Código 121 ∆ taekook (Concluí...

By tkmutuals

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POLICIAL | AÇÃO | MISTÉRIO | DRAMA [LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EUPHORIA] Taehyung era considerado muito novo... More

AVISOS
Prólogo: Caso Aberto!
1- Arquivado
2- Um passo atrás
3- Pistas
4- Proposta
5- Suspeitos
6- Confronto
7- Falso
8- Chantagem
9- Ressaca
10- Ex amigo, atual Inimigo
11- Mentiras e Traições
12- Suspeitos Removidos
13- Kim
14- Culpa ou Dolo?
15- Apenas um dia
16- Confissão
17- Instinto
18- Reveja seus aliados
19- Fogo contra Fogo
20- Ajuda
21- Duas Mentes
23- Procurado
24- Traição
25- Procura-se um Coração pt1
26- Procura-se um Coração pt2
27- De olhos abertos
28- Jogo de Mestres pt1
29- Jogo de Mestres pt2
30- Novo Plano
31- Incentivo
32- A Lista
33- Supere
34- Lembranças
35- Viva o Agora
36- O Rei está em Xeque
37- Cavalo de Troia
38- Xeque Mate
39- A queda de uma flor
40- O Código
41- Grande Salto
42-Sentença
43- Vou te amar sem censuras
44- Last Forever
Epílogo: Caso Encerrado
*bonus: ENTREVISTA

22- Corra

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By tkmutuals

Oi ~~

demorei muito? Sinto muito ><

O capítulo de hoje está ENORMEEEE

Espero que estejam gostando de C121 até agora... espero que sim, estou me esforçando.

E sobre uma coisa que disse no Twitter mas vou repetir aqui para alguns que podem não ter lido:

Me perguntaram se as enquetes afeta demais a história e o que aconteceria se continuassem errando ela. A questão é bem simples:

Alguém morrerá no final.

Então por favor, sejam mais atentos e eu deixarei as enquetes durarem mais de 24 horas para dar a chance de o maximo de pessoas votar!

Não haverá enquete no fim desse episódio tá? É só pra avisar mesmo.

Enfim...

~ boa leitura e vejo vocês nas notas finais ~*


"Cada vez que você faz uma escolha está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes."

— C. S. Lewis

[20 de março de 2015]
sexta-feira, 3 dias após ser salva por Jeon Jungkook

Jisoo estava ansiosa, só conseguia pensar no que aconteceria quando Jennie, Chaeyoung e seus amigos finalmente se encontrassem com ela.

Esses últimos três dias  foram como estar em um pequeno paraíso particular, ao mesmo tempo em um inferno, enquanto aguardava sempre pelo pior.

Ela sabia, que em algum momento o grupinho viria atacá-la novamente e a cada hora que se passava ou estava fora das aulas, entre trocas de turma, sentia seu suor escorrer frio.

Não gostava de surpresas, a sensação de que algo viria como uma bomba a irritava. Jisoo só queria que tudo aquilo acabasse, não havia feito nada contra eles, então por quê insistiam em perturba-lá?

Levantou-se após ter a atenção cobrada pelo seu professor favorito novamente, o homem a encarava irritado, afinal Jisoo sempre participava ativamente de sua aula, mas não naquela sexta feira. A menina só queria que o dia acabasse logo para contar com a paz do sábado e domingo — os únicos dias na qual ela tinha certeza que não seria perturbada pelo grupo de amigos, que passavam o fim de semana em bares e boates, outro motivo para a garota evitar todos eles, não queria arriscar a pouca sorte que a vida lhe dera —.

Lalisa havia faltado aquela manhã pois acordara com gripe e isso era para a Kim outro motivo para desejar que o dia acabasse o mais rápido possível, já era difícil suportar com a melhor amiga ao lado, sem ela, sentia-se estranhamente vazia.

Não vira o garoto Jungkook já fazia três dias e não conseguia evitar buscá-lo com os olhos durante o intervalo e trocas de aula. Já havia agradecido a ele pela ajuda e cogitava a ideia de ter sido expulso, mas Jisoo esperava que não, afinal havia feito a queixa na direção ao secretário Kim e o mesmo dissera que Jennie e Chae seriam punidas, no começo Jisoo achou que era por isso que não havia os encontrado, mas estava enganada, eles não haviam a encontrado ainda. E sinceramente, espera que jamais encontrassem.

Estava tão perdida em pensamentos com os fones de ouvido no volume máximo, que mal notou quando Jungkook a avistou de longe e acenou alegremente, a menina passou pelo rapaz cabisbaixa, fazendo o Jeon a encarar confuso.

— Estou sendo ignorado? – ele perguntou a si mesmo, abrindo um sorriso de canto, correu em direção a garota. — Ei – tirou sutilmente um dos fones do ouvido da mesma, sussurrando tão próximo a ela que Jisoo arregalou os olhos e sentiu o rosto esquentar e o coração pular uma batida.

