Fascínio

By TniaLopes727

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Obra devidamente registrada na Biblioteca Nacional. Direitos autorais - Tânia Lopes. Tema adulto. SINOPSE A o... More

Fascínio
Fascínio - Capítulo I
Fascínio - Capítulo III
Fascínio - Capítulo IV
Fascínio - Capítulo V
Fascínio - Capítulo VI
Fascínio - Capítulo - VII
Fascínio - capítulo - VIII
Fascínio - Capítulo - IX
Fascínio - Capítulo X -
Bônus
Fascínio - Capítulo - XI
Fascínio - Capítulo - XII
Fascínio - Capítulo - XIII
Fascínio - Capítulo - XIV
Fascínio - Capítulo XV
Fascínio - Penúltimo e Último - Capítulos
Recado importante aos leitores!
Capítulo 21

Fascínio - Capítulo II

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By TniaLopes727

[...]

     Aos poucos, sua mente voltava ao passado. Tudo havia mudado quando ouvira uma discussão entre seus pais. Estava com doze anos na época. Henrique havia saído com alguns amigos, sendo quatro anos mais velho que ela, já havia conquistado um pouco de liberdade.

     Júlia assistia televisão em seu quarto, quando resolveu descer para tomar um copo de leite. Foi então que ouviu vozes alteradas vindas do escritório de seu pai, que ficava ao lado da sala de estar.

     _ Responda! Júlia é minha filha?

     _ Como pode me fazer essa pergunta? Claro que ela é sua filha!

     _ Mentira! Eu descobri tudo sua... vadia!

     _ Pelo amor de Deus, Osmar, fale baixo...

     _ O próprio André me confessou tudo! Meu melhor amigo e minha mulher...

     _ Ele mentiu para você, Osmar; na verdade, ele tentou várias vezes...

     _ Cale a boca!

     Como no passado, Júlia cerrou os olhos ao lembrar que, naquele momento, seu pai desferiu um tapa em sua mãe.

     _ Estúpido!

     _ Cada vez que eu olhar para Júlia, lembrarei da sua traição! Por isso já me decidi... ela irá para um colégio interno, na Suíça!

     _ Não! Está louco?!

     _ Você deve matar a saudade daquele miserável quando olha para Júlia... E é devido a isso que eu quero que ela suma!

     Duas semanas depois, Júlia era arrancada do seio da família. Somente após quatro longos anos, ela retornava ao convívio familiar, mas, agora, com carga concentrada de mágoa e raiva. Júlia nunca deixou transparecer que sabia de tudo, somente por este motivo é que ainda o chamava de pai.

     Ao sair do devaneio, murmurou para si:

     _ Não... não vou me condoer pelas dificuldades financeiras do meu "pai"... ele nunca teve pena de mim... que continue colhendo o que plantou!

     Batidas na porta chamaram sua atenção:

     _ Júlia! É o Henrique; você está bem?

     Ela respirou fundo, ergueu os ombros criando coragem para encarar a realidade.

     Henrique estava em frente à porta. Ao vê-la, resmungou:

     _ Desta vez você exagerou, maninha.

     Júlia passou ao lado dele, caminhando ao centro da sala. Ao notar a ausência de Nathan, aproveitou para perguntar:

     _ Por que não me falou sobre o... sócio?

     _ Papai pediu para que eu não comentasse nada até que as coisas se ajeitassem.

     _ Ainda corremos o risco de falirmos?

  _ Não, Nathan entrou com boa injeção numerária e fez mudanças significativas na administração.

     _ E como acharam esse santo milagroso?

     Nesse momento, ouviram um ruído vindo da porta, anunciando o retorno de Nathan.

     _ Mais tarde conversaremos sobre isso. _ disse Henrique, encerrando o assunto.

     _ Espero não estar interrompendo...

     Júlia assustou-se com a forte emoção provocada pela voz marcante.

     _ Você não está interrompendo nada de tão importante; e, depois, esta sala é sua. _ dito isto, Henrique lançou um olhar zombeteiro à irmã. _ Muito bem, garota! Se quiser posso lhe dar uma carona. Já estou sabendo sobre o seu castigo; você realmente pisou na bola!

     _ Pois saiba que não me arrependo do que fiz e falei; e tem mais, ainda reservo muitas surpresas para ele!

     Nathan ficou indignado com o que ouviu. Depois da conversa que tivera com Júlia, esperava um pouco de colaboração por parte dela ou, no mínimo, compaixão para com o pai. Nunca conhecera pessoa mais mimada, egoísta, ousada e inconsequente. Claro que tinha de ser honesto consigo mesmo, reconhecendo que nunca mulher alguma conseguira afetá-lo tanto. Porém, uma coisa era certa, não permitiria que Júlia minasse o seu negócio. Entrava nas jogadas para vencer, e não seria aquela garota que iria estragar tudo. Esse pensamento o motivou a falar com severidade:

     _ Só lhe digo uma coisa, Júlia, se quiser aprontar, que seja bem longe daqui! Entendeu?

