Flores de Inverno ♡ changki

By moonIighting_

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Um namorado perfeito, amigos de infância fiéis e sempre presentes, a perspectiva de ascender no trabalho. A v... More

Prólogo
Girassol
Narciso
Espinhos
Crisântemo amarelo
Florescer
Luz
Competição
Fantasmas
Perdidos
Alguma coisa aconteceu
Mudança de planos
Azar
Confiar e esquecer
Flores de inverno
Surpresa!
Shin Hoseok
O começo de algo novo
Bom com segredos
Simples
Tempestade
Quente e frio
Inferno
Extraordinário
Cinco segundos
Caos
Sonhos
Despedaçado
Farol
Novidades
Diálogo
Quebra-cabeças
Raízes
Pisando em neve
Castelo de Pedras
"Mas..."
O dia
Paciência
Bom o bastante

Submerso

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By moonIighting_


Assim que entrou no apartamento, Changkyun pediu para que Kihyun se arrumasse, pois, o primeiro dia de sua fisioterapia em casa, ironicamente, não seria em casa. Yoo Kihyun ainda tinha muitas questões a respeito da presença de Changkyun ali, no entanto, Hoseok, como um furacão em forma de homem animado e prestativo, o levou para o quarto e rapidamente o ajudou a se arrumar.

Kihyun queria ter a disposição e animação de Hoseok quando voltasse a trabalhar. Isso, é claro, se um dia ele voltasse a trabalhar. Balançou a cabeça, quando aquele pensamento negativo o ultrapassou, tentando parecer o menos abalado possível para seu enfermeiro e para seu novo fisioterapeuta.

Chamar Im Changkyun de seu fisioterapeuta ainda lhe era estranho, principalmente quando ele voltou para sala na companhia de Wonho e encontrou o mais novo dos três falando de maneira bobalhona com o peixinho no aquário. Kihyun revirou os olhos, enquanto Hoseok ria, o que finalmente fez o amigo dos peixes virar-se em direção aos dois e arrastá-los para fora.

Durante o caminho até o carro, Kihyun sentiu-se tenso. Não havia saído para as ruas ainda, não havia se deparado com os olhares de pena das pessoas. O que queria era ficar trancado em seu apartamento, mas Changkyun simplesmente acabou com seus planos de ser a Rapunzel contemporânea, o resgatando de sua "torre"

Okay, aquela era uma péssima metáfora, mas Changkyun estranhamente parecia ter saído de um conto de fadas com aquelas roupas combinando, os dentes perfeitos e seu carisma natural.

Infelizmente, Kihyun não estava em um conto de fadas.

Assim que deixou o elevador, ele cruzou os olhos com o antigo porteiro do prédio. O senhor de idade o encarou sem qualquer disfarce, seu rosto imediatamente se transformando em uma máscara de pena, como se Kihyun fosse a pessoa mais miserável que ele já havia visto na vida.

Imediatamente, Kihyun desviou os olhos para as próprias pernas, tentando ignorar o porteiro. Ou ainda tentando ignorar sua cadeira de rodas.

Como se tivesse percebido sua tensão, Changkyun fez Wonho parar a cadeira, colocando-se em frente a Kihyun. Sem maiores explicações, o fisioterapeuta simplesmente sentou-se em seu colo. Kihyun ficou tão absolutamente chocado com aquela ação que, por um momento, apenas colocou as mãos na cintura de Changkyun, com medo que o Im caísse e o levasse junto para o chão.

Na hora, Kihyun não percebeu que havia movido seus braços mais rapidamente do que havia feito em semanas. Mas Changkyun percebeu o reflexo e sorriu discretamente, satisfeito em ver que a movimentação dos braços de Kihyun estava melhorando, embora ele pudesse sentir que as mãos em sua cintura não tivessem nenhuma firmeza. Precisariam trabalhar isso na fisioterapia, mais tarde.

Já Wonho, como se estivesse absolutamente acostumado com as esquisitices de Changkyun, continuou o trajeto normalmente, sem sentir nenhuma dificuldade em empurrar a cadeira de rodas com os dois.

— Que porra é essa, Changkyun? – Kihyun questionou, ainda desacreditado demais com aquela ação do fisioterapeuta para poder ficar verdadeiramente bravo.

— Não posso mais sentar no colo do meu amigo?

