QUERIDO, BRAD.

Par Tamaragonc

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1° Livro dos irmãos James Amber Kristen estuda na universidade UFH há 2 anos, e durante dois anos sempre ou... Plus

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c o n v o c a ç ã o

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Par Tamaragonc

Quinta-feira

Amber K. White

Ele é muito lindo.

Lindo e excitante.

  Eu nunca fui de ter esses pensamentos ousados, mas eu confesso que queria ele dentro de mim agora. Naquele instante.

Eu sentia toda a vontade louca do meu corpo de ter ele sobre mim, de ter ele entrando em mim.

Sorrio para ele desgrudando nossas bocas que se beijavam desesperadas. Suas mãos correm por meu corpo em uma vontade de estar em um único porém em todos os lugares possíveis.

- David - Sussurro admirando seus olhos, ao mesmo tempo que minhas mãos descaradas e loucas por mais correm em direção a sua calça. Eu podia sentir seu volume no segundo que minha mão apertou ele. Eu podia sentir sua ansiedade em estar me fodendo naquele exato momento. Eu podia sentir a mesma ansiedade e tesão que eu estava sentindo.

- Xiu boneca, não fala nada - Ele disse e então começou a tirar minha roupa desesperado ao mesmo tempo que beijava meu pescoço me fazendo gemer ofegante e...

Espera, boneca?

Só uma pessoa me chama de boneca... No segundo que olhei para seu rosto. Cadê o David?

- Brad? - perguntei pasma, confusa e irritada

- Eu mesmo.

- Aí, sai! - empurrei ele. Ele riu e grudou seu corpo novamente ao meu e então sussurrou em meu ouvido

- Não finge que não quer que eu te coma, aqui, e agora.

Afastei o rosto do dele. Suas mãos pressionando minha bunda, seu corpo másculo junto ao meu e... Eu não quero o Brad, eu não quero transar com ele e... Que merda, não importa Amber, só vai!

Eu ataquei sua boca com a minha em um beijo desesperado. Brad bateu minhas costas na parede de onde quer que estávamos e suas mãos ágeis e desesperadas começaram a percorrer meu corpo indo em direção ao zíper de meu jeans. No segundo que ele abriu meu zíper eu me separei dele para tirar minha calça e camiseta. Ele fez o mesmo, em uma velocidade tão rápida ele abriu o fecho do meu sutiã e beijava meu seio ao mesmo tempo que acariciava o outro.

Eu gemia louca e desesperada por mais. Sua mão foi descendo por minha barriga, meu ventre e quando chegou justamente no meio das minhas pernas e seus dedos estavam quase me...

- Amber! - ouço e me reviro na cama. Não estava com um pingo de vontade de acordar e muito menos levantar - AMBER!

Eu me remexo na cama de olhos fechados, eu só quero continuar sonhando ou é pedir demais?

A pessoa gritou estridente e eu continuei tentando voltar a dormir. A prova de que meu cérebro estava dormindo ainda era que eu nem reconhecia a voz que me chamava.

- AMBER, ACORDA MERDA! - gritou e logo eu senti algo macio batendo em meu rosto. Abri os olhos e foquei em uma Penny irritada, gritando para eu acordar ao mesmo tempo que meu celular gritava ao meu lado para eu acordar também com o som do despertador.

Levantei com a mão na cabeça e joguei o travesseiro que ela jogou em mim na cama dela.

- Mas que inferno, esse celular está a horas tocando! - Ela exclamou descabelada, deveria ter acabado de acordar

- E por que não desligou? - perguntei mas na verdade eu não queria resposta. Bocejei e me espreguicei

- Vai a merda. O celular é seu e está tocando praticamente no seu ouvido, quem tem que desligar é você!

Eu tinha acabado de me dar conta do meu sonho. Eu estava sonhando com David aí de repente, Brad James aparece no lugar dele.

Revirei os olhos, esse idiota me persegue até nos meus sonhos eróticos.

- Tá revirando os olhos por que sabe que estou certa né? Idiota.

