live a life you will remember...

By cindigyc

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Harry Styles, o milionário herdeiro de toda fortuna Styles, estudante de medicina na melhor faculdade de toda... More

00. live a life you will remember
01. he's back, un(fortunately)
02. 99% bitch. 1% sweet
03. disgusting
04. losing your salvation
5. you're fucking spoiled but so good in my mouth
6. i remember when you wanted a family... and damn! i wanted to be your family.
07. break with him maybe it's a start for us
08. your kiss heals me
09. tonigth, i just wanna you be okay with my kisses.
10.1 cry on my dick
11. art.
12. i'm having our future
13. so much feelings for you
14. i'll try because I love you
15.1 my princess
15.2 love and fire
16.1 you make me feel so good
16.2 boyfriends?
17. love is beautiful but insecure
18. never leave me again, cuz i love you so much
19. i want to spoil you with my love and desire
20. live a life you will remember
unspoken confessions

10.2 these feelings break me and confuse me

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By cindigyc

N: OOOOOOOOOOOOOOOOOI 💕💕💕

Gente, eu preciso urgentemente rever o que eu falo kkkkkkk eu disse que ia att domingo mas esqueci que domingo era dia 23, véspera da véspera do natal e que eu estaria ocupada até o Natal. Então aqui estou eu atrasada.

Primeiramente, Feliz Natal atrasadinho meus amores. Espero que vocês tenham tido um Natal ótimo, e que nosso Louis um aniversário maravilhoso. 💕

Aqui está a parte 2. Esse capitulo não é tão grande como o usual, eu diria que médio. Mas o capitulo 11 ta grande. Então boa leitura, me perdoem pelos erros e até a próxima att. 💕💕💕

______________________________________




Harry sentia seu corpo dolorido, como se tivesse caído de algum lugar. Seus braços e pernas estavam levemente dolorosos, suas nádegas ardendo um pouco mas sua dor maior sendo direcionada em um lugar especial. Seus olhos se abriram, seus cabelos cobrindo a metade do seu rosto e sua visão sendo preenchida pela janela de madeira do quarto, aberta deixando a luz do dia entrar, não havia raios de sol porque Harry conseguia ver os pingos de chuva caindo. Haviam passarinhos cantando, o que constatava ser de manhã ainda.

Ficou alguns segundos encarando a janela até morder os lábios por ter certeza que não tinha sido um sonho. E que bom que não foi.

Olhou para seu corpo, estando ainda pelado e o lençol cobrindo apenas a cintura para baixo. O vento entrou forte através da janela aberta, batendo contra seu peito, eriçando seus mamilos, ele virou o rosto para resmungar contra o travesseiro, ainda parecia sensível demais. Arrastou seu rosto ali até estar de bruços, e então virar seu corpo para o outro lado, praticamente todo seu rosto escondido pelo travesseiro e cachos. Doendo ao se mexer, fez um biquinho com aquilo. Um dos olhos verdes livre e olhando a cama vazia ao seu lado.

Havia uma bagunça dos lençóis ali, a cama toda estava uma bagunça pelo que fizeram ontem. O braço de Harry se arrastou pelo lençol, eles ainda quentes naquele lado, como se não fizesse tanto tempo que Louis havia se levantado e ido embora. Ele havia dormido com Harry de novo, igual da primeira vez. Mas dessa vez não acordaram assustados, com ressaca, gritando um com outro e mandando um ao outro esquecerem daquilo. Bom, a parte da briga, ou, no minimo conversa sobre esquecer o que aconteceu, eles ainda teriam, ou talvez não, talvez apenas fingiriam que nada aconteceu, sem precisar entrar em detalhes constrangedores, sem precisar impor que ainda se odeiam. Não é como se tivessem esquecido daquilo, eles podiam agir com indiferença ao invés de ter aquela conversa. Harry meio que não queria te-la, porque ele estava puxando os lençóis para si e enfiando seu nariz ali, fungando o cheiro de perfume de Louis.

Se sentou na cama e olhou para o quarto, o casaco de Louis ainda ali no chão, a boxer de Harry jogada em algum cantinho também. O cacheado retirou o pano de cima de si, lembrando que das vezes que acordou nos ultimas dias ali, sempre reclamava sozinho sobre os lençóis serem horríveis, e que deveria ter trago os seus de seda, mas dessa vez nem conseguindo adicionar uma nota mental sobre isso. Ele apenas levantou devagar, andando lentamente até o espelho que tinha no quarto, olhando seu corpo nu. Algumas marcas rosas estavam em seu pescoço onde seus dedos finos tocaram e desceram para seus mamilos que foram tão mordidos que ainda estavam vermelhos demais, quase como sangue. E então as gordurinhas de sua cintura que tanto odiava, mas que haviam marcas ali que demonstrava que Louis gostava. Virou de costas, olhando seu bumbum com algumas marquinhas. Harry nem percebeu quando sorriu e dei uma voltinha até cair de bruços na cama.

