Desejos Indomáveis

By lhell_

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O intuito do BDSM é o prazer sexual através de sua posse de poder erótica de dominação.Você pode até ter rece... More

Paraíso De Luxo
Visitantes Imprevisíveis
Confidencialidade
Portas Frustrantes
Corredor Solitário
Dois Dominadores?
Lembrete
Convidada Para Brincar
Novas Sensações
Tabela De Punição
Créditos Acrescentados
Primeira Sessão - Disciplina
Prazeres Intensos
Presente De Felicitações
Presente Encrenca
Analisando O Contrato
Perguntas Pessoais
Amigo Dominante
A Escolha
Pensamentos Indefinidos
Elevador Travado
Meu Dia, Minhas Regras
Mudanças De Planos
Comandada
Tentando Esquecer
Dominante Falso
Verdades Ditas
Despedida E Um Recomeço

Limite Ultrapassado

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By lhell_

— Não era o que queriam ouvir, não é mesmo? — Limpo as lágrimas levantando a cabeça encarando seus rostos atordoados.

Este é o momento em que o ator principal abraça a protagonista e diz que vai ficar tudo bem, mas vocês não sabem disso.

— Eu avisei para não se envolver...

— Me castiga.

— O que? — Cole se pronuncia surpreso.

— Desobedeci às regras e bati no meu senhor. — Me ajoelho diante deles abaixando a cabeça.

Este não é o mundo que Cole e Daniel conheceram...

— No quarto em 5 minutos. — Assenti escutando a voz de Sharman me levantando do chão. A expressão surpresa e confusa não estava mais presente em suas faces, talvez houvesse até o alivio.

Porque este é o roteiro que vocês entendem...

Caminho até o corredor solitário entrando no quarto tirando as roupas ficando completamente nua. Trançando os cabelos me ajoelho de frente à parede abaixando a cabeça. Minutos depois ouço a porta sendo aberta e passos se aproximando parando atrás de mim.

— Porque está aqui Lyra?

— Desobedeci meu senhor.

— Levanta e vire de frente. — Levantando Vejo Cole e Daniel no cômodo. — As mãos. — Sem hesitar estendo as mãos em sua direção e Sharman as amarra juntas com habilidade. — Porque você disse aquilo?

— Porque é a verdade. — Seus olhos Azuis me encaram amargurado. Não era a resposta que ele esperava, não era a resposta que queria.

— Saia daqui. — Daniel diz para Cole. Se afastando, Daniel se senta na poltrona perto da cama. — Lyra é minha submissa, não tem o porquê de estar aqui. — Abrindo e fechando a boca em seguida Cole sai furioso do quarto fechando a porta. — De frente a mim. — Caminho em sua direção parando a um passo longe. Puxando meu braço caio em seu colo e Daniel me equilibra em suas coxas e fico de quatro, apoiada. Arrastando o pé se abaixando observo o chinelo em seu pé.

— Vai me bater?

— Será corrigida. — Daniel me repreende pela expressão usada.

— Então eu sou a errada?

— Lyra... — Me silencio com os olhos marejados e o primeiro estralo escuto com clareza.

As chineladas que batem contra minha pele diferente do que imaginara não doía o quanto pensei, na verdade não sentia dor nenhuma, como se o lugar estivesse anestesiado.

“— Acha que vai conseguir muda-los?!”

As palavras de Elena ecoa em minha cabeça a cada barulho, e seu pensamento de achar que eu queria isso fica ainda mais sem sentido. Nunca quis, nunca pensei, nem imaginei e nem pedi, só brinquei.

Talvez este tenha sido o meu erro? Porque me sinto tão incomodada com isso?

Largando o chinelo me levanto não conseguindo olhar em sua cara. Abrindo a porta sinto uma mão em meu ombro e me viro imediatamente me afastando de sua presença.

— Vermelho. — Digo a palavra de segurança e sua expressão se torna surpresa.

— Você... — Dando um passo me afasto novamente.

— Vermelho. — E como mandato a ação do dominador para no mesmo instante travando no lugar. — Vermelho, verde. — Pronuncio alto e claro para Sharman me virando caminhando em direção ao meu quarto desfazendo a trança. Chegando ao cômodo tranco a porta deitando na cama me encobrindo com a coberta e só então sinto a dor das batidas...

“— Acha que vai conseguir muda-los?!”

* * *

— Senhorita Blanche? — Ouço alguém me chamar e apenas me levanto indo até o banheiro. Não havia reparado quando o sono havia chegado, mas apenas duas horas havia se passado. — Lyra? — Após o banho me troco calçando o tênis amarrando o cabelo pegando a bolsa colocando mais um conjunto de roupa saindo do quarto. — Você não comeu nada... — Olho para Gail que segurava uma bandeja com alguns petiscos.

— Ouviu tudo, não ouviu? — Concordando ela se aproxima depositando um beijo em minha testa e a vontade de chorar tende a querer voltar.

— Pelo menos agora você percebeu como eles realmente são. — Sorrio brevemente assentindo pegando uma torrada de cima da bandeja continuando a caminhar.

— Onde está indo? — Paro de frente ao elevador me virando para Cole.

— Como eu não tenho nada haver com a vida de vocês, vou cuidar da minha. Ao contrário de vocês não sou rica ou um CEO.

— Ainda está chateada?

