- Precisamos achar o Tesseract, sabe se lá o que Loki pretende fazer com ele, mas com certeza, uma coisa boa não é - Fury diz sério, todos estavam tensos porque Loki foi pego, mas não estava com o Tesseract.
- Vamos encontrá-lo, isso eu garanto - Tony afirma.
- Assim espero, Stark - Nesse momento Hill aparece, indicando que ele deveria segui-la, o agente se retirou da sala os deixando a sós.
- Eu acho isso muito estranho - Banner comenta.
- Por que? - Natasha pergunta se encostando em uma mesa de braços cruzados.
- Vocês não acham estranho ele ter se rendido tão fácil? Pelo o que eu notei, ele não é burro - Acrescenta.
- Concordo, ele deve estar planejando algo - Steve diz pensativo.
- Eu vou ver o que posso descobrir - Natasha se desencosta da mesa e se retira.
Logo depois Thor e Steve saíram deixando Tony e Bruce trabalhando para achar o Tesseract. Mas, de repente um sinal foi emitido pelo sinalizador que buscava o Tesseract.
- Eu não entendo o que está acontecendo - Bruce fala confuso enquanto via o que tinha de errado no radar, ele não havia detectado o Tesseract, era outra coisa com as mesmas ondas que o Tesseract transmitia.
- Uma anomalia relacionada com o Tesseract está acontecendo - Tony responde.
- O que?! - O olhar de Bruce era complexo - Onde!?
Tony ficou tenso quando viu o que acontecia.
- Aqui.
Os dois se encararam.
- Tony, vista a sua armadura! - Steve aparece já com seu uniforme.
Tony vestiu a mesma, indo direto para a área de aterrissagem das aeronaves. A cima de suas cabeças um enorme portal surgia (ele era semelhante ao de Nova York).
- Então é esse o plano do seu irmão? - Tony pergunta para Thor que esboçava uma expressão séria.
- Eu não sei o que ele pretende, mas é melhor nós impedirmos - Natasha avisa.
- A questão é: como fazemos isso? - Steve pergunta olhando para o céu.
De repente um barulho igual á um estrondo de um trovão, chama a atenção de todos na plataforma. Algo caía do buraco, como uma estrela cadente brilhante.
- Precisamos impedir que aquilo se choque contra a plataforma - Steve diz.
- Deixa comigo!
Thor girou o seu martelo e saiu voando diretamente para a direção da estrela cadente que caía em direção a plataforma. Quando ele estava prestes a chocar o Mjolnir contra a estrela cadente, ele para e desvia. O loiro havia notado que a estrela cadente, não era exatamente uma estrela cadente, por isso desviou. Thor agarrou o pequeno corpo antes que ele se colidise com a plataforma. Todos ficaram surpresos quando a luz que irradiava da estrela sumiu lentamente, revelando sua verdadeira forma.
Nos braços de Thor se encontrava uma jovem de pele de pele escura e de cabelos brancos. Ela tinha uma expressão solene de olhos fechados.
Enquanto isso, o portal a cima de suas cabeças se desintegrou.
- O que exatamente aconteceu? - Bruce vai até eles, afinal, ele não se arriscaria trazendo o Hulk para uma plataforma aérea.
- Isso - Tony responde confuso olhando para a garota.
- Ela está acordando - Thor avisa.
Todos prestaram suas atenções a jovem, que lentamente abria seus olhos brancos acinzentados.
- Você está bem?
Seus olhos se encontram com os lindos olhos azuis ingênuos que lhe olhavam curiosamente.
- Eu morri e nem notei - Ela da uma risada nervosa.
Alguém pirragueia e ela olha para o lado e vê todos os Vingadores.
Agora eu morri de novo. Foi o que a jovem pensou antes de desmaiar de tamanho choque.
- Parece que ela morreu de verdade - Tony comenta após vê-la desmaiar nos braços do loiro.
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Algumas horas antes.
- O seu discurso foi lindo filha! - Minha mãe me puxa para um abraço apertado.
- Mãe...não consigo respirar...
- Oh, desculpe! Mas, você se saiu tão bem, confesso que eu pensei que algo aconteceria e atrapalharia o seu discurso, mas o meu bebê só me deu orgulho - Ela segura o meu rosto.
- Obrigado, mãe - Evitei o olhar de algumas garotas.
