a Remus o que ele achava da situação, que era totalmente ridícula.



TOMARRY



Depois que eles comeram, os dois retornaram ao Caldeirão Furado, sendo noite já e amanhã eles tinham que acordar cedo para o julgamento e Harry queria ir para Gringotes antes disso para conversar com Ragnok, por isso foram dormir cedo.



TOMARRY



As vestes que tinham para o julgamento eram formais, mas não extravagantes. Harry estava vestindo uma camisa branca e calças verde escura, quase preta, e Remus tinha um robe de mogno sobre uma camisa creme e calças pretas.

Entrando em Gringotts, Harry sempre na frente com Remus seguindo logo atrás. Eles caminharam até o escritório de Ragnok o caminho já conhecido. Entrando, viram o chefe dos goblins sentado, cercado de papéis e burocracia. A visita era apenas uma preliminar para garantir que nada tivesse dado errado. Harry duvidou que qualquer coisa teria dado errado, mas ainda assim era melhor checar.

- Bom dia, senhores – Ragnok cumprimentou desviando os olhos dos papéis.

- Chefe Ragnok – Remus disse, curvando ligeiramente, Harry apenas acenou com a cabeça.

- Você está pronto para hoje? – Ragnok perguntou, olhando para o menino.
- Sim. Duvido que a oposição possa fazer qualquer coisa com a evidência que fornecemos -

- E se eles conseguirem o impossíve? – Ragnok perguntou, mais por interesse da resposta por seu amigo do que preocupação real.

- Eu tenho algumas ideias se isso acontecer – disse Harry, pensando sobre as fugas que Voldemort causou em sua vida passada. Ele não queria ter que usar táticas tão bárbaras, mas o faria se isso significasse que Sirius não fosse libertado.

Ragnok olhou para Harry curioso – Essas ideias têm algo a ver com o seu amigo Tom? – Perguntou ele. Harry ainda não contara nada a Remus sobre seu companheiro de alma. Ele não queria arriscar perder o lobo antes que ele tivesse Sirius livre e estável ao seu lado.

- Algo assim – Harry concordou com um sorriso.

Remus interrompeu – Harry, devemos ir se quisermos chegar cedo no tribunal –

Ragnok olhou para o lobo e assentiu – Sr. Lupin está certo. Venha me visitar quando terminar o caso Harry - ele disse.

- Claro, Ragnok –



TOMARRY



Harry e Remus entraram no ministério cedo e se dirigiram para o tribunal. Algumas pessoas estavam se perguntando do que seria o julgamento, até tentavam adivinhar, mas ninguém sabia dizer ao certo do que se tratava. Harry, no entanto, ficou surpreso quando viu Lucius Malfoy indo na direção deles. Subitamente sinalizando para Remus, Harry olhou com cuidado para o aristocrata loiro.

Em sua última vida o menino detestou os Malfoy ele havia sido torturado por eles e mantido refém em sua casa. Ele sabia que o homem era impiedoso, mas também sentira pena dele, pois no final ele fez de tudo o que tinha no seu alcance para proteger e salvar sua família do maluco que Tom se tornara. No entanto, nesta vida, ele ainda tinha que conhecer o homem melhor e sua rivalidade com Draco não existia mais.

Olhando o homem nos olhos quando ele se aproximou, Harry observou quando Lucius o recebeu. Ele notou como os olhos de Lucius examinavam seu anel de herdeiro com curiosidade, mas sem demostrar muito interesse.

- Herdeiro Potte – Malfoy cumprimentou.

- Lorde Malfoy – Harry disse formalmente, inclinando a cabeça em reconhecimento de seu status acima dele como um senhor de seu herdeiro.

Harry observou os olhos de Lucius brilharem de surpresa, provavelmente pelo seu tom e conhecimento respeitosos. Lucius então se virou para Remus.

- Remus Lupin, estou certo – disse ele, não oferecendo a mão.

Remus não mostrou nenhum sinal de aborrecimento com a ligeira sutileza - De fato, Senhor Malfoy – cumprimentou.

