Hello Honey! I came back ❤💛💙💚 sentiram saudades?
Na vdd, nem deu tempo de ter saudade.
Enquanto escrevia esse capítulo eu fiquei procurando fotos do fancast Marauder (meu namorado tá até com ciúmes do Ben Barnes agr)
Enfim, o elenco da fanfic tá quase todo planejado, estou terminando de fazer a playlist e tô cheia idéias.
Antes de começar o capítulo um pequeno glossário dos termos que vou usar durante o decorrer do capítulo.
*Unspeakable - Inominável
*Delta - Nível 5
*Elder Wand - Varinha mais velha/ Varinha das varinhas
Acho que é só isso, enfim vlw, flw
Enjoy! 💚
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Ministério da Magia, Londres, 7:46 AM.
- Porque me chamaram aqui? - Lupin perguntou observando o auror em sua frente, o homem olhava para o lobisomem desconfiado.
Remus achava isso algo risível, um homem com mais de 2 metros de altura e completamente musculoso com medo de sua forma magra e "fraca". Certamente havia um fundamento no medo do auror, lobisomens eram mais fortes do que aparentavam e suas emoções eram campo minado, principalmente após uma lua cheia.
Oh alegria, ontem havia sido noite de lua cheia. O último remanescente Marauder pensou consigo mesmo em ironia, talvez o auror realmente tivesse que ter medo.
- Sr. Lupin - a voz de Amélia Bones o despertou de seus devaneios nada alegres - talvez o senhor queira me acompanhar.
- Aconteceu algo com Harry? - ele perguntou sem poder se conter.
- Ah? Não, nada de errado com o jovem Sr. Potter, o que temos em nossas mãos é um assunto - ele reparou nas mãos da mulher, ela torcia os dedos juntos e depois desviava o olhar como se estivesse envergonhada - muito mais delicado que o Sr. Potter.
- Então algo sobre... - Lupin engoliu a saliva, um desconforto se acumulando como bile em sua garganta - Godric's Hollow?
Não houve resposta, eles finalmente chegaram a uma porta. A mulher abriu a porta suavemente, um cheirou familiar açoitou o faro aumentado do lobisomem.
A figura gordinha encolhida na cadeira lembrava-o de sua adolescência em Hogwarts, ele usava a mesma roupa que havia sido "assassinado", Remus franziu as sobrancelhas, se ele não tivesse feito seus N.I.E.M.S em poções ele diria que era polyjuice, mas qualquer pessoa sabe que a poção polyjuice não funciona quando a pessoa que você planeja usar como disfarce, está morta.
- REMUS! - Pettigrew exclamou de felicidade - ainda bem que você está aqui, diga a eles que Sirius é o culpado! Eu sou inocente e...
A mente de Lupin o desligou completamente, seu olfato gritava "covarde", seus olhos diziam "mentira" e tudo em Pettigrew soava tão falso e forçado. Ele viu Peter esticar a mão esquerda enquanto gesticulava, um pedaço de pele reveleva uma inclinação cinzenta e o nariz de Remus torceu de desgosto.
Não era como nove anos atrás, onde tudo cheirava a magia negra, o ar era perfeitamente perfumado com cheiro de desinfetante, já Peter, seu amigo de adolescência exalava o cheiro putrido de magia negra, impregnada na pele.
A bile subiu a garganta. Amelia Bones caminhou até o lado de Remus, agarrando seu braço quando o auror forte de antes forçou Peter tomar três gotas de Veritaserum garganta abaixo.
- Quem traiu os Potter's você ou Black? - ela perguntou curta e grossa, tentando passar conforto para Remus que tremia levemente.
E se Sirius estivesse todos aqueles nove anos em Azkaban injustamente? Oh céus, ele não estava lá quando Sirius mais precisou e..
- E-eu - disse Peter, o lábio tremendo - Eu traí os Potter's.
- Por que Black disse que havia matado Lilian e James Potter? - Amelia perguntou segurando o braço de Remus, com mais força. Ela podia senti-lo contraindo os músculos como se estivesse perto de se transformar em lobisomem só pra amaldiçoar Pettigrew.
- Padfo...
- Não ouse - Remus disse contraindo o olho as mãos apertadas o cheiro de ferrugem circulando no ar.
