Never The Same

By kristenstarks

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A GAROTA É SUA PRÓPRIA HEROÍNA NESSA HISTÓRIA. Aileen Campbell nunca foi o que chamamos de "garota comum", c... More

Sobre
Cast
Playlist
Epígrafe
01 - Super-herói
02 - Eu não sou sua amiga

03 - Trégua

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By kristenstarks

- Quem está ganhando? - ouço Rose perguntar gritando devido ao barulho ao nosso redor e eu olho pra ela me aproximando um pouco para poder ouvi-la melhor.

- Eu não sei, mas eu tô com um pressentimento ruim. - digo com um olhar preocuoado.

- Vai ficar tudo bem, Chris é um dos melhores lutadores da região. - ela diz com um sorriso tentando me confortar quando vejo pessoas correndo e olho para o motivo da confusão: Chris está desmaiado com Chad em cima de seu corpo, que não para de depositar socos em seu rosto mesmo ao vê-lo desacordado.

Um grupo de meninos afasta Chad e eu corro em direção a Chris, que está com o rosto inchado, e me sento ao seu lado tentando acorda-lo, mas sem sucesso.

Aproximo meu rosto do dele e sinto sua respiração fraca fazendo seu peito subir e descer com dificuldade.

- Fica com ele que eu já volto pra tirar a gente daqui. - digo para Rose que agora está ajoelhada ao lado de Chris com uma cara de preocupação.

Me levanto e olho ao redor procurando Chad, então o vejo sentado ao lado de duas garotas e vou marchando em sua direção, ele me lança um sorriso cínico quando me avista, mas que logo é desfeito quando dou um murro eu seu rosto com toda força que tenho.

- VOCÊ FICOU MALUCA? - ele grita com a mão na bochecha que agora está vermelha e eu o soco outra vez. E outra vez até que sinto alguém me imobilizar por trás e luto tentando me soltar, mas é em vão.

- Isso é só um aviso, chega perto dele outra vez e eu acabo com você. Se tivesse acontecido alguma coisa com ele eu juro que te caçava até no inferno, desgraçado. - digo já dando as costas quando ouço sua risada.

- Sempre defendendo o cachinhos dourados, não é mesmo? - ele diz andando em minha direção com um sorriso no rosto e os punhos fechados.

- Meu recado está dado. - digo e me viro indo para onde deixei Chris com Rose.

- Me ajuda a colocá-lo na moto. - digo para Rose que passa o braço direito de Chris ao redor de seus ombros e o segura pela cintura, então faço o mesmo.

- Eu levo vocês no meu carro. Eu só tenho que pegar minha chave que está com a Louise, me espere aqui. - ela diz quando chegamos no estacionamento e eu aceno positivamente e pressiono o corpo de Chris entre mim e a porta do carro dela tentando mantê-lo em pé.

- Parece que você tem um fraco por caras desmaiados.

Ouço uma voz e não preciso me virar para saber que é Peter. Reviro os olhos e me viro em sua direção com cuidado para não derrubar Chris.

- O que você quer? - pergunto impaciente. Não tenho tempo para gracinhas, tudo o que quero é tirar Chris daqui.

- Eu vi o que aconteceu.. vi também quando você foi prestar contas com o grandalhão, aliás, belo soco. - ele diz e sorri mostrando a covinha. - Eu vim saber se vocês precisam de alguma coisa.

- Nós não precisamos de nada de você. - digo e me viro novamente para Chris, dando batidinhas em seu rosto em uma falha tentativa de acorda-lo.

- Ei, eu só quero ajudar, sabe? Vim em missão amiga. - ele diz e levanta as mãos na altura dos ombros em sinal de rendição.

- Eu não sou sua..

- Eu sei, eu sei, você não é minha amiga. - ele diz revirando os olhos e eu bufo. - Só que eu tô te devendo uma, certo? Eu nem tive tempo de te agradecer hoje de manhã antes de você sair batendo a porta. Vamos, meu carro está logo ali, me deixa ajudar.

Penso no que ele disse e olho pra Chris desmaiado, Rose está demorando então acho que ir com Peter é uma boa idéia levando em conta que já estou ficando cansada de segurar alguém com o dobro do meu tamanho e que podemos cair a qualquer momento.

- Tá, mas eu dirijo. - digo e Peter sorri vitorioso vindo me ajudar a levar Chris para seu carro.

Dirijo até a casa de Chris com cuidado e estaciono em frente a sua garagem me certificando antes de que sua mãe não chegou ainda. Peter desce do carro e eu desço em seguida o ajudando a segurar Chris.

Abro a porta da casa com minha cópia da chave, que possuo desde os 9 anos, quando fugia da casa de John para jogar video game com Chris.