- Eu devo dizer Herdeiro Potter, estou surpreso em ver você aqui hoje – disse Lucius, voltando-se para Harry e procurando por uma dica do que estava acontecendo na face do menino.

Harry sorriu levemente, sabendo que o sonserino iria pegar ele em sua brincadeira – Eu não teria perdido isso por nada Lorde Malfoy –

Lucius pareceu irritado e satisfeito com a resposta – Eu vejo, então você é um dos poucos que são abençoados com o conhecimento do que é este julgamento –

Harry apenas sorriu de novo – Eu não sabia dizer. No entanto, posso dizer isso. Você vai ficar muito intrigado, acredito eu , sobre o julgamento –
Lucius inclinou a cabeça ligeiramente para Harry - Entendo. Bem, então, Herdeiro Potter, estou ansioso por isso –

Harry assentiu em retorno – Foi um prazer conhecer, lorde Malfoy –

- Não, o prazer foi meu. Eu devo admitir, quando Draco me escreveu em setembro dizendo que o Herdeiro da Casa Potter tinha sido escolhido para a Corvinal, fiquei intrigado. E agora conhecendo você, posso ver que ele não exagerou nas suas qualidades. Você realmente é um mistério, nada como eu esperava – disse Lucius.

- Oh, eu não sabia que tinha feito tal impressão em Draco. Por favor diga olá para ele por mim, Lorde Malfoy. E quanto às suas expectativas, lamento se não as consegui comove-lo. No entanto, sou simplesmente quem eu sou. Quem o mundo quer que eu seja tem pouca influência sobre quem eu sou, Lorde Malfoy afinal, eu cresci sem saber quem eu era para este mundo –

- Eu entendo Herdeiro Potter, minhas saudações e por favor, eu gostaria que você me chamasse Lucius apenas – Disse cco um olhar de interesse em seu rosto.

- Então você deve me chamar de Harrison ou Harry – disse Harry.

- Claro, Harrison –

Depois de alguns segundos, as portas se abriram e Lucius endireitou sua postura já imaculada – Sr. Lupin, Harrison – disse ele em em despedida antes de virar e entrar.

Remus, que assistiu a sua peça em silêncio, olhou para Harry com consideração depois que Lucius saiu – Você tem certeza de que não está na Sonserina? – Ele brincou.

- Não, mas o chapéu considerou a casa –

Remus parecia um pouco pensativo e Harry se perguntou sobre o preconceito da Sonserina – Harry, eu sei que você é inteligente, mas por favor tenha cuidado com ele. Ele era um Comensal da Morte – ele avisou, inclinando para sussurrar.

- Não se preocupe, Remmy, eu sei o que estou fazendo – Harry prometeu fazendo Remus olhar para ele novamente antes de suspirar derrotado – Ok, eu vou confiar em você, mas lembre que, não importa o que aconteça, eu sempre estarei aqui se você quiser conversar –

Harry sorriu e acenou com a cabeça, levando Remus para as arquibancadas públicas. Lucius e os outros Lordes estavam na seção de Wizengamot, pois votariam no resultado do julgamento.

Sentando, Harry assistiu enquanto as arquibancadas se enchiam, vendo o momento em que Dumbledore entrou enquanto ele usava vestes amarelas brilhantes com estrelas rosa. Ele não viu Harry enquanto ele descia até o as escadas, como Chefe Bruxo, ele estaria lá embaixo com quem estivesse supervisionando o julgamento e os defensores e a oposição.

Harry o olhou e ficou feliz em notar o aperto em sua expressão e o olhar sombrio em seus olhos azuis.
Eventualmente, Amelia Bones entrou e desceu as escadas, Harry ficou feliz em ver que ela estaria supervisionando o julgamento, já que ela realmente era uma mulher justa.
A corte ficou em silêncio quando ela se sentou no sendo do juiz, deixando a sala inteira em silêncio, logo começando a falar – Estamos reunidos aqui hoje para revisar as evidências de que uma injustiça foi esquecida há dez anos. Novas evidências vieram à tona que Sirius Black foi falsamente e injustamente condenado à prisão de Azkaban sem julgamento e inocente dos crimes pelos quais foi acusado –
Ouvindo a razão pela qual eles estavam aqui, o tribunal explodiu com pessoas se recusando a acreditar que Sirius era inocente como eles o haviam condenado à dez ano atrás. Harry sentiu os olhos nele e olhou para cima para ver Lucius olhando para ele com inquisitivos olhos cinzentos. Harry acenou com a cabeça ligeiramente para mostrar que ele apoiava Sirius e observou Lucius parecer um pouco chocado antes que seus olhos se apagassem e ele se recostou, acalmando aqueles ao seu redor com um simples olhar.