Mas saiu do seu mundinho quando seus cabelos encostaram em goza seca dos lençói.

— Ew! Que nojo! — Passou a mão pelos seus cachos, se levantando novamente.

Ele tinha um turbilhão de sentimentos dentro de si que ele precisava urgentemente por em ordem. Ele precisava pensar em inúmeras coisas e talvez surtar por algumas, mas no momento ele só queria tomar um banho que o fizesse relaxar e pensar melhor em cada um dos seus atos.

Porque ainda sentir Louis ali não o fazia ter um pouquinho de sensatez. Harry ainda estava hipnotizado.

Harry pegou sua toalha e se enrolou nela, cobrindo seus mamilos também, assim como pegou suas roupas e abriu a porta devagar, olhando para o corredor e checando se havia alguém ali. Olhou para porta a sua frente, a porta do quarto de Louis, suspirou e saiu do seu quarto, andando rápido pro banheiro porque não queria ser pego enrolado só em uma toalha enquanto sua pele estava marcada. Não queria ser pego ainda mais por Louis. Imagina que vergonha vê-lo naquele momento. Harry precisava de um banho gelado para por seus pensamentos em ordem e se comportar como sempre se comportou, com sensatez.

Seu banho durou cerca de uns 30 minutos, fez questão de lavar cada pedacinho de sua pele, como se aquilo fosse um passo para esquecer tudo que havia acontecido e agir normalmente como se não fosse importante. Aquilo não poderia ter sido importante.

No entanto, ao sair do banho, sentiu que era o Harry que sempre foi. Com a bunda doendo para caramba, mas mesmo assim Harry Styles. Que precisava urgentemente de uma pomada.

Era ainda de manhã, havia checado as horas em seu celular e não era nem 8:00. Os outros deveriam estar desleixados com seus pijamas compostos por calças moletons e blusas de bandas desbotadas e furadas. Niall e Gemma talvez os únicos a estarem com pijamas de seda, no entanto, ainda pijamas. Mas Harry já estava vestido gloriosamente. Estava com uma calça florida da Gucci, que fazia parte de um conjunto de terno, mas ele apenas vestia a calça, deixando o blazer de lado, seu tronco vestindo uma blusa básica preta de mangas e de algodão que estava por baixo da calça, já que ela era de cintura alta. Sua correntinha de ouro que tem desde bebê aparecendo entre o preto, seus pés calçavam milagrosamente tênis totalmente brancos ao invés de botas. Mas apenas porque ele ainda estava dentro da casa, não havia necessidade de gastar suas amadas botas ali. Seu perfume estava forte e seus cachos quase secos, mas ainda sim úmidos. Teve que passar um pouco de maquiagem em algumas manchas onde as roupas não escondia. E ele parecia mais lindo que o comum. Se o sol não estava aparecendo naquela manhã por conta da chuva, era porque ele era o próprio Harry escondido naquele quarto.

Mas seu brilho estava prestes de acabar.

Harry abriu a porta do quarto para sair e tomar café, que ele jura que seu humor estava tão estranhamente bom que não reclamaria de nada na mesa dessa vez.

— Bom dia. — O mais novo levou um susto quando ouviu a voz no corredor, olhou para trás para ver que era Stanley. Com um sorriso estranho demais, assim como seu bom dia soou.

— Bom dia. — O cacheado respondeu neutro. Ele normalmente respondia amargo, porque passou a maioria dos dias emburrando e reclamando de tudo.

— Então a noite foi boa mesmo pra estar me respondendo sem me fuzilar pelos olhos? — Stanley cruzou os braços se aproximando e dando uma risadinha interessado no que Harry ia falar, havia insinuação em sua voz.

— Perdão?

Ele é bom, não é?

Harry vacilou, seus olhos desviando, tudo saindo insinuativo e Harry não sabendo o que falar. Mas esperava que aquilo não fosse o que parecia ser. Então agiu de forma desentendia.

— Perdão? — Perguntou de novo, e em seguida bufou, passando os dedos pelo seus fios de cabelo, trocando eles de lugar, tentando não demonstrar nervosismo quando começou a andar, mas Stanley voltou a falar.

— Você e Louis, oras. Transaram. Eu realmente não me surpreendo. Eu enxergava a tensão de vocês dois, acho que isso uma hora ia acabar acontecendo. Ele não deixa passar ninguém mesmo... — Riu divertido. Ele não estava provocando Harry, apenas comentando porque achava aquela situação engraçada. — Ele é realmente bom, não é?

Em algum momento Harry parou de escutar Stanley, mesmo sabendo que ele continuou tagarelando.

Harry não podia acreditar naquilo. Só havia ele e Louis na casa, os outros estavam no racha, se Stanley sabe é porque Louis contou. Um sentimento estranho subiu pelo corpo de Harry, ele estava com raiva. Não fazia nem 24 horas que eles haviam transado e Louis já havia contado para os outros? Como se ele fosse um troféu? E logo para Stanley que era um dos que ele fica usa sempre? Stanley falava de uma forma como se fosse divertido tudo aquilo. Como se ele e Harry seriam amiguinhos de foda do Louis, que porra!

