Crossroad (EM REVISÃO)

By burningtsky

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O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deveriam ter sarado anos at... More

Prólogo
01 | Garrafa de água
02 | Assombrada
03 | Fingimentos & egos inflados
04 | Primeiro erro
05 | Sorte no azar
06 | Passado atormentado
07 | Desafio
08 | Pecadores
09 | Xícara de açúcar
10 | Cicatrizes
11 | Chamas
12 | Regras
13 | Só se você me ensinar um pouco de francês
14 | Ainda sente o toque dele?
15 | Uma taça de vinho
16 | Três perguntas
17 | Qual deles?
18 | Eu quero você
20 | Compaixão, não paixão
21 | Se divertiu sem mim?
22 | Terraço
23 | Você gosta dele
24 | Refri & garrafas de vodka
25 | Quero pintar você
26 | Cômodo lotado de quadros
27 | Conhecendo
28 | Qual é a sua?
29 | Homens são horríveis às vezes
30 | Eu quero fazer ela te odiar
31 | Se ele estiver me ouvindo

19 | Nu e confuso

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By burningtsky

"Eu sei que tudo que ele toca morre

e ainda assim

deixei que ele me tocasse"

- Soffocato, Low Poet.

• Lembrando que Crossroad é uma obra +18. Portanto, se você não se sente confortável com esse tipo de conteúdo, sugiro que pule esse capítulo.

- Eu quero você - repeti.

Ele se apoiou no balcão da cozinha, que servia, também, como uma divisória entre a sala e cozinha.

- É claro que você quer.

Ri.

Deus, ele era tão convencido.

E, em um estalar de dedos, toda a sua tensão havia sumido. Eu poderia jurar de pés juntos que ele era bipolar, mas, eu sabia que a minha decisão, de ter vindo aqui e dito em voz alta que o queria, tinha uma parcela de culpa nessa sua mudança de humor repentina.

Ou, ele era só bipolar mesmo.

- Você não parecia ter tenta certeza há alguns minutos atrás - zombei.

Ele revirou os olhos, rindo.

- É, acontece.

Me aproximei devagar.

- Se eu te conhecesse bem, diria que estava com ciúmes.

Ele apertou os olhos em minha direção, acompanhando meus passos felinos e achando graça do meu sorriso sedutor fajuto.

- Se você me conhecesse bem, Alyssa, você não estaria aqui agora.

- Acho que eu vou ter que arriscar, então - apoiei meu corpo no seu quando me aproximei o bastante. - Quem não arrisca, não petisca.

Ele riu, deixando de apertar o mármore da bancada com as mãos para abraçar minha cintura.

- Essa frase é um pouquinho velha, não acha? - Suas íris brilhavam em descontração.

Dei de ombros, assumindo um semblante sério e levando o moreno a fazer o mesmo.

- Eu quero você - sussurrei, de novo.

- Eu sei - ele sussurrou de volta, os lábios curvados em um sorriso discreto.

Empurrei seu ombro, rindo e, antes que eu me afastasse, ele pôs sua mão sobre a minha e voltou a falar:

- Eu quero você - seu polegar acariciou minha mão. - Eu quero mesmo, mas...

Avancei, o calando com a minha boca.

Nada de "mas". Sempre tinha um porém e, inferno, eu o queria e ele a mim. Dane-se os poréns.

Hunter não demorou mais de um segundo para corresponder ao beijo, invertendo nossas posições e me colocando sobre o balcão de mármore, ficando, assim, entre as minhas pernas. Passei minhas pernas envolta da sua cintura. Coms o pé em suas nádegas, o puxei para mim enquanto minhas mãos procuravam os botões da sua calça.

- É alguma fantasia sua transar numa cozinha? - Ele falou entre beijos, ofegante.

O calei outra vez, o puxando pela gola da camiseta e trazendo-o para mim. Suas mãos desenharam meu corpo e, ao chegarem na barra da minha camiseta, tiraram a peça de roupa e a jogaram para longe. Ele piscou, sorrindo de forma sacana e umedecendo os lábios.

