Prisão da Alma Perpétua!
As duas dispararam e fecharam a rota de fuga dos oito restantes.
O olhar frio de Wuhan Xie fez eles sentirem suas espinhas querendo fugir de seu corpo, suas mentes gritavam para fugir dela.
"Mo… Monstros!!…" Um deles disse ao queimar sua vitalidade e rugir em direção a Wuhan Xie.
Contudo ele não chegou nem a dez metros de distância antes de um imenso pilar de chamas o engolir.
Ao verem seu companheiro morrer tão facilmente todos pararam e obviamente se renderam.
Wuhan Xie e Lian Mei desceram ao solo árido e os prenderam com algumas poderosas correntes de Rank Ouro.
Enquanto isso, no alto, a uma centena de metros, Le Chang flutuava ao lado de Chi Ziyun, enquanto isso Bae Mon olhava para eles e era visível que ele implorava por socorro.
Glup!! Glup!! Coff!! Cof!!
Ele lentamente se afogou no próprio sangue e estava prestes a perder os sentidos quando Le Chang retirou a espada da garganta do homem.
Com um movimento de suas mãos ele criou um selo o qual estancou o ferimento de Bae Mon e impediu ele de ter uma morte dolorosa.
"Sabe… Seu Clã Bae nunca fez nada demais contra mim, mas diversas vezes tentaram me atacar e me matar, tentaram me suprimir e usaram de arrogância na minha frente… Hoje você queria ferir minhas noivas e tentou me matar…. Contudo, isso tudo foi risível… e já que você gosta de sua vida eu vou deixar você viver…!!" - Le Chang.
Os olhos de Bae Mon brilharam de alegria e em sua mente ele ria loucamente: "Hahaha garoto estúpido, acha mesmo que se me deixar viver não o matarei?"
Le Chang não era idiota e viu o brilho nos olhos de Bae Mon.
Um leve sorriso passou na face de Le Chang quando ele disse: "Todavia… Você é uma velha raposa, não achou que eu seria idiota de deixar você simplesmente sair vivo, não é?"
Ele então reuniu uma grande quantidade de Energia Yin e começou a cantar na Língua das Runas, lentamente pequenos runas saíram de suas mãos e começaram a convergir na sua frente, até formam um círculo de um metro de diâmetro.
"Habebat Daemonibus: Carcerem Quod Anima Mea In Perpetuum!" - Le Chang.
O selo brilhou em uma luz escura e todas as runas dele começaram a ficar negras como o breu da noite, lentamente o Círculo Mágico se moveu até a cabeça de Bae Mon que sentia uma pressão absurda, vindo em sua direção.
'AAAAAAAAHHHHHHH!!'
'AAAAAAAAHHHHHHH!!'
'AAAAAAAAHHHHHHH!!'
'AAAAAAAAHHHHHHH!!'
'AAAAAAAAHHHHHHH!!'
Bae Mon berrava enquanto suas mãos batiam em sua cabeça e sangue começava a vazar pelos seus sete orifícios faciais. Isso durou por quase uma hora, antes de os gritos dele cessarem.
"Coloque ele no chão…" - Le Chang.
"Certo…" Chi Ziyun moveu suas mãos e as videiras lentamente colocaram ele no chão.
Ele estava com uma expressão catatônica, como se estivesse em um choque profundo.
Le Chang andou até ele e estalou os dedos na frente dos olhos dele.
Ainda ofegante, Bae Mon acordou de seus devaneios e voltou a sua consciência.
"O… O… O que você fez comigo?" - Bae Mon.
"Eu coloquei um selo em você, eu aprisionei sua alma nisso daqui…" Le Chang então jogou uma Moeda de Bronze no ar, brincando com ela como se fosse um brinquedo divertido.
"Se essa moeda for destruída, ou você tentar se matar, tentar retirar o selo ou qualquer outra forma de se livrar dele, você morre… Além disso, você a partir de hoje é obrigado a ouvir minhas ordens ou começara a sentir dores horríveis até morrer… O que você sentiu antes é apenas um por cento da dor total, já que ela queimara sua Alma lentamente…" - Le Chang.
"Eu jamais ouvi…" Ele não terminou de falar antes que uma dor imensa iniciasse o fazendo urrar de dor enquanto rolava no chão.
Novamente a dor perdurou por quase uma hora antes de parar, ele já estava coberto de sangue, Le Chang havia estancando o sangue no rasgo que havia no pescoço dele, mas por causa das dores e por ele estar se debatendo novamente começou a jorrar sangue.