Por sorte, esse é o meu último ano do colegial. Eu fui escolhida para recitar um discurso para os formandos. Só não sabia que me sairia tão bem ao ponto de todos me aplaudirem de pé, bom, menos as garotas metidas da minha turma, ainda bem que elas frequentaram faculdades diferentes da minha. Deus me livre ficar mais tempo com elas.
- Meddie!
Cassandra, a única líder de torcida que vai com a minha cara e minha melhor amiga, pula em cima de mim e me derruba no chão. Por causa da nossa convivência, minha mãe jurou que eu tinha virado lésbica, imagina a discussão que teve em casa, comigo contrariando o que a minha mãe dizia.
- Eu vou morrer com uma baleia em cima de mim! - Gritei e ela saí de cima de mim, ela sempre foi exagerada.
- Baleia é você! Seu peso morto! Amiga eu vou embora daqui a pouco, nos vemos na faculdade - Fico confusa.
- Não íamos juntas? - Pergunto.
- É que o Luke se ofereceu para me levar, e eu não resisti a aqueles olhinhos! - Ela diz apaixonadamente.
- Eu vou ser a madrinha do casamento - Pisco e ela ri levemente.
- Ore muito para isso se tornar realidade - Pede segurando as minhas mãos, depois olha para a minha mãe - Oi, senhora Whitmore - A cumprimenta.
- É Delayla - Ela passa a mão no cabelo, não desconfio em nada que a minha mãe era uma patricinha no passado.
- Tchau, Meddie - Cassi me da outro abraço e quando passa por minha mãe, bate o cabelo nela. Eu acho que elas são, mãe e filha, são muito parecidas.
- Olha as amizades que você faz - Ela revira os olhos.
Na verdade, Delayla nunca concordou com nenhum dos amigos que eu fazia, era raridade quando ela gostava de algo.
- Bem, vamos pra casa, preciso fazer a minha mudança antes que as aulas comecem - Digo e minha mãe concorda.
Assim que chegamos em casa não demorou muito para Delayla começar com as normas que só agora ela resolveu aplicar.
- Nada de me vir com filho, eu sou muito jovem pra ser avó, sem contar que eu não vou ajudar a criar o bebê - Revirei os olhos fechando uma caixa.
- Mãe, já chega, não é como se fosse a primeira vez que a senhora tenha falado isso pra mim, na verdade, falou isso um pouco tarde - Falei debochada, mas ela ignorou completamente o meu tom.
- Mas, é bom eu falar pra entrar na sua cabeça, dessa vez, lembra do que aconteceu quando - Fechei o meu baú com força, a interrompendo, ela tocou em uma ferida aberta.
- Sai! - Gritei, não queria continuar discutindo.
- O que? Eu não fiz nada de errado, ao contrário, você fez a burrada sozinha - Avisa.
- E onde você estava?! - Surtei - Onde você estava quando eu precisei de você? Você nunca está nos momentos difíceis, nunca esteve presente, só para as amigas, enquanto me deixava de lado como se eu fosse um nada!
- Você está sendo ingrata, eu cuidei de você - Ela disse indignada.
Ri sem humor.
- Nunca, nunca me deu conselhos, nunca perguntou como eu estava, ah! Sinceramente odeio você!
- Há é? Então vai embora da minha casa e não volte nunca mais! - Grita e eu pego um casaco branco de couro e saio de casa.
Ela é uma víbora, como eu aguentei todos esses anos com ela? Nem as minhas colegas patricinhas eram piores que ela. Era fato que ela nunca me amou, só ficou comigo por que não tinha opção.
Lágrimas teimosas caiam dos meus olhos sem permissão. Eu era ridícula por chorar por alguém que não merecia as minhas lágrimas. As sequei, mas depois disso. Minha cabeça começou a queimar de dor. Quando dei por mim, senti o meu corpo sendo puxado por alguma força estranha. Meu corpo começou a levitar e a brilhar, parecia um tipo de aura em volta de mim. Mas, de repente ela me puxou com tanta força que eu acabei indo em direção ao céu. Eu estava desesperada, tinha medo de altura. Minha cabeça ficou tonta devido a pressão atmosférica. Eu nem tinha notado o quão longe havia chegado. Quando dei por mim, já tinha apagado com a vaga lembrança de sido engolida por um enorme buraco azul negro.
Tive um sonho bem estranho, sonhei que tinha conhecido os Vingadores. Puf, que doideira. Os meus sonhos sempre eram estranhos.