Batendo o martelo, Madame Bones pediu ordem enquanto Sirius era trazido para fora. Ele parecia mal, pior do que Harry se lembrava, mas não tão ruim quanto a primeira vez que Harry o viu. Sua pele era branca e rasa, pendurada em sua estrutura esquelética. Seu cabelo era comprido e esfarrapado e ele tinha uma barba desalinhada, que parecia quase irregular em alguns lugares. As túnicas listradas de Azkaban pendiam de sua estrutura e arrastavam levemente enquanto ele caminhava até a tribunal. Harry se sentiu mal por ele no entanto, ele o havia libertado o mais rápido que podia.

- Sirius Black, você é acusado da traição de James e Lily Potter ao Lorde das Trevas V...Voldemort, a quem você supostamente serviu, resultando na morte deles e no assassinato de doze trouxas e Peter Pettigrew – disse Amelia, vacilando um pouco ao nomear Voldemort.

Sirius abriu a boca, mas Edgar cutucou seu braço e enviou um olhar que Harry poderia ler de onde estava sentado, o que claramente dizia "cala a boca".

Edgar se adiantou – Meu cliente foi preso injustamente sem julgamento e é inocente de todos os crimes aqui acusados. Ele concordou em ser colocado sob o veritaserum enquanto durar seu julgamento para provar essa inocência –

A sala do tribunal explodiu em sussurros novamente e Harry viu como Dumbledore endureceu um pouco em seu assento.

- Muito bem. Oficiais de justiça, por favor, administrem o soro – Ordenou Amelia.

Observando enquanto Sirius tomava a poção sem reclamar, Harry ficou aliviado. Ele sabia o quão temperamental ele poderia ser.

- Vou fazer algumas perguntas básicas para verificar se a poção está funcionando corretamente. Por favor, indique seu nome completo – Amelia instruiu.

- Sirius Orion Black – disse Sirius, sua voz rouca, mas segurando o torpor óbvio associado com veritaserum.
Madame Bones suspirou – Por favor, dê ao réu um pouco de água – disse ela.

Sirius pareceu grato e tomou um gole quando o vidro se materializou.
- Sr. Black, qual é a data do seu nascimento? –

- 3 de novembro de 1959 – disse com a voz ainda rouca, mas muito mais clara.

- E qual é o seu status de sangue? –

- Puro sangue –

- Acredito que o soro está funcionando – disse Amelia – Portanto, vou começar o questionamento – falou olhando para a sala e depois para o réu – Sr. Black, na noite de 31 de Outubro de 1980, você revelou a localização do endereço dos Potters para o Lorde das Trevas? –

- Não – Sirius disse.

- Você deu a localização do local para o Senhor das Trevas em outro encontro? – Amelia perguntou.

-Não, eu nunca os traí – respondeu Sirius.

- Você foi encontrado gritando “Foi minha culpa!” Por que você estava gritando essa frase se você nunca os traíu? – Amelia questionou.

- Foi minha culpa – disse Sirius meio triste.

O tribunal começou a gritar novamente.

- Porque eu disse a eles para usar Peter Pettigrew como seu guardião secreto. Eu pensei que eles estariam seguros! Eu os fiz mudar de guardião para Peter e ele os traiu. É minha culpa! – Ele gritou em meio as outras vozes, fazendo o tribunal continuar questionando em voz alta.

Amélia baixou o martelo e pediu ordem.

- Então você nunca foi o guardião secreto da família Potter? – Ela perguntou.

- Não. James queria que eu fosse, mas achei que seria óbvio demais. Eu o persuadi a usar Peter – Sirius disse, sua voz angustiada.