- Quando o seu toca eu não reclamo, Penny. Agora para de encher a merda do saco!

Ela olhou para mim pasma por eu ter falado alto com ela. Não é meu típico retribuir suas ofensas e palavras agressivas, simplesmente ignoro. Mas eu já acordei estressada pelo simples fato de Brad ter atrapalhado até meus sonhos!

- Quando o meu toca eu não deixo tocando para o dormitório inteiro acordar junto com você. Se você é uma preguiçosa e irresponsável com seus compromissos a ponto de não levantar na hora desejada problema é seu, mas não vem atrapalhar a porcaria do meu sono!

- Eu não acordei porque estou cansada! Ao invés de você que tem suas aulas e fica andando para cima e pra baixo se achando a professora de direito, eu vou trabalhar logo em seguida!

- Vai se foder Amber! - Rosnou irritada

Quando eu ia retrucar alguém bateu na porta. Stacy entrou confusa olhando para nós duas.

- O corredor inteiro está ouvindo vocês duas.

- Quando não é uma é outra! - Penny resolveu levantar da cama - Eu vou pedir para trocar de quarto, não aguento mais vocês! Bando de vadias!

Dito isso, ela empurrou Stacy que estava na frente da porta e saiu em disparada para fora. Stacy voltou o olhar para mim

- Se ela encostar essas mãos nojentas em mim de novo eu juro que jogo ela pela janela - Disse séria e então se aproximou da minha cama - O que houve para vocês discutirem?

- Ela que veio gritando comigo por causa do meu celular despertando - bocejei cansada - Mas se não fosse por ela eu estaria dormindo ainda e eu tenho aula em vinte minutos.

Stacy riu

- Bando de vadias - repetimos o que ela disse e rimos

- Vou me arrumar - Ela disse saindo e eu assenti indo fazer o mesmo.

   Entrei na sala carregando meu livro e caderno pesado. No segundo que entrei fiz aquilo que eu sempre fazia, conferia se tinha pegado o livro certo. Acontece que eu sou uma pessoa muito desligada, eu pego as coisas sem olhar e como nas aulas por exemplo, só quando eu chego na porta ou até mesmo entro na sala eu me toco que posso ter pego o livro errado.

- Hoje eu não posso te emprestar - Travis disse sentado em uma das primeiras fileiras. Sorri para ele e comecei a ir em sua direção. Não antes de sorrir em forma de comprimento para algumas pessoas.

- Hoje eu trouxe o certo, pode ficar tranquilo - Falei

Travis sorriu assim que sentei ao seu lado.

- A Barbie cor de rosa ali queria sentar ao meu lado - Apontou com o queixo para uma menina de vestido rosa quase roxo três fileiras acima de nós, conversando com outras três meninas ao seu lado - Mas eu disse que já estava reservado para uma garota lerda e dona do meu coração.

- Oh - coloquei a mão na boca, fingindo emoção - Está falando da Júlia?

Ele riu revirando os olhos. Os cabelos cor de mel e olhos da mesma cor quase esverdeado gritando divertimento.

- Ela quis sentar aqui do meu outro lado - apontou para a outra cadeira - Mas eu disse que pertencia a uma aluna estudiosa e irritada.

- Agora sim você está falando da Júlia - eu disse rindo

- Estão falando o que de mim? - Júlia perguntou sentando do outro lado de Travis que olhava para ela. Ela usava seus óculos pretos e usava um simples macacão verde quase pérola que combinava perfeitamente com sua pele escura. Seu sorriso era o que mais chamava atenção, eu acho o sorriso da Júlia um dos mais bonitos que eu já havia visto.

- Uma garota queria sentar ao meu lado, onde vocês estão sentadas - Ele disse assim que ela sentou arrumando os livros no próprio colo. Os cabelos cacheados presos deixando alguns fios definidos de fora

- Arrasando corações mesmo quando não quer - Falei para ela que negou olhando para ele

- Não alimente o ego dele.

- Poxa - ele colocou a mão no peito - Que tal você alimentar o meu?

- O que quer dizer ?

