Guerreira escarlate

Door Lady_Escrita

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• Livro 1 da Trilogia Escarlate Quando dois dos quatro grande impérios entram em guerra, as coisas tendem a... Meer

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Agradecimentos
Anúncio-2º livro

Capítulo 30

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Door Lady_Escrita

-Isso não daria certo-cochicha Dylan pela décima vez

-Mas que droga!-exclamo baixinho o fazendo suspirar

Estávamos encostados nas grades que nos separavam tentando discutir um jeito para sair dali.

Podemos ter um plano, mas não será nada fácil sair daqui, recuperar nossas armas e tentar encontrar William

Os outros soldados de nosso império apenas nos ajudarão a distrair os inimigos e impedir que os acampados fora dos túneis entrem aqui novamente. Ou seja, ainda precisamos sair daqui e acabar com a raça de William, o que não vai ser nada fácil, mas muito prazeroso

-Qual é! Vocês são gênios na estratégia!-resmunga John

-Por favor comandante, faça que nem da última vez e invente alguma coisa! Lembra dos polvos?-Carina indaga e recebe uma cabeçada de Megan em resposta. Acho que deveria ter sido um tapa, mas ela tinha as mãos atadas

-Olha, eu não sei vocês, mas se ela vier com esse papo de líquens, polvos e animais, eu tiro ela do exército e mando para uma área de biologia!-exclama

-Qual é! Vocês precisam pensar!

-A menos que você tenha uma habilidade secreta que corroa o ferro, eu não tenho nenhuma ideia a compartilhar-digo como se fosse óbvio

-Droga...-murmura John

-Nesses momentos eu só queira ter uma solução fácil para as coisas-afirmo colocando as mãos sobre a cabeça- não acredito que me deixei ser capturada, ou pior, deixei minhas espadas com eles. Espera....-arregalo os olhos-MINHAS ESPDAS ESTÃO COM ELES

-A ficha caiu-afirma Dylan revirando os olhos

-Começou o melodrama-diz Megan debochada

-Cadê a pipoca?-escuto Paul

-DEVOLVAM MINHAS PRECIOSAS!

-Agora eu quero ver...-diz Carina

-Isso vai durar dias-suspira Paul

-EU VOU ACABAR COM ELES!-exclamo irritada, ignorando os comentários anteriores-como eles ousaram pegar meus bebês? MEUS BEBÊS?

Eu estava indignada! Fala sério! Que tipo de idiota pegaria minhas espadas assim? Tudo bem que eles me sequestraram e querem se dar bem, mas eu quero minhas espadas!

-Angel, elas não vão aparecer em um passe de mágica-afirma Paul

-Obvio que não, ma- começo, mas antes que eu complete a frase um sorriso torto aprece em meus lábios

-Essa não...-murmura Megan derrotada

-Tudo menos essa cara-suspira Paul

-Agora já era-reclama John

-Meus amigos-começo sentindo minha cabeça trabalhar e meu sorriso se alargar-vocês sabem o fundamental da mágica?

-Um bom mágico nunca revela seus segredos?-indaga Carina e eu reviro os olhos

-Não-respondo entediada- a arte da mágica está na ilusão e na enganação. Está em... desviar a atenção das pessoas e distraí-las do objetivo principal

-Sim. É isso que estamos fazendo nos túneis-diz Dylan como se fosse óbvio

-Tenho certeza que agora os inimigos estão distraídos com os preparativos para a chegada do chefe deles-digo tentando chegar no meu ponto principal

-Então eles estão distraídos do objetivo principal do líder....-Dylan continua meu pensamento e completa com um sorriso torto- quer dizer que está na hora do grande show

-Sim, sim, meus caros mágicos!- diz sarcástica-Mas como a gente faz isso?-indaga Megan

-Um bom mágico nunca revela seus segredos-digo irônica e Carina bufa irritada- mas vocês sabem que eu gosto de charadas. E eu tenho uma para resolvermos  juntos

-Ok, continue-diz Megan interessada

Antigamente, costumávamos brincar de charadas e o que é o que é. Era divertido e nos estimulava a pensar e a matar o tempo. Mesmo depois de crescidos continuamos fazendo isso, acabou que se tornou uma coisa nossa e divertida

Éramos um esquadrão estranho no exército do Sul. Quatro pessoas ingênuas comandadas por uma garotinha ruiva e inexperiente. Era assim que nos viam. Mas eu fazia questão de estimulá-los. Fazia questão de ensinar a eles tudo que eu sabia, fazia questão de que eles melhorassem a cada dia e para isso eu criei vários métodos.

O "jogo" se baseava em: eu apresento os fatos, em seguida moldo os mesmos em perguntas, as quais cada um deles precisa responder de maneira correta. Isso os estimulava a pensar e a notar detalhes que passaram despercebidos

Para mim era diferente. Eu captava esses detalhes de imediato, eu os via com uma clareza absurda quando não deveria sequer percebê-los. Então talvez o jogo fosse meio egoísta. Talvez não fosse só para ajudá-los, fosse para que eu me sentisse compreendida. Talvez fosse para que eu conseguisse achar alguém que pensasse da mesma forma que eu

-Aqui estão os fatos: somos seis prisioneiros e estamos em uma prisão com várias celas. Até agora não escutamos nenhum barulho de outros prisioneiros, gritamos para caramba e ninguém veio aqui reclamar. Quando chegamos estávamos com sacos na cabeça, uma mordaça e fomos drogados. Além de tudo isso, estamos com as mãos amarradas-começo

-Tudo bem, continue-pede Carina como se computasse os dados em sua mente

-Agora está na hora das perguntas-pontuo e eles assentem-Não escutamos o barulho de nenhum prisioneiro isso indica...