     _ Escute aqui, Nathan, você não é o único dono...

     _ Chega Júlia! _ Henrique chamou-lhe a atenção.

     _ Tudo bem, Henrique, pode deixar, sei como lidar com essa fera. _ afirmou Nathan, exibindo um sorriso irônico.

     _ Realmente, você não me conhece... senhor Nathan!

     _ Não?! _ ele a mediu com um olhar insolente.

     Júlia engoliu em seco, ao captar o duplo sentido da palavra. Porém, antes de ter tempo de retrucar, foi novamente bombardeada, sem piedade.

     _ Você esquece rapidamente das "coisas", garota... eu não! E sei qual é seu ponto fraco.

   _ Cretino! _ esbravejou, ao mesmo em que dava um passo à frente, demonstrando clara intenção em esbofeteá-lo.

     Henrique foi rápido, segurando-a pelo braço.

     _ Controle-se! _ ordenou com voz firme.

    _ Leve-me daqui, Henrique! Se eu ficar mais um minuto, não responderei por mim! _Porém, antes de alcançar a porta, ouviu o chamado de Nathan. Ela se voltou exibindo um olhar de escárnio.

     _ Sabe o que costumo fazer quando encontro uma fera em meu caminho? Eu a domo, deixo-a bem mansinha, para depois vender a qualquer um, a preço de banana!

     _ Em contra partida, senhor Nathan, quando “eu” encontro um metido a domador... posso até fingir estar sob total domínio para, então, dar o bote final! _ retrucou, demonstrando o ódio que sentia.

     _ Veremos! _ gracejou ele.

     Júlia saiu sem olhar para trás, enquanto ouvia a gargalhada debochada.

     Henrique esperou a irmã desaparecer de seu campo de vista, para comentar:

     _ É a primeira vez que vejo alguém enfrentá-la à altura... gostei de ver! Sabe que isso pode resultar em uma paixão? É, minha irmã pode até se apaixonar por você; agora, cuidado! O feitiço pode virar contra o feiticeiro.

     _ Ha...Ha...Ha! _ zombou Nathan.

     _ Depois não diga que não avisei; até mais!

     Ao ficar só, Nathan sentou-se na ponta da mesa, com o olhar perdido. As últimas palavras de Henrique ficaram martelando em sua mente. Júlia havia conseguido tirá-lo do sério, para depois deixá-lo louco de desejo, a ponto de esquecer que estava no ambiente de trabalho. Discutiram, fizeram amor, e voltaram a discutir.

     Que loucura... sem preservativo, droga! Virgem... ela era virgem! Como eu poderia imaginar que... por que ela escolheu logo a mim? Um completo estranho... não posso ficar pensando nisso. Aconteceu e pronto! O que me resta agora é manter distância dessa mulher! _ pensou, num conselho a si próprio.

     Parando no semáforo, Henrique aproveitou para perguntar:

     _ Por que está tão calada?

     Júlia não conseguia parar de pensar em Nathan.

     _ Estou cansada...

     _ Nathan é parada dura, não?

     _ Você já o conhecia?

   _ Ele é irmão de Thiago _ ao percebê-la franzir o cenho, tentou refrescar-lhe a memória _ Lembra-se do tempo em que cursei a faculdade em São Paulo? Fiquei hospedado durante seis meses na casa de Thiago.

     _ Thiago, claro, você o trouxe para passar um fim de semana conosco.

     _ Um não, vários!

   _ Espere aí! Você foi convidado para um casamento, não foi? E, se não me engano, isso aconteceu um ano após você ter concluído a faculdade.

     _ Isso mesmo! Fui convidado para o casamento de Nathan.

     Júlia sentiu seu corpo fremir.

     _ Ele é... casado?

     _ Hoje, divorciado.

     _ Tem filhos?

     _ Não. Thiago comentou uma vez que a cunhada não queria filhos; acho que tinha a ver com o medo de perder a forma... sei lá!

     _ Qual é a idade de Nathan?

     _ Ele tem onze anos a mais que Thiago... deve estar com trinta e sete. Por que, Júlia?

     _ Nada, perguntei por perguntar. _ proferiu fingindo desinteresse.

     Para o alívio de Júlia, Henrique arrastou a conversa para a área profissional.

     _ Você quer saber como Nathan virou nosso sócio, certo?