— Você quer calar a boca por um instante? — Harry mandou. Stanley na mesma hora ficando quieto sem entender a raiva do mais novo.

Estava se sentindo usado. É obvio que aquele troglodita iria sair por aí se gabando daquilo.

— Como você sabe? — Perguntou depois de um tempo, cauteloso e baixo.

— Como eu não iria saber? — Aquela resposta foi o suficiente para Harry. Porque era óbvio que Louis contaria para ele, em seguida para Samile, que também era sua ficante. É óbvio que Louis se gloriaria daquilo. Porque Harry era só uma foda como todos os outros.

Harry assentiu transtornado.

— Enfim. E aí? Como foi? — Stanley continuava sorridente e Harry o achava um idiota. Qual era o problema dele? Esse garoto não tinha noção?

A verdade é que Stanley não tinha. Ele era super sociável e levava as coisas muito levemente. Ele não se importava de Louis transar com outras pessoas, porque era só seu amigo e não sentia nada alem de amizade e tesão por ele. Até comentava coisas intimas com Samile. Então ele estava ali, agindo como se pudesse comentar com Harry também.

Mas Harry era diferente.

— Você está maluco ou o que? Acha que vou sentar contigo e detalhar algo intimo com você, e depois esperar você contar das suas experiencias com ele até ficarmos comparando situações? — Harry tinha uma expressão de desgosto.

— E qual é o problema?

— Deus! — Harry levou as mãos na cabeça, não acreditando que estava passando por aquela situação constrangedora. — Eu não sou vocês! — Enfatizou. — Escuta. Isso com Louis foi um erro, eu não estava pensando direito e me entreguei no momento. Obviamente eu não deveria ter feito isso... — Harry comentou, a cada segundo se arrependendo de tudo mais ainda. Ele sentia um nó se formando em sua garganta. — Ele não é tão bom assim... se você acha que é, okay, guarde para você. Eu não irei ter conversas deselegantes sobre momentos íntimos. Se você quer saber, eu nem me lembro direito do que aconteceu na noite passada. Foi um erro nojento.

— Não foi o que pareceu... — Stanley concordou com Harry, mas no final soltando essa frase baixinha que o mais novo escutou.

Louis havia dado detalhes?

Harry queria sumir, mas antes, pegar Louis pelos cabelos e puxa-los até afetar sua mente e ele entender o quão idiota foi. E o quanto magoou Harry.

O mais novo sentia o nó em sua garganta crescer, seus olhos lacrimejando, mas ele não daria esse gostinho para ninguém ali.

— Alguém mais sabe?

— Não sei... acho que só eu.

Então Stanley era o favorito de Louis? Harry riu sem vontade.

— Não conte isso para ninguém. Você está proibido de comentar isso com qualquer outra pessoa, entendeu? — Harry transbordava raiva novamente, ele queria pisar em todos daquela casa que não fossem seu amigo e irmã.

— Se você não quer, tudo bem, mas eu não entendo porque tanta — Foi interrompido, Harry estava voltando para seu quarto mas olhou paro o garoto como se ele fosse Louis, com todo o ódio crescendo dentro de si.

— Não conte! — Repetiu com enfase, elevando sua voz e sendo o Harry que todos conhece quando quer pisar em alguém, porque naquele momento ele queria, sua arrogância se sobressaindo. — Ou eu juro que eu acabo com o resto da sua dignidade.

O mais novo não esperou a resposta de Stanley, batendo a porta do quarto com força, sua mão sobre sua garganta que tremia querendo fazer ele chorar. Mas ele se segurou. Porque não iria derrubar uma lagrima sequer para aquele idiota do Louis. Lembrando de tudo que ele falou, sobre Harry ser diferente dos outros, falando que não estava o usando, o beijando e o tocando como se ele fosse importante, o enchendo de elogios que fez Harry acreditar. Mas no final, nada era verdade. Louis só estava ali pelo sexo, e Harry nem deveria se importar porque eles iriam esquecer daquilo. Mas aquela sensação de realmente ter sido sexo, de ter sido apenas usado, era desagradável, fazia ele ter vontade de chorar. E ele não queria chorar por Louis.

Passou aquela merda de viagem toda sendo vulnerável a cada minimo detalhe que o mais velho fez, se preocupando com o que ele estava pensando de si, se ele o desejava ou não, por Deus, o provocou usando shorts curtos, passando só de toalha no quarto dele, dançando para ele. Isso tudo porque não suportava a ideia dele olhar para todos ali, até para Niall, mas não olha-lo.

Ele estava sentindo raiva. Raiva de si mesmo, porque, como seu coração doía com aquilo? É óbvio que foi só sexo. Eram Harry e Louis. Louis que era um grosso que odiava seu jeito mimado e parou de ser seu amigo justamente por isso. Harry que era mimado demais pra ir atras de Louis e pedir desculpas uma vez na vida. Eram eles, os que implicavam com cada minimo detalhe um do outro, que quebravam carros e motos para se atingirem, que se xingavam quando tinham oportunidade e que evitavam ficar no mesmo lugar por muito tempo. Óbvio que era só sexo.

