Lembranças - CONCLUÍDO (SEM R...

By Mellyssa_

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"Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço de seu futuro que deixa de existir". Vidas interrompidas. ... More

Prólogo
1.Um ano de namoro
2.Lembranças
3. Isso não é um Spa
4. Você é minha inspiração
5. Cocotas e ranhetas
6. O que você vai ser quando crescer?
7. Namorada /Mulher (parte l)
8. Cansaço extremo
9. Namorada/Mulher (parte ll)
10. Acabou
11. Aqui e agora!
12 . O que não me mata me fortalece
13.Um ano de namoro
14.Reencontro
15.O bom filho à casa torna
16. Alexander McQeen
17.Doce encontro
18.Menina Veneno
19.Por que você não procura um cara para transar?
20.A menina tinha se tornado mulher
21.Família feliz/Você não presta
23.Surpresas
24.Ele me conhece como ninguém
25.Arrependimentos
26.Cineminha entre amigas
27. Foi horrível vê-la chorar
28.Meninas boas vão para o céu, as más vão para onde quiserem
29.Você não vai fugir de mim mais uma vez
30.Você é o pecado em forma de mulher
31.Marcela
32. Quem mandou mexer com a fera
33.Não estava em meus planos ser adorada por todos
34.Maldita Indecisão
35.Mentira tem perna curta
36.Válvula de escape
37.Minha mais nova funcionária
38.Proposta Irrecusável
39.Cínica e Debochada
40.Ciúme desvairado
41.Como vai a patinha?
42.Grávida eu? Não.
43.Ditados Populares
44.Kiss me now
45.Nossa canção
46.Finalmente encontrei a garota dos meus sonhos...
47. Melyssa pertence a mim e eu a ela
49.Oito semanas. O mesmo que dois meses
50.Conversas
51.Siga em frente
52.Vamos ser uma Família?
53.12 semanas= três meses
54.Antes só do que mau acompanhado(a)
55.Carinha de anjo, olhar e sorriso diabólico
56.Condições
57.Não me provoque
58.Não seja chata!
Novidades!!!
59.Pão de queijo e sorvete
60.Uma mentira atrás da outra
61. O tiro saiu pela culatra
62.Guardando minhas armas de defesa
Comunicado!
63.Nem tudo é como queremos
1° POV já está no ar galerinha :)
64.Confirmando a minha tese sobre...
65. A difícil tarefa de dizer adeus.
66.Perigosa, armada e cruel.
67. Eu tinha planejado tanto.
68.Mais essa dor eu não aguentaria.
69.Onze meses depois
70. Foi só um susto, agora tudo está bem
71. Semelhanças
72. Crise de ciúmes
73. Quando você vai ter filhos?
74.Ser ou não ser, eis a questão
75. Pedido Inesperado
76.Missão madrinha, noiva de casamento
77. Mais que laços sanguíneos
78.Plano em ação
79. Apaixonado e verdadeiro
80.Palavras sábias
81.O que devo fazer? O que devo fazer?...
82. A mulher da minha vida para todo o sempre
83.Ele é inacreditável
Epílogo
Bônus
Agradecimentos
Desapego (próximo livro)
Feedback
*Aviso*
* O primeiro capítulo de Desapego está no ar*
Oi!

48.COMO?

6.7K 401 20
By Mellyssa_

Mell

Os dias seriam perfeitos se eu como sempre não estragasse nosso último dia aqui em Búzios. Ao em vez de estarmos fazendo alguma coisa realmente interessante, estávamos em uma sala de hospital.

― Eu só estou enjoada Lucas, não precisa me tratar como um bebê. ― revirei os olhos. Às vezes aquele seu jeito protetor me irritava. ― Você sabe que tenho estomago fraco e passo mal por qualquer coisinha.

Á medica que nos atendia olhava para mim enquanto eu falava. Ela era bem jovem e bonita por sinal e eu tinha amado seus sapatos, não pude deixar de notar isso.

― Esses enjoos começaram ontem, e hoje você quase desmaiou no restaurante na hora do almoço. ― havia tensão e preocupação na voz de Lucas.

A médica virou o pescoço lentamente e olhou para Lucas. Estávamos em um debate. Isso tudo porque eu não queria ser furada com uma agulha. Bruna já segurava a seringa na mão e aquilo me agoniava ainda mais. Bruna era no nome da medica, esse era o nome escrito em seu jaleco. Eu não sabia ao certo se ela era médica ou enfermeira.

― Para de ser infantil Melyssa, é só um pouco de sangue.

― Então tira o seu. ― fiz bico cruzando os braços.