- Sem sutiã, huh? - Ele falou, beliscando um dos meus mamilos e estalando a língua em uma desaprovação fingida. - E se alguém visse?

Revirei os olhos. Ele grunhiu.

- Nossa, eu ficaria muito envergonhada se alguém descobrisse que eu tenho seios - debochei.

Ele apertou meu mamilo com mais força, arrancando um gemido sôfrego meu.

- O que eu vou fazer com essa sua línguinha afiada? - Ele perguntou de forma retórica.

- Eu tenho algumas ideias - minha voz saiu como um sopro.

- Ah, ideias não me faltam - ele abaixou a cabeça até um dos meus seios. - Eu venho pensando no que fazer com você desde o dia em que você me deixou duro no chão de uma cozinha. Você não?

Minha resposta se transformou em uma mistura de sons desconexos quando ele abocanhou meu seio, circundando a aréola do mesmo com a língua. O piercing brincava com o mamilo eriçado.

- Ou você não fez isso - ele colocou a mão dentro do meu shorts, massageando minha intimidade por cima da calcinha. - Pensando em mim?

Gemi, apoiando minha cabeça em seu ombro. Suas mãos migraram para as minhas nádegas e ele me pegou no colo, se deslocando para algum lugar enquanto tinha os lábios grudados em meu busto.

Logo fui deitada numa superfície macia e abri os olhos para encontrar o moreno pairando sobre mim, suas íris azuis adquirindo um tom mais escuro conforme ele me observava.

- Você é muito gostosa - soprou.

O moreno retirou meu shorts devagar, levando minha calcinha junto no processo, enquanto mantinha suas orbes cravadas em meu rosto, absorvendo, dessa forma, cada reação minha.

- Abra as pernas para mim, linda - ele tocou a parte interna das minhas coxas, me incentivando a separá-las.

Ele se posicionou entre minhas pernas assim que fiz o que ele pediu. Sua respiração quente e ofegante batia contra minha intimidade e ele teve de segurar minhas pernas quando, pela excitação, tentei esfregá-las uma contra a outra.

- Hunter, por favor - implorei.

Ele sorriu.

E foi quando eu me dei conta que acabara de dar a ele exatamente o que ele queria. Eu havia implorado por ele. No entanto, aquilo tampouco importava para mim agora. Eu o queria, mais do que qualquer coisa.

Se aproximando vagarosamente, o moreno passou a língua por toda a extensão da minha intimidade. Gemi alto. Senti um dedo me penetrando e, surpresa, arfei. Mesmo após ter dois de seus dedos dentro de mim, ele continuva trabalhando com a boca, mordiscando e sugando meu clitóris. Arqueei minha pélvis, rebolando em seu rosto enquanto seus dedos giravam no meu interior.

Meus gemidos ficaram mais altos e frequentes quando a tensão em minha intimidade aumentou e eu soube que estava quase lá. O moreno retirou seus dedos de mim e passou a me provocar com a língua, colocando a ponta da mesma na minha entrada e simulando penetradas enquanto massageava meu clitóris inchado com o polegar.

Gritei, enfiando minhas unhas na carne dos seus ombros e apertando os olhos com força, alcançando o orgasmo. O garoto grunhiu ao ter minhas unhas o arranhando, porém, não reclamou. Abri os olhos, ainda com o corpo mole, encontrando o moreno, ainda no meio das minhas pernas, me encarando.

- Realmente um doce - ele disse, passando a língua pelos lábios e degustando meu sabor.

Ele se levantou, retirando a blusa e a calça, mas, ao chegar na cueca, eu o detive. Engatinhei até a ponta da cama e fiquei de joelhos à sua frente.

- Eu tiro pra você - falei, dedilhando o cós da sua cueca.

Abaixei o tecido preto e seu membro ereto saltou para fora, no meu rosto. Hunter riu da minha expressão, alisando os fios do meu cabelo.

Eu não tinha uma vasta experiência com genitais masculinas e o único pênis que eu tive contato era bem menor.

