Poov jughead.
Acordei nessa terça- feira, olhei para o teto e pensei bem contente na proposta que havia feito a veronica ontem.
Quando cheguei em casa não aguentei e acabei ligando pra ela, mas pelo menos deu certo.
Com muito sufoco consegui convence-la de sair comigo, eu iria levar ela para um lugar secreto.
As 20h da noite fui até a casa da mesma, fiquei esperando por alguns minutos e mandei mensagem logo em seguida ela desceu. Ela estava lindaa.
Com seu estilo de sempre, uma saia quadriculada, blusa colada e salto. Cabelo solto e...o que? Uma blusa dos serpentes? Como assim?
--- o que você esta fazendo com isso? - franzi a testa.
--- obrigada jughead, pelo elogio - ela fala ironicamente.
--- ta legal, eu ja estava até preparando o que iria dizer, mas como assim? A jaqueta da minha guangue? - confesso fiquei com ciumes, sabe se la como ela conseguiu. - mas você esta linda - sorrio.
Ela ficou olhando por um tempo para a moto.
--- nós vamos ai? - apontou para a mesma.
--- relaxa, voltaremos de carro - respondi.
--- ok. Ah e mais, eu tenho meus meios - piscou arrumando a jaqueta, subiu na moto.
Chegamos no lugar, descemos da moto e nos deparamos com seguranças. Era um balcão que alugamos, para reuniões e festas dos serpentes.
Lugar limpo, espaçoso.
Os seguranças me reconheceram e permitiram minha entrada.
--- que lugar é esse? - ela susurrou colada em mim.
--- a mimada esta com medo?- gargalhei entrando.
Assim que entramos ela foi olhando o lugar, conhecendo. Olhou para os frizeres, geladeiras e mesa empoeirada. Chegou ao banheiro, fez cara de nojo e correu pra uma área onde tem um porão, se abaixou porque achou interessante.
--- sai fora daí- toni, que assim como os outros integrantes estavam observando-a , diz.
-- fica tranquila toni, eu cuido dela. - digo indo de encontro com ela que estava se levantando para ir até veronica.
--- qual é a boa jughead? Só porque agora você esta mudando e ela é sua nova namoradinha, não quer dizer que ela possa vir para nossas reuniões e muito menos chegar até o porão, lugar o qual nem os serpentes, os proprios serpentes podem saber o que tem lá. - toni diz ficando frente a frente comigo, ela sorri e termina - quando eu era a namorada não tinha previlegios algum.
--- tudo bem - me afasto dela - descupa ela não é minha namorada, mesmo se fosse eu ja disse; eu cuido dela. Você ouviu?- respondo indo até veronica.
--- gata, você ja sacou que esse lugar é meio proibido então... Vaza- digo sorrindo e baixo, para não escutarem.
Poov veronica
Dou uma gargalhada.
--- jones, você é tão ingênuo.
--- do que você esta falando?- jughead franziu a testa.
--- Os seus queridos liderados, cometem tantas coisas e você nem faz ideia - sorrio - mas prossiga com a sua reunião.
--- você esta falando da pessoa que conseguiu a jaqueta pra você?- jughead questiona chegando bem mais perto de meu rosto.
--- eu vou ficar caladinha- digo meio como um susurro o provocando.
Jughead diz que lida comigo mais tarde e continua com seus amigos.
--- direto ao assunto, eu sei que todos vocês estão querendo tirar a minha cabeça por eu tirar o sweet pea da gangue. - jughead começa. --- mas ele fez coisas que serpentes não adimitem, ele passou dos limites. Beleza não vem ao caso o que ele fez e deixou de fazer!
--- galera, eu vou mandar a real aqui pra vocês. O jones esse babaca, eliminou o pea apenas por ele ter aproveitado de mais uma piranha loira do jughead- toni topaz interrompe ele, deixando o mesmo com o semblante super serio e bravo.
Jughead me encara, provavelmente querendo saber minha reação, mas para ele sentir firmesa escondi meu ciumes e sorri pra ele, concordando com a cabeça pra ele prosseguir.
--- toni para. - jughead diz quase gritando mas é interrompido, novamente.
--- e tem mais, o jughead não é um lider de verdade, ele esconde coisas naquele porão esqueceram? Acham isso justo?
Os serpentes começam a fazer burburinhos de votação, para decidir se jughead fica ou sai.
--- quem quer que jughead continue na liderança? - toni questiona bem alto.
Apenas eu levanto a mão. Jughead me olha envergonhado, da para perceber o quanto ele ficou entristecido, eu não podia deixar isso acontecer.
