Do terno à mamadeira

By AutoraJS

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Duas pessoas completamente opostas, mas com um elo que as farão viver juntas para sempre. Adam nasceu em berç... More

AVISOS
Prólogo
Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Cinco.
Seis.
Sete.
Oito.
Nove.
Dez.
Onze.
Doze.
Catorze.
Quinze.
Dezesseis.
Dezessete.
Dezoito.
Dezenove.
Vinte.
Vinte e um.
Vinte e dois.
Vinte e três.
Vinte e quatro.
Vinte e cinco.
Vinte e seis.
Vinte e sete.
Vinte e oito.
Vinte e nove.
Trinta.
Trinta e um.
Trinta e dois.
Trinta e três.
Trinta e quatro.
Trinta e cinco.
Trinta e seis.
Trinta e sete.
Trinta e oito.
Trinta e nove.
Quarenta.
Quarenta e um.
Epílogo.
Livro novo - Alexia & Henrique

Treze.

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By AutoraJS


Domingo.


POV C.M.C.

-Invejo sua liberdade, sabia? – Adam fala assim que separa nossos lábios – Você é incrível, faz o que quer sem se importar com as opiniões dos outros, se preocupa apenas em ser você.

De forma alguma deixarei de ser feliz para dar ouvidos aos julgamentos alheios. De nada me importa o que pensam, vivo a minha vida da forma que me faz feliz. 

-E por que você não faz o mesmo? – questiono olhando em seus olhos, estamos abraçados dentro do mar. 

As ondas leves passam por nós, fazendo com que nossos corpos dancem, sorrio. Ele me olha de uma forma diferente, não sei decifrar o que seu olhar quer dizer.

-Se você tivesse que confessar algo a alguém, sabendo que isso pode afetar completamente a forma como ela te vê, você diria?

-Não é fácil, mas sim, temos de ser justos.  

-Você já se apaixonou por alguém?

Estou apaixonada pela minha filha, mas sei que não é a esse amor que Adam se refere. 

-Não.

Foi duro aceitar a perca precoce dos meus pais, desde então me fechei para o amor, para não ter que lidar com isso novamente. Para me proteger. 

-E acha que poderia?

-Imagino que sim, mas não gostaria – sou sincera – Não quero um relacionamento – vejo decepção em seu olhar.

Não é a primeira vez que conversamos sobre isso, e tenho certeza que não será a última. Mas sempre farei questão de deixar isso muito claro. 

-Eu... droga! – pragueja nervoso – Não sei como dizer isso.

-Sou sua melhor amiga Adam, você pode me contar o que quiser – incentivo. 

-Não sou tão bom quanto você para separar as coisas – assume tímido. 

-O que está dizendo? 

-Estou apaixonado por você! – paro e o olho – E não, não é brincadeira – se aproxima de mim, segura meu rosto e olha nos meus olhos – Não pude evitar, só fui perceber quando já não se tinha mais o que fazer. Passei o dia pensando nisso, não estou enganado, eu realmente te amo.

Droga, não! 

Estava tudo bom demais para ser verdade. Eu não queria abrir os olhos diante da realidade, mas era previsível. 

Adam não tem culpa, assim como Amber ele é um romântico incurável, o erro foi todo meu em colorir essa amizade.  

-Adam não sei o que te dizer... sinto muito, de verdade – peço segurando suas mãos.

Estou triste, não queria que as coisas tivessem chegado nesse ponto, mas não posso dar a ele o que espera. 

Adam merece muito, todo o amor do mundo, mas a pessoa que ele precisa não sou eu. 

-Marjorie, eu não estou confundindo as coisas, tenho certeza que você percebe que o que acontece entre nós é especial – diz com esperança, seus olhos brilham – Temos uma conexão de outro mundo, somos mais que ótimos juntos, uma equipe, lembra?

Viro meu rosto para outra direção, não quero encarar seus olhos agora.

Depois da perda de meus pais procurei ao máximo me fechar para relacionamentos. Fodas casuais é ótimo para que não se crie vínculos, dependência, saudade e a porra de outras coisas que vem junto com o amor. Posso ser egoísta, mas sei exatamente como é a dor de perder quem mais se ama.

