inde i rummet ziam

By zjmlived

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Liam acompanha o retorno do período acadêmico dentro da Universidade de Aarhus. Há, no entanto, um rapaz pecu... More

um, seis, quatro
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Liam
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Castanho

fúria

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By zjmlived



— Não. — Harry diz.

— Bege? — Zayn pergunta.

— Sim, você definitivamente deve vestir este. — 

— Michael disse que é como uma sorveteria. — Zayn diz, encarando a peça. — As pessoas não consideram sentar próximo ao ar-condicionado, uma vez que elas já estão ali para consumir algo gelado. Isso provavelmente significa que os únicos lugares vazios estarão próximos ao ar-condicionado. Não posso usar algo sem mangas. —

Mas Harry está acostumado com isso, todo esse complexo de antecipação. É só algo... dele. É como ele é, como ele tenta manter tudo sob controle.

— O vermelho, então? — Harry sugere.

— Não é aconselhável. Para entrevistas de emprego também não é. — Zayn diz. — É uma cor muito intimidante e sugestiva. E soa como uma presença forte e– —

— Não é uma entrevista de emprego. É só um encontro, Zayn. — Harry reafirma. — Seis e cinquenta e dois. Escolha qualquer coisa que preferir, está perto. —

— Não é um encontro. — Zayn discute, mas ele não tem realmente um argumento para sustentar isso.

— Isso só é descoberto no final da noite. — Harry ri. — Ele pode te trazer de volta e tentar te beijar, é só provável. Você só– você vai sentir se parecer certo. —

— Eu quero que você venha. — Zayn pede, se aproximando dele na cama e sentando sobre ela, de frente para Harry. — Por favor. Eu estava um pouco corajoso, mas não estou mais, tipo, tão confiante... —

— Eu não posso, meu bem. Mas eu estarei exatamente aqui quando você voltar. E você vai me ligar caso alguma coisa, hm, não funcione para você. — Harry o encara, ajeitando as mangas do suéter de Zayn, que quase cobrem a mão dele. — Escute, ele é gente boa. Ele só quer conhecer mais sobre você, não coloque um grau de responsabilidade tão grande nisso. —

E Zayn concorda, porque Harry tem razão. Ele vai tentar. Ele nunca saberá se pode dar certo, se não tentar. E ele só espera que saia tudo bem




Michael pensou em levar Zayn a outros lugares, mas ele estava lidando com a possibilidade de ter outras oportunidades para fazer isso.

O local, Vaffelbageren, é próximo à universidade, então eles levaram cerca de oito minutos para chegar lá. Michael e Zayn estão bem com isso, porque significa que eles não precisam voltar para o dormitório tão cedo.

— Então, você sabe, eu não quero parecer superior ou fazer com que você se sinta menor, mas você pode escolher o que quiser, eu vou pagar. — ele diz.

Ele e Zayn já estão em uma mesa, Zayn com o pequeno cardápio marrom em mãos.

— Tudo bem, contanto que eu possa recompensar de alguma forma da próxima? — Zayn diz, pouco percebendo que ele sugere a ideia de uma próxima vez.

Próxima... — Michael divaga. — Isso soa bom. Eu vou me lembrar. —

Eles conversam e riem por quarenta minutos sobre suas vidas e uns aspectos menores que isso. Zayn diz que chegou até a Aarhus graças a uma bolsa que cobriria todo seu curso, oferecida pelo colégio no qual fazia parte, e que ele também tem três irmãs e seu pai é professor de filosofia há quase vinte anos.

Michael fala sobre a sua, também, mas ele fala pouco, porque ele tenta dar espaço a Zayn sempre que ele percebe que Zayn está prestes a fazer um comentário.

Há um curto momento no qual Zayn vai até o balcão para pedir guardanapos e, quando ele está de volta, ele vê um corpo de costas para ele, um que ele sabe exatamente de quem é.

— É uma coincidência, não é? — Liam diz para Michael.

Não é possível, Zayn pensa.

— É, mundo pequeno. De onde vocês vieram? — Michael questiona, rindo. Ele está tão familiarizado com Liam que realente não consegue ver nada de errado com a cena, e Zayn acha que clarear um pouco a mente dele o colocaria em uma situação péssima, porque ele deve ser amigo do cara há, no mínimo, uns quatro anos. É muito mais fácil Liam provar um ponto para ele sobre Zayn do que Zayn provar um ponto sobre Liam para ele, e isso é apenas normal.

Zayn senta na mesa. Ele não iria cumprimentar Liam, de jeito nenhum, e ele percebe que Ana, a garota da aula de matemática, está com a mão entrelaçada com a dele. Ele definitivamente não vai os cumprimentar.

— Do dormitório, na verdade. — Liam diz, e ele sabe para quê veio, então ele está sentando na mesa sem ao menos pedir permissão. — Nós não viemos de uma festa ou coisa do tipo. Só... tomar sorvete. —

Michael acha estranho, porque Liam não é exatamente esse cara; das saídas para sorvete e mãos dadas. Ele sequer sai com a mesma garota mais de uma vez. Então, sim, algo definitivamente está diferente, mas Michael não subestima a situação toda.