- Sirius teve essa idéia do nada, eu era o mais fraco magicamente e também não tinha ordas de comensais atrás de mim - Peter começou, tremendo sob o olhar de Remus - Você estava sendo perseguido pelos outros da sua espécie, e Sirius tinha acabado de ter o apartamento destruído por um ataque comensal. Eu era o menos óbvio para ser o guardião do segredo do Fidelius, Sirius e James eram praticamente irmãos e Dumbledore desconfiava que você estivesse tentado a se juntar aos comensais, eu aproveitei pra colocar Prongs e Padfo...
- CALA A BOCA!
- Contra você - Pettigrew sorriu vendo o olhar consternado no rosto de Lupin - Vocês três sempre foram os verdadeiros Marauders, eu era seu animalzinho de estimação. Vocês iriam se livrar de mim quando pudessem. Vocês estavam todos tão felizes, James tinha Lily, a mulher que ele sempre quis, ele tinham um filho e eram ricos. Lily realmente fez um bom negócio ao casar com o Lord de uma antiga casa de sangue-puro, mesmo sendo uma sangue-rui...
Slap!
Amélia prendeu a respiração quando o rosto de Pettigrew virou pro lado, a marca de cinco dedos vermelhos impressa para quem quisesse ver.
- Não fale de Lily dessa forma, não suje a memória dela com a sua boca - o lobisomem rosnou, os olhos verdes cintilando pro âmbar.
- Oh, não seja hipócrita Monny - Peter zombou - Você também deleitava da felicidade de ter seu próprio Lord de sangue-puro. Vamos lá, todos no nosso sétimo ano provavelmente já sabiam do relacionamentozinho "secreto" entre você é Sirius. Ele era tudo isso que as garotas falavam Moony?
- SEU...
- Mas vocês, vivendo suas vidas contentes pararam se quer um momento pra pensar em mim? Eu não nasci rico, não nasci naturalmente talentoso e nem tive a sorte de arranjar um lord ou lady ricos e desesperados - Peter rugiu com raiva - Sirius devia estar muito desesperado pra sair com alguém como você; marcado pra sempre como uma criatura das trevas.
- Pettigrew! Suficiente, não precisamos mais do seu depoimento.
- Bastardos! Por isso escolhi o Lord das Trevas, ele me prometeu, poder, me prometeu riqueza, ele me daria tudo oque vocês egoístas não me deram...
- Nós não tinhamos obrigação de te dar nada, eu me esforcei desde Hogwarts pra ser o melhor da sala e conseguir uma boa posição no ministério, eu sou uma criatura Pettigrew, eu poderia ter me unido a Voldemort em qualquer momento, mas eu não fiz - Remus disse apertando as mãos - Por que eu tinha amigos, você tinha amigos!
- Amigos? Eu tinha amigos? Não Lupin, você tinha amigos - o animago riu - eu nunca fiquei tão feliz até ver o olhar no rosto do Lord das trevas quando eu entreguei os Potter's, eu poderia ter me tornado a mão direita do Lord das Trevas, mas aquele bebê tinha que estragar tudo pra mim. Vocês sempre estragaram tudo pra mim! Sirius tinha a atenção da mulher que eu queria, você tinha o respeito dos professores e James apesar de ser um completo babaca acabou tendo seu final feliz.
Os olhos de Pettigrew antes cheios de raiva suavizaram como se ele tivesse acordado de um transe, mas era tarde demais. Remus já havia feito seu movimento e agora o animago cuspia sangue. Bones piscou levemente em choque, ela nem havia visto o lobisomem se mover, mas lá estava, a marca de um punho na face direita do animago. Peter engasgou com o próprio sangue antes de cuspir um dente lascado na mesa.
Remus virou as costas saindo da sala, ele precisava de ar fresco.
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Grimmauld Place, Londres 7:00 AM.
A casa principal da família Black, continuava parecendo uma mansão assombrada, quadros virando-se e sussurrando uns para os outros sobre a figura de capa transitando livremente pela casa.
"Um Black? Pensei que estivessemos todos mortos" um homem adulto forte comentou com a mulher ao seu lado na pintura, a loira negou observando a figura.
"Lembre-se do filho daquela mulher, Signus ele esta preso não é?" a loira comentou.
"De certo o homem já morreu" Signus rebateu. "Você não acha Crux?"
