QUERIDO, BRAD.

By Tamaragonc

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1° Livro dos irmãos James Amber Kristen estuda na universidade UFH há 2 anos, e durante dois anos sempre ou... More

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By Tamaragonc

Ainda domingo...

Brad C. James

   Fomos para o jogo mais cedo, junto com a galera da universidade. Oliver e Connor foram com nós também no ônibus do time.

Eu geralmente não fico ansioso, assim que meus pés pisavam em campo eu sabia que ali era meu lugar e eu daria o meu melhor.

A gente se organizou em campo, já estávamos com nosso uniforme e faltava poucos minutos para o jogo começar. Enquanto isso eu olhava para todos os lados das arquibancadas. Cadê Amber, Porra?

Eu estava tenso. E não era pelo jogo. Era por ela. Onde merda ela está?

- Se concentra aqui, Brad! - Treinador gritou. Eu olhei para ele e para meus colegas

- Estou concentrado, treinador.

- vamos jogar pra valer garotos! vamos arrebentar com eles!

- Isso aí! - os caras falaram sorrindo

- Vai gaviões, vamos arrasar, nosso time vai arrebentar!!! - As meninas que a poucos minutos chegaram estavam cantando.

As arquibancadas estavam cheias, o céu estava começando a escurecer e o vento forte deixava tudo mais interessante. Universitários que torciam para os porcos espinhos zombavam que nós iríamos perder. Em compensação a maioria, ou mais da metade dos universitários da UFH estava presente na plateia gritando pelo nosso time.

Aquilo me deixava fodidamente animado, louco para o jogo começar, louco para eu e os caras mostrar nosso melhor, e louco para vencer esse jogo. Mostrar que os gaviões sempre serão os melhores.

Foi quando meus olhos encontraram os dela.

Boneca.

Minha garota andava pela quinta ou talvez sexta fileira da arquibancada bem no meu ponto de vista. Ela parecia nervosa, suspirei aliviado por ver que ela chegou. Eu estava ficando irritantemente preocupado.

Junto dela estava o carinha que é seu amigo, Stacy e Anelise. Eles pareciam nervosos, e por mais que eu estivesse curioso pra caralho eu não podia sair de campo.

Mas minha curiosidade não era nada comparado ao desejo intenso que eu tenho de subir até lá em beijar ela. Tipo um beijo da sorte.

- Brad, vai pro meio do campo! - Treinador

Eu assenti, mas antes de eu dar um passo os olhos de Amber encontraram os meus assim que ela achou um lugar para sentar. Ela me encarou

Um segundo

Dois segundos

Três segundos

Ela sorriu. Nosso lance.

Eu caminhei até o meio de campo e encontro o outro capitão. Cumprimentei ele que apesar de nosso rival no campo é um ótimo cara e um ótimo jogador.

- Preparado para perder hoje, James - Patrick Scott disse sorrindo travesso. Eu sorri do mesmo jeito.

O jogo oficialmente começou. Não quando os apitos soam, e sim quando os dois capitães se provocam.

- Você sabe que eu só entro em campo para vencer, Scott - eu disse

Ele riu

- Isso é o que veremos.

- Não - fiz uma pausa olhando para meus colegas e amigos de time. Todos com sorrisos confiantes, como se dissessem: "Estamos prontos porra" e de fato, estamos. Voltei meu olhar a Patrick Scott e falei: - Isso é o que você vai ver, quando você se der contar da derrota nós ja estaremos comemorando como verdadeiros campeões.

Ele me encarou

- Preparados? - O juiz perguntou

- Sim.

- Sim.

- Cara ou coroa?

- Cara - Eu disse

- Coroa.

Ele jogou a moeda pra cima, quando a moeda caiu na palma da sua mão, caiu em coroa. Scott sorriu zombeteiro

- Faz parte - eu pisquei para ele. Nos afastamos e ficamos cada um em sua posição.

Quando o som do apito foi ouvido pelos quatro canto daquele campo começamos a correr. A bola ia, a bola voltava, foi um início quase tenso mas cheio de pura adrenalina correndo por nossos corpos.

Greg conquistou a bola, Sean derrubou um cara. Greg passou para Kit e Kit jogou pra mim.

Eu corri e corri, quando vi que estava sendo cercado eu fui protegido. Sean é um carinha forte, derrubava os adversários com mera formalidade, agilidade e facilidade.

Não me restou escolha, eu tive que jogar para Matthew. Matthew pegou a bola e correu, em um instante ele foi derrubado, a bola é do outro time.

Riley jogava bonito, parecia Sean com mera agilidade e formalidade. Ele correu, e junto de outros conseguiram conquistar a bola, que rapidamente voltou para minhas mãos.

O apito soou, intervalo. Logo em seguida outras jogadas, outro intervalo.

Quando por fim não tinha mais intervalos, parecia que não estávamos tão cansados e sim cheios de eletricidade. Nessa parte eu falo por mim, eu estava louco para pegar aquela bola, eu estava louco por uma jogada que terminasse logo aquilo.

Greg chegou, junto de Riley, Logan e mais dois do nosso time. Os dois protegendo nossos caras. Eles correram, todos correram. Fomos cercados.

Eu corri pra longe. Sean novamente derrubou quem tentava nos cercar. O garoto é bom. A bola voava pelo ar, Riley pulou, a bola pegou mais rapidamente foi cercado.

Tinha porco espinho para todos os lados. Nossos caras foram em cima, tentaram proteger Riley. Quando ele viu que não dava mais jogou para Kit a metros de mim. Éramos os únicos sem ninguém na cola.

Kit pulou e pegou, Kit se tornou um alvo. O público ia a loucura, muitos gritos, música das líderes de torcidas tanto da UFH quanto da universidade do Sul.

Nós vamos ganhar.

Não porque eu digo.

E sim porque temos esse potencial.

Nós vamos ganhar.

Nós vamos ganhar.

Eu tenho certeza. Kit se viu em uma encruzilhada, para quem jogar a bola? Ele jogou pra mim. Eu observei a bola dançando e rodopiando pelo ar, tirei meus pés do chão, pulando pra pegar. Quando minhas mãos pegaram e meus pés encostaram novamente no chão eu corri pra caramba.

E sorri.

Porque a linha de Touchdown estava bem ali.

Então quando meus pés encontraram aquela linha eu levantei a bola em minhas mãos e ouvi os universitários da UFH indo a loucura.

- TOUCHDOWN!!!!!!!!

Eu sorri. Fui levantando no ar por meus amigos e colegas. Eu ergui a bola no ar e ergui meu olhar para a arquibancada.

E acabei encontrando um belo sorriso no rosto da garota mais bonita daquela noite.


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