Ela entrou no carro se acomodou no banco traseiro, cumprimentou o motorista e ficou admirando a paisagem na cidade.
Ela tinha que ter o pensamento positivo, que tudo ia dar certo! Dentro do seu coração ela sentia que a vida dela ia mudar radicalmente, que nada mais seria igual.
"Que pensamento estranho!" Ela se assustou e se benzeu assustada! O que poderia dar errado? Estaria perto de casa e de alguns amigos que fariam faculdade em Los Angeles mesmo.
Seu coração ficou triste ao lembrar-se de Dylan, a doença do pai fez com que eles se afastassem, não chegaram a terminar, mas as coisas tinham esfriado. Eles não tinham mais se falado desde a mudança de Angel para SAN Francisco.
Ele estava fazendo faculdade na cidade, ela ficava ruborizada ao lembrar como ele era lindo! Talvez já estivesse com outra...
A raiva que ela sentia dele tinha sido atenuada com o tempo, pois antes que ela se mudasse, ele tinha tido a audácia de pedir uma "prova de amor"! Que idiota! Ela não estava pronta para se entregar a ninguém no momento! Ele não compreendeu e simplesmente a ignorou.
Talvez agora fosse o momento... ou não! Ela ainda estava confusa! Mas ela lembrou-se das palavras reconfortante da mãe: "Você saberá o momento certo! Sem pressa, sem cobranças! Tente fazer por amor! Para que seja uma boa recordação e não pq vc se sente pressionada!"
A mãe era tão sábia! Só de lembrar das palavras da mãe ela sentia-se reconfortável.
Eles chegaram ao aeroporto, ela desceu e seguiu para fazer o check-in.
Pouco tempo depois ela estava embarcando. Sentou-se ao lado de uma senhora e de uma criança. O voo não era longo, ela encostou na assento e dormiu...
Após algum tempo ela foi despertada pelo som avisando que eles já sobrevoavam a cidade de Los Angeles. Nossa que rápido! Ela pensou! Não foi rápido Angel! Vc que estava muito cansada e dormiu a viagem toda.
Se acomodou na poltrona, arrumou o cabelo, e esperou o avião aterrizar. Ao alcançar o solo, ele parou e os passageiros foram descendo lentamente.
O motorista havia avisado que um motorista chamado Ortega iria buscá-la. Para ela ficar atenta nas plaquinhas.
Ao chegar ao portão de desembarque ela avistou uma plaquinha com o seu nome. Ortega era um senhor latino, provavelmente mexicano, de aproximadamente quarenta anos.
Ela se aproximou e ele ficou olhando como se não acreditasse, quando finalmente fechou a boca falou:
- Boa noite senhorita Smith vim buscá-la para levá-la a mansão dos Parker!
- Sim, obrigada! - Ela respondeu um pouco sem jeito.
Ele pegou sua pequena bagagem e disse:
- Por favor me siga!
Eles caminharam em silêncio, até o automóvel belíssimo que os aguardava do lado de fora. Ele abriu a porta do carro para que ela entrasse. Ela se aconchegou no banco macio de couro.
Ele iniciou a viagem, e ela ficou observando a cidade onde nasceu e cresceu. Apesar de ter passado apenas um mês fora, parecia uma eternidade, ela amava aquele lugar, sentia que ali seria sempre a sua cidade e seu porto-seguro.
O carro passou por toda a cidade e se encaminhou para o bairro onde moravam apenas as pessoas milionárias e as celebridades de Hollywood. Ela tinha ido apenas algumas vezes naquela parte da cidade e sempre em passeios da escola.
"Caramba! Eles são ricos mesmo!" Ela ficou impressionada com as mansões que surgiam, cada uma mais imponente que a outra.
"Por que uns tem tanto... e outros nada tem?" Fez uma reflexão sozinha! Precisava tanto desse emprego, e para eles, o salário que ela iria receber que salvaria a vida deles era apenas uma mixaria para eles.
Andaram mais um pouco e surgiu em sua frente uma mansão linda, toda branca e cheia de vidros. Era moderna e magnífica.
- Uau! - Ela não conteve o suspiro
- É... confesso que o patrão surpreendeu na reforma! Uma casa tão magnífica e vive praticamente sozinha! - Ele lamentou
Os portões foram abertos e ele adentrou a propriedade. Ortega parou na parte de traz da mansão, a ala destinada aos funcionários. A ajudou a desembarcar e ela a seguiu atrás dele.