--- todos aqui sabem que ele lidera melhor que ninhuem, sabem que nunca vacilou com vocês, que sempre deixou sua vida por esse lugar - começo.
--- cala a boca que nem parte da gangue você faz- toni diz.
--- não, não faço. Mas sei que o sweet pea era seu amiguinho e ele pode estuprar uma garota e sair despercebido, sem punições? Não é você a injusta aqui?
--- veronica não precisa.- jughead segura meu braço, mas me solto.
--- eu estou falando jughed, escuta.
Eles dizem ser seus amigos, mas e o foca? Se diz seu amigo e me deixou ver o que tinha ali dentro. Isso é justo pra vocês? Uma gangue precisa de lealdade, coisa que vocês não tem.
Jughead deixa uma lagrima cair.
--- jones vamos, la fora você vai encontrar parceiros de verdade. - pego em sua mão saindo.
O pobre do jughead foi se dirigindo até a porta sem dizer uma palavra.
--- tchauzinho, saibam que vocês perderam uma pessoa otima e tentem seguir daqui pra frente. Mesmo eu duvidando que consigam - bato a porta do local.
[ EM EDIT ] AGORA
Só assim percebo que está chovendo, observo jughead indo em direção a uma lata velha que provavelmente é de seu pai, abre e pega algo la dentro que parece ser... O que? Uma bebida? Jughead bebe? Ele senta no chão ao lado do carro e encosta sua cabeça la, abre a bebida e da seu primeiro gole, me observando. Tiro meu salto e deixo ali no chão, corro até ele e o mesmo da uma risadinha, caramba que sorriso lindo. Pego sua mão pra tentar puxa-lo mas não consigo se quer mover um musculo dele.
--- jones, me ajuda e levanta desse chão - grito nervosa.
--- veronica relaxa. Pega o carro do meu pai emprestado e vai embora, não estou afim de dirigir uma moto.- ele diz se jogando mais ainda no chão.
--- você está parecendo uma criança birrenta- o vejo dar mais um golão na bebida.
Pego a garrafa de sua mão e rapidamente ele puxa meu braço tentando pega-la, mas escorrego no chão molhado e vou parar em cima do mesmo.
Nossos rostos ficam bem proximos, consigo sentir sua respiração ofegante, seu cabelo molhado. Ele abre um sorrisinho sem nem mostrar os dentes, quando nossos labios estavam prestes a se tocar um trovão nos assusta e é motivo de gargalhada logo em seguida.
Ele finalmente levanta e me oferece a mão para eu levantar também. Abre a porta do carro e entra no lado do volante.
Encaro-o com uma sombrancelha arqueada.
--- gatinha, foi eu quem te trouxe então sou eu quem te levo- ele diz girando a chave.
Entro no lado do passageiro mas impesso que ele comece a dirigir com minha mão.
--- jugh eu não quero ir pra casa. Podemos ficar aqui mesmo - digo com uma voz melancolica que faz o mesmo rir.
--- linda.
--- jughead jones - repreendo-o .
--- ok, descupa. Porque você não quer ir embora? - ele questiona.
--- briguei com minha mãe, a unica coisa que não quero é chegar em casa.
Ele fica alguns segundos encostado no banco pensando;
--- por sua sorte não tem ninguém em casa, todo mundo em toledo - ele pisca e eu reviro os olhos. - brincadeira, é verdade. Eu posso dormir no sofa, você fica com meu quarto.
Rápidamente chegamos no seu tráiler. Ele vai direto para o banheiro e logo em seguida eu também vou. Saio indo em direçao ao seu quarto e em cima da cama tem uma blusa enorme do jughead. Visto-a e vou para a cozinha.
--- unica coisa que pensei- ele diz assim que me vê.
--- tudo bem, jones - pisco brincando.
Faço um coque no meu cabelo meio despojado enquanto ele me encara.
--- eu pedi uma pizza, lindinha.
--- esse foi o encontro mais romantico que ja tive - gargalho e ele também - briga de gangue e depois pizza em um tráiler haha.
Pov jughead
--- você fica linda com tudo- digo admirando-a. - essa mulher é linda.
--- você tambem não é nada feio - ela diz rindo.
Comemos a pizza, conversamos pra caramba mas a luz derrepente acaba.
--- resta-nos esperar - digo impaciente.
Ela continua em silencio.
--- veronica?- questiono levantando.
Ela esta chorando.
--- porque você está chorando?- pergunto.
--- não é nada- ela burbucia.
--- conta! - digo quase gritando.
