Código 121 ∆ taekook (Concluí...

By tkmutuals

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POLICIAL | AÇÃO | MISTÉRIO | DRAMA [LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EUPHORIA] Taehyung era considerado muito novo... More

AVISOS
Prólogo: Caso Aberto!
1- Arquivado
2- Um passo atrás
3- Pistas
4- Proposta
6- Confronto
7- Falso
8- Chantagem
9- Ressaca
10- Ex amigo, atual Inimigo
11- Mentiras e Traições
12- Suspeitos Removidos
13- Kim
14- Culpa ou Dolo?
15- Apenas um dia
16- Confissão
17- Instinto
18- Reveja seus aliados
19- Fogo contra Fogo
20- Ajuda
21- Duas Mentes
22- Corra
23- Procurado
24- Traição
25- Procura-se um Coração pt1
26- Procura-se um Coração pt2
27- De olhos abertos
28- Jogo de Mestres pt1
29- Jogo de Mestres pt2
30- Novo Plano
31- Incentivo
32- A Lista
33- Supere
34- Lembranças
35- Viva o Agora
36- O Rei está em Xeque
37- Cavalo de Troia
38- Xeque Mate
39- A queda de uma flor
40- O Código
41- Grande Salto
42-Sentença
43- Vou te amar sem censuras
44- Last Forever
Epílogo: Caso Encerrado
*bonus: ENTREVISTA

5- Suspeitos

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By tkmutuals

O capítulo de hoje esta bem grandinho...

Sejam atentos.

~ boa leitura




Taehyung estava olhando sem expressão alguma a mensagem que brilhava na tela de seu celular.

[19:45] Jeon Jungkook:
"Desculpe, mas não poderei ir."

Essa havia sido a resposta do rapaz quando Taehyung o chamou para o acompanhar no interrogatório de Minho.

Algo estava errado.

Como alguem que desejava tanto participar do caso, agora apenas o dispensava?

— Jimin! – gritou, chamando pelo estagiário, que surgiu tão rápido que Taehyung suspeitou que estava, talvez, espiando pela porta. — Arrume a sala de interrogatório para mim e assim que Minho e seu advogado chegar os leve até lá.

— Esta esperando alguém, senhor?

— Não – o Kim se levantou, indo até o quadro de suspeitos e fincando outra fita, desta vez amarela, a fotografia de Jungkook. —, não mais.

O estagiário não disse nada, apenas se curvou e saiu.

— O que você esta fazendo agora hum? – se perguntou o Kim, observando a bela imagem do estudante de fotografia.


— Desculpe, mas você não pode ir Jungkook – a chefe do rapaz disse sentada sobre a mesinha do escritório que ficava nos fundos da cafeteria. —, eu permiti que você saísse mais cedo para seu encontrinho na noite passada, precisa repor as horas que perdeu, se quer receber seu salário completo.

— Ma-Mas minha mãe esta no hospital – mentiu o moreno, irritado por perder uma chance única como aquela.

Kim Taehyung estava lhe pedindo ajuda em um interrogatório, quando isso poderia acontecer de novo?

Nunca. Essa era a resposta.

Todos seus companheiros de classe já haviam iniciado os preparativos para o projeto de fim de semestre e dali uma semana teriam que apresentar uma prévia ao seu professor. E Jungkook era o único que não tinha absolutamente nada.

— E tenho certeza que irá se recuperar, agora volte ao trabalho – desdenhou a mulher.

Jungkook sabia que Taehyung era uma pessoa difícil. Ainda não conseguia acreditar na sorte que teve de encontrá-lo tão facilmente na cafeteria aquele dia. 

Sorte não era algo que andava ao seu lado. E quando a oportunidade surgiu, ele simplesmente a agarrou. Sem pensar duas vezes.

[19:50] você:
"Mas posso passar ai depois da aula e você pode me dizer oque descobriu"

Não houve resposta.