— Nós não somos amigos. – Protestou, ao mesmo tempo em que sentia as mãos de Changkyun nas suas, tocando-as de maneira que testava até onde os dedos de Kihyun estavam abrindo. Kihyun tentou fechar seus dedos e envolver os dedos de Changkyun, mas ainda não tinha força suficiente. Im sussurrou algo como "precisamos trabalhar nisso" e Kihyun, beirando ao divertido e incrédulo, disse: — Não acredito que você está me examinando enquanto está no meu colo!

— Você tem coxas confortáveis, hyung. — Retrucou, como se aquilo explicasse tudo. E, embora não explicasse nada, Kihyun apenas permitiu que ele continuasse a tocar suas mãos delicadamente, analisando-as com cuidado.

Kihyun não havia percebido, mas Changkyun estava fazendo tudo aquilo para distraí-lo. Enquanto Im estava em seu colo, analisando o movimento de seus braços e mãos, Kihyun não havia prestado atenção em mais nada ou ninguém ao seu redor. Apenas observava o fisioterapeuta e às vezes, resmungava, respondendo algumas das perguntas de cunho mais profissional de Changkyun.

Quando chegaram ao estacionamento do prédio, Wonho "expulsou" gentilmente Changkyun de cima de Kihyun e o pegou no colo com facilidade, colocando-o no banco traseiro de seu carro. Felizmente, o enfermeiro gentilmente havia oferecido seu próprio veículo para levar Kihyun em suas consultas médicas de rotina e supervisão, o que havia poupado os pais de Yoo de gastarem mais uma fortuna com um carro alugado.

Depois disso, Kihyun permaneceu em silêncio no carro. No banco da frente, Wonho e Changkyun conversavam sobre o caminho, o tempo e outras trivialidades. Enquanto os escutava, Kihyun percebeu o quanto ambos pareciam tão normais, tão confortáveis.

Kihyun não conseguia sentir-se mais daquela forma. Naquele horário, em sua antiga vida, ele estaria sendo acordado por Shownu. Os dois se beijariam, se despediriam com carinhos gentis e calorosos e então Kihyun iria para o trabalho, pensando no momento em que estaria de volta em casa, em que estaria de volta com Hyunwoo.

Agora, em sua nova vida, Kihyun nunca mais teria momentos como aquele. Porque Shownu não era mais seu lar, mas sim o lar de outra pessoa.

Ele sentiu seus os olhos úmidos enquanto pensava naquilo. A dureza daquelas constatações o deixando ainda mais desnorteado, sem saber se um dia se sentiria como Wonho e Changkyun novamente: normal, feliz, confortável em seu próprio corpo e em sua própria vida.

Tentou chorar em silêncio, não querendo chamar a atenção dos dois outros homens. Já se sentia pequeno demais, dependente demais. Não precisava que ainda enxugassem suas lágrimas. Portanto, afundou o rosto em seu ombro, tentando ser seu próprio conforto, seu próprio lar. Respirou fundo e então esfregou os olhos furiosamente contra o tecido de seu moletom, querendo sumir com qualquer rastro do seu choro.

Após um trajeto de meia hora, eles finalmente chegaram ao lugar misterioso. "É surpresa", Changkyun havia o respondido minutos antes, quando Kihyun finalmente havia aberto a boca para perguntar para aonde estavam indo.

Assim que Wonho o tirou do carro e o colocou novamente na cadeira de rodas, Kihyun percebeu que estavam em uma clínica de fisioterapia. Ele imediatamente encarou Changkyun, erguendo uma sobrancelha, como se dissesse apenas com aquele gesto um "É só isso?" O mais novo não pareceu se abalar, apenas continuou com seu sorriso largo e sua pose de príncipe e o empurrou para dentro do lugar.

Wonho avisou que passaria no mercado para comprar alguma coisa para o almoço dos três. Kihyun não protestou e Changkyun pareceu exageradamente lisonjeado de estar sendo incluído no almoço. Quando Kihyun questionou o motivo, Changkyun simplesmente disse que comida geralmente o emocionava.

Ao chegarem dentro da clínica, Changkyun simplesmente entregou Kihyun nas mãos de duas mulheres e pediu para que elas o ajudassem com a roupa e sumiu. Kihyun sentiu que iria surtar a qualquer momento por ter sido deixado com duas completas estranhas e, principalmente, por não ter entendido que porra de roupa colocariam em si.