Sei que é inevitável amar as pessoas, agora mesmo estou explodindo de amores pela minha filha, e antes dela eu já amava minha melhor amiga e meus amigos... Mas essas pessoas foram surgindo na minha vida, não tenho como evitar. Já um relacionamento é algo que posso controlar.

-Adam – acaricio seu rosto com carinho ao suspirar – Não daremos certo juntos, eu não estou aberta! – falo com sinceridade – Faz alguns meses que você se livrou de um relacionamento tóxico, você precisa estar com quem queira estar com você, alguém que te mereça e te faça se sentir amado.

É duro falar isso para ele, mas a verdade sempre é o certo, por mais que doa. 

Por mais inteira que eu mostre ser, por mais independente e corajosa, ainda assim se for olhar por dentro sou uma pessoa quebrada, cheia de medos e traumas. Adam precisa de alguém inteiro, alguém disposto.    

-Eu sei, mas não quero outra pessoa, quero você – acaricia meu rosto – Peço apenas que baixe sua guarda e me deixe entrar – encosta as nossas testas – Sei o quão forte você é, mas sei também o quanto é humana e tem seus momentos difíceis, me deixe te confortar nesses momentos? – pede, beijando meu rosto – Me deixe ser seu apoio quando sua armadura estiver pesada, igual você sempre fez comigo? – nego, sentindo as lágrimas molhar meu rosto – Por favor...

Não gosto de conversar sobre sentimentos, sou fechada em relação a isso, sempre crio uma bolha para me afastar. 

-Nós temos a Ivy, nosso elo pela vida toda, imagina o quanto seria ruim se desse errado? Ela teria pais problemáticos que se odeiam? Não podemos fazer isso com ela, ela é a nossa prioridade!

-Não vai dar errado, eu não vou deixar dar errado!

-A relação é a dois, não depende só de você... – suspiro – Acho melhor fingirmos que esta conversa não aconteceu.

-Me dê uma chance, prometo que só uma será o suficiente – pede olhando fundo em meus olhos – Se der errado aí nós fingimos que nunca aconteceu e tudo voltará ao normal.

-Depois disso nada mais será normal.

-Acabei de te invejar pela sua liberdade em fazer o que quer e agora te vejo sendo covarde – diz com decepção – Por que não aproveita o momento nesse instante e vive?! – questiona – Não vamos pensar nos "e se", se der certo Ivy terá os pais namorando, mas se não der seguimos com nossas vidas! É o que todo mundo faz!

-Mas que saco Adam, pare de insistir tanto! – explodo, sentindo as lágrimas descendo em maior velocidade.

Sinto seus braços ao meu redor, mas não o retiro, estou saturada demais.

-Me desculpe, não quis te sufocar, te pressionar ou te induzir a algo. Sei o quanto você tem aversão a relacionamentos, deveria ter ido com calma, é só que não iria aguentar mais um segundo ao seu lado sem falar o que sinto.

É delicado. Isso não é fácil para nenhum de nós dois.

Ambos já fomos muito machucados, precisamos de cuidado. Talvez o amor seja a resposta, mas e se não?

-Talvez possamos tentar – suspiro.

Não sei se tudo o que eu posso oferecer é o suficiente, sei que não é muito. 

-Vou te conquistar, fazer viciar em mim, mesmo sem você querer – rio.

Espero não me arrepender de ter tomado essa decisão, mentiria se dissesse que não estou com medo. 

Adam me pega no colo e me beija andando até o raso, onde nos deita na areia ficando encima de mim.

-Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo! EU TE AMO MARJORIE! – grita.

-Está com a expectativa alta demais – brinco – Eu disse talvez. 

-E agora está deitada nua embaixo de mim – diz com o sorriso convencido.

-Não tenho culpa se você é gostoso e fode bem.

-Falando desse jeitinho vou pensar que quem quer me conquistar é você! – brinca, tomando meus lábios mais uma vez.

-Você é muito bobo! – rio. 

-Posso ser o que você quiser.

-Eu acho médicos bem sexys se quer saber.