Virou o rosto chocada, encarando um Jungkook sorridente.

— Olá – ele disse simplista, abrindo um sorriso fofo, fazendo Jisoo inevitavelmente pensar em coelhinhos.

— O-Oi.

— Você também estuda fotografia? Por que nunca a vi antes? – perguntou apressando o passo para acompanha-lá.

— Não estudo fotografia. – respondeu por fim, sentindo-se idiota por gaguejar ao cumprimenta-lo, só queria esconder-se. — Faço Jornalismo.

— Então é uma garota curiosa? – ele brincou e Jisoo sorriu de canto, de fato, era.

— Não mais que meu irmão – disse sem pensar direito, se sentindo estranhamente arrependida, não queria criar outra amizade falsa por causa de Taehyung.

Porém Jungkook pareceu não se importar com a informação, apenas voltou a perguntar sobre ela e Jisoo não pôde evitar sentir-se estranhamente satisfeita com isso.

O foco pela primeira vez era ela e não o famoso irmão.

— Há quanto tempo faz jornalismo? – perguntou e antes que Jisoo respondesse o viu correr em direção ao elevador que fechava e colocar o pé ali, evitando que a porta se fechasse, acenou para a menina que correu para entrar com ele. Os dois adolescentes ali apenas ignoraram.

— Dois anos e você?

— O mesmo – sorriu de canto. —, embora a fotografia esteja em minha vida a muito mais tempo.

— Entendo – murmurou, encarando os números que desciam gradativamente. Não era muito boa em puxar assunto e esperava que Jungkook continuasse a falar. Queria se distrair.

— E então, como andam as coisas com os idiotas?

— Eles não apareceram mais.

— Isso é bom – ele sorriu de canto, estendendo um braço, esperando que Jisoo saísse primeiro.

Estava na hora do intervalo e a menina só conseguia pensar em qual sabor de salgadinho iria comprar.

— Bom, sim... – ela ficou pensativa. — mas uma hora eles irão descontar toda a raiva acumulada em mim – estremeceu e Jungkook a encarou em silêncio enquanto caminhavam.

— Há quanto tempo isso vem acontecendo?

— Quase seis meses, eu acho. Nunca me importei em contar – respondeu amarga.

— Por que?

"Também queria saber", pensou Jisoo.

— Não sei – foi tudo que pode responder e entrou na loja de conveniência com o rapaz que correu em direção às bebidas geladas enquanto ela buscava pelo seu sabor de salgadinhos favorito.

— Sabe... se continuarmos nos encontrando com frequência, talvez não precise mais se preocupar.

Jisoo o encarou confusa.

— Como assim?

Jungkook apenas deu de ombros, enquanto pagava pela comida dos dois ao velho senhor.

— Há algo em você – ele disse baixinho, a encarando fixamente. — que me faz querer ficar por perto.

— Não quero que sinta pena de mim ou-

— Não é isso linda – ele riu, e Jisoo só conseguiu corar com o elogio. — gostei de você, apenas isso. – ele estendeu a mão a ela, que ainda o encarava confusa. — Posso ser seu amigo?

Jisoo sentiu seu coração falhar e mordeu os lábios, aceitando a mão do outro, repreendendo a si mesma por gostar do calor em sua pele.

Só conseguia pensar na nota que recebera do mesmo quando foi salva, da joaninha e de suas superstições.

Havia esperado a vida toda por isso, mas agora, estranhamente, se recusava a aceitar ou acreditar que aquele garoto se tornaria algo a mais para si.

"Você chegou tarde demais", pensou a garota afastando-se do toque dele. O rosto de Yoongi ainda dominava-lhe a mente e o coração. "Eu já estou apaixonada".

[Agora]

— Vá trabalhar Hyung e pare de me amolar – reclamou Jungkook rindo enquanto dava as costas a Seokjin que estranhamente havia lhe oferecido carona aquela manhã. O amigo parou próximo a um mercado, onde havia um estacionamento que segundo ele, era em mais barato que o da universidade mesmo que há alguns quilômetros de distância.

— Não se esqueça de tomar o remédio ás uma da tarde, eu tenho uma reunião com a diretoria e os outros funcionários, então não poderei fazer isso – ele estendeu um pequeno potinho de comprimidos em direção ao Jeon que concordou. — me mande uma mensagem quando fizer.

Jungkook revirou os olhos. Seokjin preocupava-se demais consigo.

— Tá bom, pai – zombou, saindo correndo pelo gramado da universidade enquanto segurava-se para não rir ao ouvir os gritos de repreensão de Seokjin.

Seu sorriso se desfez ao passar pelo dormitório feminino, já fazia um bom tempo desde que esteve ali, havia se adaptado à rotina de tomar outro caminho. Porém Seokjin trabalhava ali agora, por isso estacionara tão próximo ao local. Jungkook respirou fundo e expirou, contando até cem e repetindo, enquanto tentava em vão afastar o calafrio que o dominava.

