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CAPÍTULO 6
D E P O I S que Scott sumiu da minha vista indo até o seu amigo virei de costas sentindo meu corazíon vindo na minha garganta, olhei para o espelho que tinha na porta do armário e vi que minha boca estava levemente avermelhada, pela brutalidade que seus lábios bateram nos meus.
Seus lábios...
Desde que cheguei aqui sempre neguei beijar americanos, eles no sabiam beijar, só ficavam naquela coisa vazia e oca. Isso me chocou quando cheguei, na primeira vez que beijei um americano e coloquei a língua ele falou: "Nossa que beijo apaixonante" o cara me olhava de uma forma que estava me dando medo, yo preferia ficar com caras que eram latinos, assim já poderia meter a língua mesmo sem me preocupar.
Depois dele veio outros cinco e todos falaram praticamente a mesma coisa. Yo e Renata sofremos muito no primeiro ano, justamente por no saber de como eles se comportavam. Para eles é estranho uma garota chegar em um grupo ou em um garoto e falar: hello! sorrindo, eles pensam que as meninas estão dando em cima.
No existir o "ficar" aqui, quando usted tem pelo menos uns três encontros eles já acham que estão namorando, isso é muito estranho para mim até hoje. Porque eles estão swmpre namorando, e uma semana depois já aparecem com outra pessoa.
Um fato também, dependendo em que lugar usted está indo, sábia que, ELES TRAÍ MUITO.
Meu celular tocou e yo vi que era meu padre.
— Hola padre — Sorri a saudade que yo tinha dele era muita, e dos meus hermanos também.
— Oi meu amor — Falou em português — Como você está? — Me perguntou.
— Bem, e ai? Como estão as loiras do Paraguai? — Ele soltou uma gargalhada.
— A minha filha — Ele disse se recuperando — Se seus irmãos ouvir o que você disse, é capaz deles ir ai — Falou e yo sorrio.
— Eles estão ai? — Perguntei procurando Renata pelo campus.
— Manuel deve estar atrás de um rabo de saia e o Marcos está quase enlouquecendo com a Alice — Yo ri imaginando a cena.
No foi fácil crescer com dois hermanos gêmeos, incluindo que eles eram seis anos mais velhos, mas yo tinha minhas vantagens de ser a hija mais nova e a princesinha da casa, confesso!.
Adorava ser paparicada pelos dois que tinham um sentimento tão profundo de carinho e proteção, mesmo nas horas que a gente saia no murro.
Sentia tanta falta deles.
Principalmente agora que meu hermano mais velho iria se casar. Realmente fiquei muito chateada por estar perdendo uma das coisas que ia ser mais importante na vida da minha loira do Paraguai, o seu casamento!.
— Então meu amor já sabe o que vai fazer nas férias? — Perguntou — Vai para Vegas novamente? — Ele foi sarcástico! Senti isso.
— Usted nunca saberá o que aconteceu lá velhote — Rio pela vergonha alheia de mim mesma — O que acontece em Vegas fica em Vegas — Ele bufou, meu padre era super curioso e quando cheguei uma semana antes do previsto com uma cara de choro com a Renata como bagagem ele quis saber o que aconteceu na nossa tão sonhada viagem a cidade do pecado.
— Ok, ok, eu tentei — Ele riu relaxado Ele sempre tentava— Seu irmão quer que você venha no casamento dele, ele está super animado de ver a pirralha — Fechei a cara.
— Fala pra quela loira do Paraguai de quinta categoria medir a língua — Ele ri, e finalmente encontro Renata sentada no gramado onde era o nosso cantinho — Padre tenho que ir, manda um beijo naquelas loiras por mim, te amo — Dei um beijo no telefone e desliguei na cara dele.
Yo suspirei meus hermanos eram tão diferente de mim, loiros dos olhos azuis musculosos, puxaram meu padre nessa questão de fisionomia, e yo? Magricela dos olhos castanhos, Aah por que Dios no me ajudou a ser bonita igual meus hermanos?.
Corri até Renata e me sentei na sua frente.
