Tempo fora de lugar - Drarry...

By itsmgab1hx

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Como seria acordar num dia e não se lembrar dos últimos 7 anos da sua vida? Como seria acordar e perceber qu... More

A Dor de Cabeça é o Último dos Meus Problemas
Uma Visão de Dor
Eu Não Posso te Ajudar se Você Não me Conta
Lar Doce Lar
Proteja-os Com Sua Vida
O Inferno de Um Curador
Animar Alguém
Pesadelos e Laços do Coração
Tenha Minha Mente
Você Me Faz Sentir As Coisas Mais Estranhas
Quem Te Irrita Te Conquista
Construindo Pontes de Amor
Veneno
Eu Sou Um Curador
Guerras Nunca Feriram Alguém, Exceto Quem Morreu
Visgo
Vozes do Passado
A Melhor Prova de Amor é Confiança
Eu ainda não comecei a lutar
Quando tudo vem abaixo
A Vida de Althidia
Está Tudo Voltando Para Mim Agora - Último capítulo
Fontes Tiradas da Internet

Que você viva todos os dias da sua vida

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By itsmgab1hx

Madame Pomfrey estava presente, assim como um grande grupo de bruxos. Entre os que Harry reconhecia estavam Minerva McGonagall, George Weasley e Katie Bell.

"Sr. Malfoy, Sr. Potter," disse Madame Pomfrey correndo até eles. "Nós temos uma cama preparada."

Ela os levou prontamente para o leito que havia sido preparado para Draco, Harry colocou o loiro na cama. Ele deixou escapar um suspiro quando Harry parou de tocá-lo.

Severo Snape chegou perto da cama, surpreendendo Harry. Ele não havia visto o professor de poções.

"Sr. Potter, Sr. Malfoy," ele disse. Uma faísca de preocupação transpareceu em sua face ao ver o corpo magro e pálido de Draco. O loiro havia perdido peso nas últimas semanas, e as olheiras roxas o faziam parecer ainda pior. O rosto extremamente fino, sua pele translúcida. Era possível ver as veias em alguns lugares.

"Algum sucesso?" Harry perguntou Severo.

"Eu consegui descobrir quais ingredientes estavam no veneno, mas não, não tive sucesso algum achando um antídoto." A face do professor de poções era grave e os olhos possuíam traços de... decepção de si mesmo? Harry não havia percebido exatamente o tamanho do carinho de Severo por Draco, mas agora estava claramente escrito em sua face.

"É claro que continuarei tentando," Snape continuou.

Draco deu-lhe um pequeno sorriso. "Vai ficar tudo bem, Sev," ele disse. "Eu vou ficar bem."

Severo levantou sua mão pálida e tocou a bochecha de Draco cautelosamente. "Você sempre foi o corajoso," ele disse, sua voz mais suave que nunca. Harry se perguntou se o Snape que ele conhecia havia sido trocado por um alien há algum tempo.

Ele se virou para Harry, seu rosto livre de emoções mais uma vez. "Eu fiz várias poções revigorantes" ele disse. "Entretanto, não é recomendável que você beba muito. Elas te farão mais forte por algumas horas, mas quando o efeito acabar, você vai estar ainda pior que antes. Elas são viciantes e mortais".

"Qual é a dosagem segura?" Harry perguntou.

"Apenas algumas gotas," respondeu Severo. "Mais que isso seria – "

Ele foi interrompido pelo grito de Draco. Seu grito era agudo, como se estivesse em pânico, e Harry sabia imediatamente o que estava acontecendo.

"Ele está tendo uma alucinação," disse à Snape ao correr para o lado de Draco. O loiro se debatia de forma selvagem nos braços de Harry, seus olhos mais uma vez fora de foco e cheios de medo. Ele choramingou quando Harry o segurou. Harry percebeu, com tristeza, que foi mais fácil dessa vez porque Draco não conseguia mexer as pernas.

"Sai de perto de mim!" Draco gritou e Harry sentiu o corpo do loiro arquear-se numa tentativa de fuga.

"Draco!" Harry tentou, mas sem sucesso. O garoto apenas continuou a lutar contra ele, chorando e gritando.

Madame Pomfrey retirou todos do aposento, fechando a porta. Apenas Severo e Harry tiveram permissão de ficar. Severo deu-lhe uma poção tranqüilizante sem uma palavra e ela administrou o líquido em Draco, forçando-o a engolir. Ele tossiu novamente ao engasgar, e dessa vez sangue voltou com a poção. Os três pares de olhos se espantaram.

