Desejos Indomáveis

By lhell_

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O intuito do BDSM é o prazer sexual através de sua posse de poder erótica de dominação.Você pode até ter rece... More

Paraíso De Luxo
Visitantes Imprevisíveis
Confidencialidade
Portas Frustrantes
Corredor Solitário
Dois Dominadores?
Lembrete
Convidada Para Brincar
Novas Sensações
Tabela De Punição
Créditos Acrescentados
Primeira Sessão - Disciplina
Prazeres Intensos
Presente De Felicitações
Presente Encrenca
Analisando O Contrato
Perguntas Pessoais
Amigo Dominante
A Escolha
Pensamentos Indefinidos
Elevador Travado
Meu Dia, Minhas Regras
Mudanças De Planos
Comandada
Tentando Esquecer
Dominante Falso
Limite Ultrapassado
Despedida E Um Recomeço

Verdades Ditas

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By lhell_

— Acha que vai conseguir mudá-los?! — Ela responde enfurecida limpando o sangue me fazendo rir de sua situação.

— Você é ridícula. —Não contenho rindo mais alto de sua cara. — Quem disse que quero mudar eles? — Respiro fundo tentando recuperar o folego me aproximando. — Está lendo muitos contos de fada, Elena?

— Como?

— Se eu fosse você não se preocupava tanto com a minha vida, na verdade você deveria ir a caminho do hospital neste momento. Seu nariz está começando a inchar. — Me afasto dando as costas começando a caminhar novamente. — A propósito, se quiser me atingir não use minha família como sua arma, não tenho vergonha dela. — Me viro a olhando. — Não seja tão baixa a este ponto, tenha um pouco de dignidade. — Andando sem pressa dobro a rua sentindo um pingo cair em meu braço. Olhando para cima percebo o céu estar se fechando e a chuva se aproximando.

Droga.

Conferindo as horas de repente meu telefone toca e vejo o nome de Cole na tela. Sem perceber meu ódio aumenta e rejeito a ligação suspirando.

Idiota mentiroso...

Pegando a carteira vejo apenas 50 dólares nela. Pelo menos dava pra pagar um almoço e assim evitaria voltar para aquele apartamento. Colocando os fones o ultimo volume é acionado e o cenário a minha voltar desfruta de uma trilha sonora, pressionando o aleatório da playlist o celular novamente recebe outra chamada de Cole.

Recuso a ligação sentindo uma leve dor na mão e vejo o lugar avermelhada. Identificando a música “So What” da Pink começo a rir da escolha me lembrando do rosto surpreso de Elena pelo forte soco que não tinha conseguido segurar.

Será que se torna pecado não se arrepender depois de socar a cara de alguém?

Ri negando caminhando apressadamente para o lugar mais próximo que conhecia ali. Ouvindo meu celular Tocando novamente bufo observando dessa vez o nome Daniel na tela do aparelho. Respiro fundo contando até três.

— Alô...

— O que pensa que está fazendo?

Furioso, furioso, furioso!

— Indo almoçar. — Respondo calmamente ignorando a agitação da reprovação de sua voz. — E você?

— Está tirando sarro de mim?

— E você? — Respondo severamente irritada.

— Onde está? — O tom grosseiro continua e seu humor cada vez se afundando assim como o meu.

— Não importa. Eu...

— Porque está fugindo? — Mudando de repente do ritmo da conversa fico sem reação por um momento segurando o aparelho com mais força em minha mão.

— Não estou fugindo, só estou evitando. — Do outro lado da linha apenas o silencio. Talvez Daniel esperasse que eu contasse mais coisas, mas na realidade não havia o motivo de dizer. Pelo menos a coragem não me permite ainda. — Tenho que ir, estou com fome.

— Em casa nós conversamos. — Desligando o telefone assim que diz estas palavras, fico desnorteada e a música volta a surgir no fone. Voltando a andar viro para a rua oposta do caminho em que ia, indo em direção ao apartamento.

A cada passo é como se a rua se esticasse e a estrada sempre se alongando cada vez mais. Eu precisava passar no Escala, tinha que pegar algumas roupas para de noite. Daniel esta indo pra lá, a empresa não ficava muito longe do prédio, tenho que ser rápida. Conversar é a ultima coisa que quero.

— Lyra! — Do outro lado da rua identifico Cole parado virado em minha direção, seu peito subindo e descendo ofegante me faz imaginar se esteve correndo procurando por mim. Atravessando a rua ele para em minha frente e sua cara se fecha. — Porque não atendeu as minhas ligações?

— Porque eu não quis. — Dando mais um passo sou impedida por sua mão que segura meu braço. — O que quer?

— O que aconteceu?

— Nada, eu só quero passar no apartamento e pegar uma muda de roupa, posso?

— Não vou perguntar de novo. — Encarando fixamente percebo a convicção de sua voz.