Taehyung provavelmente estava ocupado falando com o suspeito que Jungkook não sabia quem era. Mas duvidava que mesmo que terminasse recebesse uma mensagem do mesmo.

Tudo que poderia fazer agora era trabalhar e no dia seguinte conseguir algum documento convincente o bastante para apresentar ao detetive.

Taehyung ficou alguns minutos de pé, em silêncio, do outro lado do vidro da sala de interrogatório, onde Minho e seu advogado não poderiam vê-lo oi ouvi-lo.

Mas ele sim.

O rapaz era jovem e muito bonito, observou o Kim, enquanto analisava minuciosamente o estudante a sua frente.

Em breve se graduaria em artes cênicas. Oque quer dizer que, se quisesse, atuaria para ocultar a verdade que o Kim precisava arrancar-lhe.

Suspirou e puxou com agressividade a gravata do pescoço, irritado com seu celular que decidiu vibrar bem naquele momento e consigo mesmo por não ter coragem o suficiente para entrar naquela sala.

Naquele curto espaço de tempo, sem conversar com o jovem, sem ninguém dizer nada. Taehyung sabia, sabia que ele escondia alguma coisa e que não iria contar.

— Boa noite – Taehyung entrou devagar e se sentou a frente do rapaz, se sorriu sem jeito enquanto ajeitava a franja já perfeita. —, sinto muito por intervir na sua agenda senhor Choi.

— Sem problemas – sorriu o jovem, inclinando a cabeça de forma coreografada, fingindo uma inocência que Taehyung logo descartou.

Alguém que invadia dormitórios femininos com o cartão de acesso de segurança do pai, estava muito longe se ser inocente.

— Soube que ira se formar este ano, estou correto? – se encostou na cadeira preguiçosamente, forçando casualidade.

Nada melhor que começar o interrogatório fazendo se sentir confortável e contar a verdade.

Taehyung precisava conhecer suas manias.

Oque ele fazia quando mentia? Quando se sentia desconfortável?

— Ah não – Minho sorriu genuinamente desta vez, se ajeitando sobre a cadeira de plástico. —, irei me formar no final do ano que vem.

— Mas já tem tantos contratos! Isso é incrível. – elogiou Taehyung e o estudante sorriu sem jeito mais uma vez, as bochechas levemente rubras.

— Eu apenas me esforço bastante.

— Claro que sim – Taehyung sorriu, se curvando sobre a mesa. — mas sem duvidas esse rostinho bonito abre muitas portas não é? – e deixou as palavras pairarem no ar.

— Se eu usar bem meu charme, diria que consigo tudo que quiser sim – sorriu mais uma vez, ganhando mais confiança.

— Mesmo? Até entrar em lugares que não deveria?

O sorriso de Minho se desfez e por uma fração de segundos Taehyung pode ver que havia algo ali.

— Não entendi.

— Vou reformular – sorriu Taehyung. —, o que estava fazendo na noite de 23 de abril do ano de 2016? Precisamente entre às duas da manhã e as cinco?

Minho franziu o cenho, confuso com a pergunta e levantou os olhos analisando o teto da sala. Como se estivesse buscando a informação em sua mente.

Mas não estava. Ela era bem nítida e Taehyung sabia disso.

— Estava no baile dos meus pais – respondeu e depois balançou a cabeça, sorrindo falsamente em constrangimento. —, quer dizer, isso foi na noite anterior... – suspirou.

Taehyung não interrompeu sua falsa perca de memória, aguardando que o mesmo lhe desse uma resposta.

— Estava em um Pub da cidade, com uns amigos.

— Tem como comprovar que estava lá?

— Meus amigos podem confirmar isso.

— Apenas isso?

— Não é um lugar muito chique, não se se tem câmeras. – respondeu, dando de ombros.

— Isso é uma pena – murmurou o Kim, seu tom de voz deixando bem claro que ele estava em apuros.

— Mas tem o extrato do meu cartão de crédito, isso deve servir não? – disse rapidamente o estudante e Taehyung sorriu de lado.