- Você não tinha ideia de que Peter Pettigrew iria traí-los? – perguntou ela continuando o julgamento.

- Não nunca! Eu teria morrido por James e Lily. Eu nunca os teria traído! –

- Você já foi um defensor de Lord Voldemort, levando sua marca? – Amelia perguntou.

- Não. Nunca – Sirius negou.

- Muito bem. Eu acredito que devemos seguir em frente agora –

O tribunal estava sussurrando loucamente pela revelação.

- Sr. Black, você pode nos falar o que realmente aconteceu na noite de 31 de outubro de 1980, em suas próprias palavras – pediu Amelia.

- Fui ver James e LLil. Eu queria ver o pequeno Harry. Quando cheguei lá a porta estava aberta. James estava deitado no chão, sua varinha na mão. Ele estava morto. Eu corri para ele, mas não havia nada que eu pudesse fazer. Eu podia ouvir algo no andar de cima, então subi correndo. Eu encontrei Lily, no berçário. A sala estava destruída, parecia uma reação mágica. Ela estava deitada na frente do berço de Harry. Ela também estava morta. Havia uma marca queimada ao lado dela e Harry estava em seu berço. Ele estava chorando, tentando sair e chegar a Lily. Eu corri para ele. Ele tinha um corte na testa - eu não podia acreditar que ele estava vivo. Eu estava tão grato, mas ouvi algo então. Eu agarrei Harry e seu cobertor e corri para o andar de baixo. Era o Hagrid. Ele me viu com Harry e ele me atacou antes que eu o parasse, ele pensou que eu tinha matado eles, mas eu o convenci que não era eu. Ele disse que levaria Harry por mim para Hogwarts, então Madame Pomfrey poderia olhar ele e ele me disse para ir atrás de Peter. Eu concordei, o corte na testa do Harry não estava sangrando muito, mas eu não podia curar ele e eu sabia que precisava parar Peter. Eu disse a Hagrid para pegar minha bicicleta e levar Harry para Hogwarts e fui atrás de Peter. Eu o encontrei algumas horas depois e nós brigamos na rua. Ele gritou que ele sabia como eu os tinha matado, antes de cortar seu próprio dedo e lançar um feitiço na minha direção, mas falhou e foi parar uma caixa elétrica trouxa que explodiu. Ele então se transformou em sua forma animaga e escapou apenas quando os aurores vieram e eu fui preso. Eu fiquei um pouco bravo nesse ponto eu acho. James e Lily estavam mortos e Peter tinha fugido. No momento em que recuperei meus sentidos, já estava em Azkaban –

A sala ficou em silêncio, depois tudo explodiu em confusão, todos exigiam mais perguntas. Depois de alguns minutos, Amelia pediu silêncio.

-Quando você diz que o Hagrid apareceu, você está falando sobre o Rubeus Hagrid, o jardineiro de Hogwarts? – Amelia perguntou, para esclarecimento.

- Sim – disse Sirius.

- Você diz que ele lhe disse para ir atrás de Peter? – Ela perguntou.

- Sim. Eu pensei na hora que parecia uma boa idéia – confirmou Sirius.

- Você confiou nele? – Ela perguntou.

- Sim. Ele trabalhou com Dumbledore – disse Sirius.

- Entendo. Então, você nunca enviou o feitiço que matou doze trouxas? – Ela esclareceu.

- Não, apemas lancei feitiços para Peter. Nenhum dos meus feitiços saiu do curso – Sirius disse.

- Que forma animaga Peter possui? –

- Ele é um rato marrom não registrado – disse Sirius.

- Como você sabe disso? – Amelia questionou.

- James e eu também somos. Bem James também era animago não registrados. Nós nos tornamos animago em nosso 5 ano em Hogwarts. Eu sou um grande cachorro preto e James era um cervo – disse Sirius.

- Você está ciente de que ser um animago não registrado é ilegal? – Amelia perguntou, confusa.

