Mulher no Poder (Em Revisão)

بواسطة rachelmps

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Melanie Fiorenzza tem 22 anos, é a filha mais nova do chefe da máfia italiana. Seu pai, o líder, está tentand... المزيد

Sinopse
Prólogo!
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Aviso
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Eu e Ele
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Agradecimento 💜
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بواسطة rachelmps


Melanie

Cansada do dia exaustivo com os preparativos e as contradições que eu tive hoje.

Tomo um banho relaxante na banheira, coloco uma camisola de algodão confortável e me deito.

Pego minha agenda no criado mudo e confiro as tarefas que eu ainda falto concluir.

Batem na porta.

Franzo o cenho confusa sem saber quem pode ser, já passa das 23h.

- Entre - respondo.

Meu marido abre a porta, parece que acabou de chegar do trabalho. Está de calça escura, camisa e jaqueta.

- Oi - cumprimento - Que surpresa.

- Ei, eu sei que é tarde, mas você gostaria de dar um mergulho, comigo?

Abro a boca, mas não respondo nada de imediato, surpresa pelo pedido inusitado dele.

- Mergulho...? - pergunto confusa.

- Sim, na piscina - ele diz.

Me levanto saindo do meu estado de surpresa.

- Claro, deixe eu me trocar...

Ele me interrompe.

- Vamos assim mesmo, eu também não estou com roupa de banho.

- Não vamos nadar pelados não é mesmo?

Ele balança a cabeça e me dá um meio sorriso.

- Sem show de nudismo.

Sorrio.

- Tudo bem, vamos lá.

Saimos do meu quarto. E descemos silenciosamente, a casa está deserta e silenciosa, parece que o pessoal realmente dorme cedo.

Não falamos nada o caminho todo. E eu sinto que Silas está estranho, pensativo. Eu acho que aconteceu alguma coisa, espero que ele me diga o que.

Assim que chegamos, ele acende as luzes, mas não todas, apenas algumas para iluminar o espaço, mas ainda está escuro.

Eu me aproximo da borda e fico olhando a água.

Ele retira a roupa. Tudo, menos a cueca. E se joga na água.

Respiro fundo e me jogo na piscina também, a sensação de água morna chega até mim, é incrível.

Nado até a borda, e fico observando as braçadas do meu marido enquanto ele nada todo o comprimento da piscina.

Definitivamente está acontecendo alguma coisa. Será que é problemas na máfia?

Ele se vira e me observa do outro lado da piscina, passado algum tempo ele nada em minha direção. Ficamos frente a frente.

Além de problemas, vejo desejo em seu olhar, mas quero conversar com ele, por isso inicio uma conversa.

- Lembra do nosso jantar em sua suíte?

Ele acena com a cabeça, parecendo confuso com a minha pergunta.

- Bem... acho que você mentiu para mim.

- Sobre o que? - ele lambe os lábios. E eu vejo as gotas de água escorrendo por seu rosto. Dio, como eu gostaria de beijá-lo. Seja forte, Melanie.

- Hã... bem... sobre... a lasanha - guaguejo - Você disse que foi a cozinheira, acho que você mentiu.

- Sim - ele admite - Eu comprei em um restaurante italiano.

- Por quê?

- Porque eu queria agradar minha esposa.

- Oh - é o som que sai da minha boca.

Ele acaricia meu rosto. E fica me encarando, eu vejo desejo, mas também vejo tristeza.

- O que está errado? - mudo de assunto - Por que me chamou para um mergulho no meio da noite?

- Não tem nada errado. Eu quis vir aqui com você - ele diz, mas percebo que está escondendo alguma coisa.

- Eu sou sua esposa.

- Você gosta de falar isso - ele me dá um meio sorriso novamente.

Ignoro a tentativa de brincadeira dele.

- Você pode confiar em mim - sussurro - Sei que têm medo e desconfiança quando a questão é eu me aproximar de você, sei que isso faz parte do nosso mundo, mas eu sou sua esposa, você não precisa ficar sozinho, não é uma boa vida, viver sem confiar.

Silas apenas me olha enquanto escuta cada palavra, ficamos encarando um ao outro, em completo silêncio.

Quando de repente, ele me puxa para um abraço.

- Silas...?

- Eu perdi 3 homens hoje - ele sussurra - Eu pedi que eles fizessem uma entrega em um bairro que ainda não é totalmente dominado por nós, e os fodidos irlandeses os mataram.

Me aconchego em seu corpo.

- Eu sinto muito - digo e beijo o ombro dele.

Ele me aperta mais um pouco. Em seguida me solta.