— Me dê os nomes de seus amigos – pediu, abrindo pela primeira vez o caderno que tinha em mãos.

— Agora?

— Você precisa de tempo para se lembrar do nome deles? – desdenhou o Kim mais uma vez e Minho negou, irritado.

— Taemin, Wonho – disse pausadamente, observando Taehyung anotar os nomes. — e Lalisa.

O último nome fez Taehyung franzir o cenho.

Lalisa lhe disse que levou a irmã até o dormitório e voltou para a festa e agora Minho dizia que estava com ela?

Um dos dois estavam mentindo.

— E oque fizeram a noite toda?

— Bebemos – disse se encostando na cadeira, parecendo aliviado de uma forma que fez Taehyung ficar mais alerta.

— E voltou dirigindo?

— Não – riu o estudante. —, Taemin dirigiu, ele não bebeu aquele dia.

Taehyung finalizou o interrogatório sem mais problemas, e caminhou com Minho até a saída da delegacia.

O rapaz ainda estava escondendo alguma coisa e Taehyung tinha quase certeza de que não estava naquele Pub.

Teria que esperar que o advogado lhe enviasse os extratos de seu cartão para ter conclusões mais óbvias.

— Obrigado por vir aqui – Taehyung sorriu cínico, estavam distantes do advogado que falava ao telefone. —, imagino que esteja com a agenda cheia... – falou arrastado e o estudante sorriu de canto, as bochechas rubras.

— Não completamente, – os olhos fixos na língua de Taehyung que agora molhava os próprios lábios. — por que? – inclinou a cabeça e o Kim riu internamente.

Tão óbvio...

— Estava apenas pensando – Taehyung ergueu as mãos até a cintura do rapaz e deslizou os dedos levemente pela mesma. — que talvez eu precise de marcar outro interrogatório sabe... Em um horário mais tarde.

Minho sorriu mais e antes que pudesse concordar o advogado lhe chamou, fazendo o rapaz retesar em seu lugar e mudar sua postura, se afastando do detetive como se nada tivesse acontecido.

Choi Minho tinha de fato um segredo, e Taehyung sabia qual era. Mas não era motivo o suficiente para ser considerado um suspeito em alta.

O rapaz só queria esconder com quem passará aquela noite de fato e Taehyung estava mais preocupado em arrancar verdades de Lalisa do que descobrir qual era o nome do homem que se encontrava com a estrela da faculdade metida a hétero.

Pediu para Jimin fechar sua sala e saiu da delegacia, sentindo a cabeça doer e o sono lhe consumir.

Assim que chegou em seu apartamento e visualizou a mensagem de Jungkook ficou alguns instantes pensando se deveria de fato respondê-lo.

[23:55] você:
"Apenas me traga os documentos, eu não lhe garanti nada sobre aceitar sua proposta."

Aquela manhã Jungkook se sentou na cadeira em frente a Taehyung na cafeteria e lhe estendeu uma pasta fina.

— Não tem a assinatura do diretor porque ele não estava na faculdade hoje, mas tem dos meus professores responsáveis pelo projeto.

Taehyung sequer olhou para a pasta a sua frente, a puxou e a colocou na maleta ao seu lado, ignorando o olhar confuso do rapaz.

— Desculpe, Taehyu- começou o moreno, mas foi interrompido.

— Pra você, senhor – corrigiu e o funcionário concordou.

— Entendi – ele se inclinou sobre a mesa. — esta bravo comigo? Não conseguiu descobrir nada?

— Não estou bravo e na verdade consegui descobrir muita coisa.

— Tipo oque?

Taehyung pensou bem no que deveria dizer e concluiu que a sexualidade do estudante não era assunto a ser discutido ou colocado em um projeto de faculdade

— Nada bom o bastante para o seu projeto, apenas eliminei um suspeito da lista.

— Quem?

— É confidencial.