     _ Isso mesmo.

     _ Dois meses atrás, eu e papai estávamos apavorados. Em meio ao sufoco, lembrei-me que o negócio da família de Thiago era justamente este, isto é, eles compram ou entram como sócios em empresas praticamente falidas que, em pouco tempo, voltam a funcionar a todo o vapor.

     _ Devem ter muito capital para fazer esse tipo de negócio.

     _ Tudo funciona mais ou menos assim: as empresas já recuperadas vão cobrindo as outras. Imagine uma pequena bola de neve que vai rolando montanha abaixo, até ficar gigantesca.

     _ E, como conseguem tudo isso sem serem passados para trás? Começando pela distância. Não me venha falar em telefones e computadores, pois você sabe que...

     _ O pai deles fica no centro da coisa, isto é: São Paulo. Nathan é o cabeça, o que recupera e administra a empresa falida, até que esteja engatinhando; então parte para outra, deixando Thiago em seu lugar. E, por último, entram os homens de confiança deles.

     _ Isso quer dizer que logo Nathan irá embora? _ perguntou sem se mostrar eufórica.

     _ Isso mesmo. _ Henrique lançou um olhar desconfiado à irmã. _ Você está interessada nele?

    _ Deixe de ser bobo, Henrique! Eu interessada por aquele arrogante, metido? Ora, tenha santa paciência!

    _ Cuidado, maninha... ele não é igual aos rapazes que você costuma mandar e desmandar. Com Nathan, você poderá se ferir. Ele é um verdadeiro lobo. Acho até que já teve mostras disso.

     _ Fique tranquilo. A única coisa que quero deste homem é... distância! _ Mentirosa!... Ah, meu irmão... infelizmente seu conselho está chegando com muito atraso. Estou encrencada. Esta é a verdade._ pensou antes de perguntar: _ Onde ele está morando, Henrique?

     _ Por enquanto em um hotel. Logo estará em nossa casa.

     _ O quê?! _ perguntou com olhos arregalados.

    _ Papai acha que é uma maneira de retribuirmos... ao que fizeram por mim. E, com certeza, será bom para os negócios. Você não criará caso por isso, não é?

    _ Não! Claro que não! _ Só assim irei vê-lo mais vezes. O quarto de hóspedes fica ao lado do meu! Saberei a hora em que ele chega ou sai... poderei ouvi-lo ao deitar-se e quando levantar ...ai, meu Deus!

     Henrique tirou-a do devaneio:

     _ Em que está pensando?

     _ Eu?! _ indagou alarmada.

     _ Não, sua sombra! Quem mais além de nós, está dentro deste carro?

     _ Nada... não estou pensando em nada. Agora pare de falar e preste atenção no trânsito.

     Uma semana depois, Júlia estava na expectativa da chegada do ilustre hóspede. A espera fez com que mudasse a rotina. As amigas de Júlia começaram a estranhar sua ausência em festas, bares e casas noturnas.

     Certa noite, Júlia lia um romance no quarto, quando a voz do pai precedeu a leves batidas na porta.

     _ Júlia!

     _ Pode entrar _ respondeu, estranhando a presença dele em seu quarto; afinal era raro seu pai procurá-la. Ao vê-lo entrando, largou o livro embaixo do lençol.

   Osmar olhou em volta como se estivesse reconhecendo o local, para então falar sem preâmbulos:

     _ Estou satisfeito com você!

     _ Está?! _ ela perguntou com ar incrédulo.

     _ Você se comportou muito bem esta semana. Desde que voltou da Suíça, não havia me dado trégua tão longa.

     Júlia estava boquiaberta com o que ouvia, mas desconfiava que havia algo por trás daquela atitude.

     _ Resolvi lhe fazer uma proposta!

     _ Touché! _ pensou antes de incentivá-lo: _ Diga!

     Osmar sentou-se na beirada da cama, coçou o queixo com ar pensativo, como se estivesse à procura das palavras certas.

     _ Eu... convidei Nathan para ser nosso hóspede. Henrique já lhe falou sobre a sociedade, não? _ ele viu-a assentir com a cabeça. _ Ouça, se você prometer que irá se comportar, entrego agora mesmo a chave do seu carro._ terminou por exibi-la diante dos olhos de Júlia.

     _ Chantagem! Você veio me chantagear?

     _ Não, Júlia. Estou apenas propondo um acordo que satisfará ambas as partes.

     _ Pois fique com a maldita chave! _ esbravejou, dando um murro na cama.

     _ Não está querendo dizer com isso que irá aprontar quando Nathan estiver aqui, não é?

     _ Entenda como quiser!

     _ Se você atrapalhar o meu negócio, eu...