As mulheres educadamente o perguntaram se estava tudo bem elas o ajudarem e Kihyun, tocado com a educação e gentileza, acabou falando que estava tudo bem. Elas o despiram de maneira rápida e profissional, deixando-o apenas de cueca e então, para a completa surpresa de Kihyun, colocaram um calção de banho em si. Kihyun tentou sondar o que estava acontecendo ali, embora estivesse ficando cada vez mais claro, mas elas riram e apenas falaram que Changkyun havia pedido segredo.

Não demorou muito então para que ele fosse levado para uma área nova. O lugar era arejado, bem iluminado pela luz solar e parecia um pequeno ginásio de natação, com exceção dos equipamentos fisioterapêuticos na piscina. Além dos equipamentos e boias, Changkyun também estava lá. Ele usava uma roupa parecida com que surfistas usariam, apertando seu corpo esguio e deixando os músculos leves bem marcados. Os fios já estavam molhados – o que indicava que ele já havia dado um mergulho – e brilhavam sobre a luz do sol. Não só seus fios escuros brilhavam, mas seus olhos e seu sorriso perfeito também

Kihyun não pôde deixar de questionar-se como alguém poderia parecer tão bem às dez da manhã.

Depois que o levarem até Changkyun, Kihyun percebeu que não havia mais ninguém por perto, como se o lugar fosse apenas deles. E, quase como se tivesse lido seus pensamentos, o mais novo logo o explicou:

— Imaginei que você não ficaria muito confortável em sua primeira sessão de hidroterapia. Então reservei esse horário só para nós dois. — Changkyun fez parecer como se aquilo não fosse nada demais, mas significava muito para Kihyun aquele cuidado. Imediatamente o mais velho relaxou sua expressão e, embora não tivesse dito nada, seus olhos demonstravam toda a gratidão e surpresa por aquele ato gentil.

Não demorou muito então para que Changkyun tocasse em seus joelhos desnudos, as mãos mais quentes e úmidas do que anteriormente. Apesar de Im não ser tão forte quanto Shownu ou Wonho, ele o pegou no colo com facilidade, puxando-o para cima de uma só vez. No mesmo instante em que se viu flutuando para longe daquela cadeira de rodas, Kihyun agarrou o pescoço de Changkyun.

O homem não pareceu incomodado com o contato. Changkyun apenas inclinou seu rosto para baixo e sorriu. Não era seu sorriso debochado ou divertido. Sorrisos esses que Kihyun já conhecia. Era algo totalmente novo. Genuíno e bonito de um jeito que parecia brilhar junto com Changkyun.

Inconscientemente, Kihyun sorriu largo em resposta.

Cuidadosamente, Changkyun começou a caminhar para as escadas da piscina, descendo de uma maneira absurdamente lenta, para que não escorregasse com Kihyun em seu colo. Apesar da descida íngreme e obviamente molhada, o mais velho não estava mais com medo. Ele havia se permitido ser envolvido pela atmosfera de paz que Im havia criado para si.

O teto do ginásio era alto e feito de vidro. O que permitia que Kihyun conseguisse ver o sol majestoso, mesmo em um dia frio como aquele. Também podia contemplar as folhas secas pelo inverno voando ao redor do teto em formato circular, parecendo um redemoinho verde, marrom e cinza. O som de água corrente também lhe era agradável. Apenas não tão agradável quanto a voz grave de Changkyun lhe tranquilizando, enquanto ele finalmente sentia a água morna envolver seus membros e seu corpo estar de pé pela primeira vez em semanas.

Ele sorriu, bobo.

Aos pouquinhos, deslizou os braços para baixo, para longe do pescoço de Changkyun e entrando em contato com a água. Seus membros; que pareceriam pesos e problemas naqueles últimos dias; agora deslizavam suavemente pela água e Kihyun quase sentiu-se novamente livre.

Changkyun esperou, não querendo acabar com o momento de Kihyun. Manteve apenas as mãos apoiadas suavemente na cintura do homem, desejando que sua presença passasse quase despercebida. Queria que Kihyun se sentisse independente, feliz e confortável naquela piscina, como há muito tempo ele provavelmente não se sentia.