— Como espera que eu te ajude assim? – reclamou Jungkook, cruzando os braços.

— Eu vou te dizer oque eu julgar necessário – Taehyung se levantou colocando uma nota de dinheiro sobre a mesa. –, fique com o troco.

— Não preciso nem quero seu dinheiro – vociferou, se levantando irritado.

— Coloque na caixinha de natal de vocês então – deu de ombros, saindo da cafeteria.

— Um novo parceiro? – perguntou Hoseok enquanto caminhava ao lado de Taehyung no enorme campus da KU. Agora o rapaz conhecia o lugar tão bem como se estudasse ali. — Jimin não é inteligente?

- Não é isso – Taehyung abriu a porta dos dormitórios para Hoseok entrar e subiram as escadas devagar, a caminho do antigo quarto – vazio – de Jisoo. — ele é bem útil, mas eu precisava inovar.

— Quem é? Eu conheço?

— Não, é só outro estudante, como Jimin.

— E porque sou eu quem está aqui e não ele?

— Porque não confio 100% nele ainda a ponto de trazê-lo ao local do crime – e com um molho de chaves dado por Seokjin abriu a porta.

O cômodo agora estava repleto de faixas amarelas da polícia de Seul e plásticos cobrindo os móveis.

Taehyung gastara uma fortuna para alugar aquele quarto e o manter exatamente como estava.

— Por que tudo continua aqui? – Hoseok olhou em volta assustado, atitude normal para qualquer um, afinal dois anos depois esse quarto deveria estar vazio e pronto para alocar outro estudante.

— Porque eu quis assim – respondeu o Kim, se aproximando da janela. — venha aqui.

Hoseok se aproximou angustiado e se colocou ao lado do melhor amigo.

— Consegue ver? – apontou para a janela.

— O que?

— As cortinas – indicou o tecido velho e Hoseok franziu o cenho. – agora não é tão nítido, eu tenho fotografias, mas Choo tentou se agarrar a elas. – apontou para os cabos acima da janela que pareciam danificadas. — Pelo menos foi oque pensei no início.

— O que quer dizer?

— Elas são laranjas. – murmurou Taehyung.

— E dai?

— Choo odiava laranja, qualquer roupa, acessório nessa cor... Ela nunca gostou.

— Talvez seja a decoração padrão dos dormitórios.

— Eu pensei isso no começo mas depois de visitar todos os quartos nos primeiros dias... As cortinas são de coloração azul.

— Talvez a colega de quarto a tenha colocado? Por gostos pessoais? – Hoseok insistiu, não parecia acompanhar o raciocínio de Taehyung. Mas isso era comum, ninguém acompanhava.

Com exceção de Jungkook.

— Elas foram trocadas sim, mas pelo assassino.

Hoseok não disse nada, apenas ficou encarando o tecido preso a janela de forma incrédula.

— Por que ele faria isso?

— Para esconder provas. Como sangue, digitais...

— É por isso que viemos aqui? Você acha que pode haver provas nas cortinas?

— Não... Eu só queria pensar um pouco e eu faço isso bem quando estou com você Hyung – sorriu e seu amigo retribuiu o ato. — Eu vim pegar a pasta.

— Pasta?

— Sim... Estava conversando com esse meu novo parceiro e ele fez algo que me lembrou uma coisa

— O que?

— Choo guardava dinheiro em uma pasta amarela – disse se abaixando e olhando debaixo da cama, se esticou e depois de mecher nas madeiras, puxou uma pasta de plástico.

— Esta ai?

— Sim... E esta cheia – mostrou a mesma a Hoseok.

— E oque esse dinheiro significa? O assassino não o levouz então não estava em busca dele não?

— Você esta certo, mas oque importa é que Jisoo costumava marcar suas notas de wons com um desenho pequeno na lateral em formato de joaninha.

— Por que?

— Uma brincadeira nossa de quando criança, ela acreditava que um dia, quando uma das nota de joaninha voltasse a suas mãos, a pessoa que a entregou seria sua alma gêmea.