--- só estava pensando que por trás dessa garota mimada, tem um ser humano que se importa com as pessoas, que sente tudo, entende?
--- calma! Eu estou aqui, ok? - abraço-a mesmo no escuro. --- posso ser seu amigo, bobinha.
--- cala a boca jughead- ela diz dando risada --- Me conta da sua famillia.
--- bom. Aos 6 anos de idade, fui abandonado por minha mãe , nunca mais pude ve-la, foi embora com j.b na barriga, tinha acabado de descobrir a gravidez. Até então meu pai cuidou de mim, e ele vai voltar com a minha irma amanha.- resumo tudo.
--- caraca, me descupa- ela lamenta.
--- tudo bem, eu tambem não tenho ninguem. Uso esse cara que não se importa com ninguem como disfarce, mas aqui tambem tem um ser humano. - respondo.
--- eu sei. Minha famillia é pior. Meu pai só pensa em dinheiro e nem me pergunta se ta tudo bem. Minha mãe é uma trouxa, que apoia ele em tudo.... enfim é isto. - ela diz.
--- vê?
--- oi?
--- me promete que você não vai contar pra ninguem o que você viu la naquele porão? - questiono.
--- claro! Ja esqueci disso - ela deu risada.
-- ok! Ja que estamos sem luz vamos dormir, ja passam das 1:00.
--- Você pode dormir comigo la na sua cama jones. - ela diz.
--- ta querendo me seduzir é?
--- babaca, você é quem sabe. - ela ri e eu tambem.
Vou para o quarto e ja encontro ela deitada , então deito também. Mas vejo que ela está fingindo dormir, então começo a passar minhas mãos pelo seus cabelos e ela logo abre os olhos. Ficamos nos encarando por um tempo.
Ela agarra meus labios, foi um beijo quente longo e gostoso.
[...]
Acordo com tapas na minha cara. Ela ja estava vestida com suas roupas, se apressando
---jughead é meio dia. Vamos temos que ir para a escola, esqueceu?
Dou um pulo da cama, me visto correndo e fomos para a cozinha tomar café, sem dizer uma palavra.
--- nessa casa não tem nada- ela diz revirando os olhos, parece estar bem estranha.
--- descupe se aqui não é o seu paraiso. - reviro os olhos tambem, para a mesma.
--- você não tem culpa de nada, bb. - ela diz sendo sarcastica.
Continuamos em silencio até chegarmos na escola.
--- oi todo mundo - diz veronica bem entediada.
--- falô pessoal - eu digo logo em seguida.
--- chegaram juntos porque?- chery questiona com um sorriso malicioso.
--- A veronica estava la n.... - antes que eu possa terminar ela interrompe.
--- na esquina e pedi uma carona! Afinal, amigos são para isso - ela bate duas vezes em meu peito.
---- entendi - diz cheryl.
--- que nojo - betty diz - veronica preciso de você nas lideres de torcida, vamos.
--- com todo o prazer, haha. - veronica responde.
--- em três minutos quero você no patio, beijinhos galera- betty fala antes de sair.
Veronica vai para o vestiario e eu corro atrás dela. Precisa ver o que estava pegando, na real.
--- espere ai - digo colocando uma mão em seus ombros.
--- você acha que está falando com quem assim? - questiona arqueando uma sombrancelha.
--- beleza, porque ninguem pode saber que passamos a noite juntos? - eu pergunto.
--- fala baixo. Ninguem pode e nem vai saber, tudo bem? - ela susurra.
--- serio isso? - pergunto.
--- jones o que você esperava? - me puxa para dentro do vestiario.
--- você achou que eu sairia contando para todo mundo que tivemos uma linda conversa e que dormimos juntos?
--- mais ou menos isso - digo fazendo uma careta, que a deixa muito mais irritada.
--- shiu, você aqui na escola é o garoto garanhão. Aquele que dorme com todo mundo e pega todo mundo. Ja eu sairia como a menina que pegou essa pessoa, mas na verdade para todo mundo aqui eu não sou assim, não fico com qualquer um, muito menos com você jughead.- ela termina, eu apenas aceno concordando e saio.
Talvez eu seja tudo isso, mas escutar dela doeu.
--- não foi o que eu quis dizer jugh - ela diz me tirando de meus pensamentos.
Respondo da porta;
--- fica tranquila, a partir de hoje, te dei apenas uma carona. Você nunca mais será vista com o garanhão, ta princesa?
--- calma ai jones- escuto ela gritar, mas ja havia saido.
Eu estava quase amando essa garota. Que? Calma! Não eu não estava.
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Hahahaha adorooo.