- Sim, mas planejamos nos registrar depois da guerra –

- Muito bem, isso é tudo que eu preciso por agora. Oficiais de justiça, por favor, administrem o antídoto enquanto eu vou conversar com os membros do Wizengamot. Depois disso, sua sentença será dada – disse ela.

Harry assistiu enquanto os assentos onde os membros votantes do Wizengamot pareciam borrar e ele pegou a mão de Remus em uma demonstração de apoio.

Ele também assistiu enquanto Dumbledore se levantava e se movia em direção a Sirius. Harry se concentrou no velho, ele não confiava nele. Felizmente, Dodge estava ciente disso e ele se levantou, bloqueando Dumbledore no caminho. Harry quase conseguia entender suas palavras.

- ... longe do meu cliente, chefe bruxo –




TOMARRY




Depois de alguns instantes, os assentos voltaram a ficar cheio e Amelia retomou sua cadeira. Harry sentiu os olhos nele e olhou para cima. Lucius inclinou a cabeça para Harry um pouco antes de se concentrar em Amelia. Harry ficou satisfeito e intrigado com a nova dinâmica em seu relacionamento com os Malfoys.

- Sr. Black, nós, os membros do Wizengamot, declaramos que você não é culpado de todas as acusações feitas contra você. Você será imediatamente libertado da prisão de Azkaban e também receberá dois milhões de galeões em compensação. Qualquer tratamento médico que você também exigir será coberto pelo ministério pela grave injustiça que você enfrentou. Sei que nada pode ser feito para recuperar o tempo que você perdeu, mas o ministério fará o melhor para compensá-lo de qualquer maneira que pudermos – disse Madame Bones – Haverá também um julgamento para Peter Pettigrew, que agora está no ministério preço, para as quais você está convidado a participar para garantir que a justiça seja feita corretamente desta vez –
Harry observou quando Sirius caiu de joelho em alívio – Obrigado – sussurrou.

Harry e Remus compartilharam um olhar de alívio e se levantaram quando a corte foi suspensa. Em vez de voltarem pelo caminho qie entraram, eles desceram até onde Sirius estava com Dodge e Madame Bones. Dumbledore também estava lá, mas ele estava de lado, provavelmente tentando ganhar alguma compostura.

- Sr. Black, eu poderia apresentar o jovem que me convocou para você e trazer à luz a injustiça da sua sentença? – O Sr. Dodge perguntou, movendo para o lado deixando o caminho aberto para Harry, e deixando Amenia e Sirius olhar para ele.

- Harry? – Sirius sussurrou, chocado com a aparência dos meninos e seu envolvimento.

Ouvindo o nome de Harry, Dumbledore virou-se bruscamente e Harry viu o rosto dele apertar e os olhos ficarem duros. Dumbledore se moveu rapidamente, pulando na frente de Harry com surpreendente agilidade para um homem de seus anos avançados.

- Harry, meu querido menino, o que você está fazendo aqui? - Ele perguntou, cheio de preocupação com um avô.

Harry estreitou os olhos e mal os impediu de rolar para cima – Como o Sr. Dodge disse, eu o contratei para o meu padrinho. Eu não teria perdido o julgamento por nada nesse mundo –
- Mas meu filho, e seus parentes? Certamente eles não teriam permitido que você viesse – Dumbledore disse ainda fingindo preocupação.

- Eu não vou ficar com meus parentes – disse Harry com a voz firme.

- O quê? – Dumbledore mal conseguiu não gritar – Harry, meu garoto, você deve... Eu realmente insisto que você volte para eles imediatamente –

- Por que, diretor? – Harry perguntou inocentemente.

- Não é seguro. Você precisa voltar para eles para sua própria proteção. Eu insisto –

- Sinto muito, diretor, mas me sinto muito mais seguro agora do que nunca e de qualquer maneira, onde passo meus verões ou feriados realmente não tem nada a ver com o senhor – disse Harry.

- É suficiente. Harry, você vai vir comigo e eu vamos voltar para sua tia – disse Dumbledore, dando um passo em direção a Harry e fazendo-o recuar.