— Quer dar um mergulho? – Changkyun perguntou depois de muito tempo, fazendo Kihyun abrir seus olhos e encará-lo.

— Eu posso? – Questionou, surpreso.

— Aqui você pode fazer quase tudo. — Ele piscou, novamente sendo o Changkyun saído de um conto de fadas. Kihyun riu, entrando na brincadeira e retrucando de maneira genuinamente feliz e divertida, como se ele não carregasse mais um mundo de dor nas costas.

— Então quer dizer que você é minha fada madrinha?

— Desde que você possa ser minha princesa. — Changkyun não pareceu pensar nem por um segundo para soltar aquele flerte. Sua expressão não havia mudado e seu sorriso genuíno continuava inalterado. O sorriso que seria o favorito de Kihyun um dia.

Havia sido tão repentino que Kihyun sentiu as bochechas quentes e a voz sumir, sem saber se aquilo era sério ou se era apenas mais uma das centenas de brincadeiras de Changkyun. Optou pela segunda opção, por lhe parecer mais lógica e mais fácil.

— Tampa meu nariz. – Kihyun pediu subitamente, percebendo que não sabia se conseguiria prender a respiração sozinho, igual fazia antes do acidente. Podia parecer bobo, mas Kihyun agora tinha pequenas inseguranças a respeito de suas habilidades mais básicas.

Changkyun ergueu as sobrancelhas, como se questionasse o motivo daquilo, mas não negou. O mais novo apenas falou algo como "espero que tenha limpado esse nariz de manhã" e Kihyun, gentilmente, o mandou se foder.

Mergulharam juntos, afundando na água cristalina e morna da piscina. Coincidentemente, os dois abriram os olhos no mesmo instante e, assim que seus olhares se cruzaram, o fisioterapeuta sorriu. O ato fez com que pequenas bolhas deixassem seus lábios, flutuando para cima depois de poucos segundos. Kihyun quis sorrir também, mas estava distraído demais pensando que Changkyun às vezes se parecia com aquelas pequenas bolhas.

Porque Changkyun era tão leve que fazia até mesmo Kihyun querer flutuar.

Ao contrário do que Minhyuk esperava, Shownu não parecia menos culpado depois que havia conversado com Kihyun. Seu companheiro apenas parecia ainda mais distante, andando pelos cantos do apartamento com a cabeça baixa, pensativo de uma forma que preocupava Minhyuk.

Havia dias em que Minhyuk acordava e ele podia jurar que Shownu não estaria mais ao seu lado no colchão. E havia outros dias em que ele se perguntava se isso faria realmente alguma diferença. Seu Hyunwoo agora parecia mais uma presença insossa, um fantasma do homem que já havia sido para si um dia.

Mas Minhyuk ainda se colocava na posição de tentar. Por mais que ela às vezes pudesse machucar mais do que a simples desistência.

Ele passava os dias perguntando-se se havia feito algo de errado, se Shownu não o amava mais ou, ainda, se Shownu um dia chegou a amá-lo. Perguntou-se ainda, entrando em lembranças odiosas que tanto tentava enterrar, se ele não era o que haviam o rotulado por anos. Apenas um corpo. Uma boneca. Tão lindo, mas tão vazio.

Minhyuk gostava de pensar que havia deixado aquele rótulo para trás, aqueles longos de bullying guardados em uma caixinha escondida em sua memória. Mas aquelas lembranças sempre voltavam e o cutucavam como facas cegas. Não o suficiente para que ele sangrasse, desabasse, mas o suficiente para ele não esquecer e machucar.

Sua esperança de que algo mudaria, entretanto, ainda estava lá. E, quando Hyunwoo o chamou para um jantar em seu restaurante favorito, Minhyuk realmente acreditou que talvez as coisas fossem mudar aos pouquinhos. Talvez tudo que precisasse fazer era dar mais um tempo para Shownu.

O restaurante em que se encontraram durante aquela noite era elegante, bonito e com um ar sofisticado que Minhyuk amava. Sua família, caso o vissem num lugar como aquele, o diriam o quanto ele não merecia estar ali, o quanto Minhyuk não se encaixava. E Minhyuk acreditaria.

Talvez Minhyuk acreditasse.

Ainda assim, Minhyuk tinha um sorriso radiante nos lábios quando olhava para Hyunwoo em sua frente na mesa de jantar. Ele perguntou-se como havia se permito estar tão ridiculamente apaixonado, tão refém dos seus próprios sentimentos.