Entraram num cômodo grande, que ela não sabia ou certo o que erro, e em seguida numa cozinha gigante, ela era muito grande mesmo! Sua mãe amaria ver uma cozinha tão bem equipada, bonita e moderna!
Ela ainda admirava o compartimento quando entrou uma senhora magra, alta, bem vestida que aparentava ter uns cinquenta anos!
Sua expressão quando a viu foi de decepção, Angel sentiu em seu olhar que ela não a aprovou.
- Cadê a moça que vc foi buscar Ortega? - Ela falava com tom autoritário
- Aqui está ela sra Williams! - Falou apontando para Angel, que a essa altura estava com o sangue do seu corpo todo congelado com o olhar da governanta.
- Essa aí? - Ela falava como se realmente não acreditasse. - Ela é uma menina! Mas parece uma modelo! Não tem perfil para o trabalho!
- Senhora eu... - Quis falar alguma coisa, mas ela me repreendeu.
- Mocinha! Aqui o trabalho não é brincadeira! Vc já trabalhou alguma vez? - Como ela era grossa.
- Não senhora, nunca trabalhei! - condessei.
- Não precisava nem perguntar! - Ela virou a cara com desdém. - Essas secretárias são cada vez mais incompetentes.
A mulher realmente não tinha ido com a cara dela.
- Vc já jantou? - Fez a pergunta mais por obrigação.
-Não senhora! - Ela falou de cabeça baixa.
- Pode jantar e irei mostrar o quarto que vc passará a noite, amanhã veremos o que faremos com vc!
- Senhora eu só queria que a me desse uma chance! Por favor, eu preciso muito e aprendo rápido! Eu não tenho preguiça. - implorei a ela.
Ela me olhou desconfiada e abaixou ontem de voz:
- Amanhã veremos! Agora vá jantar.
- Não obrigada! Sinto-me um pouco enjoada!
- Caso sinta fome, pode fazer um lanche para comer mais tarde. A geladeira dos funcionários é aquela- Mostrou uma geladeira menor. - Aquela é dos patrões!
- Sim senhora!
- Siga pelo corredor. Seu quarto é o último. Poucos funcionários dormem aqui nomeação de trabalho.
Ela pegou sua maleta e seguiu para o quarto que a governanta falou, ela sequer tinha perguntado seu nome. Ela estava arrasada! Será que ela tinha voltado para sua cidade apenas para sofrer? Que decepção.
Abriu a porta do quarto, ele era grande e confortável, tinha uma cama grande no centro, um armário para guardar as roupas, uma cabeceira ao lado da cama. O lugar era bem aconchegante.
Ela tirou a roupa, pegou a toalha e foi tomar banho. Ela precisava tirar essa tensão que o seu corpo sentia. Tomou banho relaxante e saiu do banheiro mais calma!
Pegou uma camisola rosa de seda. Ela amava camisolas bonitas. Secou o cabelos e quando terminou o sono se apoderou do seu corpo.
Ela deitou e dormiu. Teve um sono bem agitado, confuso... sonhou com os pais tentando alerta-la sobre algo que ela não conseguia saber o que era.
Acordou suada e ofegante!
- Que é isso? - Ela falou ofegante.
A garganta estava seca, ela precisava beber água. Calçou as sandálias, colocou o robe rosa claro por cima da camisola, olhou no relógio e já era madrugada. Provavelmente não tinha ninguém na cozinha.
Sai do quarto, tudo estava escuro, ela andou rápido, não gostava de escuro. Chegou na cozinha que estava a meia luz. Ficou mais calma. Colocou um copo com água e sentiu a sua barriga roncar.
Enquanto bebia água, ela separava o material para fazer um lanche. Se virou para deixar o material sobre o balcão e deu de cara com o homem mais lindo que ela já tinha visto.
Sim, era aquele mesmo homem misterioso do hospital! Ou ela estava sonhando ou ele era dono daquela casa!
Ela ficou encarando-o boquiaberta! Não sabia o que fazer, muito menos o que dizer.
Os olhos dele eram misteriosos, lindos e sedutores. Ela percebeu que estava seminua na frente do desconhecido e rapidamente fechou o robe, fazendo tudo estava na suas mãos caírem no chão...
Minhas princesas vamos votar e comentar! Muitas surpresas virão ❤️