Mulher no Poder (Em Revisão)

Bởi rachelmps

1.9M 140K 45.1K

Melanie Fiorenzza tem 22 anos, é a filha mais nova do chefe da máfia italiana. Seu pai, o líder, está tentand... Xem Thêm

Sinopse
Prólogo!
001!
002!
003!
005!
006!
007!
008!
009
010
011
012
013
014
015
016
017
018
019
020
021
022
023
024
025
026
027
028
029
030
031
032
033
034
035
036
037
038
039
040*
041
042
043
044
045
046
047
048
049
050
051*
052
Aviso
053
054
055
056
057
058
059
060*
061
062
063
064
065
066
067
068
069
070
Eu e Ele
071
Agradecimento 💜
072
073
074
075
076

004!

40.1K 3K 639
Bởi rachelmps

Melanie.

1 mês para o casamento.

O tempo passa tão rápido, rápido demais.

Após a morte de minha prima Luciana. A máfia russa e a máfia italiana se juntaram para retaliar os irlandeses. O ato deles de nos separar, nos uniu mais ainda, porque tínhamos um objetivo em comum, um inimigo em comum.

Papa disse que Silas ficou enfurecido que eles ousaram tentar me machucar. Mesmo assim, eu não o vejo desde nosso jantar. A distância entre nós é uma coisa boa, porque nos lembra que isso é apenas um negócio.

Desde o incidente, eu não sai mais de casa, tudo que precisa resolver do casamento é feito daqui ou a própria Vivian decide. No fim, eu ganhei o que queria, mas não me senti feliz por isso.

Neste momento, eu estou em um quarto de visitas da minha casa, provando meu vestido de noiva, para ajustes.

- Lindo - comenta mama.

- Sim - concordo pouco interessada.

A costureira começa os ajustes. De vez em quando ela espeta, mas não me importo com a dor.

- Vai precisar ajustar mais o busto - diz mama.

- Seios pequenos - diz a costureira.

Suspiro e a ignoro.

Ela e mama ficam conversando sobre os ajustes, quando ela termina de alfinetar. Eu retiro o vestido.

- Podemos conversar? - pergunta mama.

- Sim.

- Vamos para minha sala.

Ela lidera o caminho e eu a sigo. Nos sentamos.

Ela me encara por alguns segundos.

- Eu tenho que te falar algumas coisas...

- Por favor, não me diga que é sobre o que acontece na noite núpcias - a interrompo - Eu posso aprender tudo pela internet.

Ela sorri.

- Não é sobre isso, mas eu pensei que pudesse te dar alguns conselhos.

- Contato que não envolva reprodução humana, estou ouvindo.

- Eu só quero aconselhar sobre o que te espera no seu futuro, seu casamento não é comum, você não será apenas a esposa de Silas Nikov, você será a mulher do líder da máfia russa, todos estarão te observando, te julgando e criticando constantemente, você tem que aprender a ser forte, para eles te aceitarem vai demorar, te respeitarem vai demorar ainda mais.

- Quanto tempo para eles te aceitarem aqui? - pergunto.

- Apenas quando seu irmão nasceu.

- E respeitar?

- Quando eu levei... um tiro.

Olho para ela abismada.

- Um tiro?

- Estava destinado a seu irmão - ela explica - Ele tinha apenas 4 anos, você tinha 1 ano na época.

- Os irlandeses?

- Não, os russos - ela explica - As coisas eram complicadas com Nicolau Nikov...

Aceno.

- Depois disso a máfia italiana te aceitou?

- Um pouco depois, quando me recuperei e disse a eles que se não fizessem seu trabalho direito, iriam todos embora.

- Você disse isso? - pergunto surpresa.

- Sim, eu estava aterrorizada com a segurança dos meus filhos, paranoica.

- E o papai?

- Ele me deu toda razão, e disse que todos deveriam me escutar, e eles fizeram.

Aceno.

- Mas lá será diferente - falo - Se a máfia italiana que é sua família demorou anos para te aceitar, a máfia russa nunca irá me aceitar.

Ela balança a cabeça.

- Isso não é verdade. Mas eu não vou mentir para você, será difícil, muito difícil. Eles vão te tratar como inimiga, como intrusa, e desconfiarão de cada passo que você der, nunca deixarão uma brecha para você realmente entrar na família deles.

- É impossível - digo.

- Para uma mulher comum, sim, impossível. Mas você não é uma mulher comum. Você é uma Fiorenzza, eles podem tirar sua casa, sua família, mas nunca quem você é.