- Vamos sair, Júlia. Ir a uma festa, balada da cidade, beber umas cervejas - aproximou mais o rosto do meu - Trocar umas salivas

- Eca - Ela fez som de vômito. Ele riu

- Um dia eu consigo. Vocês duas.

- Viu Amber, você alimenta o ego dele te torna um alvo dessa mente safada.

Eu dou risada.

- Eu sou a dona do coração dele - pisquei para ela - Você é a dona do resto do corpo.

Ela olhou para o corpo dele e sorriu maliciosamente. Então aproximou o rosto do dele que tinha um sorrisinho de divertimento e sussurrou:

- Cruz credo

Ele revirou os olhos

- E eu achando que ela dizer um: Que tal hoje à noite?

Júlia e eu damos risada e paramos assim que vimos o professor entrar.

No segundo que a aula acabou levantamos prontos para sair. Arrumei meus poucos materiais no braço e desci junto de Júlia e Travis que não carregava nem ao menos um caderno de anotações.

- Eu vou dar prova semana que vem de Psicopatologia - Professor disse assim que passamos perto dele prontos para sair - revisem as anotações de vocês e estudem mais, principalmente você Srta.White e Sr.Bentol.

Travis e eu assentimos e saímos

- Ele é a única pessoa que me faz me sentir um idoso quando me chama pelo sobrenome acompanhado de "Senhor" - disse Travis assim que saímos e nos deparamos com um sol quentíssimo e um céu para lá de azul.

- Se eu pudesse fazer o mesmo - disse Júlia ao nosso lado observando os garotos do time de futebol andando sem camiseta

- Se Stacy estivesse aqui ela tiraria a blusa e andaria na frente de todos para mostrar que mulheres podem fazer tudo que quiser - eu comentei e Júlia disse;

- Eu faria, se meu sutiã não fosse verde também.

- Anda sem ele. - disse Travis sorrindo travesso recebendo uma cotovelada dela. Eu olhei rapidamente para os garotos do time de futebol andando pelo gramado sem camiseta alguma, o peito a mostra. Mas no segundo que meus olhos caíram em cima de Brad sem camiseta meus olhos vagaram por seu corpo me fazendo lembrar do meu sonho erótico.

Como se sentisse meu olhar, olhou na minha direção e sorriu sapeca, como se soubesse que eu olhava ele.

- Eu estou indo galera - Disse Júlia se despedindo

Desviei o olhar de Brad e me despedi dela com um beijo na bochecha

- Eu vou indo também - Travis disse, e como ele ia na direção que ela ia, se despediu de mim e foi embora com ela.

Eu estava preste a ir embora também quando senti meu celular vibrando no meu bolso. Atendi

- Alô?

- Que tal sábado à noite? - perguntou

- Quem é?

- Não reconhece à voz do seu homem boneca.

Revirei os olhos e olhei para ele poucos metros de distância de mim, sem camiseta com um bando de caras sem camisetas ao seu redor. Ele sorria para mim e eu não fiz questão de abrir um sorriso para ele.

- O que tem sábado à noite?

- Nosso encontro.

- Não posso.

- Ou eu vou no seu trabalho e faço o mesmo que fiz para conseguir seu telefone até você dizer sim.

Respirei fundo. Brad era uma das poucas pessoas capazes de tirar minha paciência em um segundo.

E olha que eu sou bem paciente.

- Esteja me esperando as nove em ponto.

E desligou. Sorriu uma última vez para mim e virou para conversar com os amigos.

Bastardo.

Eu pensei em dizer: Você nem sabe onde eu moro, ou melhor, qual meu dormitório. Mas resolvi deixar quieto, talvez isso impeça que eu saia com ele, embora eu acredite que ele daria um jeito.

Consideravelmente, não posso negar que meu sonho erótico com ele não tenha surgido pelo menos umas quatro vezes na minha cabeça e em todas essas vezes, eu me arrepio, uma ansiedade me bate e um desejo quente me enche. Mas eu não posso, eu não quero e eu não devo.

Brad Cott James é uma furada, uma confusão que eu não preciso na minha vida.

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