— Supere – disse a si mesmo, depois de finalmente se afastar do local. — apenas supere essa droga! – cerrou os dentes, contendo as lágrimas que ameaçavam cair. — Não foi culpa sua, não foi...

Talvez devesse cabular a primeira aula, precisava de um calmante, mas não era a hora ainda. Precisava de uma distração.

Mal notou oque fizera, mas lá estava ele, com o celular próximo ao ouvido, ouvindo a respiração pesada e sonolenta de Taehyung.

— H-Hum? Bom dia? – murmurou o Kim e Jungkook se segurou para não rir.

— Sou eu – disse por fim, esperando que o outro o reconhecesse apenas pela voz, e aliviou-se quando Taehyung lhe respondeu parecendo mais alerta.

— Esta tudo bem?

— Está sim, eu só queria... tomar um café, quer me encontrar?

Ouviu a risada do Kim, junto de outros barulhos, o que indicava que havia se levantado às pressas.

— Você não devia estar na aula? É segunda.

— Não faça tantas perguntas a essa hora detetive – respondeu Jungkook bem humorado, enquanto caminhava em direção ao ponto de ônibus do outro lado do campus, ao menos Seokjin não o veria cabulando.

Não sabia bem o por quê. Mas sentia que era melhor o amigo não saber de sua fuga.

— Te encontro na cafeteria em que trabalha? – perguntou Taehyung e Jungkook sorriu de canto ao ouvir o som do chuveiro ser aberto.

— Não. Quero ir a um lugar novo detetive.

— Onde?

— Escolha.

Taehyung que tentava em vão segurar o telefone com o rosto pressionado contra o ombro, enquanto as mãos desabotoavam o pijama de seda, franziu o cenho.

— Qualquer lugar?

— Claro – concordou o Jeon, sem tirar o sorriso do rosto, enquanto esperava pelo táxi. — estou indo ao seu apartamento está bem?

— J-Já? – gaguejou, enquanto tentava chutar as calças largas que acabara de tirar e deixava o celular no viva voz, entrando rapidamente debaixo da água quente do chuveiro.

Jungkook riu ao escutar os barulhos atrapalhados do detetive e entrou no táxi que acabara de chegar.

— Sim, já estou a caminho, chego em poucos minutos.

— Ok-Okay.

— Até daqui a pouco, detetive – provocou, não se atrevendo a desligar o telefone.

— Hum, claro, tchau. – Taehyung encarava a tela do celular esperando que a chamada fosse encerrada, mas nada aconteceu. — Jungkook? Pode desligar.

— Ah, não se incomode, você pode fazer isso.

— Ah, eu não posso fazê-lo agora então se puder...

— Por que? – continuou a provocar o Jeon e Taehyung bufou irritado tentando secar a mão o melhor que podia, antes que se desse conta agarrou o telefone de forma atrapalhada e mudou a chamada de áudio para uma de vídeo.

Arregalou os olhos e deixou o telefone cair. Jungkook ouviu o barulho confuso e afastou o telefone do ouvido, encarando um Kim molhado e nu.

Taehyung estava completamente corado e Jungkook se desatou a gargalhar.

— Foi um acidente – disse Taehyung enquanto tentava teclar o aparelho para finalizar a chamada. Enquanto isso Jungkook se deliciava em apreciar o tronco nu e molhado do Kim. — Você pode por favor encerrar a ligação?

— E por que exatamente eu faria isso? Você podia esperar um pouco  e deixar que eu me junte a você. – piscou zombeteiro e Taehyung corou ainda mais, como se fosse possível.

— Até daqui a pouco, Jungkook – disse frustrado e a chamada se encerrou.

Jungkook mordeu os lábios contendo o sorriso.

Taehyung sempre seria a melhor distração. 

Assim que chegou ao apartamento do Kim esperou que o mesmo saísse com o conversível que estacionou próximo a si e o Jeon entrou sorridente.

Taehyung desviou o olhar e se concentrou em ligar o rádio. Jungkook sabia que isso era uma estratégia para evitarem conversar. Mas ele não deixaria passar batido. Analisou preguiçosamente o detetive ao seu lado que engoliu em seco.

— Você tem um corpo bonito demais para ser escondido por tanta roupa – brincou, embora sua voz estivesse propositalmente mais rouca.

A expressão de Taehyung no entanto mudou rapidamente. O mesmo sorriu de canto, maliciosamente.

— Gosto de dar a poucos o privilégio de me ver sem elas.

Jungkook mordeu os lábios, sem desviar o olhar.

— É bom saber que agora faço parte do pequeno grupo.

Taehyung riu e revirou os olhos.

— Não seja bobo, foi um acidente.

Jungkook concordou.

— Um acidente delicioso.

Taehyung não respondeu, apenas encarou Jungkook em silêncio, os castanhos de seus olhos sendo consumidos pelos negros de Jungkook.

— Vou te levar a um bom lugar – disse por fim o detetive, desviando o olhar. Sentindo-se estranhamente consternado.