― Não sou eu quem está doente aqui. ― disse duramente e sua voz meio que se alterou. ― Você está pálida. Ontem chegou a dizer que estava enjoada até de mim. ― concluiu pasmo.

― Não enjoada de você, só do seu perfume. ― revirei os olhos. Não que eu ainda não estivesse, mas o cheiro forte de álcool naquele lugar mascarava um pouco seu cheiro.

― Você não vai sair daqui enquanto não fizer o exame.

― Vou. ― o desafiei.

― Não vai. ― cruzou os braços semicerrando os olhos.

Ele estava tentando me intimidar? Sério!

― Eu não estou aqui para isso. ― olhamos juntos para a moça vestida de branco a nossa frente. ― Tenho que fazer o meu trabalho. Tem muitas pessoas lá fora para serem atendidas. Eu não posso te furar com essa agulha sem seu consentimento estando consciente. Você vai ou não fazer o exame?

Ela me olhava séria. Olhei para a agulha em sua mão novamente e senti meu corpo se arrepiar todo como se uma corrente de ar frio entrasse por alguma daquelas janelas e me golpeasse em cheio

― Vai ser rapidinho. ― não sei se disse para me encorajar ou se queria me ver livre dali logo. Talvez fossem os dois.

"É só uma picada de mosquito e mais nada". Lembrei-me do que minha mãe me dizia quando eu era pequena. Mas as picadas de mosquitos não doíam tanto quanto. Eu não tinha para onde correr não é?

― Que seja rápido. ― disse entre dentes estendendo o braço para ela.

O elástico amarrado em meu braço prendeu o sangue em minha corrente sanguínea, via a medica como um carrasco. Fechei meus olhos fortemente, trincando meus dentes um contra o outro quando senti a agulha perfurar minha pele.

― Prontinho. ― Sorriu para mim e eu vi cinismo naquele sorriso. ― Volto em alguns minutos com o exame. ― Saiu nos deixando a sua espera.

Meu braço dobrado prendendo o algodão que ela tinha posto assim que tirou a agulha.

― Não foi tão ruim assim. ― Lucas disse com um sorriso temeroso em seus lábios se aproximando trazendo seu perfume consigo e fazendo meu estomago se revirar mesmo que ele não estivesse tão perto me olhando. Não que eu estivesse realmente brava com ele. Só um pouquinho na verdade. Ele não falou mais nada e eu também não, na verdade eu estava controlando a minha respiração para que a ânsia se vomito não me atingisse novamente.

― Foi com eu pensei. Você não esta com nenhuma infecção alimentar e nem nada do tipo. ― a medica entrou na sala quebrando o silencio, olhou para mim e depois para Lucas. ― Você não está doente. ― segurava o papel na mão. ― Essa é uma boa notícia. ― abriu um sorriso. ― Bom, assim eu espero. ― disse receosa.

― Fala doutora, já está começando a me deixar nervosa.

― Pai controle o nervosismo dessa mamãe. ― disse com humor olhando para Lucas.

Mamãe? Pai? Da onde ela tirou isso. Não tínhamos filhos.

― Não temos filhos. ― sorri forçadamente.

― Mais um vai chegar em breve. ― Olhou para a minha barriga e eu segui seu olhar.

Eu não tinha nenhuma barriga de grávida, o que ela estava olhando?

― Como assim em breve? ― perguntei confusa.

― Você está grávida.

― COMO? ― a pergunta foi feita em uníssono em um grito. Olhei pra Lucas que se aproximava.

― Vocês vão ter um filho. ― a medica disse pausadamente e com certo receio. ― vocês são um casal não é?

Apenas confirmei com a cabeça, a ficha de que eu tinha uma vida dentro de mim não caia.

― Eu vou deixar vocês a sós por um momento e já volto. ― saiu.

Envolvi meus braços em volta do meu ventre e um sorriso se formou involuntariamente em meus lábios. Lucas ainda não tinha falado nada e nem eu, acho que nós dois estávamos em choque. Ele parou na minha frente e levantei meus olhos, saindo de seus pés, passando por suas pernas, seu tronco e por fim seu rosto. Tinha um sorriso enorme no rosto e olhos brilhantes.

― Vamos ter um filho. ― levou uma de suas mãos ao meu rosto e a outra sobre a minha que ainda permanecia pressionada sobre meu ventre.

― Parabéns papai! ― disse sorrindo. Agora formaríamos uma família. Eu, Lucas e o bebê.

Levei minhas mãos até sua nuca e o puxei para um beijo. Eu estava tão emocionada que as lagrimas desceram enquanto eu o beijava.

― Vejo que vocês se entenderam. ― nos afastamos e olhamos para a medica que nos olhava sorrindo. ― Eu vim ver se um não tinha matado o outro. ― zombou.

