Desejos Indomáveis

By lhell_

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O intuito do BDSM é o prazer sexual através de sua posse de poder erótica de dominação.Você pode até ter rece... More

Paraíso De Luxo
Visitantes Imprevisíveis
Confidencialidade
Portas Frustrantes
Corredor Solitário
Dois Dominadores?
Lembrete
Convidada Para Brincar
Novas Sensações
Tabela De Punição
Créditos Acrescentados
Primeira Sessão - Disciplina
Prazeres Intensos
Presente Encrenca
Analisando O Contrato
Perguntas Pessoais
Amigo Dominante
A Escolha
Pensamentos Indefinidos
Elevador Travado
Meu Dia, Minhas Regras
Mudanças De Planos
Comandada
Tentando Esquecer
Dominante Falso
Verdades Ditas
Limite Ultrapassado
Despedida E Um Recomeço

Presente De Felicitações

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By lhell_

Após três batidas na porta, me encubro rapidamente com a toalha em minha volta segurando firmemente para que não caia.

— Pequena? — Adentrando o quarto Cole já estava de banho tomado. O cabelo escorria pingos de agua pelo seu peito e a bermuda encobria a parte de baixo de seu corpo. — Deite na cama e tire a toalha.

— Como? — Arregalo meus olhos o fazendo rir se aproximando com algo em suas mãos.

— Não é o que está pensando. Deite.

— Não, estou bem. — Dou dois passos para trás desconcertada segurando a toalha entre meus dedos. Sua sobrancelha se arqueia parando automaticamente no lugar.

— Está com vergonha? — Segurando o riso bufo encarando o chão. — Sabe que eu já a vi...

— Eu sei, não... Não precisa dizer está bem?

— Qual é o problema? — Se sentando na cama seu belo par de olhos verdes me encaram.

— Quando vocês me veem nua eu estou vendada, ou com o calor do momento eu não ligo, mas...

— Aqui é seu porto seguro.

— Exatamente. — Afirmo. — Confesso que no começo não tinha entendido do porque de Daniel criar um quarto para suas submissas, mas hoje eu entendo.

— Quer ficar sozinha? — Assenti em concordância. — Tudo bem. — Deixando uma espécie de pote em cima do cômodo Cole volta para sua posição anterior. — É um creme para aliviar a dor. — Ele se refere ao castigo abrindo a porta.

— Cole? — Pego o pequeno pote olhando as marcas sobre meus pulsos. — Porque isso?

— Está falando do castigo ou sobre você estar receosa?

— Acho que as duas coisas. — fechando a porta Cole se senta na cama batendo de leve no lugar ao seu lado. Sento-me tomando cuidado com a toalha pousando a cabeça em seu ombro. — Estou confusa.

— É tentador não é? — Colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha sinto sua respiração calma. — O desconhecido, sempre é grandioso para as pessoas curiosas. — Ri concordando. — Não foque tanto nos castigos.

— Estou tentando, mas é meio difícil quando se tem uma tabela e dois dominadores para me lembrar do que posso ou não fazer.

— Assim como existe você para lembrar o que podemos ou não fazer com você, Lyra. — Levantando meu rosto encaro seus olhos. — É você que decide. Não nós. Tudo o que fazemos é você que concedeu sua permissão.

— E como fica entre você, Daniel e eu? — Me ajeito na cama respirando fundo.

— Como assim?

— Quer dizer, nos finais de semana vocês me comem ou quando preferirem e dão os castigos e durante a semana finge que nada aconteceu? Nós estamos nos envolvendo. Será só isso? Este será nosso relacionamento? Só sexo?

— E o que você queria? Passeios e cinema? Acho que não daria certo nós três no parque de mãos dadas.

— Está bravo.

— É claro que estou Lyra. —  Cole confessa sentando na borda da cama. — Estou dividindo uma submissa com meu tio! Por mais que a ideia seja erótica não sou o tipo que divide algo.

— Submissa? Algo? É isso que sou agora? — Me levanto da cama enraivecida. — Sabe por que eu escolhi você e Daniel? Não foi por mero prazer de adolescência, é porque você me passa segurança, e Daniel a ousadia. Vocês dois é a junção perfeita entre Desejo e perigo. E qual garota não deseja esses dois? — Absorvendo minhas palavras Cole me encara em silencio.

— Me desculpe, não queria ter falado aquilo.

— Queria sim. — Afirmo apontando pra porta. — Pode sair? Quero descansar. — Assentindo Cole caminha até a porta saindo um tanto frustrado.

Coloco um pijama bem leve evitando a calcinha me deitando na cama de bruços. Olho fixamente para o contrato do meu lado sobre o criado mudo iluminado pelo abajur.

“— Será só isso? Este será nosso relacionamento? Só sexo?”

“— E o que você queria? Passeios e cinema? Acho que não daria certo nós três no parque de mãos dadas.”

Suas palavras circulam em meus pensamentos feito disco arranhado. Aperto o travesseiro contra meu rosto enterrando minha cara na macies da almofada.