Abri os meus olhos lentamente para me acostumar com o ambiente branco. Parecia que eu estava em um hospital, quando abri totalmente os meus olhos. Pude ver que o hospital era moderno, bem moderno.
Me sentei lentamente, minha cabeça latejava, por isso, fiz várias caretas enquanto massageava as minhas têmporas. De repente, um homem entra, que estranho a porta simplesmente deslizou automaticamente, era de fato um hospital muito tecnológico, parecia coisa de filme.
- Como se sente? - Ele pergunta.
Quando eu olhei pra ele virei a cara.
Okay, talvez eu ainda esteja dormindo.
- Péssima, eu tô vendo o Homem de Ferro - Fecho os olhos e escuto ele rir levemente.
- Então você está ótima - Olho para ele desacreditada.
- Por acaso você é um sósia? - Pergunto intrigada.
Nunca tinha visto um sósia tão identifico.
- É claro que não, eu sou o próprio Tony Stark, olha só a prova bem no meio do meu peito - Abaixo o meu olhar e posso ouvir os "pis" das batidas do meu coração através dos aparelhos cardiovasculares ligados a mim - É melhor você se acalmar - Pede.
Respiro fundo e logo chego a uma conclusão.
- Só pode ser uma pegadinha, é isso! Só pode ser isso ou eu estou praticamente chapada - Afirmo - A questão é: quando usei drogas?
- Qual é a dificuldade em aceitar que eu sou o Tony Stark? - Pergunta impaciente.
- Porque o Tony Stark não existe - Afirmo.
- Existe e está aqui, acho que você ficou com um parafuso a menos quando caiu daquele buraco espacial - Diz pensativo e eu o olho questionadora - Eu vou fazer uma checagem rápida no seu cérebro para ver se você sofreu algum dano cerebral, só por precaução.
- Eu tô bem, e que palhaçada é essa de "buraco espacial" e "dano cerebral"? Eu não me lembro de nada disso - Falo confusa.
- Mais uma razão para fazermos o exame - Reviro os olhos e a Maria Hill entra na sala.
- Eu com certeza vou precisar fazer os exames.
- Já sabe alguma coisa? - Ela pergunta.
- Ela não aceita que eu sou o Tony Stark, eu confesso que isso me deixa extremamente preocupado, afinal eu sou alguém muito importante - Ele coloca um treco estranho na minha cabeça, era muito parecido com o fritador de mentes do Buck. Espera, o que?
- Que treco é esse? - Pergunto séria.
- Isso é o futuro da medicina, assim vai ser muito mais rápida a avaliação do seu cérebro - O tablet na mão dele apitou - Vamos ver - Hill se aproximou.
- O sistema cerebral dela parece normal pra mim - Ela olha pra mim após olhar o tablet.
- É o que parece - Tony respira fundo e da o tablet para Hill - Quem é você? E de onde é? - Ele pergunta puxando uma cadeira para perto de onde eu estava.
- Meu nome é Meddie Morgan Whitmore, sou americana, de Washington DC.
(Eu vi muita gente confusa com esse "DC", bom, simplesmente o nome é Washington DC mesmo e não tem nada haver com a DC de outros heróis).
Eles se entre olham e Nick Fury entra. Ah, meu Deus, eu estou completamente louca!
- Estranho, senhorita Whitmore, não consta nada sobre você morar em Washington DC, nem sobre você ser americana - Ele me olha com o seu único olho - Na verdade, não consta nada sobre você em nenhum arquivo - Coloco a mão na cabeça sentindo uma coisa estranha.
- Vocês só podem estar de brincadeira, eu sou americana e de Washington DC, tenho 14 anos, recém formada no ensino médio, eu sou um prodígio, não faz sentido o que está dizendo - Cruzo os braços o olhando seriamente.
- Okay, talvez ela esteja um pouco confusa, após cair do céu - Tony diz e eu o olho.
- Eu acho que vocês estão drogados, primeiro, diz que é o Tony Stark, depois diz que eu não sou eu, uma coisa bem ridícula, na verdade, agora diz que eu cai do céu - Faço uma expressão debochada pensativa - Embora essa última seja mais uma cantada, e antes que pergunte, não, eu não sou um anjo.
Hill se retirou, e, em seguida, Thor entrou e se aproximou.
- Olha, o cosplay do Thor, você é a cara dele, olha os detalhes da sua roupa são bem realistas.
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