— Que pergunta idiota, Sprouse. — Ri e a porta do elevador se abre. — Tenho que trabalhar. — Entro e a porta se fecha.

Os dois são importantes pra mim, foram os únicos que disseram que estariam dispostos a estar do meu lado, mas dai eu reparo que ao contrário do que pensei vocês não precisam de mim por perto. Eu sou a única a estar se afundando e só consegui enxergar hoje... 

As exatas palavras que queria dizer entalam em minha garganta, porém a razão não me permite. Talvez eu seja a única errada, desde o começo, já que fui à única que misturou sentimentos com submissão.

— AH! — Grito respirando fundo e a atenção de algumas pessoas na calçada se direciona a mim. — Porque aquela velha teve que aparecer?! — Sussurro frustrada e ao longe já vejo a placa do restaurante. Com o estabelecimento ainda fechado me sento no canteiro abraçando os joelhos.

Isto não está certo...

— Lyra! — Pegando pelos meus braços me sacudindo olho assustada para Derek o encarando com os olhos arregalados. — Você está bem?

— Estou. — Agachado em minha frente ele suspira em alivio se sentando no chão.

— Achei que estivesse passando mal. — Não aguento e começo a rir de sua euforia de segundos antes.

— Achei que iria me desmembrar. — Finalmente ele ri variando o olhar do relógio para minha direção.

— Está com tanta vontade de trabalhar assim?

— Talvez? — Seu olhar de dúvida me faz rir, se levantando ele me ajuda estendendo a mão tirando a chave abrindo o restaurante. Entrando ouço o ronco alto do meu estomago fazendo Derek rir alto numa gargalhada contagiante.

— Te darei 45 minutos de cliente em vez de funcionária, fique a vontade.

— Hã? — Passando para trás do balcão o vejo entrando na cozinha. Confusa, sento numa das cadeiras olhando para os lados. — Derek?

— Por sorte tinha uma pizza preparada, daqui 10 minutos deve estar pronta. — Saindo da cozinha com um pano, a bancada é limpada e me aproximo sentando no banco alto. — Enquanto isso, se quiser, pode me contar o motivo do choro.

— O que?

— Se não era pra ter reparado deveria ter passado um pouco de maquiagem. — Bufo revirando os olhos e seu sorriso aumenta. — Briga com namorado?

— Não mesmo.

— Entendo.

— Entende?

— Na verdade não. — Ele confessa. — Quero que saiba que mesmo eu sendo seu chefe em primeiro lugar sou seu amigo e pode contar comigo. Principalmente para as fofocas dos funcionários sobre sua cara hoje.

— E você quer ser o primeiro a passar as informações?

— Claro, o chefe sempre tem que ser o primeiro, a saber, das noticias.

— É só o que me faltava. — Rimos.

— Devia sorrir mais em momentos como este, geralmente colocar o porquê nos problemas só piora as coisas. Sei por experiência própria. — Piscando divertido ele volta pra dentro voltando minutos depois com a pizza em mãos. — Come um pouco, é por conta da casa. — Sorrio assentindo provando do primeiro pedaço.

Depois de comer, ajudo Derek a limpar as mesas organizando as cadeiras e aos poucos os funcionários chegam e o horário do atendimento com eles. Ocupando a cabeça com os afazeres o número de clientes se aumenta com as horas, e esvazia com passar dos minutos.

* * *

— Liberado? — Pela quarta vez na noite Chloe me liga confirmando nossa saída, suspirando termino de ajudar a lavar os pratos tirando o avental. — Lyra? Alô?

— Está, pode vir.

— Daqui 15 minutos eu chego. — Desligo o telefone pegando a bolsa saindo da cozinha e vejo um carro preto estacionado, pelo porte do automóvel não é difícil de imaginar o dono do veiculo.

Daniel...

Passando pelo hall observo seu corpo parado ao lado do carro, assim que me vê rodeando o carro ele abre a porta pra mim e não consigo evitar minha frustração com sua presença.

— O que está fazendo aqui?

— Vou te levar pra casa.

— E fingir que nada aconteceu? — Não controlo a língua e seu corpo se aproxima rapidamente do meu parando em minha frente a centímetros de distancia.

— E o que aconteceu, Lyra?

— Você me puniu por um erro seu!

— Você pediu!

— E você não hesitou! — Praticamente cuspo as palavras irada com seu querer de controlar a situação a sua maneira. — Você nem se quer pensou sobre o que realmente deveria ter feito.

— E o que quer de mim? Um romance? Aceitar você com meu sobrinho? Não posso ser o que deseja Lyra. — Seu peito sobe e desce com agressividade ele estava bravo e eu não estava diferente.

— Quer me punir de novo?

— Quero. — Ele confessa e eu me afasto rapidamente. — Em casa conversamos, agora você vem comigo. — Falando dessa vez mais baixo sua atenção por um instante vai para atrás de mim e pude perceber Derek na porta nos olhando.

— Não, não sou uma posse sua Daniel.

— Eu te falei desde o primeiro momento para não envolver sentimentos.

— Então eu sou a culpada?

— Ta pronta? — Estacionando próximo a nós viro a atenção para Chloe

— Claro, já estou indo.

— Não tem permissão pra sair. — Travo com suas palavras olhando para Sharman.

— Eu sei, por isso estou renunciando o contrato. Este é o meu limite Daniel.

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