- Precisamos sair da água. Não quero que você fique doente.

- Certo.

Ele sai primeiro, e depois me ajuda.

O ar frio bate em mim, e começo a tremer.

- Têm roupões naquele armários - ele aponta - Vou pegar para nós dois, fique aqui.

Balanço a cabeça apenas.

Ele anda todo molhado até lá. Pega dois roupões e volta para meu lado. Me entrega um, e veste o outro.

Visto rapidamente o meu, e o frio ameniza um pouco.

- Eu realmente sinto muito - digo novamente.

Ele assente com a cabeça e me estende a mão dele. Eu a pego, e ele aperta.

- Eu vou te levar de volta para sua suíte.

Voltamos pelo mesmo caminho. O silêncio da casa é reconfortante. E eu estou feliz por Silas ter me contado, quer dizer, que mesmo que seja só um pouquinho, mas ele confia em mim.

Paramos em frente a porta do meu quarto.

- Entregue - ele sussurra.

Me viro e olho nos olhos dele.

- Boa noite, Melanie - ele diz.

Em vez de responder sua saudação, eu fico na ponta dos pés, aproximo meu rosto do dele, e beijo seus lábios.

- Você tem certeza disso?

Foda-se o desafio, eu queria que ele me tratasse como sua esposa, e ele fez isso confiando em mim.

- Si... - ele me beija novamente antes de eu confirmar. Mas ele me beija intensamente, invade minha boca com sua língua.

Gemo com desejo.

Ele se afasta. Abre a porta e nós dois entramos.

Antes que eu possa fazer qualquer outra coisa, ele já me pegou no colo e está andando para a cama comigo nos braços.

Quando minhas costas batem na cama, ele começa a retirar meu roupão, e depois minha camisola, eu o ajudo levantando os braços. E puxa minha calcinha rapidamente.

- Sua vez - sussurro sem fôlego.

Observo quando ele tira o roupão e joga por cima da cabeça, e depois retira sua última peça de roupa, sua cueca.

Dio, por que ele tem que ser tão bonito?

- Kravissy - ele diz em russo. Agora eu sei que significa linda.

- Você também - digo que ele também é em italiano.

Chega de conversa, coloco meus braços ao redor do seu pescoço e o beijo. Ele me beija de volta, exigente e profundamente.

Uma das mãos dele acaricia um dos meus seios, desce para a barriga e vai de encontro a parte mais sensível do meu corpo.

- Silas - gemo.

Ele me acaricia até eu estar implorando por mais, é quando ele me penetra, lentamente.

Ao contrário da primeira vez, não dói, nem é desconfortável, é bom.

- Tudo bem? - ele me pergunta com preocupação.

- Sim - sussurro.

Ele passa a se mexer, levando nós dois a loucura, e finalizando com um orgamos.

- Oh... oh - gemo e sinto meu corpo relaxar quando o prazer acaba.

Silas tira o peso do seu corpo de cima de mim, e se deita ao meu lado.

Me viro e o observo.

- Você vai ficar?

- Você quer que eu fique? - ele pergunta.

Confirmo com a cabeça.

Ele estende o braço, coloco a cabeça, e ele coloco o outro braço dele em minha cintura. É assim que adormecemos, cansados e entrelaçados um ao outro.

♤♡◇♧

Pela manhã, acordo sozinha, mas Silas deixou um recado ao lado da cama que o enterro dos homens dele será hoje a tarde, se eu quiser ir com ele, devo ficar pronta as 15h.

Por isso, aqui estou eu, em frente ao espelho, trajando um vestido midi preto, com sapatos da mesma cor. E um casaco cinza escuro está na cama, para eu colocá-lo quando formos.

Batem na porta.

Provavelmente Silas, e meu palpite é confirmado quando ele abre a porta.

Ele veste uma calça preta, e um casaco preto por cima que chega até os joelhos.

- Pronta?

- Sim - pego meu casaco e saimos do quarto.

Ele segura minha mão, e juntos descemos.

No hall, a mãe dele, o irmão, e outro homem estão nos esperando.

- Melanie - me cumprimenta Dante.

- Olá - digo e sorrio.

A mãe de Silas se afasta de nós sem me cumprimentar.

Grosseira - penso.

- Melanie, este é meu primo Paul - me apresenta Silas.

Estendo a mão, ele a aperta rapidamente.

Definitivamente Paul grita problemas, ele é tão alto quanto Silas, o cabelo tem um corte militar, e ele tem tatuagens no pescoço e mãos. Ele não estava em meu casamento.