— Agora usted no tem escapatória, vai me contar o que aconteceu — Falo séria — Sou sua melhor amiga, se no me contar eu paro de falar com usted por um dia! — Ameaço — UM DIA INTEIRO! Sabe o que é vinte quatro horas? — Ela ri.
— Eu transei com ele — Yo bufo irritada.
— Yo sei disso mierda! Quero saber por que usted está com essa cara de bunda mal comida — Ela me olha e yo arregalo os olhos — Ele é ruim de cama? Tem pinto pequeno? No, no, ele te machucou Renata? MAIS QUE CARAJO RESPONDE! — Perdendo a paciência ela me olha sem reação.
— Não ele não é ruim de cama, não tem pinto pequeno, e ele não me machucou — Fala desviando o olhar.
— No entendi então, no sou lerda mais tô boiando aqui — Franzo a testa.
— É que... — Ela lambe os lábios — Foi tipo... A melhor foda minha vida — Suspiro já tendo uma breve ideia da mierda — Eu sei que não vai passar disso, somente uma foda casual... — Mordo meu lábio.
— Percebeu que tem mais do que uma quedinha por ele? — Perguntei e ela acenou com os olhos cheio de lágrimas— Ooh, meu bebê, vem cá — Ela deita a cabeça na minha coxa e yo comecei a fazer um cafuné nela — Acho que estamos no mesmo barco__ Ela me olha e yo dou um sorriso de lado__ Scott me beijou na frente de todo mundo__ Suspiro e ela fecha os olhos mais depois abre e senta em um pulo.
— O QUÊ?! — Ela grita e faço uma careta, Dios se yo no me acostumei com esses gritos depois de todos esses anos de amizade no vou me acostumar mais — Ele te beijou? Tipo beijo americano ou tipo "O beijo".
— Foi tipo "O beijo" — Ela da um gritinho animada batendo palmas feliz da vida. Nem parece aquela garota deprimida de segundos atrás.
— E agora? — Perguntou com expectativa.
— Ele falou cada coisa pra mim Re, coisas tipo: "to precisando de uma calcinha nova urgente" — Ela sorriu maliciosa.
— Erick gostou da tatuagem — Falou do nada parecendo longe.
Ah, a mierda tatuagem, uma das consequências da viagem de Vegas. Um aviso de amiga, nunca beba aquilo que usted no aguente e saia pela rua de Vegas em plena madrugada com uma amiga mais bêbada ainda.
Yo e Renata temos uma tatuagem... Que bem, tivemos a brilhante ideia de fazer uma tatuagem "ousada" para macar nossas vidas, lembrando que fomos na cidade do pecado. E literalmente nunca mais vai sair da minha cabeça, fizemos uma tatuagem em Las Vegas.
E.M. V.E.G.A.S.
B.Ê.B.A.D.A.S.
Mais o que se faz em Vegas fica lá!. Quietinho.
— Falou com ele depois disso? — Perguntei meio perdida era novo para mim ver Renata insegura por causa de um cara.
— Não — Suspirou — Hoje ele passou por mim e nem me olhou, andou reto como se não me conhecesse — Seu semblante triste me fez querer rasgar a cara dele com as minhas unhas.
— Mete o foda-se Renata! Se ele no demonstrou interesse depois da transa quer dizer que isso no significou nada pra ele — Seus olhos lagrimejaram e yo quis me bater, sempre me achei fria demais para certos assuntos e no podia falar isso para ela. Renata mesmo no admitindo era uma romântica nata e isso me preocupava as vezes. — Desculpa mi amor, no quis que usted ficasse triste — Puxei ela para o meu colo novamente e a abracei — Mas sabe o tipo de cara que o Erick é — Falei e ela acenou chorando em silêncio.
Pensei em como reverter a situação, odiava ver ela chorando.
— Que tal usted fazer o Erick perceber que é ele que precisa de usted e no ao contrário — Ela me olhou duvidosa e depois sorriu.
— Como?.
Sorri, Erick no esperava o que ia acontecer.
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@andreia_vitoriah
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