"As vezes é preciso se afastar das pessoas que você ama. Mas isso não quer dizer que você os ama menos, as vezes você os ama ainda mais."
- A última música
Narração Dylan*
- Você ainda me ama? - Pergunto antes que ela entre na confeitaria depois que parou de lutar contra a porta do carro.
- É até irônico você me perguntar isso já que está casado com a causa da nossa separação.
Eu sabia que quando nos encontrassemos um dia não seria fácil mas também não pensei que seria tão difícil.
- Ela havia me dito que estava grávida, me mostrou até o teste, mas depois que casamos ela caiu e perdeu o bebê. - Me defendo mas Cecilia dá risada.
- Bem conveniente para ela. - Afirma
- O que você quer dizer? - Não havia ligado os pontos ainda
- Me diz, alguma vez ela deixou você por a mão na barriga dela ou ir ao ultrassom com ela?
Faço que não.
- Mas a barriga cresceu. - Afirmo
- Qualquer barriga cresce com algo em cima e por baixo da camiseta.
- Ela não seria capaz. - Seria?
- última pergunta então, depois que ela engravidou, vocês transaram alguma vez? Alguma vez você a viu nua?
E como num encaixe os pontos começaram a se ligar.
- Você deu a ela exatamente o que ela queria, seu sobrenome.
Então Cecilia entra na confeitaria e eu vou para o meu carro, mando mensagem para o meu primo dizem do que mais tarde oassava na casa dele e fico ali, por horas esperando que ela saia, iria segui la para conversar a sós e claro saber onde ela mora, nunca mais iria perde la.
(…)
Ela começa a dirigir e fico surpreso quando para na frente de uma creche, ela entra e minutos depois quando sai carrega um garotinho, aparentava ter uns 2 anos?
Desço do carro e me aproximo Devagar sem que ela note,
- Nossa Cecilia, seu filho está enorme, - uma mulher a para e comenta isso.
Espera..filho? Ele…tinha no máximo dois anos, ele..
Será que..
É meu filho?