— Tenho certeza que vai, detetive. – sorriu o estudante, se inclinando e ligando o rádio.

Não demorou muito para que chegassem e Jungkook desceu do carro luxuoso junto de Taehyung, ambos com seus pertences, afinal aquilo era um cyber café e Taehyung simplesmente amava aquele lugar.

— Esse é meu segundo escritório. Se não me encontrar na delegacia ou em casa, com toda certeza estarei aqui – disse indicando uma mesa mais ampla a Jungkook que se sentou de costas para a janela e colocou o laptop sobre a mesa.

— Tudo em você se resume a trabalho? – perguntou curioso, não queria que soasse como uma crítica, mas não pode evitar.

Taehyung deu de ombros, constrangido. Levantou os dedos e fez um pedido a garçonete que surgira lá tão rápido que Jungkook sequer notara de onde saiu. Não perguntou o que o Jeon queria e o mesmo não se importou.

— Não consigo fazer nada mais que isso.

— Não consegue ou não quer? – levantou uma sobrancelha e Taehyung sorriu de canto.

— Eu não tenho muito tempo para... lazer – disse por fim, retirando da maleta seu próprio laptop mas bufou ao notar que estava descarregado e sequer havia trago o carregador.

Jungkook riu da frustração do detetive e lhe estendeu seu próprio laptop, abrindo na página de pesquisa. Taehyung agradeceu e rapidamente entrou no site da delegacia, e depois em seu acesso privado.

Em poucos segundos salvou alguns arquivos e saiu do site.

— O que está fazendo? – perguntou Jungkook, não conseguindo conter mais a curiosidade.

— Estou alterando minhas análises a respeito de Choi Minho – disse por fim e Jungkook o encarou confuso.

— Por que?

— Depois do jantar que tivemos ontem... digamos que obtive algumas informações. – ele piscou para Jungkook que se mexeu desconfortável.

— Por que saíram para jantar? Você não poderia apenas levá-lo a delegacia novamente?

Taehyung franziu o cenho.

— Por que parece surpreso com isso? Eu contei a você ontem sobre o jantar, até lhe perguntei se queria que eu cancelasse. – disse o Kim e Jungkook o encarou ainda mais confuso.

— Do que você está falando?

— Pare de graça Jeon – Taehyung sorriu, mas não por muito tempo, o rapaz realmente estava confuso. —, você não se lembra?

— Me lembro do que?

— Eu fui ao seu apartamento ontem e conversamos sobre isso.

Jungkook franziu ainda mais o cenho, buscando na memória o momento em que aquilo havia acontecido.

— Não me lembro eu... não entendo – murmurou e Taehyung piscou em compreensão, ligando alguns pontos.

— Veja – ele estendeu o celular em direção a Jungkook que eles a mensagem que havia enviado ao Kim, perguntando sobre algum medicamento de nome estanho. — você sabia que eles podem causar perda de memória?

Jungkook negou, nunca vira aquele nome na vida. Mas ali estava a mensagem que ele havia mandado, uma mensagem que não havia no seu celular.

Seokjin?

Ficou em silêncio. Deveria contar a Taehyung? Como?

Se o fizesse, estragaria tudo. Taehyung era esperto demais para deixar passar batido tudo que rondava Seokjin e o rapaz.

Era um risco muito grande a ser corrido. Ainda haviam suspeitas grandes demais no detetive.

— O que você estava fazendo naquele dia? – perguntou, sem saber de onde tirara tanta coragem.

Taehyung arregalou os olhos, compreendendo a pergunta, mas surpresa por escuta-lá mesmo assim.

— Eu estava no aeroporto ou no avião, não me lembro – disse por fim, desviando o olhar.

"Mentira", pensou Jungkook. Ele sabia, havia pesquisado, havia estudado todos os passos de Taehyung sobre oque ocorreu naquele dia.

O Kim havia voltado de viagem na noite anterior — 22 de novembro — as 11:30 da noite.

Eram duas horas do aeroporto até a faculdade de carro, mas ele passou na delegacia antes, às 00:30 — segundo as câmeras de segurança — e saiu de lá as 01:30 da manhã com um amigo.

Nisso havia morrido as 4:45 da manhã, foi o que soube através de Seokjin. Era tempo demais. Taehyung tinha mais de três horas de intervalo entre uma ocasião e outra.

Ele podia ser tão suspeito quanto qualquer pessoa. E esse era o maior problema de todos.

Todos se preocupavam em investigar outras pessoas, mas nunca o irmão de Jisoo.

Mas Jungkook era diferente, Seokjin havia lhe dito isso e por mais que agora suspeitasse do amigo e de seus medicamentos, não iria se deixar enganar por Taehyung.

Ele não queria acreditar que o Kim poderia ter feito algo, mas se ele era incapaz de provar sua própria inocência, desejava ao menos que Taehyung provasse a sua.

— Tem certeza? – perguntou Jungkook e Taehyung o encarou em silêncio.