Um minuto depois a poção teve efeito e Draco passou a lutar menos. Continuou a choramingar deitado, ainda tentando se livrar de Harry. Lágrimas caiam de seus olhos no travesseiro. Harry ficou do seu lado, ainda segurando-o, ainda oferecendo-lhe toda a sua força. Ele se abaixou e beijou gentilmente a testa suada do loiro, sussurrando desculpas.

"Ele já havia tossido sangue antes?" Perguntou Madame Pomfrey quando Harry se endireitou. Harry balançou a cabeça negativamente, não confiava em sua voz.

"Tenho certeza que não preciso te dizer que ele está ficando pior a cada segundo, preciso?" Madame Pomfrey perguntou e Harry negou mais uma vez.

"Ele está... morrendo," Harry disse, sua voz nada mais que um sussurro. "Eu posso sentir dentro de mim."

"Você sentiria, senhor Potter," disse Madame Pomfrey. "Mais pelo laço do coração, mas também porque você é um curador."

Harry quase não ouviu as palavras. Ele disse suavemente, "Eu sinto como se estivesse desaparecendo também, e não há nada que eu possa fazer para parar...".

Com isso, Severo Snape decidiu que já era o suficiente. Ele foi até Harry e o segurou brutalmente pelos ombros. "Eu não vou deixar você desistir, Potter, não agora," disse. "Especialmente não agora que precisamos de você mais que nunca."

Os olhos de Harry se arregalaram com o tom de Snape, ele não havia ouvido Snape falar assim desde que chegou nesse futuro. No entanto, com a voz rosnante de Snape sua determinação voltou. Cresceu dentro dele, e ele viu que Severo estava certo. Ele não podia desistir agora. Os outros bruxos que iriam lutar na guerra precisavam dele quando se machucassem e – mais que ninguém – Draco precisava dele. Precisava que ele estivesse forte, quando Draco não pudesse mais ser forte. Anularia tudo para o qual Harry havia batalhado, seria como desonrar Draco se Harry simplesmente deitasse e morresse também, sem lutar.

Ele olhou para cima e encontrou os olhos negros como carvão de Severo. Seus próprios olhos verdes estavam brilhando com uma intensidade nova.

Naquele momento a porta da enfermaria foi aberta bruscamente. Rony apareceu, sua face tão vermelha quanto seus cabelos.

"Eles estão aqui. Os comensais estão aqui."

Correndo escada abaixo com um Draco semi-consciente em seus braços, Harry tentava se orientar. Infelizmente, com uma frase passando pela sua mente incessantemente, estava difícil completar essa tarefa.

Eles estavam sendo atacados.

Rony estava na fronte. Ele havia se virado no exato momento em que terminou de dar a notícia aos ocupantes da enfermaria. Atrás dele, o grupo de pessoas que haviam sido forçados para fora da ala hospitalar estavam correndo. Harry não reconheceu nenhum deles, mas ele sabia que todos faziam parte da Ordem e que eles provavelmente eram antigos alunos de Hogwarts.

Madame Pomfrey ainda estava na enfermaria. Ela transportaria todas as provisões hospitalares que pudesse. Rony os havia informado que eles não podiam usar a rede de flu, aparentemente os comensais a haviam enfeitiçado de alguma forma, o que significava que ninguém poderia saber exatamente onde parariam se a usassem.

Os comensais também haviam selado o castelo com encantos tão fortes que nem mesmo Dumbledore conseguiu quebrá-los. Ninguém entrava e ninguém saia.

Eles estavam presos em uma armadilha.

Harry viu de relance os arredores de Hogwarts por uma janela que passou enquanto corria escada abaixo. Os campos gramados estavam ocupados por figuras altas e encapuzadas, mexendo como num formigueiro. Cada um deles pareciam ter um propósito, uma coisa específica que tinham que fazer. Varinhas prontas em uma mão, revólveres na outra.

E o primeiro tiro soou.

A dor era fraca, distante, mas ainda assim Harry a sentiu quando alguém foi atingido no ombro. Ele estremeceu ao ouvir Draco gritar fracamente. Fraco como estava, Draco sentiria qualquer dor. Harry, por sua vez, não estava nem fraco nem perto o suficiente da vítima para realmente ser afetado, mas a dor o fez um pouco mais lento. Apenas Snape, que estava logo atrás, percebeu.

"Continue andando, garoto," ele disse. Sua face resoluta, seus lábios finos pressionados um contra o outro firmemente. Ele colocou uma mão no ombro de Harry para mantê-lo andando.

Quando eles finalmente chegaram ao salão de entrada, o tempo pareceu parar por um segundo.