Subo as escadas com cuidado e abro a porta do quarto de Chris, o colocando em cima da cama com a ajuda de Peter.

- Vou ver se acho umas coisas pra cuidar desses ferimentos, eu já volto. - digo para Peter que acena positivamente com a cabeça enquanto arruma Chris em cima da cama.

Vou até o banheiro procurar uma maleta com curativos que sei que está aqui em algum lugar.

A mãe de Chris é enfermeira e guarda uma maleta de primeiros socorros em praticamente todos os cômodos. Segundo ela, a quantidade de pessoas que morre por não encontrar uma maleta dessas a tempo é alarmante demais para não se prevenir.
Como se alguém morresse vítima de um joelho ralado.

Pego a maleta quando a vejo em cima do armário e volto para o quarto rapidamente.

- Isso costuma acontecer? - Peter pergunta quando me sento na cama ao lado de Chris para cuidar de seu rosto machucado.

- Não.. quer dizer, sempre tem alguma confusão, mas dessa vez Chad passou de todos os limites. - digo limpando o rosto de Chris e Peter me olha atentamente.

- Acho que depois daqueles socos ele vai pensar bastante antes de mexer com seu namorado. - ele diz sorrindo e eu não consigo conter o sorriso que se forma em meus lábios.

- Chris não é meu namorado. - digo terminado o curativo no rosto de Chris que agora não parece mais tão ruim, ou pelo menos é o que direi quando ele acordar.

- Não? Mas eu pensei que..

- Todo mundo pensa. - o interrompo - Eu e Chris temos uma ligação muito forte, ninguém entenderia. Ele e John são tudo que eu tenho e John e eu somos tudo o que ele tem e tem sido assim desde que nos conhecemos.

- Então você não tem namorado?

- De tudo que eu disse você só ouviu essa parte? - pergunto revirando os olhos e ele sorri.

- Lee.. - ouço Chris me chamar e dou um pulo da cama.

- Ei. Achei que só fosse acordar amanhã. - digo passando a mão em seus cachos dourados.

- O que aconteceu? - ele pergunda passando a mão no rosto e dá um gemido de dor - Por que eu tô cheio de curativos?

- O Chad aconteceu. - digo e toda a minha raiva volta quando me lembro dele em cima de Chris.

- Eu vou acabar com esse desgracado. - Chris diz e faz menção de se levantar mas Peter o impede.

- Não precisa, acho que Aileen fez um bom trabalho com os socos que deu nele. - ele diz com um tom divertido na voz e Chris sorri.

- Você socou a cara dele, Lee? Nossa eu daria qualquer coisa pra ver isso, o grande Chad apanhando de uma garota.. de novo. Espero que tenham filmado. - ele diz rindo e todos nós caimos na gargalhada juntos.

Ficamos a noite toda conversando e dando risadas e por um momento esquecemos o acontecimento que nos levou a aquele lugar.

Peter diz precisa ir embora quando o sol nasce e eu o acompanho até a porta.

- Ér.. obrigada.. por.. ajudar.. sabe.. o Chris. - eu digo sem jeito quando ele já está se virando para ir. Ser simpática com as pessoas nunca foi meu forte.

- Não precisa ter um derrame para agradecer - ele diz soltanto uma risada.

Reviro os olhos e ele fica sério novamente.

- Isso é uma trégua? - ele pergunta observando meu rosto cuidadosamente estudando a minha reação.

- Trégua. - sorrio e ele retribui, me olhando intensamente com aqueles olhos castanhos penetrantes.

Ele faz menção de se aproximar e fecho a porta antes que ele tenha a oportunidade de tentar começar qualquer tipo de proximação além da estabelecida. Trégua não significa que seremos amigos.

Mando uma mensagem para John avisando-o onde estou e vou ficar por aqui, em seguida subo as escadas voltando para o quarto de Chris para checá-lo outra vez.

- Ei, você precisa de alguma coisa? Está com fome ou sei lá? - pergunto para Chris que já está de olhos fechados.

- Não, só deita aqui e vamos dormir. - ele diz e deito na cama ao seu lado me aconchando em seus braços, ele me dá um beijo na testa e quando estou quase adormecendo ouço sua voz me chamar.

- O que foi? - pergunto já sonolenta.

- Obrigado por cuidar de mim.

- Não foi nada, você estava machucado e eu só fiz uns curativos. - digo dando de ombros.

- Não foi isso que eu quis dizer. - ele diz e eu levando o pescoço para o encarar.

- Então o que você quis dizer?

- Obrigado por cuidar de mim, sabe, a vida toda.

