Internal College for Alphas |...

Af Golden_Saturn

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[Revisando] Onde Lalisa Manoban, uma ômega simpática e bem humorada, vai trabalhar como professora de filosof... Mere

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🌻Capítulo 1🌻
🌻Capítulo 2 🌻
🌻Capítulo 3 🌻
🌻Capítulo 4🌻
🌻Capítulo 5🌻
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
sobre o cap 13/14
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo
Agradecimentos Autora Original
Agradecimentos Mios

capítulo 11

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Af Golden_Saturn

   A ômega colocou o capuz do moletom por causa do frio que bateu em seu rosto e bagunçou seus cabelos. Com as mãos no bolso e um pouco ansiosa, ela andou para próximo o campo de futebol, onde há apenas uma única luz no alto para iluminar o campo, mas o resto está uma escuridão.

   O silêncio da noite estava a deixando assustada, mas o que lhe deixou ainda mais assustada foi o barulho de passos. Lisa olhou em volta e não viu ninguém, ela puxou o capuz para poder enxergar com mais facilidade e caminhou um pouco para onde ouviu o barulho.

— Jennie? — murmurou Laliz olhando para as árvores escuras.

— Miss Manoban, estou aqui. — ouviu a voz do lado oposto onde ouviu os passos. Lisa virou-se para Jennie e sorriu levemente, disfarçando seu susto.

— Oi. — Lisa falou um pouco tímida, Jennie sorriu se aproximando.

— Você tem que prometer que não vai contar para o diretor que eu venho aqui, ok? — Jen ergueu a mão esperando Lisa segurar.

— O-Ok... mas aqui aonde? — Lalisa perguntou olhando para a mão de Jennie. E timidamente levou a sua para a dela, mostrando a diferença de tamanho bem clara entre elas.

— Você vai ver. — Jennie sorriu gentil, dando as costas e andando para algum lugar escuro, e guiando Lisa. A ômega estava tão distraída olhando para suas mãos juntas que nem percebeu que a alfa segurava uma lanterna com a mão livre.

   A alfa andava a passos calmos em direção a algum lugar em específico, ela começou a subir algo semelhante a uma montanha mas em uma proporção bem menor. Naquele local tinha muito mais árvores do que onde estavam. Elas andaram por mais uns 5 minutos, finalmente chegando perto de um tipo de cabana, mas ela estava no topo de quatro grossas madeiras a mantendo firme a cerca de 10 metros do chão, bem semelhante a um farol, havia uma longa escada até a pequena varanda que ela tinha.

— Pode ir primeiro. — Jennie falou, soltando a mão de Lis.

   A ômega estava um pouco nervosa, mas tentou não demostrar, ela começou a subir a escada, não contou a Jennie que tem medo de altura, então preferiu olhar apenas para cima, engolindo em seco algumas vezes, suspirando de alívio quando chegou no topo, ela sentou no chão e não se atreveu a levantar. Jennie apareceu logo após, olhando com dúvida para Lalisa que permaneceu no chão de madeira.

— Eu não gosto de lugares altos. — Lisa murmurou, Jennie se inclinou ajudando Lisa a levantar com cuidado.

   A alfa destrancou e abriu a porta, deu espaço para Lisa entrar primeiro, que deu poucos passos por estar escuro e poderia bater em algo. Jen procurou por uma cordinha no teto baixo e a puxou, acendendo uma luz fraca, mas o suficiente para enxergar o local com facilidade.

   É pequeno e aconchegante. Tem uma escrivaninha com alguns livros, uma única cama de tamanho um pouco maior que uma de solteiro, parece velha mas o edredom é fofinho, o piso todo de madeira assim como o resto da cabana, tem um baú logo ao pé da cama e em um canto parece ser um pequeno e antigo refrigerador.

— Uou... — Lisa olhou em volta. — Que lugar é esse?

— Era onde ficava o zelador, mas ficou abandonado quando separaram um quarto para ele no prédio principal. — Jennie explicou, caminhando para a janela que Lalisa só reparou agora, abrindo a cortina branca e logo a janela. — Eu gosto de vir aqui, é como um refúgio de tudo e todos. — Jennie voltou para apagar a luz, agora a luz da lua iluminava um pouquinho, mas podiam chamar atenção de alguém que ainda esteja acordado no internato com a janela aberta e a luz ligada, então a alfa se debruçou na janela e observou o céu.

— Oh... — Lis soltou um pouco surpresa, caminhando lentamente até Jennie e se debruçando ao seu lado. — Me sinto lisonjeada de ter me trazido aqui.

— Que bom que gostou. — Kim sorriu e virou o rosto para encarar Lisa.— Olha, daqui da pra ver as luzes da cidade.

   Jennie apontou para um aglomerado de luzes bem longe perto de uma montanha. Lalisa olhou para lá e sorriu.

— Estamos longe. — Lisa divagou, olhando para o local que Jennie apontou, agora observando que estão mais altas que o internato e que algumas das enormes árvores, elas subiram bastante até ali. Lisa se afastou um pouco da janela engolindo em seco após olhar para baixo e ver a altura.

— Tudo bem? — olhou para Jennie e assentiu, voltando a se debruçar na janela ainda com receio de cair. — Miss Manoban, posso te falar algo bonito?

— Claro que pode, Jennie. — Lalisa sorriu sem dentes.