Neste momento, Amelia, que estava assistindo, deu um passo adiante - Albus, como o Sr. Potter disse, onde ele mora durante o verão não é sua preocupação. Se você teme por seu bem-estar, então é uma questão ministerial. – Ela disse com a voz firme, então se virou para Harry e disse – Bom dia, Sr. Potter. Meu nome é Amelia Bones, acho que minha sobrinha, Susan, contou-lhe sobre mim – disse oferesendo a mão.
Harry sorriu, pegando a mão dela e beijando acima de sua mão – Bom dia, Madame Bones. E, por favor, me chame de Harry ou Harrison – ele disse.

Amelia sorriu levemente – Susan disse que você era encantador, Harry. Agora, posso perguntar por que você não está ficando com seus parentes? –

Harry franziu a testa ligeiramente – Tenho certeza que Susan falou sobre eles e sobre o tratamento deles comigo. Eu temo de como eles reagiriam em minha consideração assim que eu estivesse fora da escola – Harry disse.

A expressão de Amelia ficou sombria – Então você decidiu à não voltar para eles? – Ela perguntou.

- Não. Eu temia o que eles fariam. Mandei uma carta dizendo que eu não voltaria e recebi uma nota dizendo que estava tudo bem - explicou Harry.

Dumbledore interrompeu - Venha agora, Harry. Tenho certeza que eles estão sentindo sua falta. Eles são os últimos da sua família, afinal de contas –

Harry franziu a testa – O sangue não faz família, senhor. Eu considero minha família de amigos: Neville, Hannah, Susan. Eu considero a minha família Remus e provavelmente o Sirius, uma vez que eu conheçer ele. Os Dursley não são minha família –

- Mas meu filho, eles são sua família. Eles cuidaram de você por dez anos – ele tentou novamente.

Harry enviou um olhar a Remus – Não, eles abusaram de mim por dez anos – disse Harry com firmeza, fazendo Sirius, que estava em silêncio até este ponto, ofegar.

- O que ? – ele gritou, angustiado.

- Está tudo bem, acabou. Estou bem agora – Harry disse, olhando em seus olhos pela primeira vez.

- Sr. Potter, essas afirmações são sérias. Eu tinha a esperança de falar com você quando você me visitasse no verão sobre eles; no entanto, se você estiver disposto e capaz de fornecer provas, posso fazer sua declaração agora - disse Amelia, com o rosto triste, mas de apoio.

- Agora bem aqui, isso é realmente necessário? Harry, você realmente quer colocar seus parentes em apuros? – Dumbledore perguntou, encarando Harry atentamente e ignorando a indignação nos rostos dos outros adultos presentes. Alguns dos membros do Wizengamot, neste momento, retornaram e estavam ouvindo incluindo Lucius, que estava olhando com descrença e raiva para Dumbledore.

- Eu ficaria feliz em falar com você, Madame Bones, no entanto, poderíamos talvez esperar Sirius se recuperar primeiro? Tenho certeza de que ele não está confortável com essas vestes e provavelmente poderia fazer uma ou duas refeições descente – disse Harry.

- Tudo bem, Harry. Por que você não vem amanhã com o sr. Lupin? Você vai ficar com ele, pelo que entendi? – Ela perguntou.

- Estamos ficando no Caldeirão Furado – disse Harry.

- Agora, veja aqui. Harry realmente deve voltar para casa – Dumbledore disse indignado.

Amelia parecia ter o suficiente e se virou para o velho – Alvo, se o que Harry diz é verdade, você está insistindo que ele volte para casa para seus agressores. Ele está perfeitamente seguro com o sr. Lupin, que sei que era amigo de seus pais, no entanto, se você está preocupado, vou levar ele para minha casa hoje à noite. Tenho certeza de que Susan adoraria isso, de qualquer maneira - disse Amelia.

Dumbledore abriu a boca novamente, mas fechou – Muito bem – disse ele, antes de se virar e caminhar dramaticamente para as portas.

Harry se virou e olhou para Remus e deu de ombros levemente antes de se virar para olhar para Sirius e Amelia.

- Desculpe por isso – ele disse suavemente – Eu não sei porque ele se interessa tanto por mim –

- Está tudo bem, Sr. Potter. Agora, a oferta está de pé se você quiser voltar para a minha Mansão você é mais que bem-vindo – ela disse.

