Broken Strings - Clexa (Sendo...

By JuneEverden

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Lexa Woods foi envolvida em um jogo de poder, dinheiro e mentiras, por sua irmã mais nova. Mais o destino pôs... More

As aparências enganam
Uma coisa de cada vez
Do meu jeito, não do seu
Um acordo é, um acordo
Provoca quem pode, resiste quem quer.
Ninguém é perfeito
Quando não há mais volta
Esse jogo duas podem jogar
Todos guardam mistérios.
Todos tem dois lados
O começo de algo novo
Vendo com outros olhos
Quando tudo conspira a favor
Confiança se conquista aos poucos
Todos os caminhos me levam a você
Negação
Perdendo o juízo
Teus sinais me confundem da cabeça aos pés
Lentamente vou conquistar você
Apenas amor
Um momento só nosso
Não há porque se culpar
Virando a página
Algo está errado
Um recomeço
Uma conversa franca
Seguindo em frente
Trevo da sorte
Começo, meio e fim

Confundindo nomes

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By JuneEverden

Vamos ao esperado o encontro de Clarke com a Lexa ou seria Alexia? Vamos descobrir. Boa leitura!

***

( Love Never Felt So Good – Michael Jackson ♪ )

Fazia algumas horas que Lexa tinha alimentado Madi, quando a companhia tocou naquela manhã de segunda feira. Lexa deu uma olhada rápida em volta da sala, caminhou pelo tapete surrado, e imaginou que fosse sua vizinha idosa precisando de algum favor, vindo trazer mas alguma coisa para Madi. Elisa Lucas já havia trazido uma caixa de leite e um pacote de biscoitos, e a morena tentava adivinhar o que mais a idosa traria agora, afinal nem era a hora do almoço ainda. Lexa abriu a porta com seu sorriso mais amistoso no rosto, que desapareceu imediatamente quando seu olhar se encontrou com o par de olhos azuis escuros a sua frente.

— Srta. Woods?

— Pois não. – Lexa respondeu inconscientemente levando à mão a garganta.

Lexa tinha reconhecido aquela mulher a sua frente, e se deu conta que ela era mais impressionante ao vivo do que na foto do jornal.  Era mais alta que maioria, das mulheres que conhecia os braços certamente definidos e a postura nada menos autoritária. O queixo severo, o rosto bem maquiado insinuava certa intranquilidade em sua personalidade, e os olhos não possuíam qualquer sinal de cordialidade.

— Eu imagino que saiba quem eu sou. – A voz era profunda e soava com certa aspereza.

 – Eu... er... sim. Acho que sei sim.

 O que mais poderia responder naquele momento, Lexa não tinha ideia. Afinal o jornal com foto de Clarke Griffin ainda estava aberto em cima da mesinha de centro. No dia anterior, Lexa murmurou para si mesma, inúmeras vezes que deveria jogar aquele jornal fora sempre que passava pela sala, mas por alguma razão sempre o deixava no mesmo lugar. E não sabia exatamente o porquê disso.

 – Acredito que aquela seja a filha do meu irmão. – A loira disse chamando a atenção de Lexa.

— Eu... Sim, é isso mesmo. – As imagens das manchas escuras no corpinho de Madi vieram a mente de Lexa, ela entrou em pânico e seu coração acelerou de forma rápida.  Tinha que manter aquela mulher longe de sua sobrinha!

— Eu gostaria de ver a menina.

— Ela está dormindo nesse momento... – Lexa soltou a frase no ar, esperando que a loira entendesse a indireta.

Mas não foi isso que aconteceu. Clarke a olhou firme por algum tempo e, quando Lexa começava a fechar a porta, Clarke usou o pé para bloquear sua ação.

 – Talvez não tenha ouvido bem, Srta Woods. – O tom de voz da loira endureceu ainda mais quando os olhos azuis encontraram os verdes. – Vim ver minha sobrinha. E não irei embora sem fazer isso.

Lexa sabia que aquela mulher estava determinada e, afastou-se da porta, a encarou com frieza.

— Eu tive um grande trabalho para fazê-la dormir. E se você acorda-la eu vou ficar extremamente zangada.

Por favor, continue dormindo princesa, Lexa pedia silenciosamente em seus pensamentos enquanto deixava Clarke Griffin entrar. A loira a olhou de cima em baixo. Quando os olhos de ambas se encontraram, os de Clarke estavam cheio de desprezo.

— Finn me contou tudo sobre você.

 Lexa ficou extremamente confusa. Ela nunca tinha conhecido o amante de sua irmã gêmea. Tudo que ela sabia era que o romance de Alexia e Finn tinha sido breve e explosivo, assim como todos os outros casos de sua irmã. Por um momento Lexa entendeu o que estava acontecendo, Clarke só podia estar pensando que...