- Eu cuido de você e você cuida de mim, sempre foi assim e é assim que tem que ser. Nós somos irmãos. - digo dando um beijo em sua bochecha e ele sorri. - Mas se você me chamar de novo quando eu estiver quase dormindo quem vai te deixar inconsciente sou eu. - digo e ouço sua risada antes de adormecer.

Já está anoitecendo novamente quando acordo e olho em volta notando que Chris já não está mais ao meu lado.

Começo a pensar nos acontecimentos da noite passada e a raiva de Chad retorna. Essa rixa entre eles já está mais do que na hora de acabar. A vida toda os dois sempre procuraram encontrar uma forma de prejudicar um ao outro e eu nunca entendi muito bem aonde isso tudo começou. Quando me mudei para Detroit a guerra entre eles já havia começado e Chris sempre se esquivou de qualquer tentativa de tocar no assunto.

Porém, agora o motivo inicial não é realmente de alguma importância. Isso já virou algo muito maior.

Chad sempre foi o típico valentão que arruma confusões apenas por diversão. Ele coleciona inimigos como um troféu, ao contrário de Chris, que sempre foi bondoso e gentil com todos e sempre cativou aqueles com que se relacionava.

Mas apesar de ser um encrenqueiro, Chad sempre foi um aluno com notas exemplares e é o protegido de todos por ser o filho do delegado, ou seja, ele sempre fez o que quis por saber que não teria consequências, então eu sempre tentei manter o Chris afastado dele por saber que o peso recairia sobre o meu amigo.

Mas dessa vez acho que nem todas as pizzas do mundo poderiam manter o Chris afastado. Tenho medo do que acontecerá quando esses dois se encontrarem na faculdade amanhã.

Após se passar o que parecem ser 20 minutos, resolvo procurar por Chris na cozinha, lugar mais provável de encontrá-lo sempre.

Desço a escada e atravesso o corredor imenso cheio de quadros de flores diferentes que leva até a cozinha, parando subitamente ao ouvir duas vozes familiares.

- ... por esse emprego que você tanto critica você não teria a moto que você ama! - diz uma das vozes.

- Se eu pudesse escolher eu não teria moto alguma, se isso fosse fazer você ficar em casa nem que seja por 30 minutos pra perguntar como foi a droga do meu dia. - diz Chris de forma ríspida mas ressentida.

Nesse momento eu me dou conta de que as vozes pertencem à Chris e sua mãe, Suzanne, e essa é mais uma das milhares discussões que eles tem acerca do tempo que ela passa no hospital.

Suzanne é uma mulher muito bonita, na casa dos 48 anos e que trabalha mais do que lhe é exigido desde que o pai de Chris os abandonou, resultando em um Christian completamente solitário tanto de pai quanto de mãe.

Como resultado, ela sempre encheu Chris de videogames, celulares e qualquer coisa que pudesse entretê-lo de alguma forma para que ele não percebesse a sua ausência.

Mas obviamente nada disso funcionou e Chris cresceu cheio de cicatrizes causadas pelo abandono.

Resolvo interromper a discussão de forma discreta para que ela não diga mais nada para magoar meu amigo.

- CHRIIIS? - grito indo em direção a cozinha lentamente - ONDE VOCÊ EST.. Oi, tia Su! Não sabia que a senhora já tinha chegado do plantão. - sorrio de vou até ela lhe dando um beijo estalado na bochecha enquanto esta se recompõe colocando um sorriso no rosto e esquecendo completamente a discussão.

- Oi, minha querida.. eu cheguei há pouco tempo, e como vocês estavam dormindo não quis incomodar. - ela diz e em seguida coloca a mão direita sob a boca e finge um bocejo - Nossa, como estou cansada. Vou subir para o meu quarto, crianças. Qualquer coisa sabem onde me encontrar.

Enquanto ela se afasta posso observar Chris rolando os olhos pela minha visão periférica.

- Foi muito ruim? - pergunto e ele rapidamente entende o que quero dizer.

- Nada que eu não esteja acostumado. - ele coloca o braço ao redor dos meus ombros e me puxa para um abraço - Vem, vamos fazer um sanduba e voltar a dormir porque eu tô sentindo que um trator passou por cima de mim.

- Acho que um trator faria menos estrago. - digo na tentativa de amenizar seu humor e funciona. Ele tenta lutar contra um sorriso mas acaba cedendo.

- Se eu não estivesse distraído com a maluca da Rose gritando teria acabado com ele. - ele pisca e eu gargalho enquanto o sigo em direção a geladeira.

Na manhã seguinte acordo cedo para não me atrasar para a faculdade, como sempre acontece.

Faço minhas higienes matinais, tomo um banho e desço para tomar café antes do Chris chegar para irmos juntos. Apesar de não fazermos o mesmo curso, estudamos na mesma universidade, assim como boa parte dos adolescentes de Detroit que não querem ir para a cidade vizinha para cursar a faculdade, já que Detroit é uma cidade minúscula com apenas uma universidade.