— Que sem noção – riu Hoseok e Taehyung o olhou irritado. —, desculpe.

— Eu inventei uma história parecida quando éramos crianças e mesmo assim Choo continuou marcando as notas, mais como um hábito, veja – indicou uma das notas.

— E oque pretende fazer com elas?

— Vou entregar algumas a delegacia e guardar o restante.

— Por que?

Taehyung saiu do quarto e trancou a porta, descendo em silêncio pelas escadas do prédio.

— A pessoa que a matou, era um conhecido, ela abriu a porta para o assassino entrar – suspirou. —, isso se ela chegou antes ao quarto. Mas mesmo que tenha chegado depois, o assassino deveria saber a senha de seu quarto ou possuir a chave mestra – ele lançou um olhar acusador a Seokjin, que mexia no computador, alheio a conversa dos dois.

— Ela tinha muitos amigos não? São muitos suspeitos Tae.

— Mas poucos ao qual ela diria a senha do quarto.

— Entendo, mas ainda não me respondeu, oque vai fazer com o dinheiro?

Taehyung sorriu de canto.

— Jisoo contava a história das notas pra todo mundo que conhecia e não se sentia envergonhada, pessoas intimas dela, em que podia confiar. – ele se aproximou de Seokjin e devolveu o molho de chaves, agradecendo e se afastando da recepção. — Eu vou usar elas como isca.

— Acho que entendi onde quer chegar, – Hoseok sorriu ao entrar no carro. — se alguém tiver uma reação estranha, se torna um suspeito maior?

— Mais ou menos, eu ainda estou bolando oque fazer exatamente com elas.

— Mas e se a sua teoria estiver errada? E se o assassino não a conhecia tão bem assim?

— Então eu vou ter gasto o dinheiro dela a toa – sorriu de canto, dando de ombros.

E mudou de assunto, falando com o melhor amigo sobre quais restaurantes eles poderiam ir naquela noite.

— Alguém trocou as cortinas – concluiu Jungkook, logo depois de Taehyung lhe contar oque havia feito na tarde do dia anterior. Tão rapidamente que deixou o Kim surpreso.

— Foi oque conclui – sorriu Taehyung, lhe entregando uma foto. — Essa é Lalisa, disse que havia deixado minha irmã em frente ao dormitório e ido embora logo depois, mas durante meu último interrogatório, o rapaz disse estar com ela em um Pub.

— O que quer dizer que um dos dois está mentindo – concluiu Jungkook, fazendo Taehyung se sentir menos arrependido em aceitar sua ajuda. — ou talvez os dois – ele deu de ombros. — O que pretende fazer?

— Preciso que leve essa Lalisa até o Pub em que ele se referiu, na verdade, depois de receber o extrato de seu cartão o Pub é exatamente onde você trabalha.

Jungkook ergueu as sombrancelhas, surpreso.

— Quer que eu convide uma possível assassina para um encontro?

— Quero que descubra se ela conhece o lugar de fato.

— Não pode perguntar a ela?

— Se ela for mesmo uma mentirosa? Não.

— Não posso simplesmente convidar ela pra sair.

— Você não parece ter problemas em flertar com desconhecidos – provocou Taehyung e Jungkook bufou.

— É diferente, mas porque não faz assim? – os dois pararam de caminhar devido ao farol dos carros que se tornaram verdes e Jungkook se virou para olhar para Taehyung com mais clareza. — a convida para fazer mais perguntas e marca lá na cafeteria, de noite ou não a única coisa que muda naquele lugar são as luzes e as músicas.

Taehyung concordou, não era uma ideia em todo ruim.

— Eu posso fotografar vocês dois se tiver a chance?

— Faça oque quiser – respondeu o Kim, parando em frente ao ponto de ônibus, enquanto aguardava que o de Jungkook chegasse.

Ele havia bebido com Hoseok antes de encontrá-lo e não queria arriscar dirigir e levar o rapaz.