— Ainda está sendo treinado, e pela mulher que te abusou ainda por cima. Mentiu pra mim.

— Eu...

— Não estou pedindo que me dê uma explicação, se fizer isso agora provavelmente quebrarei seu nariz assim como o de Elena.

— O que?

— Dizem que confiança é a base de tudo, achei que nossa amizade era a base disso e que me contaria tudo, mas estava enganada. — Tiro sua mão do meu braço me afastando. — Gostaria de chegar em casa antes de Daniel aparecer se não se importa. — Dando as costas continuo meu trajeto e a alguns passos consigo ver o hall do apartamento.

Entrando direto no elevador desligo o celular guardando no bolso e a porta se abre, saindo imediatamente vou ao meu quarto colocando duas muda de roupas dentro da mochila da faculdade saindo rapidamente em seguida.

— Lyra? — Parando de andar me viro olhando para Gail. — Daniel me disse que se aparecesse era para fazer você esperar por ele.

— Não é necessário. — Sorrio por um breve momento a encarando entrando novamente no elevador. — Sei me cuidar. — Pisco pra ela que sorri tristonha assentindo. Ao sair vejo Cole encostado na portaria, respirando fundo passo por ele silenciosamente.

— Onde pensa que vai?

— Daniel! — Me assusto com sua presença que não havia reparado, desviando sua atenção para a bolsa sou rigorosamente observada.

— Pra dentro, agora. — Ele enfatiza a ultima palavra declarando sua ordem.

— Eu não sou sua... — Me pegando pelas pernas sou jogada em seu ombro sendo carregada, pelo mesmo caminho que havia passado segundos antes. — O que está fazendo?! — Me balanço tentando sair e acabo recebendo um forte tapa na bunda. — Daniel!- Entrando no elevador tiro o cabelo do rosto me levantando um pouco observo as costas de Cole juntamente conosco. — O que pensa que estão fazendo?

— Não é obvio? — Ouço a voz rouca de Cole.

— Me coloca no chão. — Daniel apenas ignora continuando seu olhar firme para frente segurando fortemente meu peso sobre seu ombro.

To ferrada...

Abrindo a porta Sharman continua seu trajeto me jogando no sofá da sala com a atenção furiosa sobre mim. Ajeito-me no sofá o encarando na mesma intensidade. Por mais que os dois estivessem raivosos, eu estava mais, aquele não era o momento de abaixar a cabeça.

— Comece antes que minha paciência acabe.

— Então era melhor nem ter vindo. — Respondo Sharman e o vejo fechar as mãos controlando sua raiva.

— O que Elena te falou? — Cole pergunta sentado na outra poltrona e o olhar de Daniel se torna confuso.

— Se encontrou com ela?

— Porque está surpreso? — Me levanto variando o olhar de um para outro. — Querem conversar? Então vamos conversar. — Dou um passo ficando na frente de ambos. — Porque meu melhor amigo está dormindo com a vadia que o abusou? Pode responder Cole? Daniel! Me diz, porque me fez assinar aquela PORRA de contrato pra permanecer quieta se você conta pra pedófila que me fode naquele quarto!? — Sem querer deixo a lágrima sair, mas me permaneço firme os encarando..— Experimentem escutar da boca de uma desconhecida que as pessoas que disseram que iria cuidar de você na verdade não passam de imbecis.

— Você sabia que ela é minha instrutora, eu tinha dito pra você. Assim como Sharman nunca escondeu o fato de que conversava com Elena. Você sabia.

— Porque está tão irritada? — Perto o suficiente, bato na cara de Daniel enfurecida acabando com seu ar superior e Cole se levanta rapidamente ficando entre nós dois.

— Eu tenho o direito de ficar brava. Ao contrário de suas outras submissas eu tenho orgulho próprio. Não sou um brinquedo.

— Você sabia como eu era Lyra, e deixei bem claro sobre Sharman. — Cole diz chamando minha atenção. — Se não aguenta a verdade porque concordou com tudo isso?

— Tenho que ir. — Dou um passo mas, sou impedida por Sprouse.

Eu não queria aquela conversa, isso já ficou fora de controle!

— Porque concordou com isso Lyra? — Cole segura meu braço me encarando fixamente.

— Solta ela! — Daniel diz enfurecido controlando sua raiva, suas veias transparecem sua irritação a falta de paciência de todos ali é eminente.

— Fala Lyra, porque ainda está aqui? — Falando mais alto seu aperto se torna mais forte.

— Ta me machucando. — Digo tentando conter as lágrimas.

— É uma pergunta simples. POR QUÊ?! — Gritando comigo me assusto repentinamente.

— DISSERAM QUE CUIDARIAM DE MIM! QUE NÃO ME ABANDONARIA COMO MEU PAI! DROGA!

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