Pensou que às vezes apenas queria colocar-se em uma distância segura de Shownu, pois sabia que todo aquele brilho que ele tanto amava em Hyunwoo, um dia, poderia o transformar em pó.

— Como foi sua reunião hoje, meu amor? – Minhyuk questionou, enquanto depositava a taça de vinho tinto na mesa e encarava Shownu com interesse. — Conseguiu fechar o negócio que você havia mencionado semana passada?

— Ah... Sim, consegui, sim. – Respondeu, distraído e desengonçado, demorando alguns segundos para processar as perguntas de Minhyuk. Em qualquer outro dia, Shownu teria discorrido longamente sobre a reunião. Ele realmente havia desenvolvido apreço pela sua profissão ao longo dos anos e amava conversar sobre ela com Minhyuk. Mas, durante aquela noite, Shownu ainda era o Shownu-fantasma e não mais o seu Shownu completo.

Em determinado momento, antes que Minhyuk pudesse pedir mais detalhes da reunião ou sobre o dia do companheiro, Hyunwoo recebeu uma ligação. Ele pegou o celular, dizendo que não iria atender para não atrapalhar o jantar de ambos, mas assim que Minhyuk viu o nome de Jooheon na tela, ele pediu para que o mais velho atendesse e garantiu que não tinha problema.

Simpatizava muito com Jooheon, ele era um ótimo amigo. Por essa razão, Minhyuk logo falou um "oi!" mais alto para que Jooheon ouvisse do outro lado da linha.

— Ele mandou um oi de volta. — Shownu disse sorrindo, antes de perguntar o que Jooheon queria e então ficar algum tempo em silêncio, escutando o mais novo dos três.

A expressão perdida de Shownu aos poucos foi se modificando, transformando-se em uma carranca repentina. Minhyuk o encarou confuso, mas Hyunwoo parecia concentrado demais naquela conversa para lhe dar respostas ou atenção. Apesar da falta de explicações de Shownu, as respostas que ele dava para Jooheon deixava cada vez mais claro qual era o assunto.

Yoo Kihyun.

— Como assim o Changkyun é o fisioterapeuta dele, Jooheon? – Shownu questionou, verdadeiramente incomodado. — Ele não tem experiência o suficiente para lidar com o caso do Kihyun.... Foda-se que ele é qualificado, Jooheon. Você devia ter me avisado sobre isso antes. Eu não teria deixado... Sim, eu sei que não tenho que deixar nada. Que inferno, Jooheon, você sabe como o Changkyun é. Ele não tem seriedade nenhuma.

A conversa entre os dois não parou ali.

Ficaram ainda muito tempo ao telefone, discutindo mais do que a questão com Changkyun. Em determinado momento, Shownu questionou como Kihyun estava, quem estava o sustentando e quem estava cuidado dele. Reclamou sobre o enfermeiro, sobre os pais de Kihyun,  sobre Changkyun novamente. Até mesmo reclamou de Jooheon. Como se ninguém fosse bom o bastante para ajudar Kihyun.

Minhyuk riu sem humor ao perceber que a comida estava ficando fria e que Shownu obviamente achava que era o único bom o suficiente para cuidar de Yoo Kihyun.

Em determinado momento, os sentimentos de solidão e humilhação foram maiores que sua paciência e ele, sem maiores explicações, levantou-se da mesa e foi embora em passos rápidos.

Estava mais do que chateado. Estava irritado, encharcado pelo sentimento de humilhação e frustração até os ossos. Minhyuk estava à um passo de fechar-se novamente, de voltar para o esconderijo em que Shownu o tirou quando o fez abrir seu coração para o amor novamente. E, caso Minhyuk voltasse para aquele lugar, Shownu dificilmente o acharia novamente. 



oooi anjos!!

então, não consegui revisar esse capítulo direitinho, mas quis postar ele logo pq tava morrendo de ansiedade! espero q n tenham mts errinhos chatos 

além disso faz tempo q não posto e tava morrendo de sdds de postar flores de inverno kdhekdhdk

eu espero que vcs tenham gostado do capítulo! 

vcs estão achando legal? o que acham que vai acontecer daqui pra frente?

um beijão e um bom final de semana pra vcs, anjos! 

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