Assim que o ônibus chegou Jungkook acenou e entrou.

Taehyung estava sentado na mesa mais próxima das janelas enquanto aguardava a chegada de Lisa.

Depois de falar por mensagem de  texto com a garota e marcar o encontro — que Taehyung sequer precisou lhe informar o endereço —, ele pensava no que deveria fazer para arrancar a verdade da menina.

Jungkook estava no caixa lançando olhares nada discretos ao Kim, ansioso para oque poderia acontecer ali.

O barulho de sinos soou, indicando que alguém havia chegado e os dois desviaram os olhos de onde estavam para encarar a bela estudante que entrava devagar no recinto.

— Taehyung – ela sorriu depois de se curvar e beijar-lhe a bochecha, fazendo Jungkook franzir o cenho. Não sabia que eram tão íntimos assim. — achei que não fosse precisar mais de mim – ele riu sozinha enquanto o Kim levantava os dedos pedindo para ser atendido.

— Eu sempre vou precisar da sua ajuda – ele lhe lançou uma piscadela e Jungkook quase sentiu vontade de rir. —, mas eu te chamei apenas para espairecer.

— Oh – ela baixou o olhar, o rosto se tornando vermelho aos poucos, evidenciando aos dois rapazes o óbvio. — eu devia ter me arrumado mais então.

— Não mesmo, você esta ótima. – Taehyung sorriu de canto fazendo a menina desviar os olhos para a calçada.

— Pois não? – interveio Jungkook, um tanto irritado. Ele esperava que esse encontro fosse mais divertido, cheio de acusações e não flertes.

— Um café por favor e você?

— O mesmo – ela sorriu, ainda encarando Taehyung.

Jungkook saiu depressa dali e fez o pedido de ambos.

— Fiquei preocupado que não soubesse que lugar é este, mas acho que já deve ter estado aqui antes – sorriu o Kim.

— Não, não. Nunca estive.

— Mesmo?

— Sim, eu apenas perguntei as minhas amigas e elas me passaram o endereço.

— Entendi – Taehyung lançou um olhar rápido a Jungkook, que abaixou no balcão assustado assim que Lalisa virou o rosto, se escondendo com sua câmera, que segundos atrás focava no rosto dos dois.

Ficaram conversando sobre muitas coisas enquanto sutilmente Taehyung tentava arrancar alguma coisa da estudante, que parecia alheia demais a tudo que estava acontecendo ali, feliz por estar recebendo tanta atenção de Taehyung.

Taehyung estava quase desistindo da teoria de que a garota conhecia aquele lugar quando — sem discrição alguma — Jungkook derrubou a xícara de café sobre a garota.

— Mas oque!!? – ela se levantou de olhos arregalados e encarou Jungkook, ficando ainda mais estática do que antes. — Vo-

— Desculpe senhorita – se apressou em dizer, se curvando para a menina.

Lisa piscou algumas vezes confusa e saiu marchando dali em direção ao banheiro, no corredor do lado direito.

Taehyung não disse nada, confuso com a atitude da garota, sem ter certeza se sua ação foi um tanto exagerada ou se estava apenas surpresa por Jungkook literalmente virar a xícara em sua roupa.

Jungkook riu baixinho e o Kim levantou os olhos, confuso e irritado.

— Qual é a graça?

— Qual não é a graça? – riu o menino. — Bom... – ele pegou o pano já preparado em seu ombro e começou a limpar a cadeira. — ela encontrou o banheiro sem ao menor pedir informação... Acho que já tem a resposta que precisava, senhor.

++++++++++++++++++++++++++++++++

As coisas estão começando a tomar rumo.

A questão é: para a verdade ou a mentira?

Vocês erraram na enquete anterior e as consequência foi que perderam algumas pistas.

Mas sem pânico. Ainda muita coisa para acontecer.

Deixe seu purple heart aqui.

~até a próxima🐰🐯

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