Como consequência, a maioria das pessoas se conhecem ou são amigos de infância. Então todos sabem tudo sobre a vida de todos. Se você espirrar na casa 47 da rua Blaze, a casa 104 da rua Miles ficará sabendo.

Ouço a buzina de Chris e me amaldiçoo mentalmente por ter demorado mais que o necessário no banho. Pego uma fruta em cima da mesa da cozinha e jogo dentro da minha mochila rapidamente enquanto corro para pegar meu capacete na sala de estar.

Quando me viro em direção a porta vejo que John está adormecido no sofá e não posso evitar um sorriso. Devido aos acontecimentos da noite passada John teve que ficar no bar sozinho, o que deve ter sido uma loucura para ele que não tem paciência alguma com seus clientes bêbados.

Me aproximo cuidadosamente e toco em seu rosto em uma falha tentativa de acordá-lo.

- Ei, John.. acorda, vai.

- Lucy.. banheiro.. - ele murmura palavras sem sentido enquanto balanço seus ombros devagar.

- Já está delirando, seu velho? Não pensei que teria que te colocar num asilo tão cedo. - falo em um tom ligeiramente mais alto e ele finalmente desperta.

- Asilo? Quem vai para o asilo?

- Você se continuar dormindo em qualquer canto e murmurando coisas sem sentido. - digo em tom de zombaria e ele cerra os olhos - Agora levanta e vai dormir no quarto que eu estou indo pra facul.

No segundo em que finalizo a frase ouço a buzina impaciente de Chris do lado de fora.

John rapidamente se levanta e começa a me empurrar em direção a porta com uma falsa cara de preocupado.

- Vai, vai antes que ele entre por essa porta e coma todo o pudim que comprei ontem a noite.

Dou uma gargalhada alta e concordo saindo pela porta, mas não sem antes garantir que ele guardaria um pedaço bem generoso para mim se eu não contasse nada pata o Chris.

Ao me aproximar vejo que o rosto de Chris já não exibe mais os machucados que cobriam seu rosto até ontem a noite.

- O que aconteceu com o seu rosto? - pergunto desconfiada.

- Passei maquiagem para cobrir os roxos. Dá pra notar? - ele pergunta virando o rosto de um lado para o outro para que eu analisasse.

- Não, parece que você tem jeito pra coisa. Já pensou em abrir um salão? - brinco montando em minha moto e colocando o capacete.

- Na verdade não é uma má idéia, com o tanto de garotos que luta clandestinamente e tem que esconder os machucados dos pais, eu ganharia um bom dinheiro fácil. - ele olha pra cima e coloca a mão no queixo alisando sua barba invisível fingindo pensar.

- Uhum.. mas enquanto a sua empresa de reconstrução facial não emplaca, é melhor nos concentramos em estudar como os meros mortais fazem. - digo apertando o acelerador fazendo o motor roncar.

- É melhor você digir no modo turbo, se eu chegar atrasado outra vez pra aula da senhorita dragão ela me reprova com certeza e a culpa vai ser sua.

- Então não vamos perder tempo, baby. - pisco para ele e dou partida, o deixando para trás.

Não é preciso digirir por muito tempo até ser possível avistar a entrada da Detroit University. Faço a curva entrando no estacionamento e deixo a minha Harley na vaga destinada a estudantes.

Chris chega logo em seguida e estaciona ao meu lado, tirando o capacete e me dando um leve empurrão com os ombros enquanto andamos em direção a entrada.

- Você sabe que a sua vitória é anulada quando você não anuncia a partida, certo?

- Essas regras só existem quando você perde, impressionante. - digo revirando os olhos e ele ri.

Quando chegamos nos corredores nos despedimos e marcamos de nos encontrar na hora no almoço.

A única parte ruim da universidade é que essa é a única coisa que eu e Chris não fazemos juntos, já que ele faz direito e eu faço psicologia. Então eu fico em uma sala solitária e ele em outra.

Ao passar por um corredor e olhar para o relógio, noto que estou cinco minutos atrasada e corro para a aula de Antropologia Cultural o mais rápido que posso.

Passo pela porta apressadamente e cumprimento o Sr. Harris que me olha com cara de poucos amigos por ter sido interrompido.

Me sento em uma mesa vaga na quinta fileira e pego minhas anotações da última aula para dar continuidade a matéria.

- Parece que você e o relógio não se dão muito bem. - ouço a pessoa da carteira ao lado dizer e me viro enraivecida para mandar a pessoa pegar um Uber para o quinto dos infernos quando percebo a quem pertence essa voz.

- Peter?

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