Harry pensou sobre isso antes de falar – Tudo bem. Embora eu adorasse ver Susie, temo que, se aparecesse agora, ela me espancaria por manter tudo isso em segredo dela –

Amelia sorriu – Quer que eu a começo contando um pouco para você? –

- Por favor. Talvez mencionar o quanto ela sentiria minha falta se ela me matasse por manter segredos? – Harry adicionou.

Amelia sorriu e se aproximou de Harry – Você é sempre bem-vindo em nossa casa, Harry. E sobre a nossa conversa amanhã, vou esperar você ao meio-dia no meu escritório – disse ela.

- Obrigado, Madame Bones –
disse Harry.

- Ah, e por favor me chame de Amelia quando não for nada oficial –

Amelia se virou e saiu pelas portas que Albus tinha deixado. Harry se aproximou de Sirius e ofereceu ao homem um sorriso. Sirius se lançou em Harry e puxou o menino em um abraço apertado, murmurando "obrigado e sinto muito" entre beijos na cabeça de Harry.

- Está tudo bem, Siri. Você está bem agora, eu também estou bem – Harry assegurou ao homem.

Remus limpou a garganta depois de alguns minutos, tirando Sirius de sua mente e voltando para o mundo real.

-É bom ver você, Sirius – ele disse hesitante, antes de Sirius puxá-lo para o abraço.

Eventualmente, só os três ficaram na sala.

- Acho que devemos provavelmente sair - disse ele aos dois homens.
Remus se levantou e ofereceu uma mão a Sirius.

-Você vai ficar no cadeirão furado – perguntou Sirius, sua voz ainda um pouco rouca. Harry observou enquanto Sirius se levantava e olhava para si mesmo, lembrando Harry do que ele estava vestindo. Vendo isso, Harry cutucou Remus e sorriu quando o lobo tropeçou para tirar o roupão que trouxera para Sirius.

Sirius sorriu e puxou o manto sobre as roupas de sua prisão. O manto era cinza escuro e um pouco grande demais, mas era limpo e novo.

- Estamos hospedados lá Siri – Harry disse – acho que ainda temos que assinar algumas coisas antes de podermos sair –



TOMARRY



Depois de eventualmente se libertar do ministério, com Sirius mal conseguindo escapar de ser internado no Saint Mungus para atendimento 24 horas, em vez disso, prometendo participar de sessões ddiária, os três voltaram para seus quartos no Caldeirão Furado. Eles se certificaram de manter seus capuzes na cabeça, cobrindo o rosto para o público não saber sobre o julgamento até os jornais de amanhã.

Entrando nos quartos, Harry insistiu para que Sirius se banhasse e pediu comida para todos eles. Eles tinham muito a resolver antes que a semana acabasse e Harry queria começar logo.

Depois que Sirius tomou banho, ele decidiu cortar o cabelo e a barba antes de se juntar a eles. Comendo a comida rapidamente e saboreando cada mordida, os três não falaram até Sirius desacelerar e comer mais de vagar.

- Então... – Sirius disse, finalmente olhando para os rostos ao seu redor.

- Sim – Harry disse timidamente.
Agora que o drama se acalmou, Harry não queria incomodar Sirius novamente.

- Você é como seu pai, ele sempre teve que quebrar o gelo nas conversas – disse Sirius com a boca meio cheia.

- Ele parece um grande homem – disse Harry.

O sorriso de Sirius desapareceu – Ele era –

- Eu nem sei por onde começar – admitiu Harry ainda tímido fazendo Sirius franzir a testa ligeiramente - Talvez com o motivo de eu ter acabado lá em primeiro lugar. Dumbledore sabia que eu era inocente, ele era o fichário para o feitiço. Hagrid me viu – ele disse, sua voz mais forte, mas ainda rouca.
Remus se encolheu – Eu sinto muito, Sirius. Quando voltei para a Inglaterra, você já estava na cadeia. Harry foi embora e todo mundo disse que era você, sua culpa. Dumbledore, os jornais, todo mundo. Eu simplesmente não conseguia lidar... - Remus disse, sua voz desaparecendo quando ele desviou o olhar.