'Bang!'

Harry caiu de joelhos ao sentir a dor súbita, quase não conseguiu segurar Draco, que também chorava de dor. Haviam atirado em uma segunda pessoa.

Snape chamou alguém para pegar Draco. Ele pegou Harry pelos ombros e o puxou de pé. Rony veio correndo.

"Gina disse para irem para o salão da Lufa-Lufa," ele disse. "Eles já estão levando Draco para lá. Vamos!"

"E eles?" Harry perguntou, segurando seu estômago de tanta dor que sentia onde a bala havia penetrado a pessoa machucada. Quem quer que fosse, ele ou ela estava morrendo, ele podia sentir...

Rony balançou a cabeça negativamente, "Você não pode ir. Será assassinado!"

"Eu preciso ajudar essas pessoas!" Harry gritou de volta, a dor aumentando. "Nós não podemos perdê-los, não tão cedo..."

Rony olhou de Harry para Snape e de volta para Harry, mordendo seu lábio inferior antes de aquiescer. "Se você usar a capa da invisibilidade," ele disse. "E só porque eu sei que não vou poder te deter."

"De acordo," Harry disse ao pegar a capa da invisibilidade que havia tirado de sua mochila antes de deixar a ala hospitalar. Ele envolveu-se com a capa firmemente, e deu um pequeno sorriso para Rony antes de desaparecer completamente. Rony forçou um sorriso fraco em resposta e correu corredor abaixo em direção ao grupo de pessoas que iam para o salão comunal da Lufa-Lufa.

Do lado de fora, Harry corria. Era um dia claro, o sol estava baixo no horizonte, pois estavam em meados de janeiro. O bom clima servia apenas para fazer o contraste da invasão ainda maior. Os comensais pareciam não estar completamente em ordem, pois o ataque havia apenas começado. Entretanto, eles estavam em maior número que os membros da Ordem que se escondiam no castelo.

Harry viu uma das vítimas ao se esconder atrás de um arbusto. Era um homem, e ele estava morrendo – Harry sentiu sua energia sendo sugada, a dor em seu estômago aumentou.

Ele correu até a vítima. Veloz, apesar das imperfeições no solo. Quanto mais perto chegava, mais forte era a dor, mas a determinação o manteve correndo. A um metro da vítima Harry parou. Toda sua energia o deixou ao olhar para o homem no chão.

Era Fred Weasley.

De repente, com uma sensação de afogamento, Harry concluiu que se Fred Weasley estava aqui fora, baleado, a outra pessoa que Harry havia sentido deveria ser Angelina ou George. Provavelmente Angelina, pois George estava no castelo.

"Não," ele disse quase sem volume ao cair ao lado de Fred. Ele colocou uma mão na cabeça e a outra no estômago do amigo, de onde o sangue derramava como em um filme de terror.

Quando sentiu o ruivo se mexer, cochichou, "Não se mexa, Fred. Só fique deitado sem se mexer, não se mexa de forma alguma...".

Comensais se moviam ao redor deles, nenhum parando para fazer nada com algo que eles assumiam ser o corpo de um morto. Harry tinha que ter muito cuidado em manter suas mãos cobertas pela capa ao colocá-las em Fred.

Ele retirou sua mão da cabeça de Fred, ainda dizendo baixinho que o ruivo deveria ficar completamente parado. Com sua mão livre, Harry procurou pela poção Salusta em seu cinto. Era a poção usada para os machucados mais severos, e ela precisava do calor do curador para funcionar. Harry esperava estar usando a poção correta, pois apesar de suas tentativas de curar Fred com seu toque, o ruivo parecia estar perdendo a batalha.

Ele retirou a tampa da garrafa com os dentes, e despejou 5 gotas preciosas do liquido no estômago de Fred, onde o ferimento estava aberto. Instantaneamente colocou as mãos em cima do ferimento e concentrou em dar o máximo de energia possível para Fred.

A poção funcionou em poucos instantes. Harry viu a bala sair do ferimento, empurrada para fora pelo corpo, e os tecidos se emendaram corretamente, deixando apenas uma fina linha vermelha no lugar.

"Quando eu disser, você tem que levantar e correr," Harry instruiu Fred. "Pegue a sua varinha e o seu revólver, você vai precisar deles. Vou colocar um feitiço silenciador e um feitiço de invisibilidade em você, mas eles não vão durar muito. Entre no castelo e vá para o salão comunal da Lufa-Lufa. Entendido?"

Fred afirmou balançando a cabeça quase imperceptivelmente.