"Ah, inferno" reclamou um adolescente por volta dos dezenove anos pintado junto do casal. "Porque fui pintado junto do casal mais falador de toda a mansão?"
"Respeite os mais velhos mocinho" uma idosa repreendeu do quadro ao lado. "Na minha época..."
"Quando os faraós criaram as piramides?"
"VOCÊ ME RESPEITE JOVENZINHO!"
Harry revirou os olhos seguindo em frente, ele odiava aquelas pinturas sempre tão barulhentas, mesmo no futuro. Apesar de tudo, elas o trazia uma paz de espírito e a memória da casa ancestral Black.
Cheirando a si mesmo Harry reprimiu a vontade de vomitar, ele cheirava como um animal de esgoto, tudo que ele mais desejava agora era um banho. Mas ele precisaria dessa sujeira futuramente e embora a ideia de um banho quente, com sabão e shampoo fosse atraente ele havia passado semanas sem tomar banho durante a guerra, embora fosse anti-higiênico ele não tinha tempo para se preocupar com padrões de beleza.
Embora quando Draco fazia parte da Ordem, Harry era obrigado a tomar um banho por dia, pentear o cabelo, lavar as roupas e usar perfume. Como diria o loiro: "Vá buscar a morte, mas vá perfumado."
Velhos hábitos eram difíceis de largar, mesmo depois da descoberta sobre a traição do loiro, Harry repetia sua rotina e ajudava Hermione com o cabelo oleoso todo dia.
- Oque você está fazendo na casa dos Black? Minha mestra não gosta de invasores - o elfo doméstico reclamou olhando Harry como se ele fosse algo desagradável - MESTRA! MESTRA! HÁ UM INVASOR! UM INVAS-
- CALA A BOCA MONSTRO! - o moreno exclamou massageando as orelhas, ele tinha esquecido o quão aguda era a voz de Monstro quando gritava.
O elfo olhou pra Harry com olhos cheios de lágrimas, as mãos seladas sobre a boca, olhos grandes e curiosos encararam o verde Avada Kedrava, batendo a cabeça no chão.
Os retratos e pinturas em volta congelaram ao ver o elfo da família Black obedecer esse estranho, a voz era infantil e se não fosse a longa capa negra aos farrapos, eles com certeza teriam visto a criança na luz da manhã.
- Pode voltar a falar, mas se gritar arranco sua cabeça - Harry disse no tom mais Malfoy que conseguiu - fiquei sabendo que você possui algo que eu desejo.
- Monstro não possui nada que o invasor queira, Monstro é velho! Não tem nada, não sabe nada! - o elfo esfregou as mãos evitando olhar nos olhos da criança.
- Olhe pra mim quando estiver falando comigo Monstro - Harry ergueu a sobrancelha no ar desafiando o elfo. - o medalhão que Régulus Black deixou com você, eu posso destruí-lo, me dê.
- Monstro não pode! Monstro tem que destruir, Sr. Régulos mandou Monstro destruir! - o elfo divagou em voz baixa, como se Harry não pudesse ouvi-ló - Monstro não sabe de que medalhão o mestre invasor está falando.
- Vamos lá Monstro, eu posso destruir o medalhão pra você - o moreno disse com a voz mais firme e segura - quando eu terminar de destruí-lo vou devolve-lo à você, eu sou um bruxo, bruxos são mais habilidosos em destruir coisas. Te darei até o fim da tarde para decidir, até lá faça o que quiser.
Com um aceno dramático de mão, todos os quadros e pinturas foram virados para a parede, o coral de vozes irritadas com a falta de visão fez Harry prender uma risada.
Sua magia estava ficando tão forte quanto no futuro, a única diferença era que ele não tinha mais a Elder Wand pra canalizar seu poder.
Caminhando em direção de um dos quartos e deixando o elfo com seus próprios pensamentos, Harry acariciou o pulso suavemente, uma tatuagem negra tomando forma com a magia recebida, lá um triângulo e um círculo divididos ao meio, como um olho. Uma figura de capa no meio, um crânio no lugar do rosto
Ele achou que tinha se livrado dela. Bem, parece que não.
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Azkaban Prison, Localização desconhecida, 10:32 AM.
Azkaban.
Apenas o nome da temida prisão fazia os pêlos arrepiarem, os dentes rangerem e tirava o sono de muita gente.