     _ Você o quê? Irá me matar? Seria muito conveniente para você se eu desaparecesse da face da terra, não? _ olhou-o francamente nos olhos.

     _ Não fale besteiras! _ a voz de Osmar soou alta e áspera entre as paredes do quarto.

     _ Se era este o assunto, creio que já terminamos!

     _ Às vezes, não sei o que fazer com você, Júlia! _ proferiu com irritação.

     _ Nem eu com você... "pai"! _ retrucou, severa e irônica.

     Osmar se retirou, batendo a porta num estrondo. Lágrimas escorreram pela face de Júlia. Ela sabia que estava mais vulnerável após ter conhecido Nathan. O sentimento que nutria por um homem que, praticamente, acabara de conhecer, revelava-se intenso e tenebroso. Metade de sua vulnerabilidade vinha do fato de Nathan não tê-la procurado. Isso significava que, para ele, tudo não passara de uma mera aventura. Ou que, talvez, a última discussão que tiveram fora o bastante para apagar o que acontecera.

     _Tenho que esquecê-lo, preciso reagir!

     Num ímpeto pegou o telefone e ligou para sua melhor amiga, Renata. Dez minutos depois, Júlia desligava o aparelho esboçando um sorriso de falsa satisfação. Haviam combinado que Renata pegaria Júlia e sairiam à procura de diversão.

     Pela primeira vez, Júlia se viu indecisa com o que vestir. Provou várias roupas e todas pareciam joviais demais. Naquela noite queria sentir-se mulher. De repente achou o que procurava; um vestido de noite que sua mãe havia lhe presenteado no último natal.

     O vestido preto tinha alças finas e uma cava sensual nas costas. O tecido aderia com perfeição ao corpo. Júlia costumava deixar os cabelos soltos, mas a necessidade de mostrar-se diferente, fez com que optasse por prender os cabelos no alto da cabeça, deixando que alguns fios caíssem com displicência, dando um toque natural ao penteado.

Ao mirar-se em frente ao espelho, achou que faltava algo. Foi então que lembrou do colar e dos brincos de pérola barroca. Ocupava-se em calçar os sapatos, quando viu sua mãe adentrar no ambiente.

     _ Nossa! Pensei ter entrado no quarto de minha filha, mas...

     Vívian exibiu um sorriso meigo ao dizer:

     _ Você está linda!

     _ Obrigada, mãe! Renata já chegou?

     _ Chegou meia hora atrás.

     _ E por que não subiu?

     _ Porque está adorando jogar conversa fora com Nathan.

     _ Vo... você disse Nathan?! Por que não me avisou que...

     _ Não sabia que teria de avisá-la sobre a chegada dele. Que eu saiba, Nathan irá sair com seu irmão! Você já o conhece, Júlia?

     Júlia sentia o coração dar saltos.

     _ Sim, isto é, de vista.

     _ Então você soube antes que eu? Estou falando da sociedade.

     _ Soube na semana passada.

     _ E não me disse nada?! Fiquei sabendo apenas hoje.

     _ Desculpe, mãe. A senhora sabe que sou desligada para esse tipo de coisa.

     _ A partir de amanhã, Nathan será nosso hóspede. Ele parece ser um encanto de pessoa.

     _ Amanhã?! A senhora acha que estou bem assim?

     _ Nem pense em trocar de roupa! Não lembro de tê-la visto tão... feminina.

     Vívian cruzou os braços ao falar com semblante sonhador: _ Ele é um homem muito bonito.

     _ Ele quem?

     _ Ah, Júlia! Engana que eu gosto! Agora chega de conversa fiada. Vou apressar seu irmão que mais parece uma noiva para se arrumar. Você também, não demore muito.

     _ Descerei em seguida.

     Assim que Vívian saiu, Júlia suspirou profundamente tentando se acalmar. Suas mãos suavam frio e tremiam. Na ânsia de revê-lo, Júlia deu uma última olhada no espelho, pegou a bolsa que estava sobre a cama e saiu do quarto.

     Do topo da escada ouviu as vozes vindas de baixo, uma em especial. Ao entrar na sala, viu Nathan e Renata conversando como se fossem velhos amigos. Até então, Júlia não o tinha visto tão elegante e descontraído. Foi Renata quem percebeu sua aproximação.

     _ Uau!!! Garota! _ exclamou a amiga.

     Nathan voltou-se lentamente; Júlia sentiu-se em ebulição ao perceber que o olhar dele percorria seu corpo, sem perder nenhum detalhe.

     Ela piscou para Renata num cumprimento, em seguida olhou para Nathan, fazendo o máximo de esforço para disfarçar o quanto se sentia afetada com sua presença.

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