— Olhe para as estrelas. — pediu gentilmente, Lisa olhou para o céu. — O que você vê?

— Apenas estrelas. — murmurou Laliz, ainda as admirando. Jennie manteve o olhar no rosto da ômega.

— São fantasmas.

— Fantasmas? — repetiu Lalisa virando o rosto e encarando Jennie em dúvida.

— Muitas dessas estrelas já se apagaram, mas elas estão tão longe que seu antigo brilho ainda está está chegando até nós. — Jennie se inclinou, olhando atentamente para cada detalhe do rosto angelical da mulher na sua frente. — E até pouco tempo atrás eu as admirava e pensava que eram as coisas mais lindas que eu já tinha visto na minha vida... mas não são mais.

— E por que não são mais? — perguntou Lisa, mordendo ligeiramente o lábio inferior, a respiração ficando desregular pela proximidade que estavam.

— Porque eu conheci você.

   Lalisa segurou um sorriso e apenas alternou o olhar entre os lábios e os olhos de Jennie, e sem medo algum ela se aproximou o máximo que pode fechando os olhos, encostando seus lábios e levando as mãos para os ombros largos da alfa. Jennie fechou os olhos assim que sentiu o leve impacto contra seus lábios, as mãos indo automaticamente para a cintura da mais baixa.

   Lisa percebeu certa inexperiência vindo da parte de Jennie enquanto seus lábios se envolviam. E embora fosse errado o que estavam fazendo, ela não conseguia parar, era tão bom a forma que as mãos da alfa a seguravam de uma forma tão protetora e carinhosa, era gostoso sentir os cabelos se enrolando em uma das suas mãos, e a melhor parte era sentir suas línguas brincarem de uma forma tão sensual e ao mesmo tempo inocente.

   Se Jennie não estivesse segurando Lisa daquele forma, ela provavelmente teria caído porque suas pernas derreteram igual sorvete.

   E quando finalmente precisaram se separar pela falta de ar, Lalisa encarou os olhos tão belos de Jennie, ambas com as bocas entreabertas respirando ofegante.

— L-Lalisa... — a alfa murmurou envergonhada, Lis continuou com a mão na nuca de Jennir e a outra em seu ombro. — Eu n-não-... eu... desculpe.

— Foi eu que te beijei, Jennie. Você não precisa pedir desculpas. — Lisa respondeu, soltando um riso baixinho.

   Jen soltou a cintura de Lalisa e a ômega a soltou também, ficando com o semblante sério quando Jennie começou a se afastar sem a encarar.

— Lalisa, eu não... eu juro q-que... eu... — Jen se atropelou nas palavras e se sentou na cama, encarando as mãos.

   Lisa se aproximou a encarando com dúvida, se sentando ao lado de Jennie e pondo a mão no ombro da garota.

— Jennie, está tudo bem?

— Eu não te forcei a isso, forcei? — Jennie a encarou, os olhos marejados .

— O que? Não, claro que não! — Lisa se aproximou mais, levando a outra mão para o rosto da garota. — Jennie, foi eu que beijei você, e me desculpe se eu não podia fazer isso, não quis te assustar, querida.

— Você está mentindo, eu sei que eu te forcei a isso, me desculpe professora. Eu gosto de você, eu gosto mesmo, mas não quero que você faça algo contra a sua vontade. — Jennie soluçou, Lis não sabia o que responder e a abraçou forte.

— Eu juro para você Jennie, eu te beijei porque eu senti vontade. — Lalisa sentiu as mãos grandes de Jennie a abraçar e a puxar para mais perto, fungando e enfiando o rosto em seu peito.

— Eu quero te contar algo, mas eu tenho medo de você se afastar de mim. — murmurou a garota.

— Você pode me contar o que quiser que eu continuarei aqui. — Lis respondeu, levando as mãos para o rosto de Jennie para fazê-la a encarar. — Confie em mim.

— Eu sou fruto de um estupro.

   Lisa abriu a boca em surpresa e arregalou os olhos, ela gaguejou um pouco antes de dizer algo que fizesse sentido.

— Não é sua culpa, você sabe, né?

— Minha mãe não consegue nem olhar pra mim. — Jennie murmurou, deixando as mãos por cima das mãos de Lalisa. — Eu sou uma vergonha pra ela.

— Ah, Jennie. Eu sinto muito. — Lalisa a abraçou mais uma vez.

— Eu tenho medo de ser igual a ele, eu não quero te força a ser minha amiga ou a me beijar. — Jen divagou, Lalisa se ajeitou na cama e puxou Jennie para deitar com ela, ainda fazendo carinho nos cabelos da garota.

— Você não é igual a ele, você é tão doce é gentil, eu amo o seu jeito e não consigo imaginar uma alfa mais amável do que você. — Lisa murmurou, sentindo a garota se aconchegar contra seu corpo e deitar a cabeça em seu peitoral, Lalisa sorriu ligeiramente de tê-la em seus braços mais uma vez. — Eu sinto muito por tudo isso, mas eu estou aqui agora, ok?

— Ok.

   Jennie fungou mais algumas vezes recebendo os carinhos de Lisa, e acabou caindo no sono com todo o afeto que estava recebendo.

   E Lisa teve certeza do quão preciosa Jennie é e que não quer deixá-la escapar. Mas as coisas vão mudar agora que se beijaram e seus corpos estão numa confusão de sentimentos.

Continua...

Fortsæt med at læse

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