A antiga fortaleza tinha aquela aura de morte, tristeza e medo. Mesmo antes dos dementadores se mudarem para lá.
O piso era de pedra, sujo e com manchas de sangue seco, manchas que existiam antes mesmo do lugar virar a pior prisão do mundo bruxo. Sabia-se pouco sobre o antigo morador da fortaleza, exceto que ele havia morrido anos antes do governo ocupar a antiga fortaleza, haviam boatos é claro, de que o antigo morador torturava e matava trouxas ali.
Mas isso ficou no passado, como aconteceu diversas vezes no mundo bruxo, essa mancha na história foi coberta com uma capa da invisibilidade. O governo ganhou apoio por ter "construído" um local para trancar os dementadores e os magos continuavam sendo "perfeitos".
A varinha tremulou levemente enquanto sustentava o patrono, geralmente quando você se torna um Unspeakable* você espera trabalhar em lugares como a sala do tempo, mente, véu, ou qualquer outro lugar no departamento de Mistérios.
Azkaban é o lugar onde os fracassados trabalham, o chefe tinha imposto um limite de erros que cada funcionário poderia cometer, antes que você seja obrigado a passar um mês trabalhando em Azkaban.
Linel Collen Unspeakable águia, sabe bem disso, ele trabalhava a apenas dois meses no lar dos dementadores e já não conseguia dormir sossegado. A sensação dos dementadores parecia impregnada na pele, os sussurros dos presos, a risada de Bellatrix Lestrange e o choramingar de Sirius Black pertubavam seu descanso e as marcas mais visiveis disso eram as olheiras de noites mal dormidas impressas permanentemente na pele.
Uma coisa que Linel percebeu durante esses dois meses era que quase ninguém visitava os prisioneiros, todas as semanas na tarde de sábado, uma pessoa chegaria pelo flu, vestido de forma maltrapilha, com olheiras sob os olhos e o corpo cheio de cicatrizes, ele ergueria sua varinha conjurando patrono de lobo das neves, ele andaria até o quinto andar e se sentaria no chão na frente de uma das celas.
Seja para chorar, lamentar ou apenas observar. Não importava a situação seu rosto estava úmido e os olhos vermelhos de lágrimas. Hoje era quinta e pela primeira vez Remus Lupin veio em um dia de semana, franqueado por dois Unspeakable de nível Delta*. Um goblin seguia os três homens pedindo desculpas por nao ter intervido pelo senhor Black antes, e como se sentia envergonhado em não participar da investigação.
- Para onde levamos o Senhor Black? - perguntou um Unspeakable, o pescoço exposto exibindo a tatuagem de um urso, um especialista em uso da força bruta.
- St. Mungus - Lupin soluçou, os braços em volta da figura trêmula que era Black, chorando e murmurando repetidamente: - Me desculpe, me desculpe, me desculpe, eu não estava com você quando você mais precisou....
Linel Collen não sabia oque havia acontecido, mas naquele momento uma certeza reconfortante caiu sobre o unspeakable águia, Sirius Black é inocente.
Parece que ele conseguiria finalmente dormir tranquilo esta noite.
A risada alta e estrondosa da cela ao lado despertou a atenção do Unspeakable, ele quase tinha se esquecido dela.
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Pronto! Capítulo 5 entregue.
Bom antes de eu me despedir aqui vão umas pequenas explicações:
1. A mudança de personalidade do Peter ao tomar Veritaserum foi totalmente criada pra ele apanhar, geralmente sobre o efeito da poção da verdade as pessoas entram em um tipo de transe, Pettigrew entrou nesse transe e se tornou totalmente sincero sobre suas motivações pra trair os Potter's
2. Remus visitando o Sirius, apesar de tudo e de Sirius ser um "traidor" Remus gosta de vê-lo dormir e imaginar em um mundo omde Sirius não traiu os Potter's e eles todos viviam contente
3. Geralmente Sirius usa as tardes de sábado pra recuperar seu sono mal dormido e passa a maior parte do tempo em sua forma animaga
4. Linel só controla quem entra e sai de Azkaban, além de entregar as comidas dos condenados ele geralmente evita ficar vagando pela prisão
Votação ainda tá valendo o resultado sai no capitulo 9.
Resultado parcial da enquete:
Mione - 2
Sirius - 3
Remus - 1
Draco - 2
Love u!
💚💙💛❤