-Me lembre de te acompanhar nas suas próximas consultas – rimos.



***



-Nem comemos nada – reclamo pesarosa pelo doce.

Saimos da praia, agora estamos dentro da casa novamente.

-Podemos levar nosso piquenique para o quarto – Adam sugere – Trouxe meu notebook, baixei alguns dos filmes que você gosta.

A casa aqui é fenomenal, mas não tem tanto sinal, as antenas estão bem distantes, logo não passa rede de internet.

-Tem A Pequena Sereia? – ele ri afirmando – E Aladdin? – afirma novamente – É, você realmente pensou em tudo!

Adam pega o carrinho e o leva pela escada, seguindo pelo corredor.

-O que é isso? – Adam sussurra.

Presto atenção no som e começo a escutar gemidos vindo do quarto de nossos amigos, rio. 

Amber vai ter muito a me contar.

-Vem – Adam me puxa para nosso quarto e fecha a porta.

-Não acredito! – falo ainda rindo.

-Estava na cara que ia acontecer – concordo.

-Precisamos de um banho.

-E alguém precisa trocar a fralda – diz com Ivy nos braços.

-Está na sua vez.

Ele caminha com a bebê para a mesinha com o trocador, eu lhe dou as coisas e ele começa o serviço. 

-Terminei – diz me mostrando Ivy novamente em seu macacão.

-Deixe-me ver se minha princesa ainda está cheirosa – ele a aproxima de mim e cheiro seu pequeno pescoço, sentindo o delicioso cheiro de bebê – É a bebê mais cheirosa do mundo! – sorrio beijando seu rosto e a pegando no colo em seguida – Vou coloca-la no berço, pode ir tomando banho.



***

Sinto beijos por todo o meu rosto e logo depois uma sensação de molhado em minha bochecha, ou melhor, babado. 

Abro os olhos e vejo Megan encima de mim, Adam a segura, ela me olha com seus olhinhos atentos. 

Olho no relógio, são 9h25. Não tem como ficar brava acordando assim. 

-Bom dia, minha boneca – a beijo – Bom dia, Adam.

-Bom dia baby.

-Dormiu bem? – assinto enquanto esfrego a mão em meus olhos, me espreguiçando.

-Ela acordou sem chorar?

-Sim, voltei do banheiro e ela estava acordada no berço, acredita? – sorrio.

-Já está virando uma mocinha isso sim, minha mocinha de quase duas semanas de vida!

-Vamos tomar café da manhã? 

Bocejo, já me aconchegando no edredom quentinho novamente.

-Que tal dormir mais um pouquinho? – ele ri.

-Em casa vou te fazer cafuné até você dormir, e você poderá dormir até Megan dizer chega – rio – Mas agora você acha que consegue descer para tomarmos o café da manhã com o pessoal? – confirmo – Ótimo, vou te esperar lá embaixo – beija minha testa.

-Acho melhor deixá-la aqui, vou dar o café da manhã dela primeiro.

Adam sorri e me entrega nossa filha, eu a pego ajeitando em meu peito, ela demora a pegar o bico, mas quando pega não hesita em puxar fortemente. Reprimo um gemido de dor. 

Dá onde ela tira tanta força? Mal consegue levantar essas perninhas!

-Ela te machucou? – Adam pergunta preocupado.

Ele se senta ao meu lado e passa o braço pelo meu ombro, depositando um beijo no mesmo.

-Está tudo bem – o acalmo rindo – Mas não quero imaginar quando ela estiver com dentinhos.

-Ivy, minha vida – Adam passa a mão em sua cabeça, chamando a sua atenção para o pai – Você não pode machucar a mamãe, se não ela vai ficar triste e não queremos isso né? Além do mais, esses peitos aí são meus também, se você machucar nós dois vamos ficar sem! – rio.

Adam brinca passando a mão no corpinho da nossa filha, então se volta para mim. 

-Pronto baby, conversei com ela, já está tudo negociado! – diz com seriedade – Ela disse que não vai te machucar se você parar de provocar o pai dela – fala com convicção. 

-A então ela disse isso?! – rio. 

-Sim! 