— Por que está me perguntando isso Jungkook?

"Por que você apenas não responde Kim?"

Ele deu de ombros, sorrindo para a garçonete que lhe estendeu um americano e alguns mini bolinhos.

— Eu jamais mataria a minha irmã, mas não fico irritado em ouvir isso de você. Não é o primeiro, acredite, e entendo que pense isso, qualquer bom detetive deve suspeitar de todo mundo. – respondeu Taehyung, mordendo um dos bolinhos. Mas isso não era suficiente para Jungkook, ele apenas estava desviando o rumo da conversa.

Era espero, mas o Jeon ainda esperava por uma resposta mais clara.

Não, ele queria provas.

— Você fez seu ex parceiro e seu chefe lhe entregarem provas de onde estavam naquele dia, não seria justo que você fizesse o mesmo por eles? – perguntou Jungkook bebericando o americano devagar, sem desviar o olhar selvagem de Taehyung, que o encarava igualmente furioso.

— Está certo, mas eu não possuo nenhum material que possa entregar a eles.

— O que quer dizer? Se estava no aeroporto, há câmeras lá correto?

Taehyung deu de ombros.

— Eu não cheguei tão tarde assim naquela noite, assim que desembarquei fui a delegacia deixar alguns documentos e sai com um amigo para um hotel.

Jungkook sentiu seu estômago revirar. E não gostou da sensação.

— O que foram fazer?

Taehyung riu da pergunta do estudante e o encarou fixamente, embora Jungkook estivesse envergonhado e não desejasse ouvir a resposta do mesmo, continuou aguardando por ela.

— Só conversamos, Bogum e eu somos bons amigos. Ele havia terminado com a ex-noiva e precisava espairecer, então assim que cheguei fui ao seu encontro.

Jungkook suspirou pesado e se recostou a cadeira. Ainda assim, tudo isso poderia ser uma história arquitetada por Taehyung.

— Não ha gravação nesse hotel que comprove que vocês estavam lá?

Taehyung negou.

— Bogum é... famoso, mais que eu, a empresa ao qual ele trabalha é bem rígida — Taehyung jamais se esqueceria do escândalo que a ABC tentou causar ao vazar uma de suas investigações, comprometendo toda a operação da polícia — e ele não queria que o lugar tivesse gravações nossas entrando em um quarto então... – deu de ombros. — ele tem bons contatos.

— Pessoas com dinheiro sempre tem – murmurou Jungkook, irritado.

Não sabia se acreditava no que Taehyung havia lhe dito, mas precisava lhe dar um voto de confiança, afinal recebera isso do irmão de Jisoo.

— Entendo, desculpe por fazer tantas perguntas eu só...

— Queria ter certeza de que não esta trabalhando com um assassino? – Taehyung ergueu as sobrancelhas em provocação e Jungkook concordou. — Não se apegue tanto a isso Jeon, há sangue em minhas mãos, mas não de pessoas inocentes.

Jungkook não disse nada. Não sabia o que responder, apenas voltou a se concentrar em terminar o resto de sua bebida, enquanto observava Taehyung digitar em seu laptop. 

— Você é um bom homem, não é? – perguntou por fim, queria, precisava acreditar nisso.

Sentia-se cada vez mais sufocado pelos pessoas que diziam ser seus amigos. Ao menos Taehyung tinha de ser verdadeiro.

"Por favor", pensou, enquanto Taehyung o encarava em silêncio.

— Eu sou bom com quem preciso ser Jungkook – disse por fim.

O estudante entendeu o que ele queria dizer e se calou.

— Minho lhe deu muitas informações?

— Não muitas, pelo menos não sobre o caso de Jisoo, mas disse algo que me deixou intrigado a respeito do recepcionista Kim.

— Seokjin? – disse Jungkook, tão depressa que não pode evitar e Taehyung apenas ergueu um pouco o olhar, podem não disse nada, no entanto, concordou.

— Manterei meus olhos nele – disse por fim, fazendo Jungkook franzir o cenho.

Por que Taehyung iria se concentrar em alguém que não tinha qualquer ligação com Jisoo?

— O que vai fazer quando isso tudo acabar? — perguntou, encarando Taehyung que dirigia calmamente, estava levando-o de volta ao seu apartamento.

— Nunca acaba, sempre surgem mais casos – respondeu e Jungkook revirou os olhos.

— Não me refiro a isso, sabe disso.

— Não sei bem, nunca pensei nisso. É a primeira vez que fico tanto tempo trabalhando em uma investigação, então imagino que irei me sentir mais leve. Talvez consiga dormir melhor a noite.

— E se... e se descobrir quem causou tudo isso só piore a situação?

Taehyung negou.

— Choo merece justiça, não importa quanto tempo leve e quais sejam as consequências que terei de pagar, irei dar a ela a justiça que merece.

Jungkook não disse nada, ele entendia como o detetive se sentia. Ele enxergava o mesmo relógio sobre a cabeça do mesmo. Um relógio que não girava, que continuava preso ao mesmo dia de quase três anos atras.