- É um prazer conhêce-lo - digo.

- O prazer é meu. Parabéns pelo casamento, eu estava viajando a negócios.

- Obrigada.

Silas coloca a mão em minhas costas, e nos guia para o lado de fora, onde um carro está nos esperando.

Vamos todos no mesmo carro.

Eles ficam conversando em russo sobre negócios. Aa vezes eu consigo pegar fragmentos da conversa, mas não estou com ânimo de me esforçar para entender.

Por isso, fico em silêncio observando a passagem através da janela do carro.

Não demora muito para estacionarmos em frente a uma igreja.

Assim como nós, a maioria veste preto ou tons escuros.


Nos sentamos em bancos que ficam localizados no meio da igreja. Muitas pessoas olham para nós.

Posso ver três caixões em frente ao altar.

Sei que as autoridades são subordinadas, de jeito nenhum eles não achariam essas mortes suspeitas.

Assistimos a missa em silêncio. Quando finaliza, e todos se levantam e saem da igreja, com certeza, vão para o cemitério.

Silas se levanta e vai falar com os familiares. Dante e Paul o seguem, apenas eu e minha sogra ficamos sentadas.

Me recuso a fazer qualquer tipo de contato com ela, apenas observo Silas. Ele é diferente aqui, quando outras pessoas nos rodeiam, ele é distante e frio.

Assim como eu, ele provavelmente atua também.

Qual será meu verdadeiro marido? E será que um dia eu irei descobrir?

◇♡♤♧

Marquei com Gina de nessa madrugada usarmos a cozinha, eu queria testar um prato culinário italiano, mas como a cozinha está sempre cheia, esse foi o único momento que eu consegui.

- Obrigada por vir comigo, Gina - digo enquanto preparo a lasanha - Eu vou falar com Silas para um aumento no seu salário.

Ela ri timidamente.

- Eu fico feliz em ajudar - ela garante - Essa casa é muita fria e solitária.

Eu percebi - penso, mas não digo isso em voz alta.

- Já tem um tempo que eu não cozinho - admito - Mas minha nonna fez todo mundo aprender, e é impossível dizer não a ela.

Finalizo a lasanha e coloco no forno.

- Agora é apenas esperar - digo.

Nos sentamos no balcão da cozinha, antes que possamos continuar nossa conversa, entram na cozinha.

Me viro assustada.

É Dante, irmão mais novo de Silas.

Assim como nós, ele parece surpreso em nos ver.

Gina se levanta de prontidão.

- Quer alguma coisa, senhor?

- Hã - ele fica parado na porta confuso - Eu cheguei agora em casa, trabalhei o dia todo e não comi nada - ele explica.

- Eu estou cozinhando - explico - Pensei que nesse horário ninguém usava a cozinha.

- Eu posso voltar mais tarde - ele oferece.

- Não - nego.

Ele se aproxima do balcão que estamos sentadas, mas continua de pé.

- O que cheira tão bem? - ele pergunta curioso.

- Lasanha - digo - Você quer?

- Tem certeza?

- Sim - confirmo - Fiz bastante, certo Gina?

- Sim - ela afirma e acena para Dante.

- Então eu aceito - ele sorri para mim. E assim como na primeira vez que eu vi ele, eu tenho a mesma sensação, esses olhos escondem solidão.

Pisco os olhos e desvio o olhar.

O interfone da cozinha toca, Gina corre para atender.

Em minutos ela volta.

- Eu preciso sair rapidinho, alguém precisa de mim - ela explica - Estarei de volta - diz.

- Certo - sussurro e assisto ela ir embora.

Ficamos apenas eu e Dante na cozinha. Sozinhos.

Mordo o lábio e encaro.

Ele continua de pé, mas está encostado em uma mesa. Ele está olhando para mim.

- Você está bem? - ele questiona me surpreendendo - Como está sua adaptação nessa casa?

Pisco os olhos surpresa, ele é a primeira pessoa que me pergunta isso nessa casa.

- Eu estou conseguindo lidar - falo sinceramente - Tem sido difícil.

Ele acena e não comenta mais nada.

O cronômetro apita sinalizando que a lasanha está pronta.

Quando estou retirando do forno Gina chega.

Eu sirvo ela e Dante, e fico feliz que os dois gostaram. Foi uma noite divertida, uma das mais legais desde que cheguei aqui.

_________________________________________

Oiiiiii. Se você está gostando dessa obra, depois dê uma olhada em minha outra história, se chama "EU e ELE". Agradeço!!!

Curtam e comentem ☆

Rachel.

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