Para Harry também era, não?

Mas Louis não tinha o direito de achar Harry como qualquer outro ali. De sair se vangloriando. Ora, Harry era muito mais.

Harry queria ir embora e nunca mais se misturar com aquela gentinha. Mas faltava uma semana para ele voltar para casa, e continuaria ali, porque ele não iria abaixar a cabeça para Louis. Iria transformar aquela porcaria de viagem em um pesadelo para aquele gentinha. Enquanto se lembraria de nunca mais o desejo —apenas o desejo— falar mais alto e se rebaixar ao nível do filhinho de empregada.

Harry faria questão de fazer Louis lembrar quem ele era e como ele poderia tornar a vida de cada um ali em um inferno.

Pegou seu celular e colocou no bolso, saindo do seu quarto e descendo as escadas com tanta raiva que até mesmo esqueceu da dor que estava sentindo em certos lugares. Quando caminhou até a cozinha, viu que todos estavam na mesa, até Stanley, este quando o viu sussurrou para Bebe baixinho um ''ele acordou estressado'' para o mais novo não escutar. Harry se sentou ao lado de sua irmã, não olhando para ninguém e apenas pegou a garrafa de café e puxou uma caneca limpa e vazia que estava ali, se servindo.

— Bom dia, alteza. — Samile brincou, mas ela não sabia que Harry estava ácido demais depois da conversa com Stanley, então a olhou com seus olhos pegando fogo, não a respondendo.

Mas em seguida olhando para sua irmã e amigo.

— Bom dia Gemma e Niall. — Harry disse apenas para os dois, o que fez os outros estranharem já que mesmo ele tendo suas implicâncias, costumava ser educado. Ele poderia destilar seu veneno, mas sempre com um bom dia, boa tarde ou boa noite antes.

Gemma franziu o cenho, passando os dedos nos cachos do irmão e dando um beijo em sua bochecha em seguida, perguntando baixinho como ele havia dormido. Harry a analisou por algum instante, temendo que ela soubesse dele e de Louis também, mas não havia malicia em sua pergunta como havia nas anteriores de Stanley.

— Dormi com algo me incomodando. Como se eu tivesse sido abraçado por uma pedra, ou, quem sabe, um fantasma idiota. Mas logo em seguida parece que não havia mais nada me incomodando. Ainda bem. Detestaria acordar com algo nojento do meu lado.

Harry disse relativamente alto, embora olhasse apenas para sua irmã. A loira não entendeu muito bem do que Harry estava falando, mas sua voz atingiram os ouvidos desejados.

Louis notou Harry desda hora que ele entrou ali, todo bonito e elegante como sempre, o cheiro do perfume forte, mas ele não estava mais radiante como a noite passada. E depois do que disse para Gemma, sabia que o problema era ele. E tudo bem, sabia que Harry começaria a agir estranho e talvez surtar até eles esquecerem o que aconteceu e aquele clima pós foda ir embora. Mas confessa que sentiu algo estranho quando Harry falou daquela forma. Mas desviou o olhar e voltou a agir normalmente, olhando para Zayn e Bebe que falavam com ele, sorrindo mesmo que não prestasse atenção mais na conversa. Era estranho depois de tudo que aconteceu ontem agir com indiferença, Louis agiu desdo momento que levantou na madrugada e deixou Harry sozinho. Mas precisava. Não era algo que era pra ser difícil. Mas estava sendo.

Não deveria se importar com Harry lhe achando indiretamente de nojento.

Não iria se importar.

— O que vamos fazer hoje? — Bebe perguntou para todos enquanto mordia um pedaço de pão que Samile havia feito. — Ouvi dizer que perto da rua do racha de ontem, tem uns lugares para grafitar, umas ruas abandonadas e uns galpões vazios. — ela comentou com Louis, o mais velho arqueou as sobrancelhas interessado, ele adorava grafitar sem ser por dinheiro também, mas sim por hobbie, mas antes que respondesse, aquela voz acida se fez presente.

— Então vocês saem por aí vandalizando lugares que não são permitidos só porque estão abandonados? — Ele perguntou com um sorrisinho sacana nos lábios. Olhando para cada um deles ali.

— Não é vandalismo. E não é proibido se o lugar não tem dono. — Bebe respondeu tranquilamente.

— Continua me soando como vandalismo. — Harry respondeu calmo, girando um dos anéis que estava em seu dedo.

— Seria, caso fizéssemos isso em alguma propriedade com dono sem a permissão dele. Caso não seja isso, então é grafite. — Bebe continuou a responder sem nenhuma alteração em sua voz. A garota apenas achava que Harry não entendia do assunto. Não via maldade em suas palavras, o que ela estava totalmente errada, o garoto estava sendo maldoso. Ele queria realmente atingir alguém ali.