Não era saudável, mas não conseguiam evitar.

Ouviu o celular vibrar, marcando a hora de tomar seu medicamento, Taehyung encarou a embalagem com os comprimidos em silêncio.

— São os que a médica lhe indicou? – perguntou e Jungkook concordou em silêncio, mas antes que pudesse vira-lo nos lábios, sentiu um tapa fraco nas mãos e o remédio caiu em seu colo.

— Que porra?

— Não minta pra mim, eu já aprendi a ler você garoto.

Jeon franziu o cenho.

— Está me ajudando.

— Não está não e você sabe disso. O que te assusta?

— Co-Como?

— O que te assusta tanto a ponto de você aceitar ser dopado desse jeito e esquecer tudo?

O estudante de fotografia não disse nada. Ele não sabia e o que o assustava era a possibilidade de descobrir.

— Tenho medo de perder o controle de novo, de ferir as pessoas que na verdade quero proteger – disse por fim, e não era mentira, mas estava longe de ser a real verdade.

Porém aquilo pareceu convencer Taehyung. Pelo menos, um pouco.

Assim que estacionou em frente ao apartamento, segurou nas mãos do estudante.

— Lute. Se o inimigo é você mesmo, lute ainda mais e se então descobrir que é pior do que realmente pensa, lute em dobro. Mas não se permita continuar assim.

Jungkook piscou atordoado, porém concordou, saindo do carro às pressas.

Taehyung mordeu os lábios, preocupado com o estudante.

Ainda não entendia o por que de  tanta preocupação. Talvez fosse culpa, de não ter feito isso por sua Irmã.

Ouviu o celular vibrar e ondo o sorriso amarelo de Hoseok cobria a tela. Atendeu fingindo uma animação.

— Oi Hobi!

— Taehy, preciso dos seus serviços – gritou o mesmo e Taehyung franziu o cenho ao ouvir um barulho costumeiro. Hoseok estava na cozinha.

— Ás ordens meu amor – respondeu o Kim ligando o carro, colocando a ligação no rádio do veículo. — Em que posso ser útil?

— Há um novo restaurante á duas esquinas do meu e eu tenho quase certeza que a safada da dona copiou o meu menu.

— Isso é um problema?

— É sim, se ela tiver acrescentado o prato especial que eu criei, não existe sei lá, direitos autorais nisso aí? – perguntou o Jung, aos berros com um de seus funcionários, reclamando sobre a temperatura do fogo. — E então?

— Eu acho que é sim Hyung, mas o que eu deveria fazer exatamente? – não estava em frente ao melhor amigo mas já conseguia visualizar o sorriso diabólico que provavelmente estava abrindo. — Hyung?

— Está com fome Taehy?

O Kim riu e fez a curva em direção ao restaurante do melhor amigo.

— Eu sempre estou.

— Ela deve ter muito dinheiro para abrir um lugar assim – murmurou Taehyung puxando a cadeira para que Hoseok se sentasse, o amigo sorriu em agradecimento concordando, embora seus olhos não parassem quieto, analisando todo o local. A concorrência, como gostava de dizer.

— Por que ela se daria ao trabalho de copiar algo meu se tem um lugar como esse? – murmurou irritado e deixou que Taehyung escolhesse seu prato, enquanto analisava o cardápio minuciosamente.

— Seu prato não consta aqui – observou Taehyung e Hoseok revirou os olhos.

— Teria que ser muito burro para colocar o mesmo nome.

O Kim sentiu as bochechas esquentar. Era óbvio.

— Então... enquanto você analisa os ingredientes eu vou pedir um vinho.

— Quero suco – disse o Jung e Taehyung o encarou surpreso. — estou aqui a trabalho Taehy, nada de distrações.

— Tudo bem... – riu o Kim da seriedade do ruivo e estendeu a mão, fazendo o pedido de ambos.

Hoseok ficou bons minutos analisando o cardápio, até suspeitar e por fim pegar um dos pãezinhos na mesa.

Taehyung aguardou que o mesmo estivesse pronto para falar. Era sempre assim, quando o amigo se encontrava em uma situação de pressão. Precisava de tempo, caso contrário o barraco seria inevitável.

Após alguns minutos silenciosos o Jung pegou o celular e teclou em um de seus contatos recentes. Assim que a ligação foi atendida, o ruivo sequer deu tempo de a outra pessoa lhe cumprimentar.

— Demita-o e ligue para a assessoria da ABC, ainda temos tempo de evitar qualquer mal entendido.

— Está tudo bem? – perguntou Taehyung confuso.

Hoseok concordou, a expressão ainda séria.

— O prato é realmente meu, mas é mais do que isso, todos são de algum cozinheiro ou chefe famoso, só que estão autenticados no meu nome, como se...

— Você tivesse criado todos eles.