-Que só temos nós aqui-responde John

-Certo. Estamos gritando e ninguém veio aqui isso indica....

-Que não tem ninguém por perto porque eles estão ocupados arrumando as coisas para chegada do chefe, ou eles estão nos ignorando-diz Paul

-Ficamos com a primeira opção -afirmo e eles concordam- Eles tomaram cuidado para nos drogar, amordaçar e colocar um pano em nós. Por quê?

-Eles podem achar que não conhecemos o local-diz Carina com cenho franzido

-Carina, você não está pensando direto-provoco e ela suspira

-Tem razão, seria inútil. Eles nos capturaram e não pretendem nos soltar. Então só fariam isso conosco se tivesse algo que não gostariam que víssemos-ela continua me deixando satisfeita

-Pode ser a localização de nossas armas, ou das armas deles-sugere Megan

-Até agora excelente, mas como isso nos ajuda a sair daqui?-indaga John e eu sorrio de lado

-Aqui está a última pergunta. Se somos seis prisioneiros, em um local com mais de seis celas, por que colocar quatro em uma e os outros nas outras duas?-indago

-Eu diria que é pela patente de vocês dois. Talvez eles estejam com medo dos dois já que tem as patentes mais altas-diz Paul

-Eles não sabem nossas patentes. Quatro capitães tem a força de um comandante ou até mesmo de dois-Dylan diz dando de ombros e eu vejo que ele se mantinha atento e ouvia a conversa com cautela

-Ele tem razão...-murmura Megan

-Tem mais uma coisa: por que Dylan está com uma corrente gigante e nós não? Suponho que tenham uma corda prendendo as mãos de vocês e na minha mão há um tipo de corda mais resistente. Por quê?

-Eu...-começa Paul, mas deixa a frase morrer

-Tem mais uma pergunta: quando o inimigo entrou na cela de vocês, ele abriu a porta, entrou, fechou a mesma, retirou a mordaça, saiu da cela, fechou e trancou a porta. Na de Dylan, ele abriu, deixou a porta aberta, retirou a mordaça, saiu e fechou a porta. Por quê?-indago

-É quase... é quase como se fôssemos mais perigosos-murmura Carina- como se ele se preocupasse mais se fôssemos fugir ou não

-O problema não são vocês... são as celas-Dylan afirma balançando a cabeça descrente e com diversão na voz e eu sorriso com isso. O comandante realmente era inteligente- não acredito que notou isso

-Tradução-pede John

-Eles não ligaram para como vocês seriam presos ou amarrados pois a cela de vocês é mais segura. Por isso trancaram a porta e tomaram cuidado em não deixá-la aberta, dessa maneira vocês podem se soltar, mas não sairão da cela. Já a de Dylan? A cela está velha e enferrujada. O que prende ele lá são as correntes -afirmo- Já eu? Minha cela é normal. Ele não tomou um cuidado excessivo para retirar o saco de minha cabeça ou minha mordaça, ele apenas... apenas fez o trabalho normal. E essa será a ruína dele

-Então como você sugere que escapemos?-indaga Paul

-O primeiro dos quatro que conseguir se soltar das cordas ganha menos 1 hora de treino durante quatro dias-digo e eles começam a mexer as mãos rapidamente

-Como pretende se soltar?-indaga Dylan se voltando a mim

-Isso não é uma corda. Está mais para aqueles plásticos resistentes que são difíceis de soltar-digo movendo as mãos- mas, se eu conseguir sair disso talvez consiga te libertar dessas correntes

-Tente levar as mãos para trás e separar os punhos com rapidez -sugere- a posição em que você foi presa dificulta e quase impossibilita o processo, mas acho que você consegue

Fico receosa já que nunca fiz isso antes mesmo tendo anos de treinamento.

Levo minhas mãos para trás o máximo que consigo, mas estava dolorido, no final das contas tentar cruzar as mãos atrás das costas e levantá-las até sua cabeça não é algo legal! Estou me sentindo um pano sendo torcido

Estava quase desistindo de continuar com aquele plano idiota quando vejo o olhar encorajador e amoroso de Dylan caindo sobre mim.

Não posso desistir porque seria egoísmo e injustiça com o comandante, com meus companheiros e com todos os soldados que eu liderei até hoje

Por aqueles que perderam a vida sobre meu comando, pelo sangue derramado em minha espada, pelos nobres e honrados que caíram as custas de uma guerra, eu, a comandante do acampamento do exército imperial do Norte, terminarei com essa guerra amanhã!

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Oie galera! Tudo bem?
Tenho que dizer que estou me sentindo muito triste por ter acabado de escrever essa história.

Gente os comentários de vocês são maravilhosos ❤️ pelo amor de Deus, tenho os melhores leitores do mundo!!

Espero que tenham gostado, beijinhos até o próximo capítulo

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