— É Arte também. — Zayn completou, logo em seguida escutando uma risada um tanto quanto forçada demais.

Arte? — Arqueou as sobrancelhas.

— Sim. — O moreno respondeu convicto enquanto comia. — Muitas pessoas fazem trabalhos incríveis, alguns tão bem detalhados que você pensa que não é possível alguém conseguir fazer algo tão bonito em uma parede com uma lata de spray, pensa que foi desenhado a lápis. Como alguns dos trabalhos de Louis. Você já os viu?

— De Louis? Oh, sim. — Havia algo no tom de Harry que não deixava encobrir o quão descrente ele estava sendo. — Vocês querem saber o que é Arte? Bal du moulin de la Galette de Pierre Auguste, é Arte. Starry Night de Van Gogh, é Arte. Girl with a Pearl Earring de Johannes Vermeer, é Arte. Pegar uma lata de tinta e espirrar contra uma parede? — Perguntou, bufando em seguida em desdem. — Não é Arte.

Eric Grohe. Kurt Wenner. Edgar Muller. E muitos outros, também fazem artes. Mas aposto que você não os conhece. — Era Louis falando, Harry o encarou profundamente e o mais velho não sabia porque via tanta raiva naqueles olhos que na noite passada, estavam cheios de paixão. — Arte é tudo aquilo que é transferido de dentro de nós para fora. Seja com música, teatro, dança e et cetera, Harry. Arte não é o que está nos quadros milionários pendurados na parede de sua casa.

Harry deu um sorriso falso para ele, estalando a língua no céu de sua boca antes de soltar:

— Pode ser, Louis. Mas com certeza o que você faz não é arte. Digo, vocês já viram como é o quarto dele lá na minha casa? — Harry perguntou, soltando um sorrisinho, dando um enfase ao que se referia que era sua casa, voltando com aquele joguinho em que ama diminuir Louis por ser maior que ele em relação a status. — Aquelas suas pichações com certeza não são consideradas artes. Para mim, o nome perfeito realmente é vandalismo. Ora, você já foi até preso algumas vezes por causa disso quando era mais novo. Lembro do meu pai ter que pagar algumas fianças suas para te libertar. Bom, deve ser por isso que você não consegue um emprego, não é mesmo? Com tantas passagens pela policia, com vandalismo e rachas... me diga, Tomlinson, ser preso também é considerado arte?

A mesa se tornou um silencio total. Gemma convive com o irmão desde que ele nasceu, e Niall é amigo do cacheado há anos, mas ambos nunca viram Harry falar com tanto ódio e veneno assim contra alguém, mesmo Styles sendo uma cobra e adorar pisar em algumas pessoas. Mas dessa vez sua voz parecia como facadas contra Louis. Não era apenas o que ele falava, mas a forma que falava. Ele deixava claro que não estava brincando ou apenas sendo venenoso. Ele queria atingir Louis.

O mais velho tinha a expressão neutra, seus olhos indiferentes encarando as ires verdes, continuando calado mesmo ele sendo sempre o que da a resposta final em todas as implicâncias. Mas naquele momento era como se tivesse deixando Harry ganhar, mesmo que sua expressão estivesse ilegível, mas por dentro ele foi sim atingido. Ele só estava demorando pra processar toda aquela raiva de Harry contra si.

— Era apenas uma pergunta do que iriamos fazer hoje e de repente o clima ficou assim. — Samile foi a primeira falar, visto todo o silencio que foi feito. — Qual é o seu problema, moleque?

— Não sei. Talvez essa casa que cheira a muquifo. Talvez sejam vocês, gentinha que estou sendo obrigado a conviver. Ou talvez seja esse pão horrível e duro que você fez. Ou quem sabe uma mistura disso tudo. — Harry sorriu ao falar, vendo como a morena estava se controlando para não agarrar o seu pescoço.

— E o que você faz aqui então, porra? Ninguém pediu para que você viesse. E se é pra você agir como uma pessoa infantil e fútil, é melhor ir embora, porque ninguém aqui vai gostar de você assim.

— Eu não ligo se vocês não gostam de mim. É uma honra ser odiado por vocês. Porque a opinião de vocês não acrescenta em nada na minha vida. E é claro que se eu quisesse iria embora agora e aproveitaria o resto das minhas férias em outro país maravilhoso que vocês nunca tocariam os pés. Mas prefiro ficar aqui, infernizando a vida de vocês e provando por a mais b que eu sempre estive certo, que essa vidinha que vocês levam não tem nada de interessante. — Harry balançou os ombros graciosamente sorrindo, mas logo em seguida fazendo uma careta ao que Bebe teve que segurar Samile pelos ombros para a garota não pular em cima da mesa e bater no de olhos verdes. — Agora se me dão licença, vou pegar meu dinheiro e procurar algum estabelecimento aberto para tomar um café decente.

Harry saiu da mesa, andando devagar e praticamente desfilando como se tivesse saído de uma conversa amigável ao invés de humilhar todos ali. Gemma e Niall estavam chocados e pedindo desculpas por Harry. E naquele momento Louis acordou de seu transe.