— Sim – o Jung franziu o cenho, encarando o nome do chefe abaixo de cada nome descrito no cardápio. Ele sequer trabalhava ali. — acontece que ele é simples demais – indicou o material e Taehyung de fato notou como era comum para o lugar em que estavam. — é porque é uma espécie de resenha, todo chef assina no fim autenticando que ele quem criou os pratos.

— E você assinou um deles ao fazer a reserva hoje – observou Taehyung, encarando o segurança na porta do local.

— Meu funcionário que deu a informação... foi tudo um plano para conseguir minha assinatura.

— Por que todo esse trabalho? – o Kim ainda estava confuso. Não era possível que o mundo da culinária fosse tão sombrio.

— Faço parte da competição de culinária da Coreia do Sul, lembra-se? Se o vencedor tiver algum prato plagiador será desclassificado.

— E há mais de um aqui – disse Taehyung. — Quem faria isso com você?

Hoseok ficou em silêncio.

— Só pode ser a cadela Jeon – grunhiu e Taehyung o encarou confuso. — ela é empresária de várias filiais pela Coreia do Sul e o Japão. Recentemente eu criei esse prato e ficou em primeiro no jornal de culinária asiática, o do restaurante dela ficou em segundo, eu recebi uma proposta de emprego e neguei.

— Bom, vamos lá destruir aquela assinatura – disse Taehyung por fim e Hoseok o encarou surpreso.

— Não podemos, se mostrarmos isso a um advogado não podemos abrir um processo?

— Sim, um que vai durar meses ou anos e que irá te desclassificar da mesma forma Hyung – disse o Kim e Hoseok concordou. — Vamos.

Assim que chegaram ao recepcionista Hoseok escutou o mesmo repetir que não poderia lhe entregar o papel e que teriam de pagar pela bebida.

— Não tentem bancar os espertinhos nesse restaurante — disse o segurança próximo do funcionário e Taehyung o encarou irritado.

— Dinheiro nunca foi um problema – disse jogando várias notas sobre o balcão, inclinando-se e tomando o papel assinado por Hoseok.

— O senhor ainda não pode levar isso, eu vou chamar a polícia – protestou o atendente e o Kim riu.

— Você está certo – ele colocou as mãos nos bolsos da calça e retirou o celular fingindo fazer uma ligação. — Alô? Gostaria de fazer uma denúncia, sim, a respeito de falsificação de documento pessoal, poderiam enviar alguém até o restaurante xxx-Xxx na rua Xx-Xx? Ah, já tem alguém aqui? Quem?

Hoseok assistia a cena com um pequeno sorriso no rosto, enquanto Taehyung retirava o distintivo e o erguia na altura dos olhos do segurança e do recepcionista do restaurante.

— Prisão? – ele lançou um olhar irritado em direção ao rapaz que negou e tratou de entregar também uma amostra do cardápio do local. — Eu acho que não vai ser necessário, câmbio desligo. – zombou, entregando o cardápio a Hoseok.

— Taehy, acho que já podemos ir.

— Claro que podemos, ou há mais alguma exigência que deva ser cumprida antes disso? Senhores? – todos negaram e Taehyung abriu um sorriso largo ao pegar a chave de seu carro que o manobrista  estendeu amedrontado.

Assim que entraram no carro Hoseok se debruçou as gargalhadas.

— Câmbio desligo? – imitou Taehyung que sorriu de canto, sem graça.

— Eu acabei de livrá-lo de um processo e é isso que recebo em troca? – queixou-se rindo.

— De-Desculpe mas, aquilo foi inusitado.

O Kim deu de ombros.

— A ideia era essa mesmo, e não se preocupe, pedirei a Yoongi para mandar uma equipe confiscar todos os cardápios fraudados e solicitar que o restaurante seja fechado.

— Foi por isso que pedi para meu funcionário ligar a ABC – sorriu o Jung. — posso não conseguir nada em um processo contra aquela mulher, mas ao menos deixarei o nome de um de seus restaurantes na lama.

— As vezes esqueço como você é rancoroso – brincou o Kim e Hoseok deu de ombros.

— Ela quem começou.

— Típica resposta de criança que tenta se justificar para a mamãe – aloprou Taehyung e Hoseok riu, sem jeito. — Mas agora estou com fome!

— Vamos ao meu restaurante, vou cozinhar algo divino para você.

— Tenho direito a vinho de graça?

— Só hoje – sorriu o ruivo.

Taehyung batucava a mesa enquanto aguardava que Hoseok viesse com seu prato, o ruivo nunca demorava então sabia que em breve comeria como os deuses.

Sentiu o celular vibrar e atendeu a ligação de Yoongi.

— Onde você está?

— No restaurante do Hobi Hyung, por que?

— Preciso que saia daí.

— Por que?

— Acabei de terminar meu interrogatório com Jennie Kim e logo depois recebi um relatório do oficial Wang.

— E...?