Harry mencionou duas palavras para ele se preparar, então olhou em volta para ter o melhor momento possível de Fred correr até Hogwarts. Os comensais da morte corriam de um lado a outro, de qualquer forma, tornando a visualização da entrada impossível. Eles estavam por perto, e se aproximando mais de onde Harry estava sentado próximo ao joelho de Fred. A capa da invisibilidade não os salvaria de esbarrar acidentalmente nos Comensais da Morte.

"Agora", Harry disse, e Fred correu para dentro em um segundo. Faltavam uns cem passos da entrada, mas parecia impossível chegar. Harry o assistiu ir com medo.

Os comensais da morte perceberam a fuga de Fred e começaram a atirar e lançar maldições. Fred conseguiu se defender das balas e maldições, e os portões da escola se abriram magicamente quando ele chegou. Quando a porta fechou atrás do ruivo, Harry pôde respirar com alívio. Vários Comensais da Morte amaldiçoaram – e outros voltaram para onde Harry estava sentado.

"Potter ou Malfoy estão por aqui" um Comensal da morte gritou para seu companheiro. "Aquele garoto Weasley foi curado!"

Os olhos de Harry se arregalaram. Se pôs de pé e começou a se mover para trás lentamente, tomando cuidado para não esbarrar em alguém em qualquer lugar. Quando ele já estava longe o bastante da área que os Comensais da Morte estavam olhando, ele voltou correndo em direção aos arbustos que ele estava antes.

No local, ele identificou outra vítima, agora muito mais bem guardada. Os Comensais da Morte viram que ele tentaria ir até ele ou ela depois, e eles esperavam sua chegada. Todos eles queriam entregar Harry Potter ao Lord, e assim eles espiavam de forma faminta os arredores da Floresta Proibida, procurando o jovem em questão.

Harry esgueirou-se para o lugar muito, muito lentamente. Desperdiçava preciosos minutos e ele viu a vitima gravemente ferida, assim como Fred estava.

Então, repentinamente, os membros da Ordem vieram correndo para fora do castelo, com varinhas e revólveres em suas mãos.

Os Comensais da Morte em volta da vítima se disseminaram conforme eles tentavam arrebatar o grande grupo de pessoas que vieram se juntar a eles – havia no mínimo quarenta pessoas no grupo.

Harry aproveitou a oportunidade e correu até a vítima gravemente ferida. Ele dificilmente escapava de um Comensal da Morte ao seu redor, eles estavam perigosamente perto.

Quando chegou perto, ele viu um corpo feminino no chão e ele percebeu que estava certo em supor que Angelina era a vítima gravemente ferida.

Ela estava deitada de costas, seu corpo completamente rígido. Os Comensais da Morte amarraram seu corpo quando ela estava bem e depois atiraram nela. Harry pôde sentir a dor em seu ombro e rapidamente levou a mão ao local. Ele optou por não tirar o corpo amarrado até que curasse a jovem mulher, assim teria que se revelar para os Comensais da Morte ao seu redor. Assim, ele pegou o frasco da poção Keyahla e depositou nos lábios de Angelina que bebeu obedientemente.

A poção curou o ferimento sem grandes problemas, quando Harry combinou a poção com seus poderes de Curador.

Ele então disse para Angelina o mesmo que disse para Fred: para ir para o Salão Comunal da Lufa-Lufa. Somente assim, Harry poderia correr com ela, protegidos pelos muros de Hogwarts.

Ele olhou em volta e percebeu que a batalha acontecia diante dele. Ele sentiu dor, pessoas estavam sendo feridas. Seus instintos de Curador estavam difusos, ele não sabia se era Comensais ou Membros da Ordem, não sabia quem estava sendo ferido.

Então repentinamente, três pessoas foram para perto de onde eles estavam, eram três membros da Ordem. Eles lançaram um contra feitiço no corpo amarrado e Angelina rapidamente se pôs de pé. Rodeou os três outros, e todos com varinhas e revólveres em posição, correram para a entrada da escola.

Harry foi logo atrás deles.

Vários tiros foram disparados a sua volta, ecoando na mente de Harry. Correu cegamente para dentro de Hogwarts, as portas estranhamente longe. Ele sentiu como se estivesse se movendo de forma lenta, e os portões não ficavam mais perto de qualquer forma.

Então sentiu a dor aguda sobre seu ombro piorar e ele se inclinou para olhar.

"Lá está Potter!" alguém gritou, e Harry entendeu apesar da dor que a Capa da Invisibilidade havia caído.

"Harry!" alguém berrou.

Então a única coisa que ele teve conhecimento foi da inconsciência.

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