-Adam! v alguém o grita no andar de baixo, ele se levanta, beija nossas bochechas e sai. 

Quando termino de dar mama para Ivy aproveito para troca-la, sua roupinha de frio já não é mais adequada para o calor que faz aqui. 

A visto com um body branco de unicórnios e uma calça fina lilás, ela sorri para mim diversas vezes enquanto a troco, e em outras tenta levar seu pé a boca, mas não consegue.

-Você vai me dar muito trabalho ainda né meu amor? Vai ser arteira como seu pai! – a beijo e a deixo no meio da cama, protegida pelos travesseiros.

Procuro uma roupa mais confortável na mala, depois do almoço já iremos embora. 

Tomo um banho rápido, realizo minha higiene matinal e finalmente me troco.

-Que demora! – Amber reclama assim que entro no quarto.

-Parece que alguém teve uma ótima noite – comento lembrando de seus gemidos pela madrugada, ela ruboriza instantaneamente e volta a brincar com Megan Ivy na cama – Não tente disfarçar mocinha, tem muito a me contar!

-Fala baixo!

-Está com medo da sua sogra escutar? – rimos. 

-Tabom, eu vou te contar tudo, ok? – afirmo – Só não aqui.

-Acho que posso esperar.

-Podemos ir tomar café da manhã agora?

-Com certeza, estou com muita fome! 

Amber pega o bebê conforto junto a fralda e me segue fechando a porta do quarto. 

A mesa está repleta de pessoas e muita comida. A família do Adam ama fazer grande banquetes, são muito festivos e unidos. 

Me sento ao lado do Adam colocando Ivy no bebê conforto ao meu lado, cumprimento a todos e eles continuam em uma discussão animada.

-Sobre o que falam? – sussurro.

-Estão discutindo na casa de quem passaremos o natal este ano.

Ainda faltam três meses para o natal, isso é uma decisão que geralmente tomo no dia. 

Passo meus natais em alguma boate e as vezes com a família da Amber, não faço questão. 

-Não passaremos em sua casa novamente, seria a quarta vez! – uma das tias do Adam fala para Susan.

-Tem razão, passaremos em minha casa este ano, na Itália – um tio responde convencido.

-Nem pensar! Da última vez ficou acordado que seria em minha casa!

-Irmã, não me leve a mal, mas França nesta época faz muito frio –Nikolai fala.

Solto um riso enquanto como, estão mesmo discutindo sobre isso?

-O que você acha docinho? – Susan me pergunta, arregalo os olhos.

-Eu?

-Sim, acho que a nova integrante da família deve decidir – Anthony confirma.

-É claro que a Chloe vai preferir a minha casa! Austrália é incrível, tem a melhores praias, você vai amar! – Carlota tenta me convencer.

-Não seja boba, todos sabemos que as melhores praias são as de Malibu, fora que é bem mais perto a viagem pensando na Ivy – Edgar, argumenta.

-Você está jogando baixo, Edgar! – Carlota rosna.

-Deixem minha menina em paz seus urubus! – Nikolai fala – Diga-me querida, onde você prefere?

Todos me olham apreensivos, estão ansiosos pela minha resposta. 

Entendo o quão importante está decisão é para eles, e isso só a torna ainda mais difícil para mim.

-Fico extremamente lisonjeada com tamanha reponsabilidade, creio que tanto a casa como o lugar em que moram é incrível, mas não serei capaz de tomar uma decisão – sorrio e a paz se instala na mesa, mas logo é quebrada novamente.

-Eu tenho certeza que Chloe diz isso por educação, ela não quer admitir que a minha seja a mais legal! – um deles comenta e a discussão se inicia novamente.

-É sempre assim? – pergunto e Adam assente rindo.

Terminamos a refeição e a discussão também, no fim das contas decidiram passar este ano no Havaí, na casa da irmã do Nikolai, a tia Flávia.



***



Deixo Ivy no colo da avó e subo para o quarto, para verificar se esquecemos de alguma coisa. As malas já estão novamente no carro, tudo pronto para partir.

-Está gostando de fingir ser alguém né? – Meredith fala próxima a escada – Adam só está contigo por pena.