Zayn, por outro lado, pensa que ele não pode ser um pouco mais sonso do que ele está sendo.

— Certo. Apenas... vocês estão namorando? — Michael pergunta.

— Você e Zayn estão? — Liam pergunta. Ele vê Zayn o olhar e, por um único momento, ele consegue sentir sua fúria.

— Você sabe que não. — Michael ri, um pouco constrangido.

— É, ele sabe que não, mas ele não pode evitar. — Zayn diz. Ele tem os braços cruzados sobre o peito e, agora, usa um tom sério. —

Mas eles não deixam o clima tenso por muito tempo. Eles entram em uma conversa que Zayn não presta muita atenção, mas faz questão de participar. Ele pediu por um sorvete que parecia delicioso, algo como uma mistura de baunilha e limão, mas ele se sente deslocado e começa a fazer círculos dentro do recipiente com a colher.

Ele desvia o olhar para Ana um momento, numa chance que ele tem de observá-la um pouco. Honestamente, ela parece uma mulher legal. Ela usa um gloss que reluz à medida que os raios incidem sobre o rosto dela e brincos circulares que vão quase até o pescoço, e seus olhos estão marcados por um lápis preto. E nada disso está perto do quão bem ela domina boa parte dos assuntos da mesa.

Michael parece desconfortável com a situação, ele surpreende Zayn ao pegar em sua mão, então Zayn está olhando para ele.

— Ei. — ele ri. — Está tudo bem? Se você quiser, podemos sair para outro lugar. — Michael tenta.

E isso é o que sempre está atormentando Zayn, porque ele sempre vê em fugir a melhor opção. Em quase todos os aspectos de sua vida. O lance com Liam não é diferente; se ele não foge, ele cede. Mas ele não quer, ele quer ser um pouco mais resistente. Ele talvez esteja cansado de sempre agir da mesma maneira, ou de sempre ser ele quem tem que abrir mão das coisas. E ele sabe que Liam está levando isso para um nível que pode terminar ruim para ambos. Muito ruim. Ele está brincando com pontos que Zayn não deixou claro se estavam em jogo e está os levando para aquele extremo; a apelação. Zayn só decide que ele não vai ficar na defensiva ou abrir mão de tomar uma iniciativa. 

Zayn se inclina um pouco sobre a pequena cadeira em que está e sussurra contra o ouvido de Michael:

— Eu não posso dizer da melhor forma, converso com você depois. Liam; ele está aqui para arruinar... isso. —

Michael ri, se aproximando um pouco mais de Zayn e o dizendo:

— Você demorou para agir, Z. Nós podemos brincar um pouco com ele, certo? —

Zayn sorri.

— Me beije, estou completamente de acordo. — Michael diz.

— Eu também. — Zayn volta a dizer, pronto para colocar a brincadeirinha levada deles em prática.

Eles se afastam um do outro e, um momento depois, Zayn ouve a voz de Michael. Ele tem certeza que é alto o suficiente, agora.

— Ei, baby. — ele diz. — Está tudo bem? Já quer ir? —

— Está tudo bem. — Zayn diz, e ele só vê quando sua mão está puxando a nuca de Michael contra si, seus lábios se tocando.

Ele fecha os olhos, com força, então não nota que Liam vê a cena e parece estático. Ele está de boca aberta, no sentido literal da expressão. Não sabe o que sentir ou o que dizer, porque ele realmente foi surpreendido, mas ele não consegue desviar.

Ele não imaginou que Zayn faria isso, beijar Michael. Em nenhuma hipótese. Tudo parecia muito... tranquilo, até poucos segundos. Ele está queimando por dentro, quando ele nota que Zayn está com a mão no pescoço de Michael e insiste em beijá-lo mais profundo. Michael parece confortável em estar tão próximo a ele, próximo como Liam esteve enquanto tinha Zayn em sua cama. No momento, ele repugna o pensamento de querer ser o único a fazer com que Zayn se sinta bem.

Liam estava ganhando este jogo patético há pouco, então que porra está acontecendo ali?

Ele lembra-se de Zayn ter afastado sua mão quando ele fez a mesma coisa da primeira vez em que se beijaram, e por que ele não está fazendo o mesmo com Michael? Por que ele não afasta a maldita mão de Michael para longe de si?

Mas Liam espera que ele sinta o que ele está sentindo, uma combinação que vai de raiva para impotência, então ele afasta a cadeira para que faça barulho o suficiente e está partindo para o rosto de Ana, exatamente como Zayn fez.

É o retrato de uma competição banal e imatura. Eles sabem que não há um propósito, mas continuam nisso. É o que, a cada dia, tem os deixado mais presos e obcecados. Eles vão insistir em sustentar isto até onde puderem.

Zayn para um pouco, encarando Michael. Eles apenas riem um para o outro e se abraçam, com Zayn sussurrando um obrigado para ele. No fundo, bem o fundo, ele sabe que foi mais uma das inúmeras atitudes que ele já tomou para fazer Liam acreditar que não está o afetando quando, na verdade, ele o afeta mais do que Zayn gostaria que fizesse.

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