E se eu quisesse tudo isso?

De repente sinto algo melado em minha nádega esquerda quando penso em me virar uma mão me pressiona no lugar.

— Sou eu.

— Daniel. — Respiro aliviada ignorando meu medo fútil. — Eu não te vi entrar.

— Percebi. — O ouço sorrir. Sua mão passa delicadamente na pele recém-castigada, resmungo sentindo um pouco da ardência. — Como está?

— Estou bem. — Certifico começando me excitar novamente com sua massagem carinhosa.

— Acho que por hoje chega, não é mesmo? — Sua voz é pura diversão, carregado de convencimento.

— Sim. — Respondo constrangida, aprecio o toque com o silencio reinando entre nós. — Porque você não namora? — Fechando a tampa, o pote de creme é posto novamente sobre o criado-mudo.

— O cara romântico que leva flores e passeios a cavalo branco não é meu estilo. — Me dando um beijo na testa Sharman se afasta. — Foi excelente hoje.

— Você também não gosta da ideia não é?

— Ninguém nunca se contenta com a metade. — Abraço o travesseiro com mais força escutando seus passos se afastando. — Boa noite, Baby.

— Boa noite, Daniel.

* * *

Vou me atrasar, vou me atrasar, vou me atrasar...

— Me atrasei?

— Na verdade chegou 5 minutos adiantada. — Derek ri de minha euforia —  Relaxa, prometo não ser o chefe chato. Tome. — Me entregando um copo de agua sento no banco alto tomando um gole. — Preciso de sua opinião. — Ele soa direto sorrindo de lado cruzando os braços. — Mas terá que ser sincera.

— Claro. Tudo bem, sobre o que?

— Cozinha. — O sigo adentrando o cômodo observando duas panelas ao fogo. O cheiro estava maravilhoso, colocando um avental Derek mexe com uma colher pegando uma pequena porção do molho soprando de leve. — Experimente e diga o que acha. — Abro a boca sentindo o sabor de seu tempero.

— Está um pouco salgado.

— Salgado? — Ele arregala os olhos como se estivesse assustado com á noticia me fazendo rir.

— Você Disse para eu ser sincera. — Ri sentindo o cheiro maravilhoso da outra panela.

— Boa noite Derek, Lyra.

— Boa noite Bernadete. — Amarrando seus cabelos grisalhos a touca é posta em sua cabeça. Bernadete é uma brilhante subchefe os diplomas que Derek me contou é a prova de sua capacidade. — Por favor, Bet experimente isto. — Experimentando do molho ela aprova do tempero fazendo Derek me olhar confuso. — Salgado?

— Eu achei, desculpa. — Ri pegando o menu da noite indo para as mesas colocando cada um em seu devido lugar.

Após tudo organizado, os clientes começam a aparecer. Diferente do que pensava o restaurante se enche rápido, todos os tipos possíveis de pessoas se encontrava ali: Universitários, famílias, amigos, empresários, Daniel, Cole...

Pera! O que?!

Travo em meu lugar surpresa pela presença de ambos. Os dois formalmente vestidos, mas dessa vez Sharman deixara sua gravata e paletó de lado. Apenas uma camisa social de azul claro, Cole por sua vez vestia uma camiseta preta com uma jaqueta marrom jogada por cima.

Tranquilo... Normal os dois aparecerem em meu primeiro dia de trabalho, é super normal, quem não esperaria por isso não é mesmo? Não ser eu é claro.

Caminho em direção aos dois discutindo com minha consciência, puxando o pequeno bloco do bolso respiro fundo colocando o melhor sorriso convincente no rosto.

— O que fazem aqui?

— Prazer em vê-la também, Blanche. — Cole soa sarcástico, revirando os olhos olho para Sharman que levanta uma pequena sacola enfeitada preta.

— O que é isso?

— Um presente. Quero que use hoje. Agora, pra ser preciso. — Desenrolo o pequeno laço abrindo a sacola. Era um pano fino, pequeno, porém um tanto pesado. — É melhor não levantar a peça se não quiser ser motivo de olhares. — Daniel aconselha e paro de mexer na hora.

Não pode ser... 

— Vocês são malucos? — Ri afastando a caixa e Cole trás para perto novamente.

— Ou você coloca, ou colocaremos em você.

Merda!

— Pra que isso?

— Parabenizar seu novo emprego. Do nosso jeito é claro. — Solto o ar que não havia percebido que prendia pegando a sacola. — Boa garota. — Vou direto ao balcão sentindo o olhar dos meus dois dominadores sobre mim.

— Derek você pode cuidar rapidinho, preciso ir ao banheiro.

— Claro. — Sorrio em agradecimento indo ao banheiro, trancando a porta tiro meu “presente” totalmente do embrulho, observando a calcinha vibratória em minhas mãos. Ri negando reparando num pequeno bilhete de dentro da sacola.

Espero que aproveite seu presente, assim como nós iremos.

Parabéns pelo seu emprego.

Com amor

Seus Senhores

P.s. O controle está em nossa posse.

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