— Ele me disse que você era um grande problema, mas eu não tinha ideia do quanto. – Clarke continuou, vendo que a morena não dizia nada.

E Lexa a continuou encarando por alguns instantes, imaginando se deveria esclarecer o engano e que Clarke a confundira com sua irmã, mas no fim deixou tudo como estavam para saber quais eram as intenções de Clarke. Afinal, não havia mal nenhum nisso. Só tinha que fingir ser sua irmã por alguns minutos e dizer a filha mais velha dos Griffin que tinha mudado de ideia. E assim que convencesse a loira que não tinha a menor intenção de entregar a “filha”, talvez àquela mulher fosse embora. Já tinha feito aquele tipo de coisa antes. Muitas foram às vezes que ficara no lugar de sua irmã para receber a punição que a mãe alterada tinha que aplicar. E se conseguia enganar a mãe facilmente, Clarke Griffin não moleza.

— As criticas do seu irmão são irônicas, considerando o comportamento dele. – Lexa disse incisiva. A raiva coroeu Clarke por dentro, seus olhos brilharam em tom ameaçador.

 – Como ousa difamar meu irmão morto? Lexa ergueu o queixo.

— Ele não era nenhum santo. Estava envolvido com outra mulher quando concebeu nossa filha.

— Ele amava a noiva, e estava comprometido desde adolescência com Tamara Davis. – Clarke comentou rudemente. – Eles estavam juntos desde 14 anos de meu irmão. E você só estava interessada nele por causa do dinheiro da nossa família. Finn só tinha olhos para Tâmara. Acha mesmo que ele se casaria com uma mulherzinha do seu tipo? Uma oportunista que dormia com quase todo mundo de Boston?

 Lexa ficou tensa e com muita raiva. Ela sabia que Lexy era um tanto promiscua, mas Clarke Griffin afirmava como se ela fosse uma prostituta, não a pessoa insegura emocionalmente instável que realmente era.

— Isso é ridículo de ser afirmar! – Lexa retrucou. – Só porque uma mulher tem um apetite sexual maior, não significa que ela seja uma prostituta. Porque homens podem ter esse comportamento e mulheres não? Isso me soa machista da sua parte Srta Griffin. Enxerga a realidade que vivemos, as mulheres possuem sexualidade própria e, nos dias de hoje, tem o mesmo direito que homens de expressá-las sem ouvir insultos.

 Os indecifráveis olhos azuis escureceram e, mais uma vez e examinou Lexa dos pés a cabeça.

— Já que quer falar de direitos, precisamos conversar sobre a filha de Finn. E por mais que me aborreça o fato da menina ser uma Griffin, ela tem o direito de conhecer suas origens e saber quem era o pai dela.

 – Acho que essa decisão cabe somente a mim e não a você.

— Acredito não, Srta Woods. – A voz de Clarke se tornou ameaçadoramente baixa. – Talvez não tenha percebido com quem esta lidando. Minha família jamais ira permitirá que uma mulher da sua laia crie alguém com seu sangue. E se não obedecer minhas ordens, farei de tudo para tirar a menina de você, para que não seja influenciada com sua falta de moralidade.

Nesse instante os olhos de Lexa se arregalaram de medo. Ela não tinha duvidas sobre as ameaças de Clarke. Poucas pessoas em Boston desconheciam a monumental riqueza da família Griffin. Com um exercito de bons advogados e uma total falta de escrúpulos, Clarke Griffin não hesitaria em fazer, o que tinha prometido poucos minutos atrás. Lexa tentou manter a calma, e não se mostrar intimidada, mas nunca se sentira tão apavorada quanto naquele momento. Se Clarke descobrisse que ela não era a mãe de Madi, ela jamais poderia fazer nada para impedi-la de levar sua sobrinha para longe. Mas ela estava disposta a fazer tudo para que Clarke não descobrisse. Reunindo toda a coragem que tinha, Lexa ficou ereta diante da loira, os olhos azuis emitindo um desafio.

 – Posso ser uma mulher de pouca moral como você diz Srta. Griffin, mas eu amo minha filha e não permitirei que uma riquinha mimada a tire de mim. Ela é um bebê. E bebês precisam das próprias mães.

Clarke analisou a morena a sua frente novamente, notou a firme linha da boca, cicatriz sexy no lábio superior e o ângulo do queixo obstinado. E pela primeira vez entendeu porque seu irmão ficara tão tentando com aquela mulher. Ela era um pequeno demônio, era extramente atraente, tanto quanto os cabelos negros que contrastavam perfeitamente com a pele macia. E o corpo tinha voltado ao normal bem rápido, pensou Clarke, já que tinha dado a luz há pouco tempo. Mas aquele ar inocente só servia de fachada para aquela mulherzinha ambiciosa que tinha revelado suas intenções ao fazer seu irmão cair na armadilha mais velha do mundo: uma gravidez.

