A Última Estrela

Bởi Lay_Freire

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Harry está retornando a Stratford, após dois anos. E Isabella precisa lidar com à notícia de que ele está de... Xem Thêm

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CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
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Estrelas se apagam...
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
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ÚLTIMO CAPÍTULO
A ÚLTIMA ESTRELA
AGRADECIMENTOS

CAPÍTULO DEZOITO

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Bởi Lay_Freire

Naquela noite dormi na casa de Amanda e Dylan não voltou a falar comigo no dia seguinte e muito menos no outro. Sei que ele está uma fera e provavelmente tentando fazer com que eu me sinta culpada por tudo o que aconteceu. 

Bem, eu não me sentia assim. 

Parabéns para mim! 

Na semana seguinte Dylan tentou se aproximar e eu fugi o máximo que pude dele. Falei com minha mãe para ela avisar à Dylan que eu não estava em casa, caso ele viesse outra vez. O que ela fazia de bom grado. E a propósito, Dylan se irritou em uma dessas minhas desculpas esfarrapadas e quebrou nossa caixa de correios. Eu precisei comprar outra e aguentar meu pai fazendo cara feia o resto do dia. E claro, não contei sobre o motivo da confusão. 

O rádio-relógio na mesinha de cabeceira marca 6:36, piscando em verde. É sexta-feira, e eu arrasto meus pés para fora da cama. Hoje, é dia do correio chegar. Por isso calço minhas sandálias de dedos e usando calça moletom, blusinha de alças e suéter, vou até nossa nova caixa de correios. 

E não havia nada. Nenhuma correspondência era endereçada a mim. 

Vi Liam entrando na casa ao lado carregando uma sacola parda. É, Kim estava em casa novamente e tudo teria voltado ao seu devido lugar se ela parasse de ser tão cabeça dura e escutasse o que tenho a dizer. 

Mas, não! 

Kim não queria papo comigo. 

Volto para o quarto e me troco depressa. Tenho um novo melhor amigo, Enrique Petrovic. Ele tem estado mais perto ultimamente, e a pose de garoto baderneiro ainda continuava, mas eu sei que ele está mais maduro. O fato é que Enrique assim como Amanda faz com que eu não me sinta sozinha.

E a propósito, Enrique vai me levar para trabalho hoje. Antes de sair do quarto pego minha bolsa sobre a cama e dou uma rápida olhada na janela. Posso ver a Mel em seu quarto de pé no berço tentando se esticar para fora da grade de proteção. Peguei meu celular pensamento que talvez pudesse mandar uma mensagem para Kim, mas desisto nas três primeiras palavras.

Provavelmente Kim ignore isso também.

A porta do quarto da Mel está aberta e suponho que Kim esteja de olho na própria filha, por isso guardo o celular na bolsa e deixo o quarto.

— Bom dia, Bella — Enrique me cumprimenta. 

Aceno com a cabeça e sorrio para ele ao entrar no carro, o mesmo que ele usava na época que estudava no NorthWestern. Certas coisas não mudam mesmo. 

— Você está melhor? — pergunta ele. 

— Estou sim — respondo. — Tenho evitado o máximo possível qualquer contato com Dylan. 

— É bom mesmo. — Enrique inclinou a cabeça, entretido. — Dylan não é uma pessoa confiável. 

Claro, parei de ser tão estúpida.

Enrique liga o carro, e os pneus deslizam no asfalto abaixo de nós. Mas minha mente estava concentrada em outra coisa.

— Enrique, qual problema você tem com Dylan? — perguntei.

Ele ficou em silêncio por um momento.

— Nada — respondeu, balançando a cabeça. — Só acho que Dylan não deveria se fazer de amigo e depois pegar a namorada dos outros. 

Meu queixo caiu. Eu havia ficado um pouquinho chocada com aquela conversa. 

— Ele fez isso com você? — perguntei.

— Sim. Mas deixe isso para lá. 

Respiro fundo e nossa conversa se encerra. Antes de chegarmos em Waterloo, peço para Enrique parar em uma cafeteria e compro um copão de café e um bagel para comer no caminho. 

— Olha, só — disse Amanda, atrás do balcão quando cheguei. — Aquele gatinho que te salvou veio te deixar no trabalho.

Amanda me lançou um  sorrisinho, e eu ergui  a sobrancelha para ela.

— Não comece,  Mandy. Enrique e eu somos como irmãos agora.

 Me aproximo dela, apoiando o cotovelo no balcão. 

— Hmmm... posso tentar investir nele? — perguntar ela. — Quero dizer, esse cara parece ser um bom partido.

— Sei não viu, Mandy — abro um sorriso e estapeio seu braço de brincadeira.

Ouço meu celular tocar.

— Só um minuto, Mandy. — Digo. É minha mãe. — Alô, mãe. É rápido? Já estou no trabalho.

— Filha — a voz dela estava estranha, beirando a preocupação. — Você pode voltar para casa mais cedo, hoje?

— Mamãe, me conte o que aconteceu, por favor. É grave? Aconteceu algo com você, ou com o papai? 

A expressão de Amanda ficou carregada, e eu não me mexi quando ela tocou minha mão e a apertou de leve. 

— Não, Izza. Foi a Mel, ela sofreu um acidente. Kim a levou as pressas para o hospital. Liam me ligou agora a pouco me pedindo para te avisar. Kim precisa de você, querida. 