— Jisoo sofria bullying Taehyung, em massa – o mesmo sentiu sua cabeça girar com a informação inusitada. — E tem mais, Kim Seokjin recebeu milhares de reclamações da garota na época em que trabalhava na diretoria e nenhuma delas foram realmente registradas.

— Co-Como assim? – se levantou, procurando Hoseok com o olhar, precisa se despedir e ir a delegacia.

— Jackson foi a KU falar com a diretoria a respeito do que descobri de Jennie hoje de manhã, um dos novos funcionários acessou os dados e encontrou os registros arquivados, eu comparei as datas e eram as mesmas da época em que o Kim trabalhava na direção.

— Achei que ele trabalhasse no dormitório desde sempre.

— Não. Seokjin foi transferido para a recepção dos dormitórios seis meses antes de Jisoo morrer.

— Por que?

— Solicitação.

— De quem?

— Do próprio.

As mãos de Taehyung tremiam.

— Onde está Hoseok? – perguntou a um funcionário.

— Está terminando seu pedido senhor, ele já vem.

— Na verdade eu vou- calou-se ao ouvir Yoongi falar e voltou a atenção ao telefone.

— Tem mais, Taetae.

— O que?

— O garoto Jungkook, você disse que ele estava sendo medicado por um amigo, certo?

— Sim, idai? O que tem ele?

— Jackson viu Jungkook descer de um carro hoje de manhã e foi direito a caminho do ponto de ônibus, depois pegou um táxi. Seokjin era o motorista do carro. — finalizou.

"Jungkook estava indo me encontrar", pensou o Kim.

— Então Seokjin deu uma carona a ele até o ponto e foi direto a KU logo em seguida. – disse Taehyung, pensativo.

— Ele entregou algo ao garoto antes disso e Jackson o ouviu gritar claramente algo sobre remédios. – continuou o delegado e Taehyung se atrapalhou em encontrar as chaves de seu carro. — Isso não é tudo. Eu achei estranho e mandei Jimin conseguir o extrato do cartão de crédito dele, houve uma transação ontem à noite em um valor considerável.

— Continue.

— Ele comprou uma pistola 9mm e um silenciador. – disse por fim e Taehyung arregalou os olhos.

— Você acha que?

— Me diz você Taehyung.

— Seokjin está dopando Jungkook para fazê-lo esquecer de alguma coisa, talvez ele tenha descoberto algo que me ajudasse na investigação mas agora acha mais seguro matá-lo – disse Taehyung abrindo a porta do carro com dificuldade, suas mãos tremiam.

— Ou, – Yoongi aumentou o tom de voz. — a arma é para Jungkook,  amigo de Seokjin, poder matar você.

Taehyung não conseguia acreditar nessa hipótese. Ele vira com os próprios olhos como Jungkook estava frágil, ele sabia — não, mais do que isso — sentia que Jungkook estava em perigo.

— Precisamos mandar uma equipe ao apartamento de Jungkook – pediu Taehyung.

— Se fizermos isso, estaremos correndo o risco de mostrar a Seokjin que sabemos os  passos dele, não temos nada para incrimina-lo, ele pode fugir ou então dar um jeito de esconder qualquer prova. – argumentou Yoongi. — O mais inteligente seria não darmos a ele essa informação.

— E colocar a vida de Jungkook em perigo? – gritou Taehyung.

— Não sabemos se ele está realmente em perigo Taehyung, e se a arma for para outra coisa? Não sabemos nem se essa pista realmente tem qualquer ligação com o assassinato de Jisoo.

— E se tiver?

— Então temos que usar isso a nosso favor, mostrar a ele que temos uma carta na manga é o mesmo que entregar o jogo!

— Você me disse que Jungkook era minha responsabilidade se eu o colocasse na investigação. E agora há chances de ele ter descoberto algo e está sendo dopado e pode ser morto e você quer que eu não faça nada?

— Eu nunca disse para não fazer nada Taehyung, disse que não podemos deixar a informação vazar até Seokjin.

— O que quer dizer?

— Se eu mandar uma equipe para o apartamento de Jungkook com toda certeza Seokjin descobrirá!

Taehyung por fim compreendeu o que se passava ali. Geralmente ele agiria de forma racional e fria como Yoongi, mas seu corpo gritava para que se movesse e fosse até o estudante.

— Eu vou até ele.

— Espere Taehyung! E se a minha teoria estiver certa?

O Kim suspirou antes de ligar o carro.

— Confio em você, sei que chegará a tempo se eu precisar.

++++++++++++++++++++++++

As coisas estão ficando cada vez mais interessantes....

O que acharam desse final aí?

Estou ansiosa para postar o capítulo seguinte já aaaaaaaa

Por favor comentem bastante e favoritem isso ajuda muito a fanfic a crescer e se puderem indiquem aos amigos ><

Me digam suas teorias/observações/suspeitos, eu leio tudo e amo.

Deixem seu Purple Heart aqui.

Fiquem a vontade para me fazer perguntas que responderei se possível.

~até a próxima 🐰🐯

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