— Sob outras circunstancias, eu concordaria com você Srta Woods. – A loira respondeu no mesmo tom. – Tendo sido criada por uma mulher maravilhosa, eu seria a ultima pessoa a sugerir que uma criança seja criada por outra pessoa, que não seja sua mãe. Só que seu histórico não me inspira confiança alguma. Como posso confiar em uma mulher que mandou uma carta para minha mãe dizendo que iria entregar a menina para adoção?

— Isso foi um erro, e uma atitude impensada, eu não estava pensando direito. – Lexa se apressou em dizer.  – Não a menor intenção de abrir mão de minha filha, Madi é minha e ninguém... Ninguém mesmo... Irá tirar minha filha de mim.

( Lanterna dos afogados – Cássia Eller ♪ )

Sem dar qualquer aviso, Clarke se aproximou invadindo o espaço pessoal da morena, e por ser mais alta uma sombra foi lançada sobre a figura menor de Lexa. Ela se conteve para não recuar, mas foi difícil manter-se firme diante daquela mulher tão ameaçadora.

 – Eu devo ter me esquecido. – Clarke disse com uma voz arrastada, pegando sua bolsa e pegando seu talão de cheques. – Eu devia saber que você faria seu showzinho para não parecer tão obvia. Diga-me seu preço. Quanto?

 Lexa olhou para Clarke atônita e sem acreditar no acabara de ouvir. A loira ergueu uma sobrancelha.

— Acredito que tudo se resume a isso, não?

— Eu não sei do que está falando. – Lexa respondeu. A garganta repentinamente tinha ficado seca. Clarke exibia um sorriso cínico ao mostrar o talão de cheques.

 – Pare com seu teatro Alexia. Sou uma mulher rica. Diga-me o seu preço. Clarke estava surpresa por estar adorando aquele joguinho, sabendo que a qualquer momento a bela morena iria ceder à tentação que estava diante de seus olhos.

 – Meu verdadeiro nome é Alexandra. E eu não quero o seu maldito dinheiro.

Desta vez Clarke ergueu as duas sobrancelhas. A empresária ficou em silencio por alguns segundos, tentando entender o que a morena estava tramando.

 – Achei que seu nome fosse Alexia. Tenho certeza que meu irmão me disse Alexia. Ou isso era uma mentira também? Lexa assumiu uma expressão facial pela qual sua irmã gêmea era bem famosa.

— Alexandra é meu verdadeiro nome, mas acho que Alexia soa mais sofisticado. Na verdade eu prefiro que me chame de Lexa. – Examinou as mãos, imitando novamente a irmã, antes de erguer os olhos.

— Como conseguiu me encontrar Srta Woods?

— Só havia uma única Srta L. Woods na lista telefônica desse distrito.

 Lexa entendeu na hora toda confusão. Como Alexia raramente pagava as próprias contas, e tinha ido morar com ela desde o nascimento de Madi, seu nome não constava na lista. Isso explicava o porquê de Clarke a confundir com a irmã. Alexia deixou escapar um pequeno suspiro de alivio. Tudo estava bem até momento.

 – Então Lexa. – Clarke pronunciou o nome dela de maneira bem sugestiva. – Se não está atrás do dinheiro de minha família, o que você quer?

 – Nada. E de repente do sorriso cínico estava lá de novo.

— Segundo a minha vasta experiência, mulheres como você sempre estão atrás de dinheiro, mesmo quando dizem ao contrário.

 – Então sua experiência deve ser bem limitada, pois posso lhe garantir que não quero e nem preciso do seu dinheiro.

 – Talvez não do meu, mas meu irmão deixou uma grande herança. Você teve uma filha com ele, o que significa que ela terá direito á essa herança quando tiver idade adequada.

 Lexa engoliu em seco as coisas começavam a se complicar cada vez mais.

— Eu não estou interessada na herança de Finn, Clarke.

— Você acha mesmo que vou acreditar nisso? Eu posso ver claramente cifrões brilhando por trás dos seus olhos. – O olhar de Clarke examinou a sala.

— Olhe para esse lugar! Isso aqui cheira a pobreza e negligência. Acha mesmo que deixarei a única filha de meu irmão ser criada nessa espelunca?

 Lexa sentiu o orgulho invadi-la. – É o que posso pagar no momento. E minha casa é limpa e não falta o básico a minha filha.