Le Chang então pegou uma Pílula Medicinal e disse: "Eu te dou ela se você jurar pelos Céus que ouvira todas as minhas ordens e as cumprira com sua própria vida…ou eu deixarei sua alma queimar até sua morte… Você está no Dao da Alma… a dor deve durar por uma semana antes de você morrer…"
O terror passou nos olhos de Bae Mon, muito diferente da imagem de quando ele estava na Seita da Chama Púrpura, onde ele era um Grão Ancião respeitado e venerado, mas ele traiu a sua Seita e foi para uma Seita Diabo, onde após ser usado por algum tempo como fonte de informações, foi então deixado ao ostracismo, esquecido por todos.
"E… Eu… Eu juro pelos Céus, que eu, Bae Mon, seguirei as ordens de Le Chang, mesmo que isso signifique a minha morte!!" - Bae Mon.
Ao fim de sua frase o selo de Le Chang que agora estava dentro da Alma de Bae Mon, apareceu também gravado no peito dele, o fazendo mais uma vez sentir dor, já que era como se fosse gravado a ferro quente.
Assim que o juramento entrou em ação, Bae Mon pareceu envelhecer algumas décadas, seu olhar se tornou vazio e em desamparo total.
"Minhas ordens são simples… Você protegerá a Cidade Wuhan com sua vida, além disso, você fornecerá informações para a Seita da Chama Púrpura sobre a Seita dos Mil Venenos, também deverá fornecer trinta por cento de tudo que conseguir mensalmente para o crescimento do Clã Lian e Clã Wuhan, os quais receberam quinze por cento igualmente…Além disso, enquanto eu estiver fora, as palavras dos Patriarcas do Clã Wuhan e Clã Lian, bem como o Patriarca Tian Mao, serão leis e você deverá acatar com grande rigor…" - Le Chang.
"Sim Senhor!!" - Bae Mon.
"Muito bem…" Le Chang então jogou algumas Pílulas Medicinais e despachou Bae Mon que correu em direção à Cidade Wuhan, para dar parte de seu dinheiro mensal, antes de retornar para a Seita e começar os preparativos para a sua próxima traição.
Ele estava em uma grande perda, contudo ainda era melhor que a morte, no fim era algo simples proteger uma Cidade com sua força e na questão de trair a Seita dos Mil Venenos isso não era de grande importância, já que moral, honra e caráter eram as coisas que ele menos tinha.
No fim, seu coração se encheu de arrependimento, mas gratidão por estar vivo.
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Le Chang andou até o grupo de homens, os quais foram presos por Wuhan Xie e Lian Mei.
"O que faremos com eles?" - Lian Mei.
"Senhor Le Chang, Honorável Jovem Mestre, por favor nos poupe, podemos proteger a Cidade como o Grão Ancião Bae Mon, também temos informações sobre a Seita para entregar para a Seita da Chama Púrpura…" Os sete homens restantes começaram a falar, implorando por suas vidas.
"Eu só deixei ele vivo, por que ele será um bom trunfo para a Cidade Wuhan e também ele não se moveu diretamente contra as minhas noivas… Contudo, vocês? Eu quero vocês mortos por ousarem atacar minhas mulheres, seus pensamentos lascivos e ideias maquiavélicos? Irão com vocês para o pós vida…" Le Chang acenou com sua mão e sete esferas de chama voaram até cada um deles, os quais lentamente queimaram em meio aos berros.
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Após vinte minutos o último deles morreu queimado, Le Chang ficou surpreso por eles durarem tanto, mas ficou feliz por ver eles sofrerem. Desde que Chi Ziyun ficou à beira da morte e Cui Jia tentou pegar a força Wuhan Xie e Lian Mei, Le Chang jurou pela sua própria vida que aqueles que se movessem contra suas noivas, sua família ou seus amigos, morreriam lentamente e dolorosamente…
"Esperem aqui, vou pegar o Anel daquele outro cara que estava com Bae Mon, vocês podem pegar os anéis dos trinta que vocês mataram, já que foram vocês que lidaram com eles…" - Le Chang. - "Eu estou muito feliz em ver que vocês estão cada dia mais fortes…. Contudo, se tiverem algum problema, alguma dificuldade ou qualquer queixa, falem comigo… Eu sou o noivo de vocês e é meu dever como futuro marido, cuidar de vocês, mesmo ao custo da minha vida!!"
Ele então foi até elas e as puxou em um abraço coletivo e trocou um rápido beijo com cada uma delas.
Após a rápida troca de carinhos ele pegou o Anel de Pin Dong, o qual estava repleto de tesouros, além disso, Le Chang também conseguiu outra Arma Santificada, não que ele tivesse falta, já que ele poderia fazer algumas quando ele quisesse, mas isso era caro e despendia muito tempo, então uma Arma Santificada de graça era sempre bem-vinda.