- O que eu devo fazer, mama?

- Primeiro, nunca espere nada de um homem, significa dizer que seu marido não pode obrigar ou ordenar que eles te aceitem, eles nunca te respeitarão dessa forma. Você tem que ser mais esperta que eles, uma máfia é como um ninho de cobras, apenas os mais fortes sobrevivem, e aqueles que trocam de pele.

Olho para ela confusa.

- Você tem que avaliar quem são os verdadeiros inimigos primeiro, mas sem revelar sua força.

- Certo - concordo.

- Tome cuidado principalmente com os que tem cara de bonzinhos.

- Certo.

- E você precisa dar um herdeiro a seu marido - ela finaliza.

- Mama.

- Eu sei que é duro, eu te eduquei Melanie, para saber que homens e mulheres são iguais, mas o mundo não vê dessa forma. Seu marido e a família dele, apenas esperam que você abra as pernas e dê um filho para ele. E sinto muito, caro, mas é o que você vai fazer.

- Mas...

- Me escute com atenção, eu sempre disse que existe igualdade entre os gêneros, e realmente acredito e luto por isso, mas nós mulheres temos armas diferentes, e as vezes, nossa maneira de vencer é fazermos os homens pensarem que eles venceram.

Olho para ela meio incerta.

- Eu sei que é confuso, mas você vai entender no futuro, algumas coisas só se aprendem com vivência, e infelizmente, não posso te ensinar muita coisa sobre casamento.

- Está tudo bem - sussurro - Eu agradeço por todos os ensinamentos, eu agradeço por me educarem da mesma forma que você e papa criaram Ricardo.

Ela segura minha mão.

- Eu te amo.

- Eu te amo, mama - digo e abraço.

♧♤♡◇

Após a conversa com minha mãe, fiquei confusa e precisei de um tempo sozinha, fui me aventurar na biblioteca, mas não achei nada que prendesse meu interesse.

Por isso, apenas me sentei e fiquei pensando.

Ela falou muitas coisas, preciso digerir.

Ouço passos. Me viro e abro a boca em surpresa.

- Nina! - grito e corro até ela.

- Olá - ela diz alegremente me abraçando.

- O que... como... por que? - pergunto sorrindo.

- Seus pais, eles me informaram que você iria se casar, eu não acreditei e tive que vir pessoalmente ver isso. E ainda não acredito.

- Sim, eu sei, serei uma mulher casada em 1 mês. - murmuro - Mas não vamos falar disso, você está aqui.

- Sim - ela concorda - Quando sua mãe me falou eu estava viajando, só pude voltar agora.

- Onde você estava? - pergunto animada.

Nina é minha melhor amiga. O pai dela trabalha para máfia, eu não sei o que ele faz, mas ele está sempre viajando. As vezes, Nina vai com ele, ela já foi para vários lugares legais. Eu totalmente invejo ela.

- Nós estávamos no México, foi incrível - ela fala - Eu fiquei na praia a maior parte do tempo.

- Eu posso ver - digo.

Nina é mais baixa que eu, tem em torno de 1,60. Ela tem cabelos loiros, e olhos castanhos. Mas ela tem muito mais curvas que eu, e agora, está incluso um lindo bronzeado, a deixando ainda mais bonita.

- Estou com inveja de você - digo.

- Bem... sem querer ainda mais piorar para você, mas depois do seu casamento nós iremos para a Itália.

Meu queixo cai.

- De jeito nenhum.

- Não estou brincando, meu pai me falou.

- Eu queria tanto ir, é o meu lugar favorito... no mundo.

Mama e papa tentam viajar para a Itália tanto quanto possível para não perdermos nossa origem, os dois são de lá, mas eu e Ricardo somos de Madinat Almafia.

- Talvez seu marido te leve lá, para a lua de mel.

- Pouco provável - digo tristemente.

Mas ela me anima me falando sobre tudo do México, que por um instante, eu esqueço tudo e apenas fico ouvindo as histórias dela.

______________________________________________________

Đọc tiếp

Bạn Cũng Sẽ Thích

140K 8.8K 29
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...
98.5K 8.1K 57
Talvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo d...
1.4M 142K 173
Paola. Personalidade forte, instinto feroz e um olhar devastador. Dona de um belo sorriso e uma boa lábia. Forte, intocável e verdadeiramente sensata...
94.2K 7K 29
📍Sicília - Itália Gina Pellegrine é uma menina doce e inocente criada sob educação religiosa, que conquista os olhares de todos aonde quer que pass...