E o celular quase escapou da minha mão. 

— Algo grave, amiga? — Amanda perguntou, preocupada. 

Eu não precisei responder, porque as lágrimas que se formaram em meus olhos já deixavam bem claro me resposta. 

— Preciso ir — digo de modo lento,  e enfio meu celular dentro da bolsa. — Mandy, avise ao Sr. Robson que tive um grave imprevisto. 

— Tudo bem, Isabella — ouço-a dizer, antes de sair correndo. 

No táxi a caminho de Stratford tento falar com Kim, mas o telefone dela estava desligado. Então eu liguei para a minha mãe e me certifiquei em qual hospital Kim estava. 

Eu nunca havia pensado tanto em algo como agora. Durante o caminho lembrei-me de ter visto Mel tentando sair do berço e a porta do seu quarto escancarada, logo a sensação de culpa me atingiu como um tapa. Espero que nada grave tenha acontecido. Próximo ao hospital meu telefone tocou três vezes dentro da bolsa, é Dylan. Mas eu tratei de ignorá-lo, quando minha cabeça começou a latejar.

Ainda estamos no verão, mas pela janela do táxi eu conseguia ver as primeiras nuvens escuras se formando e o sol dava as nuvens mais altas uma coloração branquinha que dava gosto de olhar. E isso fez com que eu me esquecesse por breves segundos o que me aguardava assim que eu colocasse meus pés dentro daquele hospital.

Kim. Ela foi a primeira pessoa que eu vi quando entrei na sala de espera a caminho da recepção. E eu fiquei lá, imóvel, minhas costas quase tocando no balcão atrás de mim. Kim me olhou de um jeito diferente, era o mesmo olhar de quando ela descobriu a gravidez e estava com medo. Eu via medo em seu olhar, e sei que se me olhasse no espelho agora veria essa mesma expressão em meu rosto.

Dou um passo para frente e Kim, que  estava sentada no sofá somente abaixa a cabeça, cobrindo rosto com as mãos. Eu podia ver um fino caminho de lágrimas detendo-se em seu queixo.

Liam não estava aqui então sentei ao lado de Kim, passando a mão em seus cabelos loiros e despenteados caindo de um coque mal feito.

— Por que como ela, Izza? — Kim sussurrou, tirando as mãos do rosto.

— Eu não sei, Kim — eu disse. — Realmente não sei.

— Eu me sinto tão culpada. — Eu também me sinto assim. — Foram poucos minutos de descuido, Izza. A Mel tinha acordado, e quando eu fui tirar ela do berço Liam me chamou no outro quarto. Izza foi muito rápido. Você já devia ter saído para trabalhar e não deve ter visto nada.

Não foi bem assim, Kim. Eu quis dizer, mas as palavras simplesmente não queriam sair. Ao invés disso só abaixo a cabeça e encaro as linhas finas no piso branco debaixo dos meus pés, e de repente elas parecem bem mais atraentes do que sentir meu coração sendo dilacerado pouco a pouco a cada palavra dita por Kim.

Sou culpada.

— Mel deu um jeito de sair do berço — Kim continuou voltando a chorar. — Ela caiu, Izza. Quando eu voltei para quarto ela estava no chão imóvel, mas estava respirando, e eu  fiquei desesperada quando vi, Izza.

Meu Deus.

Kim continuou:

 — Liam pegou o carro e viemos correndo para cá. Por que, Izza? Por que eu sou uma mãe tão descuidada assim? Se ao menos você tivesse visto algo. 

Suspiro pesadamente. 

— Eu vi,  Kim. — Eu disse.

Kim olhou para mim e eu esperei qualquer reação vir dela. 

— O quê? 

— Eu estava no meu quarto quando vi a Mel tentando sair do berço.

Pude ver no olhar de Kim que ela estava magoada e furiosa, talvez. E eu sei que naquele momento Kim passou a me odiar. 

— Por que não me avisou, Izza? — ela esbravejou e a moça de jaleco branco na acepção pede silêncio. 

— Eu não sabia — o olhar de Kim sobre mim quase me levou as lágrimas. 

— Como poderia saber, Izza?  Você não tem uma bola de cristal ou algo do tipo. 

— Eu sinto muito.

— Izza, quantas vezes eu te pedi para que se você visse algo estranho que a Mel aprontasse você me avisasse, hein? 

— Eu lembro disso, kim. — Falei, já sentindo um bolo de lágrimas formando em minha garganta. 

Eu não vou chorar. 

— E por que não fez nada? Era custo me ligar,  ou sei lá, gritar por mim da sua janela? — Kim puxou o choro pelo nariz e agora suas lágrimas davam lugar à um rosto avermelhado. — Olhe, Izza. Não estou jogando a culpa de nada em você, está bem. Até por que a filha é minha. E é minha obrigação ser menos cabeça de vento e cuidar dela. É só que eu pensei que fôssemos amigas, Izza. 

"É que eu pensei que fôssemos amigas, Izza."

 Isso havia doido bem mais do que qualquer outra coisa. 

E se existisse um livro que ensina alguém a como agir com sua melhor amiga, se sua intenção é afastá-la, eu com certeza ganharia bem mais do que cinco estrelas. 

Obrigada por terem lido
Espero que tenham gostado!

Ah, e não se esqueçam de comentar, adoraria saber o que acharam do capítulo.

Beijinhos de gliter meus amores 😘😘


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