 Clarke deu uma risada. – No momento eu não duvido. Tenho certeza que você já deve ter algum pobre coitado na mira para seu próximo golpe. – Clarke demonstrou um olhar de puro desgosto. – Você deve estar oferecendo algo muito especial por trás dessa pose inocente para alguém que aceite sustentar o bebê de outro homem.

 Lexa sempre se considerou uma pessoa calma, Alexia quem sempre tivera um temperamento explosivo, e era ela quem costumava criar situações desagradáveis. Mas de alguma forma aquela loira estava a deixando com nervos a flor da pele, mesmo sabendo que insultos eram direcionados a sua irmã, ela sentia-se ultrajada.  

— E por acaso está se oferecendo para continuar de onde seu irmão parou Srta. Griffin? – Perguntou Lexa num tom de provocação. Os olhos de Clarke brilhavam com um ódio tão intenso que desencorajou Lexa.

— Agora entendi seu joguinho, Srta Woods. – Clarke respondeu depois de um silêncio enervante.

— Eu só quero que saia da minha casa imediatamente. Você não está demonstrando nenhum interesse em minha so... filha. – Lexa respirou fundo para disfarçar o deslize. – E se não sair agora, irei chamar a policia. Os olhos de ambas se enfrentaram por alguns segundos intermináveis, mas Lexa foi primeira a desistir. – Por favor, saia Srta Griffin. Eu não tenho nada a conversar com você.

— Não irei embora sem ver minha sobrinha. – O tom de voz determinado de Clarke fez Lexa erguer a cabeça. – Eu quero ver a filha de meu irmão.

( Ben – Michael Jackson ♪ )

Lexa mordeu os lábios ao ver o quanto a loira lutava para manter as emoções sobre controle. E podia notar isso no tom de voz de Clarke, na postura rígida, no brilho úmido dos olhos. Perguntava-se se a loira iria chorar ali bem na sua frente. A morena não esperava se deparar com sentimentos tão profundos vindos daquela mulher, e envergonhou-se por julga-la tão mal. Lexa se lembrou de como Clarke havia perdido o irmão em acidente trágico. E mesmo sabendo que Alexia tinha muitos defeitos, Lexa ficaria muito abalada se estivesse na mesma situação.

 – Eu sinto muito. – A voz de Lexa saiu desigual. Clarke contorceu os lábios.

— Será que sente mesmo?

Lexa não respondeu, apenas foi até o carrinho que estava próximo a janela. Sentia a presença de Clarke atrás de si ao afastar a manta de Madi para ela pudesse ver o rostinho da garotinha. Clare se aproximou, o braço acabou roçando em Lexa ao se abaixar para ver a filha de seu irmão. A loira olhou a menina e ficou muito tempo sem falar nada. O silencio era tão grande que Lexa podia ouvir Clarke tentando controlar sua respiração, na tentativa de controlar suas emoções por ver a sobrinha pela primeira vez.

— Eu posso segurá-la por alguns minutos? O pedido de Clarke fez o coração de Lexa dar uma cambalhota dentro do peito. E se ela segurasse Madi de maneira errada e ela chorasse?

— Bem... Ela costuma estranhar... Então creio que não...

 – Por favor, eu terei cuidado. – O tom de entusiasmo na voz chamou a atenção de Lexa. – Eu gostaria muito de segurar a filha de meu irmão. Ela é tudo que restou dele.

Lexa se comoveu com o pedido da loira, ela ergueu a menina adormecida, embalando-a gentilmente antes de entrega-la a Clarke. Ela viu milhares de emoções passando pelo rosto da loira enquanto ela apoiava o pequeno embrulhinho sobre o peito, o olhar pensativo ao admirar a perfeição do rosto de Madi.

 — Ela é... linda. – A voz de Clarke era rouca e quebrada. Lexa teve dificuldade de conter a própria emoção em sua voz.

— É sim. Os olhos de Clarke encontraram os de Lexa rapidamente.

— Como ela se chama? Lexa abaixou um pouco o olhar, e olhou para a sobrinha.

— Madi.

— Madi. – Clarke repetiu como se experimentasse dizer o nome da sobrinha. – Combina com ela.

Lexa se surpreendeu ao ver a facilidade com que Clarke segurava o bebê, uma das mãos a amparava enquanto a outra lhe explorava as feições, como se ela estivesse completamente maravilhada com a pequena. E Lexa pensava se aquela mulher intolerante também era mãe, e que talvez entendesse o seu desespero de não querer se separa de Madi.

***
Emoções a flor da pele, ironias e enganos assim serão os momentos entre Clarke e Lexa daqui para frente. Então quero saber qual opinião de vocês sobre o primeiro encontro Clexa. Comentem ai.

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