Sinto pena dela, deve ser uma merda a sua mente. 

Mesmo tendo tudo, sendo mimada desde que nasceu, ela não é feliz. Sente a necessidade de me diminuir para tentar ficar bem, mas seu jogo não surte efeito comigo, não entro nessa. 

-Você é realmente muito carente, né? Tem tudo para ser feliz e joga fora, continua nesse jogo sem sentido! – rio sem humor – Pena eu tenho é de você.

Meredith é vazia e amargurada. 

-Vou falar só mais uma vez, se afaste do Adam! – ela bufa raivosa. 

A ignoro e saio andando. 

Tudo que ela quer é atenção, é uma vadia mimada.

Sinto suas mãos me impulsionarem para frente e os degraus batendo em meu corpo enquanto deslizo escada a baixo.



~POV A.P.

Me despeço de alguns parentes e sigo para o quarto em que fiquei, faz tempo que Marjorie disse que iria ver se não esquecemos nada e até agora não voltou.

-Quer que eu a pegue? – pergunto para minha mãe enquanto passo pela sala, ela junto a meu pai estão babando na Ivy.

-Claro que não!

Escuto um barulho mais alto e me apresso. 

No fim da escada está Marjorie, sentada com alguns leves hematomas pelo corpo.

-O que aconteceu? – corro desesperado em sua direção – Você está bem?! – questiono, tocando em seu corpo, a verificando. 

-Adam – diz fungando – Está doendo, não encosta.

Não é fácil soltá-la. 

Agora que assumi o que sinto tem se tornado cada vez mais difícil ficar distante, ainda mais agora a vendo tão machucada.  

A solto aos poucos, enquanto isso vejo de perto cada hematoma, por sorte parece ser bem superficial.

-Meu pé está doendo muito – admite.

Marjorie me desarma quando olha assim, seus olhos brilham com as lágrimas em minha direção. Se ela me pedir o mundo, eu dou.  

-Preciso te levar ao hospital... posso te pegar no colo? – ela nega – Você consegue levantar?

Marjorie apoia o braço em meu ombro e eu a levanto, para ela deve estar desconfortável devido a nossa grande diferença de altura, mas eu tento andar agachado para que ela não fique tão desconfortável.

-Meu Deus! – minha mãe tapa a boca assim que nos vê.

-Adam, pegue-a no colo! – meu pai manda em pânico.

-Fiquem calmos, eu estou bem – Marjorie tenta tranquiliza-los.

-Mãe eu vou leva-la ao hospital, você pode ficar com Ivy?

-Não! E se ela chorar sentindo fome?

-Marjorie, você precisa se cuidar agora – peço – Ivy acabou de mamar, ficará bem.

-Sim querida, será por pouco tempo! – minha mãe endossa. 

Marjorie pondera, mas relutante aceita. 

A levo para fora encarando agora os olhares arregalados do Mike e Amber, que nos esperavam para ir embora.

-Amiga!

-Chega de todo mundo agir assim! – bufa – Me levem logo para o hospital, droga!

-Doce como um coice de cavalo! – Mike zomba.


-Como isso foi acontecer? – Amber pergunta quando estamos quase chegando.

-Meredith me empurrou.

-Ela o quê?! – arregalo os olhos.

-Me empurrou caramba, é surdo?

-Eu já tinha entendido, só queria confirmar – respiro fundo – Vamos processa-la.

-A troco de quê?! Você sabe que nem para a cadeia ela vai, isso só vai deixa-la mais doente.

-Não podemos deixa-la impune!

-Adam tem razão, Chloe – Amber me apoia.

-Quem disse que ela ficará?!

-Chlo, eu sempre te apoio, mas não pense em joga-la também da escada – Mike diz – Nem mesmo jogar ácido nela – rimos.

-Droga, vou pensar em algo melhor! – Marjorie brinca.

Embora a situação seja algo grave o momento está descontraído, entretanto não paro de pensar em possibilidades para Meredith. Ela já havia ameaçado Marjorie antes, mas achei ser apenas algo sem fundamento, agora ela passou de todos os limites, o que fez é imperdoável.

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