O que porra aquele mimado estava fazendo?

Aquela merda toda só por que tinham transado? E daí? seus surtos não valiam querer humilha-lo ou humilhar seus amigos. Naquele momento parecia que toda a paciência que Louis adquiriu naqueles dias para tentar entender Harry e trata-lo melhor, espareceu. Porque todas aquelas camadas que achava bonitas de Harry, ele parou de ver, porque aquele espinhos voltaram a encobri-lo e Louis se lembrou que era por aquele motivo que não podia ver Harry com outros olhos, porque o garoto sempre estaria ali pra lembrar que ele preferiu ser uma pessoa nojenta.

A cadeira de Louis se arrastou forte no chão, abafando os burburinhos que começou na mesa, andando em passos fortes e pesados atras do mais novo.

Louis estava se sentindo um idiota por um momento achar que Harry estava um pouquinho melhor.

Quando subiu as escadas e chegou no corredor dos quartos, viu Harry segurando lençóis e seu casaco nas mãos e empurrando sua porta com os pés, jogando tudo no quarto de Louis.

— Que merda você está fazendo?

Harry voltou pro corredor e encarou Louis cheio de raiva, o mais novo empinando o nariz.

— O que você acha? Não vou lavar essas coisas. Você que lave! Já que foi tão bom assim pra você. — Harry insinuou, mas Louis não entendia. Porem, lençóis eram as ultimas coisas que estavam o irritando.

— Que seja, Harry. Diferente de você, lavar algo não vai cair minha mão. — Louis tentou manter sua voz em um tom calmo. Mas estava sendo difícil depois de toda cena de Harry na mesa. — O que diabos foi aquilo lá embaixo?

— Apenas verdades, querido. — Harry comentou como se soasse indiferente, começando a andar para sair e tomar seu café em algum lugar longe dali, mas Louis entrou em sua frente.

— Apenas verdades? Então você acorda e do nada resolve tentar humilhar todo mundo?

Do nada? — Harry sorriu desacreditado.

— Do nada! — Afirmou Louis. — Não sei... mas achei que você estava um pouquinho diferente, pelo menos ontem demonstrou isso.

E Harry ficou mais ainda com raiva, ele queria fincar suas unhas no pescoço no de olhos azuis e então voltar no tempo onde nunca deixaria ser usado por ele.

— Eu também achei que você estivesse um pouquinho diferente, Louis... mas você só é o troglodita que sempre foi. — Acusou e Louis riu desacreditado.

— Eu? Caralho, eu nem sequer tinha falado algo, garoto! Você que tentou chatear todos ali, principalmente eu, soltando todo esse seu veneno. E eu que sou o troglodita?

— Talvez porque você tenha me chateado antes, Louis.

Harry soltou, sua voz por um momento vacilando mas sua postura se manteve firme, não se deixando abalar por ele.

— Eu? Mas o que eu fiz?!

Deixa eu ver... — Ele pareceu pensar falsamente, e logo em seguida se lembrar. — Talvez me usar? Talvez estar se gabando por aí que transou comigo? Como se eu fosse nada?

Louis estreitou os olhos sem entender do que o mais novo estava falando. Estando confuso.

— O que? você está maluco? Como te usei? Como tentei te enganar? Eu nem estava falando algo, porque eu queria que você tomasse seu próprio tempo e ficasse a vontade pra agir com indiferença ou tentar implicar comigo para encobrir tudo que fizemos ontem. Mas não imaginei que você na verdade tentaria realmente me magoar. — E magoou. Claro que magoou. Porra, se fosse antes Louis nem teria se importado com Harry tentando lhe diminuir, mas agora ele infelizmente se importava.

— Não se faça de sonso! — Harry falou mais alto, suas emoções a flor da pele porque tudo que ele e Louis estavam passando naquela viagem estava confundindo os dois e fazendo ambos serem impulsivos. Mas naquele momento a impulsividade não estava a favor deles. — Você me usou! Você só queria que eu fosse mais um na sua listinhas de pessoas que você já transou. Pra depois sair contando para seus amigos que transou com o ''mimadinho'' como gosta de falar, não é? Meu Deus, só de pensar nisso eu sinto um nojo enorme de você.

— Harry, você acha que eu contei para alguém? Vou te perguntar apenas uma vez. Você acha que eu te usei, que só transei contigo porque queria você em uma lista imaginaria que só existe em sua cabeça? Você acha que eu penso que você é algo? Você acha tudo isso, mesmo depois de ontem. Mesmo eu te tratando como... porra...como alguém importante. Como te tratei também da primeira vez... você acha que depois de ontem, a primeira coisa que eu faria ao acordar seria correr pra alguém e me exibir por isso? Te expor a isso só pra inflar o meu ego? Como se você fosse nada? Pensa bem.