Harry, sabendo que o lobo tinha sido controlado, colocou a mão em seu joelho em apoio.

- Eu acho que eu deveria começar – Harry disse, interrompendo Sirius, que parecia zangado com o comentário do lobisobem - Quando entrei de nesse novo mundo, visitei os goblins. Eles realizaram um teste de herança de sangue em mim como eu cresci ignorante de magia com minha tia trouxa e tio. O teste revelou bloqueios e compulsões mágicas. Dumbledore colocou-os em mim. Havia até um glamour de sangue em mim para me fazer parecer com meu pai. Depois de remover os feitiços, não sabia o que fazer, minha memória sempre foi excepcional, é por isso que eu digo principalmente ignorante. Eu me lembro de você, me dando comida, me levantamento nas suas costas quando eu era bebê, essa é a única coisa real que eu lembro da minha vida antes daquela noite. Eu perguntei sobre você, pensando que você tinha acabado de me abandonar como todo mundo parecia ter feito isso, quando me disseram sobre sua prisão –

- Espera, você se lembra de tudo isso? – Sirius perguntou, chocado e admirado.

- Sim, minhas lembranças são vagas, mas me lembro daquela noite claramente. De qualquer forma, depois que eu contratei o Dodge, fui para Hogwarts. Foi o meu primeiro ano, obviamente, e fui sorteado para a Corvinal. Dumbledore ficou estranho o ano todo e estava muito interessado em mim. Eu fiz amizade com Neville Longbottom, Hannah Abbott e Susan Bones, e até eles notaram que Dumbledore era estranho comigo. Eu também descobri que ele é meu guardião mágico. No entanto, até o dia em que o vi na festa de abertura, nunca o conheci. Eu cresci com meus parentes trouxas que me odeiava e não gostava de magia, fui abusado, espancado e passei fome. Eu não fazia ideia de que eu era o Garoto-Que-Sobreviveu ou qualquer outro absurdo. Ele me deixou sozinho –

Sirius parecia zangado e confuso, lembrando a Harry que ele teria que ser purificado de magia, já que ele provavelmente tinha compulsões, fazendo-o querer permanecer leal a Dumbledore.

- Eu conheci Remus na semana passada. Eu escrevi para ele e contei sobre o seu julgamento. Fiz com que ele fosse checado e, como eu, ele tinha compulsões. Dumbledore já fez isso antes, com Remus era deste pequeno – disse Harry.

Sirius estava tremendo e Harry viu quando ele parecia lutar consigo mesmo por não fazer algo.

- Eles te machucaram? – Ele perguntou eventualmente. Sua voz estava anormalmente calma.

- Não foi tão ruim assim. Este ano tive ajuda! Madame Pomfrey e o Professor Snape realmente se importaram e me forneceram ótimas pomadas e poções de cura – disse Harry.

- Eles machucaram meu filhote de propósito. Dumbledore te abandonou! Ele me prendeu e te abandonou para ser ferido! – Sirius continuou com a voz extremamente irritado.

- Sirius, acalme-se - disse Harry, se movendo para abraçaeçr seu ppadrinho. Sirius se agarrou ao menino e segurou-o com força – Eu vou matá-los – ele prometeu.

Harry sacudiu a cabeça – Matar aqueles que te machucaram não funciona automaticamente, não vai adiantar – disse ele, pensando em Hermione por um momento – Ou, pelo menos, isso não faz você se sentir instantaneamente melhor. No entanto, eu não vou te parar. Eu vou até ajudar – Harry prometeu, fazendo Remus rir enquanto pensava que Harry estava brincando.

Sirius sorriu levemente também, entretanto ele pegou a leve tensão no corpo de Harry como ele prometeu – Eu acho que preciso visitar os goblins – disse ele.

- Eu acho que é uma boa idéia – Harry concordou, ainda em seus braços.


(N/A: Desculpa a demora filhotes, nem vi o tempo passar, me desculpa por isso mas agora espero não demorar muito.
Lambidas de lobinhos no rosto.)

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