― Nunca mataria a mãe do meu filho doutora. ― Lucas me abraçou.

― A notícia nos pegou de surpresa. ― disse. E põe surpresa nisso!

― Com quantos meses ela está doutora? ― Lucas perguntou sua voz alegre. Ele estava realmente feliz com a notícia.

― Só é possível saber após uma ultrassonografia. ― Veio até nós. ― A única coisa que identificamos aqui no exame de sangue dela é que ela está com anemia, bem leve, mas o obstetra dela pedirá um outro exame e receitar os remédios corretos, eu não posso fazer mais nada a não ser coloca-la no soro. ― os olhos da medica pairara em mim.

― Soro?! ― disse chorosa fazendo uma careta.

― É necessário. ― ponderou.

Agora eu tinha uma vida crescendo dentro de mim, se isso faria bem a mim e principalmente a ele eu teria que começar a perder meu medo de agulhas, já que agora elas fariam parte da minha vida por um breve momento.

[...]

Dois dias Depois

― Aqui está o bebê de vocês. ― A medica passou o transdutor na minha barriga. Com a mão livre apontou para a imagem do monitor e eu corri meus olhos para a tela.

Olhei para Lucas e o mesmo estava igual a mim, com os olhos grudados na tela.

― Está é a cabecinha de seu filho. Os olhos, a boca e as fossas nasais estão começando a se formar. Ele ainda é um embrião, mas já tem forma humana. ― Ela ia indicando cada parte que falava. ― Estes são os pezinhos dele ou dela. ― riu. ― Aqui está uma das mãos, e pelo que vejo ele já descobriu que tem uma, veja está abrindo e fechando a mão. ― olhou para mim.

Senti meus olhos se embargarem. Antes de saber que estava grávida, eu pensei que no mundo eu não poderia amar ninguém além de Lucas, como se em seu coração só houvesse espaço para ele. Porém, desde que descobri que estava grávida parecia que meu coração havia dobrado de tamanho. Antes ele só havia espaço para Lucas, agora tinha um espaço igualmente grande para a vida sendo gerada dentro de mim. E não demorou muito paras que as lágrimas rolassem.

― Já da pra ver o sexo? ― Lucas perguntou ansioso, segurava a minha mão agora.

― Ainda não, ela só esta de oito semanas e também as perninhas estão fechadas.

― Será que é uma menina?

― Ainda não da pra saber mesmo pai.

― Quantos meses ela está?

― Oito semanas, isso dá dois meses. ― respondeu a curiosidade de Lucas, ele parecia ser a mãe não eu.

― Dois meses. ― perguntei unindo as sobrancelhas.

― Sim. ― confirmou. ― Querem ouvir a coraçãozinho dele ou dela?

― Já podemos escutar? ― perguntei animada.

― Sim.

A médica liga a caixa de som do aparelho e então, aos poucos, nos três começamos a escutar os batimentos cardíacos do meu bebê. Batimentos ritmados e fortes. Meus olhos se enchem de lágrimas novamente as fazendo cair por meu rosto, de tamanha emoção que sentia. Nunca em toda minha vida me sentia tão feliz, era uma emoção que transcendia a alma.

― Vocês dois tem alguma duvida sobre alguma coisa? ― perguntou olhando para mim e depois para Lucas.

Vendo a negativa dos dois ela deu por encerrado aquele momento, pediu para que eu trocasse de roupa e eu me troquei, tirando a roupa de hospital e colocando a minha.

A medica receitou um monte de remédio dos quais eu teria que tomar todos os dias e mais exames de sangue, e disse que eu teria que beber bastante água também.

― Pode deixar doutora eu vou cuidar para que ela tome os remédios na hora certa e faça os exames. ― Lucas me olhou de forma paternal.

Terminei de me vestir pegamos o exame da ultrassonografia e fomos para casa. Com os dois meses que martelavam em minha cabeça.

[...]

Horas depois

― É engraçado saber que tem uma pessoa sendo gerada dentro de você. ― Lucas passou a mão na minha barriga. ― Já te imagino de barrigão, vai ficar linda. ― beijou minha barriga.

― Não acho isso não. ― protestei. ― Vou ficar horrorosa.

― Pra mim você vai ficar linda. ― beijou minha barriga de novo. ― A mamãe não vai ficar linda bebê? ― falou olhando pra minha barriga. Estava realmente conversando com o bebê?

― Ele ou ela não vai te responder. ― falei rindo.

― Não se meta na nossa conversa. ― resmungou. ― A mamãe não é metida bebê?

Lucas estava tão feliz, eu também estava, mas algo me dizia que essa felicidade estava ameaçada.

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