Mesmo assim, abaixei minha cabeça e, depois de lhe lançar um sorrisinho, envolvi a cabeça do seu membro com a boca. O olhei por cima dos cílios e a imagem que eu tive me incentivou a levá-lo mais fundo. O moreno tinha a cabeça jogada para trás e os olhos fechados enquanto grunhidos e palavras sem sentido escapavam de sua boca.

- Eu vou gozar - ele avisou.

O tirei da boca, passando a língua por toda a sua extensão, desde a base até a cabeça, enquanto massageava seus testículos. Hunter xingou, puxando os fios de cabelo da minha nuca.

Ele estava quase lá.

Circulei a cabeça do seu membro com a língua e suguei a ponta, levando-o, dessa forma, a gozar na minha boca. Depois de engolir tudo, passei o dedo indicador no canto dos lábios e dei um sorriso convencido.

O moreno me empurrou, fazendo me fazendo deitar na cama novamente e ficou por cima de mim. Inesperadamente, um tapa fora depositado em minha coxa. Soltei um grito, arfando.

- Você está muito safada, Hawley - ele advertiu em um tom brincalhão, porém, sua voz rouca e arrastada denunciava sua excitação. - Esse papel é meu.

Soltei uma risada baixa, ficando muda ao sentir seu membro se esfregar na minha intimidade. Nenhum tecido nos impedia agora.

Mais um tapa.

Gemi.

Nossas respirações se misturavam, assim como nossos corpos.

- Você me quer dentro? - Indagou, forçando a minha entrada conforme seu membro voltava a ficar ereto.

- Eu...

Arregalei os olhos.

Zach.

Usando os pés e as mãos, o empurrei para o lado. Hunter franziu a testa, confuso.

Quis rir.

Correção: Nu e confuso.

- Merda, merda e merda - resmunguei.

Andei pelo apartamento, ainda parcialmente desconhecido por mim, juntado minhas peças de roupa largadas pelo chão. Quando voltei ao quarto, o moreno, ainda deitado, levantou o tronco ao se apoiar nos cotovelos para me olhar.

- Aonde você pensa que vai? - Ele perguntou, irritado. Ele usava um lençol para tampar sua ereção.

Quis rir outra vez.

- Zach e Peter, eles ainda estão lá em no meu apartamento - expliquei, vestindo a calcinha e o shorts.

Hunter grunhiu.

- Fodam-se eles, porra - xingou. O adverti com o olhar, vestindo a blusa. - Desculpe.

- Eles vão notar e...

- Como se eles já não tivessem notado - murmurou, me cortando. - E por que caralhos você se importa? - O censurei com o olhar outra vez. - Certo, desculpe.

Respirei fundo e, já vestida, o encarei.

- Eu não quero que eles saibam sobre isso - apontei para ele e para mim, sem saber como nos intitular. Nós? Não, não existia um nós. - Eu não quero ser um assunto para você e seus amigos. E, bom, não há necessidade para contar já que não temos nada, certo?

Ele ma analisou por alguns instantes, calado.

Mas poderíamos. Diga que poderíamos.

- Certo - certo, ele concordou com a cabeça em concordância.

Suspirei.

- Me prometa.

Hunter cerrou o maxilar, mexendo no piercing labial com o dedo. Ele fazia isso quando estava nervoso.

- Eu prometo - ele disse por fim.

Concordei com a cabeça, lhe lançando um sorriso gentil antes de lhe dar às costas e me encaminhar para a saída.

- Aliás - ele berrou do quarto, assim que alcancei a porta, - todos vão notar. Está escrito na sua testa: "acabai de ser chupada".

Balancei a cabeça, constrangida com seu vocabulário.

- Será que eles irão notar que foi bem mais ou menos também? - berrei de volta, saindo antes de ter uma reposta.

Você se lembra, Hunter? Se lembra de quando me fez essa promessa?

Você mentiu.

Agora eu sei disso.

NOTAS

Oi, gente! Mil perdões pela demora em postar os capítulos, a verdade é que eu fiquei procrastinando ao invés de escrever HAHAHA

Espero que vocês gostem e, se gostarem, não esqueçam de deixar o seu voto ;)

Enfim, FELIZ 2019!

S.

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