Louis falava em um tom baixo, sua voz estava claramente magoada. Porque ele estava, e porra, aquilo era horrível, aquela sensação de estar sendo magoado era horrível, a mesma sensação que Harry também sentia, era um aperto no peito de ambos insuportável, e era tudo mais fácil quando nada daquilo acontecia. Mas os olhos verdes encaravam transparentes os azuis e ambos tinham tanta dor. Um por se sentir usado, o outro por ser humilhado, ambos os corações pareciam se quebrar em pedaços e eles queriam arrancar eles de seus peitos até tudo voltar ao normal e eles não terem que lidar com aquilo como se eles fossem importante um para o outro.

Os lábios de Harry tremeram... ele queria acreditar em Louis, mas...

— Stanley disse para mim que sabe sobre nós. Stan me contou que sabe que fizemos. Você contou pra ele... — Harry disse a ultima parte baixinho, magoado. Porque o problema não era apenas Louis ter contato, como você conta algo que te deixou feliz para um amigo, o problema era Harry achar que Louis fez isso só para se exibir, como se ele fosse um premio.

Louis estreitou os olhos em confusão.

Ele não havia contado.

Ficou alguns segundos em silencio tentando raciocinar o que estava acontecendo. E então se dando conta que Stanley podia ter voltado cedo do racha, primeiro que os outros e escutado os gemidos deles. Óbvio que ele escutaria. Harry e Louis estavam destruindo a cama e a casa era cheia de eco, os estalos deveriam ser feitos para todos os lados, assim como as suplicas altas de mais.

E tudo bem, Harry se enganou. Louis poderia muito bem explica-lo aquilo.

Mas então se lembrou de como era fácil para Harry sempre pensar o pior de Louis, a forma que ele o humilhou na mesa pelas conclusões que tirou. Veja, não era como se Louis não fosse impulsivo e também não esperasse o pior de Harry, ambos tinha aqueles sentimentos confusos a flor da pele. Louis admitia que estava sendo hipócrita ao invés de compreensivo e tentar amenizar aquela situação. Mas ele desistiu da amizade de Harry há anos atras justamente por não aguentar mais ser ele quem corre atras e quem perdoa mesmo sem desculpas, ou quem pede perdão mesmo quando não ta errado. E Harry era aquele que não suportava o quanto o mais velho era grosso e estava se tornando mais ainda. Eles cresceram e tudo que odiavam um no outro aumentou. Era óbvio que aquela briga não amenizaria quando ambos são orgulhosos e não conseguem se darem bem.

— É impressionante como você age pela sua própria perspectiva das coisas.... — Louis comentou, mas logo sorriu desacreditado. — Mas tudo bem, porque eu também sou assim e por isso não gostamos um do outro. Então eu não sei porque eu deveria estar chateado com o que você disse sobre mim lá na mesa. — Louis não disse aquilo apenas para Harry, mas para si mesmo, como um lembrete. — Porque eu deveria saber hoje ao acordar, que você é você. E você, Harry, deveria saber que eu sou o que você pensa. Também não deveria ficar chateado. Por que estamos? Se isso tudo não deveria ser uma surpresa para nós. O sexo não mudaria nada.

Harry o olhou realmente chateado, mas Louis também estava.

— Eu não estou chateado. — Harry mentiu e Louis assentiu, mentindo também. — Só com raiva de você ter me usado e se exibido depois!

Louis riu sem humor nenhum porque ele não havia feito aquilo. Jamais faria.

— Então me diga, Harry. O que te faz ficar tão irritado assim? É realmente você achar que te usei e te exibi, ou o fato de saberem que transei com você e isso te incomoda, porque, onde já se viu, alguém como você se deitar comigo, não é mesmo? Só o filho de uma das suas empregadas.

— Me incomoda tudo, Louis. E com certeza você ser o filho de uma empregada me incomoda mais ainda. Não quero que ninguém saiba disso porque seria uma vergonha para a minha reputação me deitar com um ninguém feito você. Mas entendo que para você é como um troféu mesmo. — O mais novo disse com todo seu veneno, se Louis prestasse um pouquinho de atenção de baixo de todos aqueles espinhos, notaria que o mais novo estava mentindo tão explicitamente, porque aquilo não o incomodava, ele só realmente estava magoado ao ponto de achar que foi nada para Louis. Mas ambos estavam deixando a impulsividade falar mais alto que a razão.

Eles sempre foram bons naquilo.

E Louis, também foi impulsivo.

— Então eu sinto muito Harry, eu não posso mudar esse fato em mim. Então já que isso te incomoda tanto, eu ser um ninguém para você, deveria pensar duas vezes antes de me querer em sua cama. Porque eu não te obriguei. — O mais velho revidou e notou as bochechas de Harry vermelhas de raiva. — Se você quer achar que eu te usei pro meu próprio prazer, que não pensei em você em nenhum momento, que te tratei bem por falsidade, e que te exibi para alguém, okay. Você está bem grandinho para pensar com a própria mente. Mas lembre-se: Eu não sou o Fionn.

Louis simplesmente havia soltado, aquilo entalado em sua garganta e nem se dando conta que estava trazendo um assunto que Harry nem fazia ideia de que ele sabia.

— F-Fioon? O que você quer dizer com isso?

Louis já estava pronto para dar as costas para Harry e deixa-lo sozinho. Mas se virou novamente para o mais novo.

— Que eu não sou ele. Eu nunca fingi te bajular para ganhar algo em troca. Eu nunca te beijei com segundas intenções, insinuando algo, apenas se você quisesse também. Eu nunca te forcei a algo que você não queria. Eu nunca fiquei puto com você por você não me querer sexualmente. Eu nunca te forcei tanto, mas tanto a sexo ao ponto de você aceitar, mas depois não querer mais e eu gritar e te humilhar por isso. Eu nunca peguei suas lingeries e rasguei. Eu nunca te bati. Então quando você fala sobre usar e se exibir, lembre-se que quem faria isso seria ele, não eu.

Louis sempre imaginou que quando dissesse a Harry que sabia do que havia acontecido entre ele e Fionn, o pegaria no colo e o encheria de beijos e carinhos e repetiria sempre o quão ele é lindo e importante. Talvez comprando todas as lingeries que ele quisesse só pra vê-lo feliz e esquecer daquele merda. Louis nunca pensou que falaria daquela forma.

E Harry estava chocado.

Porque ele não sabia que Louis sabia. Ele não queria que Louis soubesse.

— C-Como?

— Eu ouvi você conversando com sua irmã.

Harry se sentia pequeno. Ele queria sumir. Não era pra ninguém saber que aquilo havia acontecido com ele, era como se o mais novo tivesse se culpando por aquilo porque ele sentia vergonha, ainda mais de Louis.

— V-Você fica bisbilhotando as conversas dos outros agora? — O mais novo gaguejou, ele tinha lagrimas nos olhos não só pela briga com Louis, mas por ser trazido brutalmente de volta a aquela imagem de Fionn naquele dia em que não queria lembrar. Harry sentiu raiva por querer chorar. Então não poupou suas palavras. — Não se meta na minha vida! Isso é um problema meu e que você não deveria estar falando! Não me importa se você diz que não é igual a ele, porque tanto faz! Você continua sendo um ninguém que não deveria nem se meter nos meu problemas sabendo que você e sua mãe podem estar na rua. Então é melhor você calar a sua boca porque eu já estou de saco cheio de você. Nunca mais me toque e nunca mais toque em assuntos que não lhe interessa, senão você vai se arrepender. E você sabe que eu posso fazer você se arrepender.

Harry queria ferir Louis, porque achava que ele o feriu. E porque foi ferido por Fionn e Louis sabe, o que o fere mais ainda. Ele só queria na verdade alguém que o mostrasse o quão ele vale mesmo sendo tão mimado. Louis mostrou no dia anterior, mas agora acha que Louis na verdade não foi verdadeiro. E o assunto Fionn voltou a tona para mostrar para Harry que nem ele e nem Louis eram verdadeiros e talvez ninguém nunca fosse.

— V-Você.... Tudo foi mentira. Sua paciência comigo nesses dias, sua boa vontade, seus beijos e carinhos, suas palavras e principalmente ontem. Você fez por pena... pena pelo que aconteceu comigo e Fionn, mas eu não preciso da sua pena. — O mais novo tinha voltado com as lagrimas nos olhos.

— É, Harry, eu fiz por pena. — Louis disse ironicamente. Ele também estava extremamente magoado, ainda mais depois das ameaças de Harry, lhe lembrando que ele não havia mudado, talvez nunca mudasse. — Eu te tratei como uma porra de uma princesa por pena. Você tem toda razão, eu sou nada comparado a você e eu não devo me meter em sua vida. Porque sou só o filho da empregada que deve tomar cuidado com o que fala para o patrão. Então, Styles, nada do que eu vá falar aqui vai te convencer. Se você quer acreditar nisso, então tudo bem. Afinal, bom mesmo é quem te bajula, não é? Esses merecem sua confiança, eu como um ninguém, é o que merece ser tratado assim por você. Obrigado por me lembrar qual era o meu lugar, porque eu tinha me esquecido durante esses dias.

Louis virou as costas e Harry sentiu as lagrimas caírem. Ele se sentia estranho, com raiva de si, com raiva de Louis, com raiva de tudo porque ele não sabia lidar com seus sentimentos. Louis também não. Ele não conseguia se sentir seguro e ele não entendia porque precisava da segurança de Louis quando nunca se importou com ele. Quando nunca precisou dele. Mas agora tudo estava tão complicado e tão dramático que ele precisava sair dali porque se sentia sufocado.

Ele pegou seu dinheiro para realmente ir em algum lugar aberto, como havia dito antes. Não porque queria tomar café, havia perdido a fome. Mas porque precisava ficar sozinho e por seus sentimentos no lugar. Entender o que está sentindo.

No caminho, enquanto secava suas lagrimas, ele tinha a sensação que estava esquecendo alguma coisa.  

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